Go Rogue! escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 10
Capítulo 10 – Você está em casa




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Capítulo 10 – Você está em casa

Cassian acordou com o apito de um monitor cardíaco e mãos cuidadosas em contato com sua pele. Abriu os olhos e reconheceu uma médica do centro médico de Yavin 4 o olhando. Ela retirou a máscara de oxigênio de seu rosto com delicadeza e dois droids médicos andavam pelo quarto monitorando o soro e o monitor cardíaco.

— Capitão Andor. Como se sente? Tente falar.

Cassian estava confuso, mas conseguia respirar bem sem nenhuma dificuldade. Sua mente começou a lhe trazer as lembranças da missão, de Scarif, de...

— Jyn...

Sua voz era apenas um sussurro, devido ao tempo sem uso.

— Você foi o único sobrevivente encontrado. Foi retirado por um milagre em meio ao tsunami de Scarif. Seus ferimentos estão melhores e todos os ossos quebrados estão intactos. Faz seis dias que chegou aqui.

— Jyn... - ele repetiu, agora com mais força na voz.

— O paciente apresenta sinais de delírio - um dos droids falou.

— Jyn é alguém que estava com você? Da sua tripulação?

— Sou o único?

— Sim - a mulher lhe respondeu com uma tristeza compreensiva em seus olhos.

Cassian fez força para se controlar e não se alterar, sabia que qualquer sinal de instabilidade física ou emocional seria mostrado no monitor cardíaco e seria motivo para uma sedação.

— Preciso que nos diga se sente dor, se está respirando bem.

— Me sinto bem,  só fraco.

— Isso vai passar. Você quer falar com alguém?

— Mon Mothma.

A mulher assentiu e deixou o quarto com os droids. Sozinho, e após ter certeza que os três não voltariam tão cedo, Cassian se permitiu chorar. K-2, Chirrut, Baze, Bodhi... E agora Jyn. Ela estava segura e protegida em seus braços, então em algum momento do impacto com a destruição ele havia fechado os olhos e agora acordado em uma realidade que ela estava morta. E se não tivesse morrido no impacto? E se tivesse morrido sozinha, ferida e atordoada nas ondas mortais? Depois de passar a vida inteira sozinho, e de conhecer Jyn, que vivera do mesmo jeito que ele, mais do que não estar sozinho naquele momento, não queria deixar que ela morresse sozinha.

Bem podia ser um sonho. Para muitos Jyn Erso sequer existia e tudo tinha acontecido muito rápido. Mas a dor em seu peito era real. Jyn existira, Jyn lhe dera esperança, lhe dera um motivo para continuar vivo caso sobrevivessem a Scarif, mas havia sobrevivido sozinho. Então no silêncio, que era interrompido apenas pelo apito do monitor e pelo som baixo de seu choro, ele admitiu para si mesmo o que somente entendeu quando se beijaram no elevador.

— Eu te amo, Jyn - murmurou em meio ao choro.

******

Jyn abriu os olhos. Estava num quarto pouco iluminado. Tentou levantar, mas se sentiu tonta. Olhou em volta, achando o lugar familiar. Não devia estar morta como esperava, pois certamente nem o céu nem o inferno tinham tal aparência. Se mexeu na cama a fim de avaliar suas condições físicas. Não sentia dor, só fraqueza. Sentou-se devagar e olhou pela pequena janela do quarto, vendo milhares de estrelas, então lembrou. Estava na Millennium Falcon. Han Solo era um amigo que fizera entre uma e outra andança solitária. Havia sido salva por um milagre em meio às ondas mortais da destruição em Scarif por uma nave de outra base da Aliança que fora enviada de repente na esperança de oferecer alguma ajuda ou pelo menos avaliar as perdas e o tamanho do desastre. Havia ouvido algo sobre a princesa Leia ser raptada após receber os planos, ter sido resgata por Han, e Luke Skywalker ter completado a missão da Rogue One de destruir a Estrela da Morte.

