Neighbors or Lovers? escrita por RafaChase


Capítulo 34
O Baile


Notas iniciais do capítulo

Gente, acreditem ou não, mas chegamos ao final da história. Último capítulo da fic. Claro, ainda tem um epílogo e um especial de Natal que eu postarei depois, mas esse é o fim da fanfic. E eu queria agradecer muito a todos que acompanharam, do fundo do meu coração. Vocês fizeram meus dias mais felizes. Embora eu esteja repostando essa história, só que em outro site, eu sempre fico feliz pelo apoio e pelos leitores que eu conheço. Muito obg mesmo. Espero que gostem desse capítulo!
Um beijo meus amores!



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POV Annabeth:

Acordei na manhã seguinte com um barulho vindo das portas do meu guarda-roupa. Para minha surpresa, minha mãe estava lá. Havia uma mala em uma cadeira e ela guardava minhas coisas lá dentro.

— Mãe... - falei confusa.

— Que foi? - ela perguntou despreocupada.

— O que você está fazendo?

Ela se virou para mim e sorriu. Aquilo me deixou ainda mais confusa.

Minha mãe estava sorrindo?

— Eu andei conversando com seu pai e sua tia Amélia. Concluímos que você deve voltar para Nova York e estudar arquitetura por lá.

Eu não conseguia acreditar. Dei um pulo da cama e me levantei rapidamente:

— E-estudar lá, mãe? Você concordou? - perguntei descrente.

— Os filhos pensam que os pais não entendem nada. Custou filha, mas agora eu entendo! - ela falou segurando minhas mãos - Me desculpe se não fui uma boa mãe e se muitas vezes não lhe dei a devida atenção. Me perdoe. Eu me arrependo profundamente de tudo isso - ela disse beijando minha testa. - Daqui para frente, eu prometo que vou mudar. Você acredita que isso é possível?

— Claro que sim, mãe. Eu esperei muito por isso - falei sorrindo de volta.

— E então, não vai me ajudar a arrumar a sua mala? - ela perguntou animada.

[...]

Depois de toda aquela confissão de minha mãe, ajudei-a a arrumar minhas coisas. Eu estava tão feliz. Não conseguia acreditar. Minhas preces foram ouvidas. E claro, eu devia uma boa parte disso a uma pessoa: Tia Amélia.

Desci correndo as escadas para procurá-la, pois fiquei sabendo que ela havia passado a noite em nossa casa. Encontrei-a tomando café, e fui correndo abraçá-la.

— Tia! Eu te amo tanto! - exclamei entusiasmada.

— O que foi, minha filha? - ela perguntou rindo.

— Muito obrigada! Graças a senhora a mamãe concordou em me deixar estudar em Nova York!

— Ah querida, fico muito feliz por você. Que bom que sua mãe finalmente acordou! - ela disse orgulhosa.

— Sim, titia, finalmente! E eu volto hoje! Dá para acreditar?! - perguntei dando pulinhos de alegria.

O resto da manhã passou depressa. Fiz questão de deixar tudo pronto o mais rápido possível. Eu queria voltar para casa imediatamente. Estava tão eufórica.

Chegando no aeroporto, fomos direto despachar a bagagem, já que estávamos um pouco atrasados.

Após alguns minutos, eles anunciaram a última chamada para o voo. Fomos todos para o portão de embarque.

Despedi-me primeiramente de tia Amélia:

— Tia, sem você, nada disso teria sido possível! - exclamei sorrindo.

Em seguida, pendurei-me no pescoço de meu pai e lhe dei um beijo carinhoso:

— Não fique triste, papai! Eu vou ligar para você todos os dias!

— É bom mesmo! - ele comentou sorrindo.

Então chegou a vez de minha mãe. Ainda era muito difícil conversar com ela. Não sabia o que dizer.

— Eu também vou ligar para você todos os dias! Eu prometo. - falei forçando um sorrindo.

Então, entreguei a passagem e andentrei a passarela de vidro que levava os passageiros para a entrada do avião. Mas voltei a olhar para trás. Não poderia ir embora assim.

