Precisamos Falar Sobre James escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 21
20. Precisamos falar sobre estudos


Notas iniciais do capítulo

Outubro passou sem atualizações porque eu entrei no desafio de drabbles do Nyah, então só tive tempo para atualizar as cinco coletâneas, mas sempre que tinha um tempinho escrevia de pouquinho a pouquinho esse capítulo. Aqui está ♥



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[Sábado de manhã]

As últimas semanas tinham se passado tão rápido que, quando Lily deu uma limpa em sua mochila e encontrou o calendário de provas amassado e abandonado, percebeu quão pouco tempo tinha para estudar e entender todas aquelas matérias as quais não prestou atenção durante as aulas.

 

Nas quartas, usamos rosa

Alice, Lily, Marlene e Tonks

 

Alice

Eu não acredito que você vai cancelar (10:40)

Lily! (10:40)

 

Tonks

Só porque é na casa dela (10:41)

 

Vocês têm noção de que temos prova na segunda-feira? (10:41) ✓✓

 

Tonks

Só você está preocupada com isso (10:42)

 

Alice

Eu não acredito que você está nos abandonando (10:42)

Nem uma semana de namoro e dá nisso (10:42)

 

Lily, em vez de responder, saiu daquela conversa, indo para a sua conversa privada com Marlene, apenas para olhar o seu status.

 

Marlene McKinnon

Online

 

Respirou fundo, tentando entender o que estava acontecendo com a amiga, que não estava agindo como costumava agir. Se fosse alguma semana atrás, ela estaria que nem louca apoiando Alice, reclamando que foi abandonada.

 

Nas quartas, usamos rosa

Alice, Lily, Marlene e Tonks

 

Tonks

Não é como se você pudesse falar muita coisa, né, Lice (10:44)

 

Alice

Ei! (10:44)

Isso não é verdade (10:44)

 

Eu amo que vocês em vez de se apoiarem, ficam se contradizendo (10:45) ✓✓

Se juntas já causam, imagina juntas (10:45) ✓✓

 

Alice

Tá vendo? (10:46)

Temos que nos unir! (10:46)

 

Tonks

Meu signo não me permite (10:47)

 

Golpe baixo (10:47) ✓✓

 

Lily teve sua conversa interrompida ao ouvir vozes ligeiramente alteradas do lado de fora de seu quarto. Levantou-se de sua cama, abrindo apenas uma fresta da porta somente para ver Petúnia bater a porta com força.

— Se você trancar essa porta, Petúnia Agnes Evans, amanhã mesmo chamo o ferreiro para tirar essas dobradiças e você vai ficar sem porta. Escutou bem? — Doralice gritou.

Ela fechou a porta silenciosamente, escutando os passos de sua mãe aproximarem-se pelo corredor.

Não teve muita sorte, já que sua mãe abriu a porta com ela ainda encostada a ela, o que fez com que Lily fosse jogada para a frente, conseguindo equilibrar-se por pouco.

— Filha! Está tudo bem? — Doralice perguntou, preocupada.

— Estou, claro! — Lily deu um sorriso sem graça.

— James está aí.

Ela perguntou-se em que momento ele tinha mencionado que apareceria ou algo do tipo.

— Certo, eu já desço.

Contudo, assim que sua mãe fechou a porta, percebeu que não era uma boa ideia deixar James sozinho com os seus pais.

Então, ignorando completamente que tinha acabado de acordar e não tinha nem escovado os dentes ainda, abriu a porta e foi atrás de sua mãe, tentando ajeitar o cabelo com as mãos, sem muito sucesso.

— ...Para falar a verdade, nós apostávamos isso antes mesmo de nos casarmos — dizia Doralice.

— Mãe, já estou aqui! — Lily desceu as escadas, tentando não tropeçar nos próprios pés.

— Você trocou de roupa, pelo menos?

Ela lançou um olhar cortante em sua direção, que surtiu efeito logo.

— Eu vou para a cozinha. Quer alguma coisa? — Doralice perguntou a James.

— Não, obrigado, senhora Evans — ele respondeu.

— Doralice — ela reclamou.