Jyn acordara seis dias depois em um centro médico, sozinha, já curada de todos os machucados e do braço quebrado. Sozinha... Era a primeira coisa que pensava todos os dias que acordava. K-2, Chirrut, Baze, Bodhi... E agora Cassian. O tinha seguro e firme em seu abraço, então o impacto da onda destrutiva contra os dois fora como levar um tiro de um blaster gigante, provavelmente quebrando o braço esquerdo de Jyn e a deixando inconsciente pouco tempo depois, quando ela já lembrava de estar sozinha e à beira de um afogamento.

— Cassian... - sussurrou para si mesma, como fazia quase todas as manhãs desde que havia acordado.

E mais uma vez sentiu seus olhos arderem e logo lágrimas molhavam seu rosto outra vez. Cassian lhe dera força, havia acreditado nela quando mais ninguém o fez,  tinha lhe dado esperança, lhe permitido sentir como se agora houvesse alguém para quem sempre voltar, e uma razão para desejar continuar viva caso sobrevivessem a Scarif. Não queria mostrar aquela dor a ninguém, por isso ela sempre chorava sozinha. Também não queria compartilhar com mais ninguém o sentimento que vinha escondendo até aquele beijo trocado no elevador. Jyn Erso continuaria sendo para os outros a rebelde audaciosa e forte capaz de lutar contra perigos bem maiores que sua pouca altura. Jyn não estava mais sozinha, e após fechar os olhos em meio às ondas havia acordado num mundo onde estava sozinha outra vez.

— Eu te amo, Cass - falou para si mesma enquanto chorava baixinho.

******

— Fizemos contato com a outra base, eles podem ter informações sobre outros possíveis sobreviventes além de você e das poucas naves que voltaram, mas é pouco provável. Depois de deixar a princesa e Luke Skywalker conosco, Han Solo partiu para outra base da Aliança em busca de informações. Eles ainda não sabem que alguém da Rogue One sobreviveu, mas tenho certeza que vão querer conhecer você quando souberem.

O capitão permaneceu em silêncio enquanto Mon Mothma falava.

— Nós não vamos deixar que a Rogue One seja esquecida. Toda a Aliança Rebelde está grata pela missão que realizaram. Todos serão lembrados, especialmente Jyn. Foi um milagre conseguirem pegar você e saírem a tempo de não serem atingidos pela explosão. Cassian, deve haver algum motivo pra você ter sobrevivido, seja qual for. Você receberá alta amanhã cedo se estiver bem. Estarei lá fora esperando você.

Ele apenas assentiu em silêncio. A mulher podia notar a leve vermelhidão de choro recente em seus olhos, mas não falou nada a respeito. Apenas tomou a mão de Cassian nas suas e compartilharam um silêncio triste e compreensivo velando aqueles que haviam perdido.

******

— Bom dia - Solo falou sem tirar os olhos dos controles da nave.

Chewbacca emitiu um ruído incompreensível, mas que Jyn já sabia que significava bom dia. Ela deu bom dia aos dois e trocou um sorriso com Chewbacca.

— Como se sente hoje? Não conseguia andar sem dor até anteontem.

— Melhor.

— Por que a pressa pra chegar a Yavin 4? Podia ter esperado sua recuperação total na outra base. Foi um alívio encontrar você viva, mas nós também não estávamos com pressa.

— Eu preciso saber algumas coisas antes de seguir em frente.

Han sabia. O companheiro dela estava morto. Muito provavelmente. Ele voltava à base de Yavin com a princesa quase no mesmo instante em que recebeu uma notícia não confirmada de que uma mulher jovem fora milagrosamente encontrada e resgatada numa chance em milhões das ondas mortais que engoliram Scarif, mas de quem se tratava não puderam dizer com certeza, uma vez que ela ainda se encontrava inconsciente. Tentando a sorte, Han e Chewbacca haviam viajado para a base em questão e encontrado Jyn no centro médico ainda desacordada. A probabilidade do mesmo ter acontecido ao capitão Cassian Andor era muito baixa. As duas bases andavam tentando estabelecer contato para falar do assunto, mas com o número de mortos já enorme e o de feridos aumentando a cada minuto, a conversa estava progredindo muito lentamente. Han deixara a princesa e Luke na base de Yavin 4 e se disponibilizara para confirmar a informação na outra base da Aliança, sem ter tempo de pedir informações pelo nome Cassian Andor no centro médico.

