Precisamos Falar Sobre James escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 26
25. Precisamos falar sobre arrependimentos


Notas iniciais do capítulo

Feliz 2018, gente! Eu sei que o mês já está acabando, sorry not sorry.
Os meus primeiros dias de 2018 foram baseados em atualizar fanfics que estavam sem atualizar desde julho, começar a ver todos os filmes de Star Wars (ou seja, entender todas as referências de Fangirl-ily) e postar algumas ones. Esse começo de ano parece que todas as pessoas que conheço resolveram se unir para fazer aniversário tendo só 3 a 7 dias de espaço entre uma data e outra, e vocês sabem como eu gosto de escrever ones de aniversário para as pessoas que eu realmente gosto muito.
Aliás, hoje é aniversário da nossa querida Lily Evans, mas não na fanfic. Mesmo assim, vamos comemorar essa data com mais um capítulo de PFSJ.
Espero que gostem ♥



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[Quarta à noite]

Não, ela não sabia o que estava fazendo.

Assim que chegou em casa, trancou-se em seu quarto pensando na decisão que tinha acabado de tomar, mas acima de tudo com medo de que a sua tentativa de fazer James tomar uma atitude não desse certo.

E se ele nada fizesse? Não podia simplesmente voltar atrás e pedir desculpas para ele! Não demoraria muito tempo até que voltasse a surtar por causa da “amizade” que James e Dorcas pareciam ter desde o término do namoro.

Talvez um término tão amigável não fosse tão bom, como ela pensava que seria, no fim das contas. Preferia ter se metido em uma briga como Marlene já tinha feito — de preferência sem a Umbridge por perto — do que ter acabado naquele pacto de não agressão que foi tão útil quanto foi para a União Soviética. Ou seja, nada.

Jogou-se na sua cama, resmungando.

Se arrependimento matasse, estava debaixo da terra há muito tempo.

Viu a porta abrir-se e apenas olhou Petúnia entrar.

— Eu tranquei a porta — disse, sem entender.

— As nossas fechaduras são as mesmas — ela retrucou — Aliás, não sabia que você tinha a chave do seu quarto.

— Presente de dezessete anos — Lily observou-a aproximar-se — Privacidade.

— Ter uma irmã mais velha é realmente muito injusto. Geralmente são as mais novas as privilegiadas!

Não precisou pedir permissão para deitar-se ao lado dela. Com elas costumava ser assim: quando uma não queria, dava para perceber de longe, como dois livros abertos.

Ficaram observando o teto do quarto de Lily, que ainda tinha manchas que marcavam o exato lugar onde anos antes estavam coladas estrelas que brilhavam no escuro. Quando cresceu, ela tinha pensado que era infantil demais mantê-las, e agora só podia arrepender-se.

— Tuney, me prometa que você nunca vai mudar as coisas do seu quarto ou jogar as suas coisas fora por achá-las infantis demais — ela externou seus pensamentos, virando-se para olhar a irmã — Quando você cresce, você se arrepende tanto de ter deixado uma parte de suas lembranças ir embora.

Ela nunca chegou a ver o efeito exato das estrelas no quarto de Lily, mas já tinha visto em algumas fotos que seus pais tinham tirado, então devia imaginar do que ela estava falando.

— Não posso te prometer — Petúnia deu de ombros — São coisas que nós fazemos e achamos que não vamos nos arrepender.

Lily voltou a olhar para cima.

Sentia falta de ficar daquele jeito com a sua irmã. Com a correria do dia a dia, era tão difícil conversarem, quem diria ficarem juntas por muito tempo no mesmo cômodo.

— Eu estou apaixonada pelo meu melhor amigo — soltou repentinamente, como quem solta uma bomba.

— Você tem a quem puxar — respondeu Lily.

— Ainda bem que não tenho nenhuma amiga fura olho.

— Ainda bem que você não é lesada.

Petúnia riu, olhando para ela.

— Você não é lesada! — disse.

— Eu acabei de terminar com o meu namorado.

Ela sentou-se, agora encarando-a incrédula, sem sorrir mais.

— Terminou? — repetiu — Como assim?

Explicou toda a situação do que aconteceu no auditório e de todas as provocações de Dorcas naquele meio tempo, de como estava cansada de tudo isso.

— Mas é justamente o que ela quer! — exclamou Petúnia — Que você fique tão de saco cheio que desista dele!

— Eu não estou desistindo dele, eu só quero que ele tome uma atitude! — reclamou Lily.