Dei uma corridinha rápida até chegar onde ela estava e a abraçei também.

— Mãe, eu gosto de você do mesmo jeito que eu gosto do papai! A questão é que... você nunca me deixava entrar no seu mundo!

— Ah filha, eu sei. - ela disse afagando meus cabelos. - Mas as coisas serão diferentes agora. E eu também quero falar com você todos os dias!

Balancei a cabeça concordando.

— Quando você chegar lá, pegue um táxi e vá para o condomínio. A casa agora é sua, então tenha responsabilidade, mocinha! Aqui está a chave. - ela disse entregando-a. - E sua conta agora está ativa, então sempre que precisar de dinheiro, nos avise.

— Certo, mãe. - assenti paciente.

— Ah e por favor, sempre que tiver férias venha nos visitar, ok? Faremos de tudo para  ir visita-la com frequência - ela disse me puxando para outro abraço.

— Isso não é um adeus, mamãe. É um até logo! - respondi rindo e me separando do abraço.

Então, depois de toda aquela despedida, eu finalmente fui em direção ao avião. Quando estava embarcando, avistei-os na grande janela que permitia que os familiares e amigos vissem os passageiros embarcando no avião.

— Eu amo vocês! - gritei mandando um beijo.

Eu sei que eles me escutaram, embora a grande distância que nos separava. Senti em meu coração uma enorme felicidade quando eles acenaram de volta e as mesmas palavras saíram de suas bocas.

Então, entrei no avião, já imaginado o que me aguardava em Nova York.

[...]

O único problema de fazer aquela viagem era que demorava demais!

Eram quase 6h de voo, e isso já estava me deixando entediada.

Assisti alguns filmes e seriados para passar o tempo. Li um livro e até dormi um pouco.

Quando cheguei em Nova York já eram 8 horas da noite.

Saindo do aeroporto, pensei em ir logo para o condomínio, mas decidi que queria fazer uma surpresinha para Thalia.

O taxista parou em frente à casa dela, então desci e peguei minhas coisas. Assim que ele foi embora, toquei a campainha.

Rapidamente um garoto loiro vestindo um terno veio abrir a porta:

— Annie! - Jason falou surpreso e me puxou para um abraço.

— Jason! - falei rindo.

— O que você está fazendo aqui? - ele perguntou impressionado.

— Ah, você nem acredita! Minha mãe mudou de idéia e me deixou estudar aqui! - exclamei super feliz.

— Que bom! Entra aí, a Thalia vai ficar doida quando souber disso. - ele falou me dando passagem.

— Verdade. Mas, me tira uma dúvida: Por que está vestido assim? Está tão elegante! - comentei brincalhona.

— Ah, você não sabia? - ele perguntou calmamente.

— Sabia o que? - perguntei curiosa.

— Hoje é o baile de formatura. Do fim de ano, sabe?

Minha boca se abriu completamente.

Eu havia esquecido! Meus deuses, o baile era hoje!

— Eu não acredito! Esqueci completamente! - falei com as mãos na boca.

— Você vai? Eu sei que está em cima da hora, mas se a Thalia te ajudar, deve dar tempo. - ele afirmou olhando em seu relógio.

— Eu não tenho tanta certeza, mas vou subir - disse sorrindo e subi as escadas o mais rápido possível.

— Ok, já tenho que ir, ainda vou buscar a Piper... - ele gritou, mas sua voz já estava distante.

Bati repetidas vezes na porta de Thalia. Eu estava desesperada e ao mesmo tempo ansiosa.

— Jason, vai cuidar da sua vida! Me deixa em paz! Eu ainda tenho que me arrumar e fazer... - ela gritou abrindo a porta.

Quando ela me viu, seus olhos quase sairam da órbita. Primeiro, ela não acreditou no estava vendo, mas depois começou a gritar e me abraçar:

— E você nem avisa nada! - ela exclamou abrindo um enorme sorriso.

