Precisamos Falar Sobre James escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 20
19. Precisamos falar sobre decisões


Notas iniciais do capítulo

Se antes vocês já não precisavam preocupar-se em saber se eu abandonaria a fanfic (porque eu nunca faria isso), agora muito menos porque a minha mãe começou a ler e ela provavelmente vai ficar pistola se eu não atualizar.
Dei um tempo do Twitter, por isso vocês não viram prévia (porque não postei). Talvez eu passe a postá-las no Tumblr da fanfic.
Boa leitura, sem mais delongas ♥



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[Quinta à tarde]

Lily não permaneceu no colégio por mais tempo. Assim que saiu tempestivamente da sala da professora McGonagall, pegou as suas coisas e caminhou, ignorando completamente os corredores vazios e olhares desagradáveis de Filch.

Apesar de gostar de perturbar aos alunos, lhe agradava mais ter menos uma a dar trabalho. Portanto, foi acompanhada apenas por seus olhares, e não por sua voz repulsiva. Ela não teria dúvidas de que, assim que saísse, ele iria direto para a McGonagall reclamar de sua saída, entre outras coisas que ninguém estava interessado em escutar.

Ela passou direto por salas ruidosas pelas conversas de alunos e vozes elevadas dos professores. Quando chegou ao final do corredor, uma dessas portas pela qual passou abriu-se.

— Lily?

Ela parou de caminhar, deixando a mochila cair ao chão, enquanto James aproximava-se dela sem entender o que estava acontecendo, mas aparentando estar desconfiado.

— Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou.

— Como eles querem que eu aceite uma coisa dessas? — Lily passou as mãos pelo rosto — Colocaram Snape na minha sala!

— A McGonagall não faria isso — disse James, porém não parecia tão seguro.

A vice diretora e a mãe de James deviam ser amigas há tanto tempo quanto a sua mãe e dele.

— Olha, James, eu não estou dizendo que ela tem alguma culpa — suspirou Lily — Eu só não aguento mais isso, entende? Dumbledore e McGonagall não podem fazer nada!

Ele encarou-a pegar a mochila pela alça.

— O que você quer dizer com isso? — perguntou — Vai sair de Hogwarts?

Lily viu como a porta da sala de aula abriu-se e o professor Flitwick chamava-o de volta.

— Eu não sei — ela disse — Vou para casa.

James continuou observando-a enquanto se afastava.

 

[Quinta à noite]

Lily finalmente escutou um som vindo de fora da porta de seu quarto, já que o telefone não tinha parado de tocar e não havia quem fosse atendê-lo, além dela.

Pelo eco que a sala de estar refletia em toda a casa, pôde escutar o som da porta batendo, apressadamente, e das chaves sendo jogadas sobre a mesa sem cuidado assim. Só levantou os olhos quando a porta foi aberta e sua mãe entrou, preocupada e parecendo ter corrido uma maratona.

— Lily, o que aconteceu? McGonagall me disse que você tinha saído do colégio mais cedo sem avisar. Eu estava na casa de Dorea até agora.

Lily revirou os olhos. Até outro dia, saiu de Hogwarts com James e ninguém havia notado, mas como a situação tinha mudado...

— Ela não te contou o que aconteceu? — perguntou Lily.

— Não — disse Doralice, sentando-se à beira da cama — Ela não me disse.

— O colégio não está cumprindo a ordem judicial. Nos colocaram na mesma sala. Isso ela não te contou, não é?

Sua mãe respirou fundo, soltando o cabelo do coque.

— Não, Lily, eu já disse o que ela me contou. Eu não tenho culpa do que aconteceu — ela disse, calmamente.

Lily abaixou o olhar, sentindo-se culpada.

— Mas ela me disse que você pretendia sair de Hogwarts? — perguntou Doralice, expressando preocupação — Você tem certeza disso? Foi só um erro!

— Você acha mesmo certo eu ter que caminhar pelos mesmos corredores que um estuprador? — Lily retrucou, tentando manter-se calma.