— Lils, você esperou por dois meses que ele tomasse uma atitude.

— Aquilo foi diferente. Eu estava sendo ameaçada.

Petúnia assentiu, como se tivesse esquecido daquele detalhe.

— Bom, mas você me entendeu. Ele demorou dois meses para ir falar contigo — ela retomou seus argumentos.

— Eu sei — disse Lily, fechando os olhos — Mas meu orgulho não me deixa dar para trás agora.

— Fale com a Lene, ela vai saber o que fazer.

Lily duvidava que as opções que a amiga desse saíssem da categoria sexual — parecia que, desde que ela tinha começado a namorar com Sirius, ela estava mais pervertida que o normal. Mesmo assim, concordou, pegando o seu celular do bolso da calça.

— Mas e você? — perguntou, ao notá-la saindo do quarto.

— Eu sei o que fazer — respondeu Petúnia, voltando a trancar a porta, sem que ela precisasse pedir.

O que os seus pais estavam pensando quando resolveram colocar a mesma fechadura para dois quartos? Se é que outros cômodos não tinham a mesma característica. Lily negou com a cabeça, sem conseguir acreditar.

Tudo bem que o quarto de Petúnia antes era deles, que tinha pegado um perto para cuidar dela, quando criança, mas mesmo assim. Muito tempo havia se passado, já deviam ter mudado.

 

Marlene McKinnon

Online

 

Não vou te encher de mensagens (17:54)

Não mesmo (17:54)

Se pensou que eu ia te procurar desesperadamente (17:55)

Você se enganou (17:55)

Porque eu não vou (17:55)

Já entendi há muito tempo que não sou digna (17:56)

Digna da sua atenção (17:56)

Digna de me preocupar com você (17:57)

Lene (18:10) ✓✓

ONDE VOCÊ ESTAVA, LILYANE EVANS? (18:10)

 

Ela riu. A sua amiga não mudava mesmo. Como gostava de fazer um drama...

 

Marlene McKinnon

Online

 

Oh, Lily! (18:11)

Eu não acredito que meu OTP acabou! (18:11)

Como pôde fazer isso comigo? (18:11)

Já estava encomendando vestido de madrinha (18:12)

Já acabou, Jéssica? (18:12) ✓✓

Sim (18:13)

Agora vamos para a parte em que você me tira dessa (18:13) ✓✓

Por gentileza (18:14) ✓✓

EU IA FAZER ISSO (18:15)

LÁ NA DISCUSSÃO (18:15)

MAS VOCÊ ME CORTOU (18:15)

Cortei? Tá sangrando? (18:16) ✓✓

ESTÁ (18:16)

Bem no meu coração de shipper sofredora (18:16)

Você não tem coração (18:17) ✓✓

Esqueci disso (18:17)

Lembra daquela vez em que a gente estava na lanchonete

dos gêmeos? (18:18)

Você vai me castigar enrolando até quando? (18:18) ✓✓

Lembra ou não? (18:19)

Lembro (18:19) ✓✓

Então você lembra quando eu gravei a Dorcas (18:20)

Dando em cima de uns garotos (18:20)

E você pediu para eu excluir o vídeo (18:20)

Mas eu não excluí (18:20)

Porque eu sou uma excelente amiga (18:21)

E sei reconhecer a oportunidade de vingança à distância (18:21)

Não entendi (18:22) ✓✓

Novidade (18:22)

Vídeo (18:22)

Dorcas dando em cima de outros (18:22)

Enquanto namorava o James (18:23)

A prova de que ela nunca prestou? (18:23)

Liga para mim (18:24) ✓✓

Você sabe que eu odeio ligação (18:24)

AGORA (18:25) ✓✓

TÁ BOM (18:25)

Por que você não liga? (18:26)

Porque é mais fácil pedir para os outros fazerem (18:26) ✓✓

Eu quem ensinei (18:27)

 

Esperou um pouco até a sua tela ser preenchida pelo aviso de chamada de vídeo. Não era exatamente o que tinha pedido, mas deu de ombros, aceitando.

— Quanto tempo até a peça de teatro acontecer? — perguntou Lily.

— Eu não sei. Os ensaios não devem durar mais que um mês — Marlene deu de ombros — O que você está pensando?

— Por que não desmascaramos a Meadowes na frente da escola inteira?

— Você sabe ser vingativa quando quer mesmo. Vai esperar um mês pelo James te procurar?

Lily deu um sorriso malicioso.

— Não, eu vou esperar um mês para a Meadowes implorar de joelhos pelo meu perdão e afastar-se definitivamente do James.