— O que pretende fazer agora?

— Eu não sei.

— A Aliança é grata aos que lutam por ela, especialmente aos que oferecem a própria vida pra lutar por ela. Não vão desamparar você. Não precisa voltar pra aquela vida clandestina de antes, Jyn. Deve haver algo em que você possa ajudar – o piloto falou a olhando dessa vez, mas logo voltando a prestar atenção no comando da nave – Você passou a vida quase inteira sozinha, você viu a morte tentar te arrebatar, sozinha também. Acho que é uma boa hora pra essa condição sumir da sua vida.

— Isso é relativo...

Han a olhou outra vez, mas ficou em silêncio justamente porque sabia a resposta, e se voltou novamente para a direção da nave. Sentia tristeza por Jyn, mas nada podia ser feito. Chewbacca se virou na cadeira para olhar a garota, emitindo um ruído de compaixão. Jyn o olhou de volta e deu um sorriso triste como agradecimento.

******

K-2SO fora reativado através de back ups e de outro droid sequestrado do Império, para a imensa alegria de Cassian, que chorou ao ver o robô ativado de novo, coisa que ele nunca iria entender, apesar de sentir uma grande satisfação por estar ao lado de Cassian outra vez.

O droid caminhava por entre os rebeldes que tentavam seguir em frente após os acontecimentos em Scarif. Amigos se reencontravam, quase enlouquecendo de alegria por estarem vivos, naves eram reparadas e preparadas para novas missões, pilotos e outras pessoas se misturavam no grande espaço aberto de onde as naves de Yavin 4 decolavam. Mas naquela manhã em especial havia uma agitação imensa. Ele ouvira Mon Mothma falar sobre a volta de uma grande e fantástica nave de um novo aliado da Aliança Rebelde, chamado Han Solo, que pouco tempo atrás salvara a princesa Leia de um sequestro, deixando-a em Yavin junto com Luke Skywalker, que fora o responsável por destruir a Estrela da Morte. O motivo da viagem dele no entanto era desconhecido para K-2, o que não lhe importava muito de qualquer maneira. A princesa Leia e Luke haviam visitado Cassian ao saberem que ele estava vivo, e lhe dado mil agradecimentos pela missão em Scarif. E depois feito o mesmo com K-2 quando fora ligado outra vez.

As horas correram e em outro momento que passava pelo local de pouso o robô imperial viu Mon Mothma e outros oficiais da Aliança recebendo um homem jovem acompanhado de um Wookie. Outras pessoas se aglomeraram no lugar, querendo ver o rosto do salvador da princesa e dos novos aliados. K-2 também jamais entenderia essa curiosidade louca e sem sentido dos humanos. Ele ficou ali, observando as pessoas irem e virem, pensando em fazer um relatório para Cassian, que estava em seus aposentos. O capitão andava constantemente triste e cabisbaixo, mesmo tento K-2 de volta, talvez aquilo o animasse. E não era raro ele despertar assustado no meio da noite desde que deixara o hospital, em algumas dessas noites gritando o nome de Jyn.

                - Eu podia chamar Cassian... O que?!

                O droid viu pessoas indo e vindo e por um instante pensou se não haveria algum defeito em sua programação, mas logo perdeu de vista o que o alarmara. Andou de volta para dentro da base, intencionando procurar Cassian, mas encontrou os dois robôs falantes e felizes da Aliança no caminho.

                - O que há K-2SO? Parece estar no meio de uma missão urgente – C-3PO o questionou.

                - Preciso encontrar Cassian.