— Eu não acho certo você sacrificar os seus estudos por causa dele.

Lily pensou em dizer que estava sacrificando muito mais permanecendo lá, mas ficou em silêncio.

Doralice pareceu notar aquela hesitação.

— Tem alguma coisa que você queira me contar? Aconteceu alguma coisa? Ele te fez alguma coisa? — ela perguntou.

— E se tivesse feito? — perguntou Lily — No que isso mudaria?

Se possível, isso só pareceu deixar Doralice mais preocupada.

— Eu pensei que ele a deixaria em paz depois de tudo o que aconteceu — ela disse.

“Mas não deixou”.

Lily viu a mãe levantar-se calada, parecendo pensar em alguma coisa. Ela só esperava que, fosse o que fosse, adiantasse.

Pegou o celular, assim que escutou-o vibrar.

 

Número desconhecido

Onde você for, eu vou atrás (16:40)

 

Não importasse o que fizesse, ele não a deixaria em paz, então decidiu que acabaria com aquilo o mais rápido possível.

 

Espero que saiba dirigir, então  (16:42) ✓✓

 

Bloqueou a tela do celular, após finalmente bloqueá-lo do WhatsApp. Se o conhecia bem, ele arrumaria outro número para perturbá-la e essa seria a sua ruína.

 

[Sexta de manhã]

Lily pensou que nunca mais teria que ver aquela mulher desagradável outra vez, mas ali estava, com seu sorriso artificial.

— Não esperava que a reunião fosse tão cheia — Dumbledore comentou, parecendo alheio à situação.

Se fosse por ela, deixaria sua mãe e Susan McKinnon a sós com os três, mas elas tinham insistido que permanecesse.

— A situação é inaceitável, Dumbledore — disse Susan — Eu espero que compreenda, e por isso pedi para que a senhora Umbridge ficasse.

— Senhorita — a mencionada corrigiu, sendo ignorada.

— Como representante do governo, é importante que entenda os riscos que Severus Snape apresenta à minha cliente. Hogwarts pode ser uma das únicas escolas do município a aceitá-lo, mas também é onde uma das vítimas ainda permanece.

Lily permaneceu com os olhos fixos na parede atrás de todos, sentindo o olhar de McGonagall queimar em seu rosto.

— Vítima? Testemunha seria mais correto. Ao que me consta, a senhorita Evans não sofreu quaisquer ataques — disse Umbridge, a sua voz enjoativa incomodando os seus tímpanos.

— Compreende de que há uma ordem judicial que exige afastamento mínimo entre eles? — Susan insistiu — Essa ordem não foi cumprida.

— Neste caso, creio que uma multa seria...

— Tem a minha palavra de que isso não voltará a acontecer — Dumbledore interrompeu a intromissão da mulher.

— Infelizmente não posso acreditar somente em sua palavra, professor — disse Susan — O conselho dos pais de alunos exige uma reunião. Nenhum deles está satisfeito com a exposição que seus filhos estão tendo. Não é mais questão de um aluno, a segurança de todos está comprometida.

— O senhor Snape tem dois seguranças consigo a todo o momento — disse Umbridge.

— Não ao banheiro, pelo que me consta.

Ela não respondeu.

Lily sentiu o seu celular vibrar e tirou-o do bolso da calça, apesar do olhar de sua mãe.

Assim que desbloqueou a tela, abriu a nova conversa, que continha um único áudio. Ela apertou no play, deixando-o em cima da mesa.

— Você acha que está segura? Acha que pode simplesmente ignorar as minhas mensagens? Acho que vai descobrir que as coisas não são bem assim. Eu digo quando isso vai acabar. Está sentindo-se culpada agora?

Lily mordeu a língua, tentando ignorar os olhares assustados de sua mãe.

— Qualquer pessoa poderia ter gravado isso — disse Umbridge.

— Rastreie os números então — disse Lily — Compare a voz. Vocês têm dois policiais bem perto, não tem? Ou eles não são tão confiáveis quanto pensavam que eram?