 

[Quinta de manhã]

Quando Lily aproximou-se de Sirius, pôde escutá-lo resmungando:

— O que vai cair nessa prova, afinal de contas?

— Matéria difícil multiplicada por complicação — ela respondeu, sentando-se ao seu lado.

— Oh! Obrigado! Vou procurar a vídeo aula na internet — Remus entrou na brincadeira.

— Se você está chamando a matéria de difícil, quem seremos nós, meros mortais? — perguntou Sirius, irônico — O que está pegando, ruivinha?

Até Remus largou seu caderno para prestar atenção nela, embora desconfiado.

Já era de esperar, não era mais nenhum segredo que todos estavam se reunindo para conspirar a favor do casal por ali. Se duvidar, aquelas garotas do primeiro ano que puseram o pé para Tonks tropeçar também eram parte do plano da Marlene — afinal, ela caiu justo nos braços dele. Coincidência demais.

— Eu só queria conversar com o Remus — Lily deu de ombros — Aliás, você sabe onde eu posso encontrar por Caradoc?

— Aquele babaca que saiu com a Lene e te deixou falando sozinha? — perguntou Sirius, já de mau humor.

— Esse mesmo.

— Se encontrá-lo, me avise, para que eu não cometa a mesma desgraça.

Ele saiu de perto deles e Lily sentou-se onde ele estava sentado.

— É sobre o James — deduziu Remus.

— Não, é sobre a Dorcas — ela disse, surpreendendo-o — Faz muito tempo que eu quero falar disso contigo, Rem. Eu só não tinha coragem, mas agora as coisas são diferentes.

Ele concordou, pensativo.

— Certo, o que quer falar sobre ela?

— Eu queria entender melhor como foi esse término entre vocês, como o relacionamento de vocês simplesmente terminou de uma hora para a outra — disse Lily.

— Vai perguntar isso para o Caradoc também?

Ela deu de ombros, sem saber como respondê-lo.

— Dorcas veio falar comigo que tinha começado a gostar do James, e como eu não tinha mais sentimentos por ela... — disse Remus.

— Você não se importou com isso? — Lily estranhou.

Ele deu um sorriso fraco.

— Eu também estava gostando de outra pessoa.

— Entendo — Lily respondeu, sem querer estender o assunto — Então foi pacífico.

— Você pensou que tinha tido uma briga? — Remus riu — Eu não vou brigar por mulher, Lils. Esse é o Sirius.

Ela também riu.

— Além do mais, ela é completamente diferente com ele do que já foi comigo — ele disse.

— Que bom que você enxerga isso — disse Lily, levantando-se.

Remus pareceu que ia perguntar algo, mas desistiu no meio do caminho.

Antes que Lily pudesse começar a procurar por Caradoc, a sineta para a prova de biologia tocou. Lembrou-se de Marlene falando sobre a matéria de reprodução humana e não pôde evitar rir.

Aquela lá ia gabaritar a prova sem a menor vergonha na cara.

 

[Quinta à tarde]

— Você é muito nova para isso, Tuney!

Lily apenas revirou os olhos, levando Tonks, Alice e Lene até o andar de cima, sem serem notadas por seus pais, que estavam concentrados demais discutindo com Petúnia pelo fato de que ela voltou para casa com um namoro confirmado.

— Se fosse James e você, seus pais nunca que fariam isso — disse Lene.

— Também quem dera, né, aquele Vernon é insuportável — Tonks fechou a porta do quarto — Ela só deve suportá-lo por causa do dinheiro mesmo.

— Oh! Mas ela não está namorando Vernon — respondeu Lily, para surpresa das outras.

— Não? — perguntou Lene, sem entender.

— Somos concunhadas agora.

Ela demorou meio segundo para entender, antes de começar a gritar e pular empolgada.

— Eu não acredito! Eu não acredito! Eu tenho o melhor irmão do mundo!

Alice levantou as sobrancelhas, como que perguntando-se se todas não odiavam Petúnia, o que tornava inviável aquela empolgação toda.

— Sim, seu irmão pegou a minha irmã. Você não pode mais dizer que ele é adotado — Lily revirou os olhos, sentando-se em sua cama.

— Oh! Droga! — Marlene resmungou — Eu realmente gosto de irritá-lo com isso!

— Até o dia em que ele vier com um teste de DNA para casa — brincou Tonks.

Alice sentou-se na cadeira do computador, silenciosa.