— Era para ser uma surpresa, sabe? - falei rindo.

— Gente, eu não acreditooo! - ela gritou mais uma vez pulando de um lado para o outro.

— Ok, Thals, melhor parar, assim vai desmanchar seu cabelo! - disse gargalhando mais ainda.

— E ai, você vai? - ela perguntou animada.

— Para o baile?

— Para onde mais? Claro que é para o baile! - ela afirmou me dando um tapinha no braço.

— Eu bem que gostaria, poderia rever toda a galera, mas...

— Mas o quê? - ela perguntou preocupada.

— Olha para mim! Nunca iria dar tempo de me arrumar! E o pior: eu não tenho nem vestido! - falei frustada.

Ela ficou triste por mim, e até sentou na cama ao meu lado. Mas, adquiriu uma expressão pensativa. Em segundos, já estava com a cara de quem teve a melhor ideia do mundo.

— Já sei! Já sei!

— O quê? - perguntei curiosa.

— A essa hora o baile já deve ter começado. Mas eu conheço a pessoa certa para nós ajudar num momento como esse... - ela sorriu maliciosamente.

Thalia pegou seu vestido e tudo que iria precisar para se arrumar. Seu cabelo já estava pronto e a maquiagem também. Então, rapidamente entramos no carro dela e partimos para nosso destino.

Em poucos minutos, já estávamos lá.

Ela desceu correndo do carro e começou a tocar a campainha insistentemente.

Uma criada veio as pressas abrir a porta:

— Pois não? - ela perguntou preocupada.

— Oi! Eu sou Thalia e ela é Annabeth, nós somos amigas da dona da casa. E bem, nós precisamos urgentemente subir, porque o baile já começou e nós temos que correr... - ela ia explicando tudo muito rápido para a moça, que nos olhava confusa.

No fim das contas, a criada nos deixou entrar. Subimos a grande escadaria e já fomos entrando no quarto dela.

— Mas o que diabos está acontecendo aqui? - ela perguntou confusa. - Annabeth?! Eu pensei que você estava em San Francisco! - exclamou me puxando para um abraço.

É, as pessoas não cansavam de me abraçar...

— Ok, ok! Nós não temos tempo para isso! - Thalia gritou nos separando do abraço.

— Por que estão aqui, meninas? - ela questionou enquanto passava um batom.

— Então Rachel, nós  precisamos de ajuda. - Thalia falou calmamente.

— E como eu posso ajudar? - ela perguntou curiosa.

— Rachel, olha a Annabeth! O tempo está acabando e ela ainda nem começou a se arrumar! - ela disse preocupada.

— Ela vai para o baile? - Rachel perguntou animada.

— Só se a gente der um jeito nisso! - Thalia exclamou apontando para as minhas roupas.

— Ah, pode deixar comigo... eu tenho o vestido perfeito! - ela deu um gritinho de felicidade.

Aqueles minutos foram sem dúvidas os mais apertados que já passei. Elas penteavam meu cabelo e faziam minha maquiagem, mas ao mesmo tempo se vestiam e calçavam seus saltos. Ajudei-as com seus vestidos, que por sinal eram belíssimos: o de Thalia era um tom de vinho, tomara que caia. O de Rachel era verde, com uma só alça e alguns detalhes em renda. Já o meu, era um vestido azul, que Rachel havia me emprestado. Na verdade, dado. Ela tinha milhares de vestidos no seu closet e disse que não precisava daquele. Prendi meu cabelo em um coque e como assessórios, peguei uma bolsa dourada que combinava com meus sapatos.

No fim, quando já estávamos todas prontas descemos e ficamos esperando lá fora. Era tradição que seu par fosse buscá-la, então Thalia ligou para Nico e Rachel para seu namorado, que já estavam a caminho.

Como eu não tinha par e queria fazer uma surpresinha, peguei o carro de Thalia e decidi ir direto para o local da festa. Me despedi das meninas e segui o meu caminho.