Porque nenhum policial teria deixado de notar Snape andando com um celular e tirando fotos pelo prédio do colégio.

— Fiquem à vontade — ela deixou o celular ali mesmo, pegando a sua mochila para ir à aula.

Assim que fechou a porta atrás de si, fechou os olhos, tentando não chorar de alívio por finalmente ter se livrado do que esteve incomodando-a por aquele tempo que, embora tivesse sido curto, pareceu muito longo.

— Está tudo bem, Lily?

Ela não respondeu à uma das secretárias ocupando, apenas dando um sorriso leve, sentando-se à poltrona da sala de espera. Assim que Susan saiu da sala de reuniões, entregou-lhe o seu celular.

— Não vamos mais precisar disso.

Lily apenas concordou com a cabeça.

— Por que não nos disse antes? — Susan perguntou.

— Porque eu o bloqueei — ela respondeu — E agora que conseguiu um outro número, enviou esse áudio. Mensagens não significam tanto quanto isso.

Lily levantou-se da cadeira, sem conseguir pensar em falar com sua mãe naquele momento.

— Eu vou para a aula — ela disse.

— Nós vamos conseguir, Lily — Susan prometeu-a.

— Senhora Ross — Lily impediu-se, a tempo, de chamá-la pelo sobrenome de casada — Eu queria que entendesse que o que aconteceu...

— Marlene me contou — ela interrompeu-o — Se tivessem vindo falar comigo, teria sido bem mais beneficioso. Denunciava, abria um processo e pegava o diário de volta.

Apesar de tudo, a ideia de Dorcas atrás das grades a lembrava demais da imagem de Snape sendo preso, e ela não gostou nem um pouco.

— Obrigada — disse, erguendo o celular, antes de afastar-se.

Assim que chegou à sala de física, viu que o professor Flitwick já estava dando aula, mas não encontrou Marlene entre todos os alunos sentados. Talvez fosse aquela mudança de horário, mas jurava que já tinha se solucionado. Durante o restante da aula, não a viu por ali, somente depois.

Não era estranho que ela matasse aula, mas que não avisasse ou convidasse era.

 

[Sexta à tarde]

— Você ficou bem quieta hoje — observou Tonks, quem tinha mais tempos de aula com Lily.

Não tinha uma desculpa na ponta da língua. Não conseguia sorrir para disfarçar.

Apesar de não guardar mais aquele segredo consigo, estava cansada de tantas ameaças. Primeiro Dorcas com o seu diário, e então Snape com aquelas mensagens anteriormente anônimas.

Talvez só precisasse de uma folga, mas não conseguia pensar na próxima pessoa a decidir ameaçá-la. Considerava até pedir desculpas a uma prima por ter roubado uma boneca para Petúnia uma vez, mesmo sabendo que era uma paranoia sem fundamentos.

— Eu demorei para pegar no sono — disse, sem conseguir pensar em mais nada a dizer.

— Já está sentindo falta de compartilhar cama? — provocou Marlene, mas sem muita vontade.

Talvez já soubesse da reunião que teve mais cedo. Ou talvez estava enfrentando os seus próprios problemas, e Lily estava sendo egoísta ao pensar apenas em si.

— Olá! — disse Sirius, sentando-se ao lado dela.

— Oi — respondeu Marlene.

— Nossa! Que “oi” seco...

Ela estendeu a mão para pegar o copo de refrigerante da frente de Tonks.

— Não! Não! Esse “oi” está maravilhoso! — exclamou Sirius, rapidamente.

Não era a primeira vez em que ela decidia jogar refrigerante ou qualquer outra bebida em cima de alguém que reclamava de seu mau humor.

No entanto, ela apenas revirou os olhos, tomando um gole, antes de colocá-lo novamente à sua frente.

— Está bom? — perguntou Tonks, fazendo uma careta por ter tido parte de seu refrigerante roubado sem permissão.

— Ótimo — disse Marlene, ignorando completamente a sua indignação.