Parou de insistir assim que olhou novamente para Lily, que não estava com humor para ter que enfrentar esse tipo de situação, que estava tornando-se cada vez mais comum.

— Eu devia ter avisado? — perguntou James, fingindo inocência.

— Com certeza deveria — Lily cruzou os braços, tentando não cair naquela expressão de cachorro perdido.

— Pensei que seria uma boa ideia irmos até a biblioteca estudar um pouco para as provas dessa próxima semana. Você tem ficado meio perdida nas matérias e eu não entendo muito o professor Kettleburn.

Dessa vez, ela precisou segurar-se para não beijá-lo, lembrando-se que sua mãe estava um cômodo ao lado, seu pai não avisava quando se aproximava, e que ela não tinha escovado os dentes ainda.

— Você espera aqui? — perguntou Lily, lançando um olhar para a porta da cozinha.

— Eu sobrevivo — James garantiu.

Ela não tinha tanta certeza, mas subiu as escadas mesmo assim.

 

Nas quartas, usamos rosa

Alice, Lily, Marlene e Tonks

 

[14 mensagens não lidas]

 

Alice

Ela tá balançada (11:01)

 

Marlene

Balançada? (11:01)

Ela virou o barco já (11:01)

Tá no mundo dos mortos ela (11:02)

 

Tonks

Eu não estou balançada (11:02)

 

Marlene

Verdade (11:03)

Você nem tem tempo de balançar (11:03)

Você já cai direto no chão quando o Remus passa (11:03)

 

Alice

Pesado (11:04)

 

Olhou para o nome de Marlene, vendo que ela parecia ter voltado ao normal no grupo, mas não poderia dizer isso ainda, somente quando se vissem novamente, na segunda-feira.

Decidiu deixar esse assunto de lado, calçando por fim as sapatilhas e saindo do quarto com a mochila apoiada ao ombro direito.

 

[Sábado à tarde]

Apesar de gostar de estudar, passar o dia de sábado na biblioteca era a última das vontades de Lily, mas não era ruim. Nem um pouco. Levantou o olhar do livro, em que estava refazendo alguns exercícios de trigonometria, quando escutou o barulho de copo sendo posto à sua frente.

— Pensei que gostaria de tomar um pouco para renovar as energias — disse James, sorrindo.

Ela olhou desconfiada para dentro do copo de plástico, mas sorriu ao identificar o aroma de café, tomando um longo e deliciado gole, antes de beijá-lo na boca para agradecer.

Assim que terminaram de beijar-se, tiveram que olhar para o lado para ver se a bibliotecária não estava naquela seção para vigiá-los, como esteve fazendo horas antes. Provavelmente daria um escândalo ao ver o copo de café, mesmo que todos os livros espalhados pela mesa de madeira fossem deles.

— Só os seus lábios para fazerem o café ter melhor gosto — disse James.

— Gosto de saliva? — não pôde perder a oportunidade para provocá-lo.

O celular de Lily começou a vibrar, o que a fez pular de susto, já que, ao contrário do celular de James, ele não estava em cima da mesa.

— Por isso que digo que deixar o celular no bolso da calça é uma péssima ideia — disse James, não podendo evitar rir do susto que ela levou.

— Pelo menos o bolso é atrás, né, não na frente.

No entanto, ela bem que gostaria que os bolsos falsos não existissem. Principalmente naquele momento, em que precisava dançar na cadeira para conseguir tirar o celular do pequeno bolso dos jeans. Era uma péssima localização para quem pretendia sentar em alguma hora do dia.

 

Nas quartas, usamos rosa 15:30

Marlene: COM CERTEZA ela deve estar BEM ocupada

 

Se ela fizesse metade das coisas que as suas amigas diziam que ela fazia, teria uma vida bem animada e muitas histórias para contar.

— Nada de importante — ela disse sob o olhar curioso de James — Só pessoas sem ter o que fazer. Elas estão meio chateadas porque cancelei hoje...

— Por que você cancelou? — perguntou James — Não, Lily, você não vai passar a madrugada inteira estudando para desmaiar de sono e se xingar no dia seguinte por ter acordado tarde, apenas para revisar e passar mais uma noite sem dormir direito.