POV Percy:

Era o bendito dia do baile. No dia anterior, havia falado com a psicóloga e estava me sentindo um pouco melhor. Meu pai estava certo. É bom desabafar de vez em quando.

Mas, eu ainda estava muito desmotivado, portanto não estava a fim de sair de casa. Porém, ao saber da minha conversa, meu pai decidiu que eu devia ir sim para o baile.

— Escute Héstia! Ela sabe o que fala. Se ela disse para você sair mais, saia mais! - ele disse me incentivando.

— Mas, pai, eu estou cansado...

— Cansado? Você não fez nada de produtivo hoje! Me escute, Percy, seu pai sabe mais. Vá para o baile. Se estiver tão chato assim, você pode voltar. Mas passe pelo menos uma hora lá, ok? - ele falou dando um tapinha nas minhas costas.

— Urgh... Tá bom.

Subi as escadas e tomei um banho. Ainda faltava um tempinho para começar, mas decidi ir logo cedo. Eu sei que estaria um porcaria, então isso resultaria na minha volta para casa mais cedo.

Coloquei um terno e escolhi uma gravata azul.

É, daria para o gasto...

Peguei meu carro e dirigi até o hotel, no qual seria realizado o evento. Avistei vários casais tirando fotos lá na frente, todos sorrindo e comemorando o fim definitivo da escola. Isso só me deixou mais triste.

Tudo me lembrava Annabeth! Como eu sequer conseguiria esquecê-la?

Entrei no grande salão, que estava decorado com as cores azul e dourado. Havia um grande globo de luz no centro da pista de dança e junto ao teto, estavam presas várias estrelas e uma grande lua. Estava bem legal.

O DJ já tocava várias músicas animadas e o salão ia enchendo de pessoas, a medida que o tempo passava.

O primeiro que encontrei foi Jason, que estava com Piper. Logo, Leo e Reyna, Charles e Silena, Frank e Hazel. Rachel apareceu logo depois, com um cara que eu não conhecia. Essa parecia bem alegre, o que me deixou feliz por ela.

Thalia e Nico chegaram praticamente no mesmo momento, e percebi que ela não parava de sorrir para mim.

O que isso queria dizer? Ela estava tentando me apoiar? Porque se fosse esse seu objetivo não estava dando certo. Minha vida continuava uma merda.

Me sentei num banco do pequeno bar, e pedi uma bebida. Não me importava de ficar bêbado, não faria nenhuma diferença. Eu estava sozinho. Todos estavam se divertindo, mesmo eu.

O que diabos eu fui fazer ali?

Pedi outra dose. Algumas meninas chegaram ao meu lado e me chamaram para dançar, mas eu neguei. Não estava a fim. E além disso, nenhuma delas era Annabeth.

Jason encostou ao meu lado, quando foi pegar bebidas para ele e Piper:

— Percy, vamos lá, aproveite a festa! - ele exclamou animado.

— Jason, você sabe que eu não quero. Sinceramente, eu não sei porque vim para esse baile. - falei me apoiando na bancada.

— Um bom começo é parar de beber! - ele disse tomando meu copo. - Não dê mais nada para esse cara aqui, ok? - ele se dirigiu ao barman.

— Jason! - exclamei frustado.

— Que é? Vai se divertir, a noite pode mudar! - ele sorriu e deu uma piscadinha para mim.

O que?! Essas pessoas estavam cada vez mais estranhas...

Decidi beber uma água e logo depois me levantei. Fui ao banheiro, onde lavei meu rosto. Já estava decidido a ir embora, então tinha que estar em condições de dirigir.

Saí do banheiro e fui andando em direção a grande escadaria que dava acesso ao salão. Acho que aquela altura, todos os alunos já haviam chegado, pois já estava bem lotado.

Mas eu estava errado...

Andava com a cabeça baixa, e com as mãos no bolso. Quando de repente, um silêncio se estabeleceu. Aparentemente, eu havia virado o centro das atenções.

Ué, por que todos decidiram olhar para mim?