Lily puxou o celular, que estava em cima da mesa, mais para perto de si, quando James sentou-se ao seu lado, dando espaço para que ele colocasse o seu copo.

— Lily mudou o seu nome no WhatsApp — disse Marlene, sem olhá-los.

— Eu preciso ver isso! — ele sorriu, pegando-o.

— Ei! Eu também quero ver como o meu nome está — protestou Lily.

Ela abriu o WhatsApp do celular do namorado interessada.

 

Leiden(schaft)

Online

 

Café? Haha (21:11)

Gostei da ideia (21:11)

Combinado então (21:12) ✓✓

 

Por um momento, pensou que deveria ativar a verificação de mensagem. Imaginou James esperando por uma resposta sua, sem saber se ela tinha sequer lido o que ele tinha mandado. Antes que pudesse comentar sobre o apelido dado, escutou Sirius perguntar:

— James?

Ela levantou a cabeça, vendo que ele estava olhando fixamente, e não parecendo muito feliz, para a tela de seu celular.

— O que isso significa, Lily?

Ele virou a tela para ela, exatamente na conversa ainda armazenada das mensagens de Snape.

— De quem é esse número? — James perguntou, sério.

— Eu não sei — ela mentiu.

— Você sabe sim, ou não teria respondido.

Tonks tirou o celular das mãos dele, que não ofereceu resistência, ainda olhando-a.

Como que para piorar a situação, Lily identificou Snape caminhando pelo meio do corredor de mesas, seguido de seus dois carcereiros. Apesar de não ter olhado exatamente naquela direção, James notou a sua tensão, direcionando o seu olhar para o mesmo lugar.

— James, não! — ela sussurrou, quando ele levantou-se.

Ele afastou a cadeira, começando a caminhar na direção dele. Só então Sirius pareceu notar a situação, também levantando-se para segui-lo.

— Deixa ele bater! — reclamou Marlene, tentando impedi-lo de ir até lá.

— Está louca? Aquele cara é maluco!

Tonks olhou ao redor, provavelmente procurando por Remus para impedir a briga.

— Ei! Você! — James disse.

Assim que Snape virou-se, foi acertado por um soco, derrubando a bandeja que segurava. Enquanto a mulher conferia se ele estava bem, o irmão estendeu os braços para impedir James de aproximar-se mais uma vez, mas ele não tentou.

— Na próxima vez que você ameaçar a minha namorada, vai ser bem pior.

Sirius alcançou-o e começou a puxá-lo de volta para a mesa.

— Agora não está mais tão corajoso, não é? — James continuou falando, irritado.

— Chega — disse Sirius, sem tanta convicção.

Lily quase podia vê-lo comemorar internamente por aquele soco dado, embora continuasse puxando James, em vez de incentivá-lo abertamente como faria antes.

Ela soltou o celular dele em cima da mesa sem muito cuidado.

— Eu acho impressionante como você ainda tenta defendê-lo — James reclamou, voltando a sentar-se.

Lily virou-se para ele, ofendida.

— Defendê-lo? — repetiu — Eu quero que ele volte para a cadeia! Me desculpe se não quero que você troque suor e contato físico com ele.

— Já começou a primeira DR? — perguntou Marlene.

— Eles têm DR antes mesmo de namorar — disse Sirius, sorrindo.

Em vez de apoiá-lo ou rir com ele, como de costume, ela apenas ignorou-o, o que fez Lily notar que o seu silêncio era causado por sua presença.

— Me desculpe — disse James, estendendo o braço.

— Não encosto em você até lavar essa mão.

Tentou soar séria, mas um pouco de diversão surgiu de seu humor não muito animado.

— Mas por quê? Ela deve estar com um cheiro tão bom — James debochou.

No entanto, o seu sorriso diminuiu quando a professora McGonagall surgiu do outro lado do refeitório, apenas cruzando os braços enquanto o encarava.

— Vou nessa — ele disse, desanimado.

Deu um beijo na bochecha de Lily meio sem jeito, depois de hesitar, e foi até lá.