                R2-D2 emitiu uma série de ruídos, sendo atentamente ouvido pelos outros dois.

                - O que? Você acha que ele viu algo errado?

                - Talvez apenas um defeito de programação – K-2 respondeu – Pode ser corrigido. Agora devo seguir.

                Mas antes que o droid imperial desse meio passo, Cassian apareceu diante deles.

                - Fazendo amigos, K-2? Finalmente – Ele sorriu.

                - Acredita em fantasmas?

                - Que?! – Cassian respondeu como se o droid estivesse louco.

                R2 novamente emitiu frases em ruídos e Cassian se esforçou para entender.

                - Defeito de que?

                - Ele estava agora mesmo falando sobre um possível defeito de programação – C-3 traduziu.

                - Não tem defeito, K-2. Eu mesmo reativei você e verifiquei tudo, saiu perfeito. E tenho certeza que não incluí nenhuma programação pra você começar a ver fantasmas.

                - O capitão Han Solo, da nave Millennium Falcon, chegou à base. Acompanhado de um Wookie.

                - Ouvi falar. Mon Mothma acha que seria bom conhecê-los, por isso eu vim quando notei a agitação de todo mundo.

                - Mas eu tive a forte impressão de ter visto Jyn lá fora.

                Cassian ficou mudo e instantaneamente boquiaberto por vários segundos. Seu rosto ficou pálido e depois corado.

                - Está se sentindo bem, capitão Andor? – C-3 perguntou – Podemos chamar paramédicos.

                - K-2, isso não tem graça – ele falou com tristeza – Nós perdemos Jyn.

                - Eu por acaso tenho cara de droid comediante? Eu sei o que vi, vi com muita clareza, e as chances de eu realmente ter visto o que registrei em minha memória são de 98%.

                - Onde?! – Perguntou com a voz alterada devido às mil emoções que o atravessavam agora.

                - Vi entre a multidão de pessoas lá fora, usando roupas parecidas com as de sempre e com um lenço envolvendo a cabeça como daquela vez. E algo brilhava. Deve ser o colar do cristal kyber que ela nunca tira.

— Ela viu você?!

                - Acredito que não.

                - Pra onde ela foi?

                - Não posso ter certeza, sumiu entre as pessoas.

                - Onde está Mon Mothma?

                - Foi receber os recém-chegados.

                Cassian se apressou até o galpão de decolagem, procurando qualquer rosto familiar entre as pessoas, mas não viu Jyn. Mon Mothma, Leia e Luke conversavam com Han. Os demais estavam retomando suas atividades. Sabia que Mon Mothma estava esperando que ele aparecesse, mas sua mente havia travado em um único propósito agora, Jyn! Se ela estava na base, ele tinha que encontrá-la! Naquela manhã, sua vida teria um propósito novamente, ou acabaria de se perder. Então lembrou, Jyn sabia onde ficava seu quarto! Estivera lá uma vez para Cassian pegar algumas coisas antes de irem a Scarif. Ele não seguiu até a Millennium Falcon. Adentrou outra vez a base e correu pelas salas e corredores. Vendo de longe o comportamento anormal do capitão, Mon Mothma se aproximou dos três drois que olhavam o caminho por onde Cassian tinha sumido.

                - Há algo errado? – Ela perguntou a K-2 – Estávamos esperando por Cassian. O capitão Solo ficou muito feliz em saber que ele está vivo, e o queria aqui para contar algo importante.

                - Me diga... – K-2 se dirigiu à mulher – Acha que droids podem sofrer alucinações?

                - Como?! – Ela perguntou sem entender, olhando do droid imperial para os outros dois droids.

******

                Jyn parou e respirou ofegante ao chegar na porta do quarto de Cassian. Tentou abri-la e conseguiu. Entrou e observou o lugar, do mesmo jeito da última vez. Um quarto simples, uma cama num canto da parede, guarda-roupa, um armário e uma mesa. O coração se apertou ao sentir o cheiro dele por todo o cômodo e seus olhos se inundaram novamente. Caminhou até a janela e afastou a cortina, querendo talvez ter a mesma visão de Cassian quando olhava por ela.