Levantei a cabeça e comecei a olhar ao redor. Na verdade, não era eu o centro das atenções, mas sim quem estava descendo a escada. Um holofote a iluminava, a medida que esta descia.

Olhei atentamente para sua sinueta e logo percebi que era uma garota. Meu coração acelerou. A menina usava um vestido esvoaçante e parecia um anjo.

Ela estava linda. Não, não, ela era linda...

Sem receio avancei o passo até chegar ao último degrau, e quando o fiz, dei de cara com ela:

— Você. - sussurei.

— Eu. - ela respondeu rindo.

— É verdade o que estou vendo, ou meus olhos se atrevem a me enganar? - perguntei sem tirar os olhos dela.

— Você bebeu, cabeça de alga? - ela questionou me reprovando.

— Sem dúvidas é você, sabidinha... - sussurei puxando-a para um beijo.

Ela envolveu seus braços em meu pescoço e retribuiu meu beijo.

Não acreditava que estava com ela mais uma vez: tocando sua pele, vendo seus grandes olhos cinzentos e sentindo sua boca na minha.

Me separei do beijo sorrindo como um idiota.

— Annabeth, como... como você veio parar aqui? - perguntei confuso.

— Ah Percy, é uma looonga história. - falou rindo.

— Não quer ir para um lugar mais tranquilo? Podemos conversar melhor. - sugeri.

— Claro. - ela sorriu e segurou minha mão.

Então seguimos em direção ao jardim do hotel, que estava calmo e silencioso. Sentamos num banco e ela resolveu resumir a história:

— Bom, o principal é que minha mãe permitiu que eu voltasse. Depois de muita discussão em San Francisco, ela finalmente cedeu. - ela afirmou feliz. - Claro que ela não teve essa iniciativa, mas graças a minha Tia-avó Amélia, ela mudou de ideia.

— Tia Amélia? Por favor, diga para ela que eu a amo e que ela tem meus sinceros agradecimentos. - respondi rindo.

— Pode deixar. - ela respondeu gargalhando.

— Annabeth - falei segurando suas mãos - Não tente nunca mais me deixar, ok?

Ela logo parou de rir e passou a me encarar:

— Não vou deixar ninguém interferir no que vier de agora em diante, Percy. É uma promessa. - ela falou levantando seu dedo mindinho.

Sorri e levantei o meu, fazendo o juramento.

POV Annabeth:

Voltamos para o salão de festas e quando nossos amigos nos viram juntos correram para falar conosco. Ficamos conversando, matando a saudade dos velhos tempos. A música "Far Away" de Nickelback começou a tocar e logo o cabeça de alga me puxou para dançar.

Essa música só serviu para lembrar de tudo o que passei.

Me sonho havia se realizado. Eu estava com todos que eu amava, comemorando o fim daquela fase adolescente e começando a me preparar para as responsabilidades do futuro.

Não imaginaria que minha vida daria tantas voltas a alguns anos atrás, se me perguntassem. Mas agora, somente agora, entendo que foi necessário.

Precisamos passar por desafios para crescer. A vida é cheia de armadilhas e pegadinhas, mas quando vencemos as dificuldades, não há sentimento melhor.

Era isso que eu sentia agora. Eu havia conseguido. Eu havia ganhado.

E daqui para frente, eu superaria todos os problemas ao lado de Percy.

Encostei minha cabeça em seu ombro e ficamos dançando com a música lenta.

Ficamos rindo e sussurrando que nos amávamos.

Sem dúvidas, meu primeiro amor foi uma experiência avassaladora.

O tipo do que nunca se esquece. Nunca se tenta esquecer. Nunca se quer esquecer.

Um amor tão grande, tão forte, que nunca morre, nunca se enfraquece, nunca perde sua eletricidade.

O tipo de amor pelo qual se luta.

O tipo de garoto pelo qual se luta.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez quero agradecer a todos que leram e chegaram até aqui. Foram poucas pessoas, mas eu sou muito grata a vocês. Queira que todos deixassem um último comentário dizendo o que acharam da fic e tal.
Amo vocês!
Um beijo!



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