— Ele nem almoçou — comentou Tonks.

Ela olhou para Marlene, quieta e retraída, Sirius, parecendo incomodado, e Lily, que a encarava com cara de paisagem.

— Perdi a fome também — ela disse, empurrando a bandeja e levantando-se.

Lily perguntava-se o que estava acontecendo.

Antes que pudesse tentar puxar assunto com os amigos restantes da mesa, uma das últimas pessoas que gostaria de ver aproximou-se.

— Sozinha, Evans? — perguntou Dorcas com um sorriso irritante.

— Antes só do que mal acompanhada — disse Marlene, parecendo acordar de um transe e voltando a ser ela mesma.

Somente por isso a presença daquela garota tinha valido a pena.

— Prefiro mal acompanhada — disse Dorcas.

— Claro que prefere, não tem como se livrar da sua própria sombra — retrucou Lily, sem deixá-la terminar de falar.

— Alguém está mordaz hoje — ela riu — Claro, depois que James se queimou para te defender daquele presidiário.

— Eu não pedi para ele fazer isso, ao contrário de você.

Levantou-se sem nem perceber.

— Eu pedi? — perguntou Dorcas, rindo.

— O que me diz daquela vez em que fingiu chorar por ter sido suspensa das líderes de torcida? — replicou Lily.

— Aliás, essa suspensão durou pouquíssimo tempo, não acha, Lily? — Marlene também levantou-se de sua cadeira.

Lily notou quando James voltou ao refeitório e aparentemente Dorcas também.

— Bem, eu sinto muito por como tudo acabou — ela disse, quando James estava próximo o suficiente para escutá-las.

— Eu não — disse Marlene, cheia de significados.

Dorcas sorriu para James, antes de afastar-se.

Marlene olhou para Lily como que obrigando-a a não cair no jogo da outra, então ela apenas sorriu também, fingindo que nada tinha acontecido.

— Licença, eu esqueci de fazer uma coisa.

Lily voltou a sentar-se, vendo Marlene pegar a garrafa de água que tinha deixado sobre a mesa e indo na direção de Dorcas.

— O que ela vai fazer? — perguntou Sirius, interessado.

Observaram como ela aproximava-se de onde Dorcas estava, até que ela notasse a sua presença.

— Nossa! Como eu estou sendo inútil! — disse Marlene, debochada — Deixe-me ajudá-la a trocar de pele, cobrinha.

Então ela girou a tampa da garrafa e jogou a água já quente em Dorcas.

— Qual o curso que ela fez para aprender a dar esses foras? — Lily perguntou a Sirius.

— O mesmo que o seu — ele deu uma piscadela para ela — Você é bem criativa.

— Aprendi com ela.

Os dois calaram-se quando James virou-se para eles.

— Vocês acham isso engraçado? — ele perguntou.

— Tenho um senso de humor deturpado, chame como quiser — disse Sirius.

Lily apenas deu de ombros.

Não ia discutir por tão pouco.

— O James te contou que faz tempo que ele te chama de Leidenschaft? — Sirius puxou o assunto, fazendo James matá-lo com os olhos.

— É mesmo? — perguntou Lily, interessada — Quanto tempo?

— Acho que eu preferia que vocês dois se odiassem — reclamou James.

— Depois da Dorcas, eu não poderia odiar outra namorada sua — disse Sirius.

Mas os seus dois dedos da mão cruzados diziam outra coisa.


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Notas finais do capítulo

Observações do capítulo:
• Fato verídico. Pra ajudar a cobra a trocar de pele, é só jogar água morna nela e depois enrolar em toalha. Li isso em um livro chamado "Veja como se faz". É muito bom para quem escreve fanfics, né rs
• Sim, o James foi meio seco, mas a Lily também é tímida na frente das outras pessoas, então é difícil saber como agir nessas horas.
• Sirius, o maior Jily shipper que você respeita. Odiaria todas as namoradas do James menos a Lily.

Por que vocês acham que a Marlene está agindo assim?



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