Lily precisou conter a sua surpresa diante da narração exata do que acontecia com ela quando a semana de provas aproximava-se.

— Estamos aqui direto estudando, sem nem almoçar, já está bom. Amanhã você revisa um pouco mais, mas é para descansar — disse James, sério.

Ela segurou um protesto, quando a sua barriga roncou, apenas colaborando com o que ele tinha dito.

— Vamos para as mesas lá de fora — ele disse, levantando-se para pegar os livros.

— Mas lá faz muito barulho — Lily sussurrou.

— Lá dá para comer sem Madame Pince perturbar.

Sua barriga roncou novamente, então ela foi forçada a apoiar a ideia.

No entanto, assim que James trouxe o almoço para eles, preferia ter permanecido dentro da biblioteca, de preferência em um canto bem escondido, por trás de uma estante cheia de livros. Um lugar em que Dorcas Meadowes não os encontrasse com suas roupas de grife e atitude de quem tinha passado o dia no shopping, nada preocupada com a prova do dia seguinte.

— James! Que surpresa! — ela abraçou-o, fingindo surpresa de encontrá-los ali.

Se não tinha sido planejado, era uma coincidência infeliz.

Lily fingiu não tê-la visto, apesar de sua voz estridente ser impossível de passar despercebida, colocando uma longa garfada de torta de cordeiro em sua boca, apenas para poupar-se de cumprimentá-la.

— Estudando em pleno sábado? Que triste! — Dorcas disse.

— Temos prova na segunda — retrucou James.

— Bem, nossa turma precisa de pessoas como vocês. Passar de ano fica muito mais fácil!

Escutou James soltar uma risada, e nessas horas odiava o quão sociável ele podia ser com outras pessoas, mesmo quando não agradavam-no.

— Está tudo bem com Sirius? Eu o vi não muito bem hoje — disse Dorcas.

Isso chamou a atenção de Lily, por mais que tentasse evitar demonstrar.

— Eu também gostaria de saber — respondeu James — Tem vezes que ele resolve guardar os problemas para si.

— Da última vez ele saiu de casa. Melhor comprar uma coleira antes que o cachorro resolva fugir.

Lily revirou os olhos. Claro, usar as referências caninas para falar de Sirius, como todos os amigos dele fazem. Bem criativo.

— Agora eu preciso ir, foi bom conversar contigo — disse Dorcas, desencostando da mesa em que esteve quase que sentada — Na verdade, foi o que faltava para meu dia ficar completo.

Ela deu um sorriso largo e Lily apertou o garfo em sua mão com força, imaginando como seria enfiá-lo bem nos olhos falsos e cobiçosos dela. Observou calada Dorcas passar a mão pelo braço dele, em um momento rápido e incompleto, antes de soprar um beijo, virando de costas junto com suas várias sacolas.

E então um ônibus atravessou a rua e atropelou-a.

Regina George não merecia aquele atropelamento, Dorcas Meadowes sim.

— Que foi? — perguntou James a ela, ao notar o seu silêncio.

— O que foi? — Lily repetiu — Você está de brincadeira comigo?

Ela derrubou o garfo propositadamente no prato, o som do impacto chamando a atenção de algumas pessoas em outras mesas.

— O que eu fiz? Eu só cumprimentei — James disse, na defensiva.

— É, a conversa estava ótima, pelo que vi — aumentou a voz sem poder evitar — Não quer ir ajudá-la a levar as compras para o carro importado dela? Ah! Claro, me esqueci que ela está usando o da mãe porque a Marlene arranhou a porta do carro dela, e deve ser muita vergonha andar com um carro arranhado por aí. Quem se importa com praticidade quando precisa se manter a reputação?

Para finalizar o seu desabafo, respirando fundo, comeu mais uma garfada da refeição, que comeu tão rápido e feroz durante a conversa amigável que quase não restava mais.

— É a nossa primeira briga?

Lily sentiu o rosto esquentar, mas não olhou para ele, tomando um longo gole de suco antes de voltar a pegar no livro.

— Cale a boca, Potter — balbuciou.