— Vocês vão mesmo fazer isso? — ela perguntou — Se vingar da Meadowes?

— Eu não estou me vingando — disse Lily, embora não fosse bem verdade — Estou apenas mostrando para todos quem ela realmente é. Para que ninguém mais se machuque por causa dela.

Marlene, atrás de Alice, fez um sinal positivo para ela, como que aprovando-a pela escolha de palavras.

— Nós sempre podemos recorrer ao boneco de vodu — disse Tonks.

— Não! Eu não vou fazer aquilo de novo! — protestou Alice, assustada.

— Foi só coincidência, Lice — disse Marlene, sentando-se no tapete.

— Não foi coincidência! Aquilo funcionou mesmo!

Nenhuma delas acreditava muito nessas coisas, até que fizeram um vodu de uma colega de turma que perturbava Alice e, no dia seguinte, ela torceu o tornozelo na aula de Educação Física, tendo que ir ao hospital. Uma coincidência clara, mas Alice insistia em dizer que tinha sido por causa do boneco.

Marlene revirou os olhos, mas antes que pudesse falar, o celular de Lily começou a vibrar.

— Eu queria saber o porquê de você ter um toque de celular, se sempre que ele toca está no vibrador — disse Tonks.

Lily não ia explicar, então apenas atendeu.

— James? — perguntou, mordendo a unha.

Elas arregalaram os olhos e Tonks fez sinal para que todas calassem as bocas.

— A gente pode conversar sobre o que aconteceu ontem? — James perguntou — Eu nem consegui te achar hoje.

Lily levantou os olhos. Bem, ela estava ocupada procurando por Caradoc a manhã inteira.

— Claro, podemos sim.

Marlene ergueu uma sobrancelha, confusa.

— Então... Eu te busco? — perguntou James, também confuso.

— Eu vou até aí mais tarde — ela desligou o celular sem deixá-lo se despedir.

— Você vai mesmo? — perguntou Tonks.

— Talvez — respondeu Lily, sem importar-se.

— Você vai mesmo aguentar esperar até a peça para poder fazer isso? — Marlene voltou a perguntá-la.

— Passei dois meses afastada do James, um mês esperando não é nada.

Alice assentiu.

— Você vai conseguir, você tem intuição e idealismo — ela disse.

— Lice, a gente já testou esse negócio de numerologia — Marlene retrucou — Comigo deu estudo, consciência e meditação. Onde que isso se encaixa na minha vida?

— Se você tirasse o Ross, sairia outro resultado. Não é o que você é, é o que almeja ser!

Lily pôs o celular dentro da bolsa.

— Acho que eu vou falar com o James, então — disse, querendo escapar daquela discussão — Esclarecer essa situação toda.

— Amiga, me desculpa, mas eu realmente não achei ninguém parecido com o James nesse sósia do Badoo — disse Marlene, dramaticamente — É sério! Tem gente parecida com a Selena Gomez, mas com James Potter não!

— Porque os James Potter não precisam de um aplicativo para arrumar namorada — Lily deu uma piscadela — A gente se vê. Se vocês quiserem ficar por aí...

— Ah! Aceito! — Marlene apossou-se de sua cama.

— Meus pais estão planejando uma viagem para as férias — disse Tonks.

— Da última vez que os meus pais planejaram uma viagem, minha mãe voltou grávida da Petúnia — comentou Lily.

— Eles viajaram para onde? Toscana? — perguntou Marlene.

Ela apenas riu, antes de abrir a porta do quarto.

— Eu vou contigo, Lils — Alice levantou-se — Você sabe.

Ela saiu antes que pudessem escutar algum comentário malicioso de Lene.

— Deveríamos deixá-la sozinha com Tonks? — perguntou Lily, enquanto desciam as escadas.

— Ela sabe se cuidar — Alice riu, pondo as mãos nos bolsos da calça.

— Então é hoje? Conseguiu alguma ideia?

Não podia negar que estava curiosa.

— Tonks tentou me ajudar, mas acho que só vamos sair para jantar mesmo — ela deu de ombros — E eu comprei uns livros que eu sabia que ele estava afim de ler há muito tempo.

A discussão tinha se cessado no andar de baixo, e Lily podia apostar que Petúnia já estava trancada em seu quarto, enquanto seus pais conversavam baixinho na cozinha. Não tinham notado sua entrada, não notariam sua saída, então apenas rodou a chave e saiu acompanhada de Alice.

— Eu me sinto meio patética às vezes. Você sabe o quanto que demoramos para ficar juntos e aí... Eu não sei! Eu não consigo me achar suficiente, as coisas que eu faço... — disse Alice, do nada.