                Cassian parou ofegante em frente à porta de seu quarto, estava aberta. De repente teve medo de dar o próximo passo. E se fosse apenas um engano de K-2? Se Jyn jamais tivesse estado ali? Se ele apenas tivesse esquecido a porta aberta ou algum intruso tivesse invadido seu quarto? Andou cauteloso até a porta. Ele tinha que fazer aquilo, e depois seguir em frente, com Jyn, ou carregando aquela tristeza para sempre, mas teria que seguir. Seu coração disparou de tal forma quando entrou no quarto que ficou involuntariamente mudo e atordoado, temendo que tivesse um ataque antes que pudesse tomar qualquer reação. Ela estava de costas, mas era definitivamente Jyn! O pouco tamanho, aquelas roupas, aquela mão sobre a cortina, ele podia reconhecê-la! Ela suspirou como se um peso enorme estivesse sobre seus ombros, ainda alheia à movimentação dele. Sim, era Jyn! Ele reconheceu sua voz naquele suspiro.

                - Jyn – chamou num sussurro.

                Ela estremeceu e se virou assustada, deixando a cortina cobrir a janela outra vez. E apesar do quarto estar um pouco escuro agora, ela o reconheceu. Seus olhos verdes se arregalaram e depois se estreitaram cheios de lágrimas. Nenhuma palavra foi dita, no segundo seguinte estavam agarrados no abraço mais apertado de suas vidas até aquele dia. Jyn queria abraçá-lo também, mas Cassian a envolvia com tanta força que suas mãos estavam presas em seu peito. Ele escondeu o rosto em seu ombro e enquanto suas lágrimas molhavam a camisa dele, as dele molhavam o lenço que um segundo atrás estava envolvendo sua cabeça e agora caíra para os ombros.

                - Jyn, Jyn, Jyn.... – ele repetia como se não soubesse falar nenhuma outra coisa.

                Afrouxou um pouco o aperto para permitir que ela o abraçasse também e o choro dos dois tornou-se um pouco mais desesperado. Cassian não queria soltá-la nunca mais, e o mesmo valia para ela. Os dois corações batiam numa velocidade assustadora um contra o outro. Cassian beijou seus cabelos, afagou suas costas, beijou seu rosto e logo tomou seus lábios nos seus. Jyn o envolveu pelo pescoço, sentindo-o puxá-la pela cintura, enquanto se beijavam com ainda mais amor do que no elevador. Mil minutos depois separaram-se, ainda trocando um selinho. Cassian beijou sua testa e a abraçou forte outra vez.

                - Jyn... Onde esteve?

                Se afastaram o suficiente apenas para se olharem. Cassian secou suas lágrimas e ela fez o mesmo por ele.

                - Num centro médico em outra base. Achei que estivesse morto até encontrar a princesa e Luke no caminho até aqui.

                - Foi o que me disseram de você – respondeu enquanto acariciava o rosto dela.

                - E agora?

                - Agora...? Está intimada a integrar minha nova tripulação eternamente, Jyn Erso. E principalmente a minha vida.

                - O que eu poderia fazer em uma nave?

                - Você é boa com armas, é boa com sobrevivência em condições precárias, você vai aprender a pilotar, você vai aprender sobre droids e Yavin 4 agora é sua casa.

                - O que Mon Mothma e o conselho vão dizer disso?

                - Eu não vou aceitar não como resposta. Você também faz parte da Rogue One, tudo foi por você, e todos estão muito gratos.

                - Onde vou dormir quando estivermos em casa?

                - No nosso quarto, aqui.

                Trocaram um sorriso e se uniram em outro abraço. Jyn riu baixinho ao sentir seus pés deixarem o chão, mas não por muito tempo quando Cassian a devolveu ao chão e seus olhos se fecharam outra vez ao se perderem em outro beijo.


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