 

[Sábado à noite]

Toda a água do mundo estava caindo sobre as suas cabeças. Lily não achava que estava sendo dramática, ao pensar nisso. Nessas horas, arrependia-se por não ter carteira de motorista, mas agradecia por ter James para dá-la uma carona.

— Você está me salvando de todas as formas possíveis hoje — ela sorriu, assim que ele estacionou em frente de sua casa.

— Não é o que os namorados fazem? — James replicou, dando um beijo nela.

Lily pensou que não seria tão ruim ficar ali por mais um tempo, mas suspirou ao sentir o celular vibrar.

— Eu preciso ir — ela reclamou.

— Você quem sabe — ele deu de ombros, fingindo não importar-se.

— Ei! Foi você quem me convenceu de que eu precisava de um descanso agora à noite. Agora aguente as consequências!

A mão dela foi direto para a maçaneta da porta do carro, empurrando-a. Pegou as suas coisas rapidamente, já sentindo os respingos da chuva, que parecia ter aumentado apenas para saudá-la. Saiu correndo, sem parar para fechar a porta. Reclamou consigo mesma por sua casa não ter uma marquise acima da porta — ou mesmo uma sacada no andar de cima —, pegando a chave com dificuldades e colocando-a dentro da fechadura.

Sua correria de nada tinha adiantado, mas o carpete absorvia uma grande parte das gotas d’água que escorriam de si. Apressou-se para as escadas, não querendo que sua mãe a visse naquele estado, entrando pela porta da frente.

— Boa noite, Lily — disse Petúnia, malandra.

— Boa noite! — ela ignorou seu olhar provocador, entrando em seu quarto.

Com a porta fechada, jogou suas coisas no chão, sem importar-se e foi direto ao banheiro. Trocou rapidamente de roupa, não aguentaria tomar outro “banho”, e voltou para o quarto. Suspirou, ao ver o chão perto da janela molhado. Caminhou até a janela, fechando com dificuldades. Dando a volta, ela escorregou, caindo desastradamente no chão.

— Ai! — resmungou, não muito baixo.

— Lily! — sua mãe abriu a porta — Está tudo bem? O que houve?

— A Tonks nem veio ainda e já espalhou má sorte.

Doralice fez uma careta repreensiva para ela.

— Você não tem que fazer as coisas lá? — perguntou Lily, incomodada, enquanto levantava-se.

Ela levantou as mãos, fingindo rendição, antes de sair.

Lily resmungou, sentindo o short molhado onde tinha escorregado.

— Mas que droga — ela puxou um outro short de pijama para substituí-lo.

Assim que trocou, jogou-o com raiva no cesto de roupas. Empurrou o tapete na direção do chão molhado para evitar que mais alguém escorregasse nele, além de que não era boa ideia deixar coisas acima do chão em que Tonks pudesse tropeçar.

A porta do seu quarto abriu-se novamente.

— Mãe, eu tô bem, é sério! — ela reclamou, sem levantar o olhar.

— Eu não.

Lily assustou-se.

Marlene estava com uma cara péssima de quem não tinha dormido nem por um minuto.

— Lene! — ela exclamou, sem saber o que dizer.

Sob o seu olhar, ela sentou-se ao seu lado na cama.

— Podemos conversar? — os seus olhos imploraram.

Nunca tinha visto-a assim.

— Se não tivesse me procurado, eu iria atrás de você — disse Lily, séria — O que está acontecendo? Você está estranha, afastada.

— Lembra-se do Uno da Verdade? — perguntou Marlene — Quando Tonks perguntou sobre a vez em que soube sobre Sirius e eu dormindo na mesma cama?

— O que tem?

— Eu menti.

Sim, ela já supunha, e tinha se passado tanto tempo que não podia compreender o porquê do retorno ao assunto.

— Em qual parte? — perguntou Lily.

— Em tudo. Nós ficamos juntos de verdade — Marlene respondeu.

Ela arregalou os olhos, abismada.

Juntos?

Marlene e Sirius?

Como nunca tinha reparado nisso?

— Na casa da mãe do James? — não pôde evitar perguntar.

— Tinha tido uma festa, ela estava viajando, ficamos bêbados... Eu não quero falar nisso — disse Marlene, cansada.