— Por isso tem se afastado da gente? Por não se achar suficiente? — Lily pôs seu braço ao redor dela, abraçando-a de lado — Se o Frank está contigo, quer dizer que você não está fazendo nada de errado. E nós também. Aliás, quanto tempo de namoro? Você só disse que era aniversário!

— Um mês — Alice deu um sorriso tímido.

— Vocês ficaram saindo um mês antes de começarem a namorar? Caramba! O tempo passou rápido mesmo...

Alice pegou o celular, parando de caminhar.

— Eu pedi um Uber — ela indicou — Vou ficar por aqui mesmo.

— Não era melhor ter ficado na frente de casa? — perguntou Lily.

— Não, tranquilo, aqui tem uma loja — Alice indicou o estabelecimento atrás delas — Pode ir! Vai lá!

Mesmo indecisa, ela voltou a abraçar a amiga, despedindo-se.

— Até mais! — disse, atravessando a rua.

— Tchau, Lils!

Ela caminhou olhando ora ou outra para trás, mas logo viu um carro parar à frente de Alice e ela entrar, então continuou seu caminho tranquila.

Continuou andando, observando o céu começar a escurecer até chegar em frente à casa de James, que estava com as luzes internas apagadas. Quase pegou o celular, pensando que não haveria ninguém em casa, mas conteve-se, tocando a campainha em vez disso. Talvez ele só estivesse tirando um cochilo.

James, no entanto, saiu de trás da casa.

— Lily! Você veio mesmo! — ele parecia nervoso.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntou Lily.

Ela não precisava mesmo de uma resposta. Viu Dorcas aparecer, parecendo tão irritada quanto James, mas forçou um sorriso ao vê-la.

— Lily! Oi! — fingiu animação.

Tentou aproximar-se de James, mas ele afastou-se.

— Você quer entrar? — perguntou a ela, ignorando Dorcas.

Por um momento, Lily pensou em virar as costas e ir embora, mas concordou, observando-o abrir a porta para ela.

— James — Dorcas chamou-o.

— A nossa conversa já acabou — ele interrompeu-a, entrando antes de Lily, que apenas observou-a, antes de entrar atrás dele e fechar a porta da casa.

Esperou que ele ligasse as luzes casa, antes de aproximar-se de braços cruzados.

— O que ela estava fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

Observações do capítulo:
• Eu escrevi "nenhuma amiga fura olho" e a música do Rangel já veio na minha cabeça. Essa música é muito a trilha sonora brasileira de PFSJ.
• Não, o nome da Lily não é Lilyane. Sim, a Marlene gosta de chamá-la assim para irritá-la.
• Ressuscitei o meme da Jéssica em pleno 2018, perdão pelo transtorno.
• Mais umas conversas que eu tirei de mensagens do WhatsApp, mais precisamente do grupo do BSQ ♥

A Lily com o toque de celular sou eu mesma. Deixo no vibrador porque não para de número desconhecido me ligar. Quando as operadoras dizem que o seu chip é novo, não é verdade, eles bem reaproveitam número antigo e aí quem paga o pato é você.
Bem, atitude o James tomou. Ligou pra ela rs
O que vocês acharam desse plano de vingança da Lily?

PERDÃO PELO TRANSTORNO, PRECISO FALAR SOBRE AS FANFICS QUE ATUALIZEI ESTE MÊS

Para quem não sabe, eu tenho um total de 6 fanfics em andamento aqui no Nyah: PFSJ, uma shortfic Jily e o resto são longfics Blackinnon, que incluem Jily e Remadora.

• When Will My Life Begin: RA. uma releitura do filme Enrolados da Disney.
• Never Alone: RA. fic baseada em um enredo do @Fanctions. James e Lily estão mortos, e o Harry vai morar com o seu padrinho completamente inexperiente em cuidar de um bebê.
• Criminal Chains: UA. retrata o sequestro de Marlene e a convivência com ladrões que não são nada como na vida real.
• Day After Day: RA. Baseado em um enredo do @Fanctions, em que o James fica preso em um loop temporal no dia dos NOMs e precisa sair dele.
• In Search of Truth: Marlene resolve descobrir o que realmente aconteceu em 31 de Outubro de 1981, infiltrando-se em Azkaban como prisioneira.

Todas essas fanfics podem ser encontradas na primeira página do meu perfil, já que foram atualizadas há poucas semanas.
Até o próximo capítulo o/