— Quer falar sobre o quê?

— Eu estou tão ferrada, amiga. Completamente.

Vindo dela, era uma declaração clara de estar apaixonada.

— Ai, Lene... — Lily suspirou — A hora chega para todas.

— Justo ele? Justo comigo?

Ela definitivamente não sabia lidar com aquela versão de sua melhor amiga.

A campainha tocou e Marlene levantou-se da cama, como se sua primeira reação fosse fugir. Ela passou as mãos no rosto, embora não houvessem lágrimas.

— Se quiser se recompor no banheiro — Lily deixou no ar.

Marlene sorriu, antes de seguir ao seu conselho.

Alice surgiu no quarto não muito tempo depois.

— Precisa de ajuda com os colchonetes? — ela perguntou.

— Ótima ideia! — Lily apoiou para deixar mais espaço a Marlene.

Saíram, fechando a porta e foram até o sótão, onde os colchonetes ficavam até as reuniões entre amigas. Por um momento, perguntou-se se deveria ter decidido convidar apenas Marlene, fazia tempo que não ficavam apenas as duas.

Já era tarde... Alice já estava lá, e logo Tonks chegaria também.

Assim que voltaram para o quarto, Marlene estava deitada na cama de Lily, mexendo em seu celular.

— Lene! — exclamaram, por motivos diferentes.

— Você já chegou! — completou Alice, sorrindo, enquanto estendia um dos colchonetes ao chão.

— Me devolve isso! — reclamou Lily, pegando o seu celular de volta — Como você conseguiu entrar?

— Eu registrei a minha digital — disse Marlene, elevando a sua cabeça com os dois braços.

— Você o quê? Você não existe!

— Existo sim, edição limitada — disse Marlene, sentando-se por fim.

— Ainda bem. Imagina o que seria do mundo por mais de você — brincou Alice.

Lily abriu as conversas do WhatsApp, procurando por alguma modificação.

 

James Potter

Online

 

⊘ Você apagou esta mensagem

O que foi? (21:13)

Por que apagou? (21:13)

⊘ Você apagou esta mensagem

Lily, não me provoca! (21:14)

 

Ela riu, lançando um olhar para Marlene, que apenas deu um sorriso malicioso.

Digitou apenas a letra “A” antes de apagar essa mensagem também.

— Você é uma boa aprendiz — comentou Marlene, chamando a atenção de Alice.

— O que foi? — ela perguntou.

— Estou testando a função de apagar mensagens do Whats — disse Lily, bloqueando a tela e guardando o celular.

— Se tivesse isso quando eu enviei aquela mensagem para a minha sogra, não teria dado essa confusão toda — reclamou Alice.

— Existia a opção de cancelar áudio — exclamou Marlene — Você quem não deslizou o dedo para o lado. Era só deslizar!

— Não é tão fácil pensar nessas coisas na hora do nervosismo!

Lily empurrou o segundo colchonete com o pé, apenas observando-as discutir.

Sentiu o celular vibrar mais uma vez.

 

James Potter

Online

 

(21:18)

 

Me aguarde, James Potter (21:18) ✓✓

⊘ Esta mensagem foi apagada


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Notas finais do capítulo

Declarações:
• Um beijo para a rainha das capivaras, vulgo Jujuba ♥
• Um beijo para a rainha dessa fanfic toda, sob codinome Nymphadora Tonks, que vai fazer aniversário dia 7 agora. QUERO COMENTÁRIOS DE PARABÉNS AÍ, HEIN! (Vou printar tudo e mostrar para ela).
• Um beijo para a amiga a quem trollei apagando as mensagens direto.
• Um beijo para o Blackinnon Squad todo.
• Um beijo pra minha mãe também, senão dá problema.

Observações:
• Estava morrendo de saudades de colocar meme na fanfic, então teve "se juntas já causam, imagina juntas" para não perder o pique.

Perguntinhas:
• Quem entendeu a referência a Piratas do Caribe?
• Alguém esperava que esse fosse o motivo de Marlene estar tão estranha?
• Quem também ficou feliz pela atualização do WhatsApp?