A Filha de Severo Snape escrita por Dessa Matos


Capítulo 21
Ultimo Cap. - Capitulo 21 - Pesadelo, Horcrux...




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Capitulo 21 – Pesadelo, Horcrux, Comensais, e “Seja feliz Draco” – Ultimo capitulo.

Samy PDV

Gritos de dor, feitiços, e choros de bebes, eram ouvidos e vistos em todos os lados. Comecei a correr procurando pelos meus amigos, mas não consegui avistar nenhum deles.

De longe pude ver um garoto ruivo que com o tempo havia aprendido a amar.

- Fred! – chamei pelo seu nome, ele pereceu não me ouvir. - Fred! – chamei novamente, dessa vez tentando me aproximar, mas a cada passo que eu dava, ele parecia mais longe de mim.

Notei que ele segurava algo, e me esforcei para tentar ver o que ele segurava... Era uma flor, mas não era apenas uma flor... Era uma Petúnia, que havia se tornado minha flor preferida.

Ele jogou a flor sobre um... Tumulo? E saiu andando vagarosamente.

Me aproximei lentamente do tumulo, com um frio na espinha, mas me arrependi de ter me aproximado do mesmo quando vi o que estava escrito na lapide.

Samantha Evans Snape

1981-1997

  Acordei suada e arfando. Aquilo só pode ser um pesadelo. É! Isso! É um pesadelo! Isso não passa de um pesadelo! Por que... COMO ASSIM EU MORRENDO? Não podia ser a Parkinson? A Parkinson podia morrer de Parkinsonismo... Ou algo do tipo! Sei lá! Mas, seu eu morrer.... EU ME MATO! Opa! Não ia dar certo! Então...  Eu ressuscito e mato todo mundo pra me fazer companhia! Quer dizer, todo mundo, menos, Harry, Gina, Ron, Mione, Fred, Jorge, Papai, Petúnia, Duda, Remus, Dumby, o sr. e a sra. Weasley.... Acho que eu ia acabar não matando ninguém, só o idiota do Malfoy que é quem mais merece... Er... Ele não pode!

Mas, enfim. Isso só pode ser um pesadelo, e como eu disse capítulos atrás....

Bola pra frente que já posso ver o gol e atrás vem muita gente, E É BOM NINGUÉM ME ATROPELAR!

Eu sei que não tem nada a ver, mas deu vontade de falar isso.

E... Será se ta na hora do café da manhã?

Ah! Não! Ainda são 6 horas da manhã, não deve ter ninguém acordado... Mas, vou assim mesmo!

Troquei de roupa e desci as escadas cantando, e quando estava perto do salão principal vi um grupo sonserino (é perseguição? Até a essa hora).

- Olá loiro azedo, cara de buldogue, Zabine e companhia! – cumprimentei sorridente.  Sou educadinha gente!

A Parkinson fez uma cara de nojo e se virou, o Malfoy apenas fingiu não estar ouvindo e o Zabine... Eu não vou nem comentar! NÃO SOU PRO TEU BICO NÃO RAPAZ!

Fui pra mesa da Grifinória e sentei lá sozinha, totalmente solitária, fui abandonada pelos meus melhores amigos, só tinha um garotinho primeiranista (acho) loirinho. Vou conversar com ele mesmo!

- Oi! Eu sou a Samy! – sorri pra ele.

- Er... Oi! Eu sou o Alex! – ele falou baixinho, parecia envergonhado. QUE FOFO!

- Prazer! – falei sorrindo docemente para o garotinho.

- Er... Igualmente. – ele falou corando.

Eu estava me divertindo, o garotinho tão fofo envergonhadinho.

- Sabia que você é muito fofo? – continuei sorrindo o fazendo corar ainda mais.

- Hum... Er.. O-obrigado!- ele gaguejou me fazendo rir.

- Pode ficar tranquilo eu não sou nenhuma pedófila, nem tarada. Não precisa gaguejar. Ta com medo? Sou feia demais? Tudo bem, eu me afasto! – brinquei fingindo estar magoada.

- Não, não é isso! E você não é feia, pelo contrário. – ele falou apressadamente ainda vermelho. – Que maravilha Alex! Você já tem muitos amigos, e ainda faz isso! – murmurou irônico para si mesmo. Eu ri.

- Sabe, acho que conversar com si mesmo, não faz muito bem para a saúde, pelo menos a mental. Meu caso é ate mais grave que o seu, eu conversa, vulgo, discuto com a minha consciência. Então você pode se considerar normal, pelo menos mais do que eu.

Ele riu baixinho, mas logo pediu desculpas.

Fiquei com vontade de adotar ele agora!

- Não precisa pedir desculpas, e nem ser tão envergonhadinho, apesar de que , isso é o que te deixa tão fofo, fora os cachinhos loiros, parece até um anjinho. É! É isso! Você vai ser meu amigo e eu vou te chamar de anjinho. Mas, só eu vou poder te chamar de anjinho, e se alguma garota te chamar de anjo, anjinho, e, ou, derivados sem a minha permissão só por você ser lindinho e fofinho, eu brigo com ela. Ai eu ganho um novo amigo, vulgo, mais alguém pra eu perturbar, e você ganha uma amiga linda, demais, e modesta, vulgo, eu. Feito? – perguntei sorrindo pra ele.

- Ah! Er... Ta! – ele respondeu meio encabulado.

- Então ta, mas agora eu vou dar uma volta por ai. Até mais anjinho! – dei um beijo estalado na bochecha dele e sai cantarolando uma musica trouxa qualquer.

Depois que sai de perto do garotinho, me lembrei da visão que tive quando estava no passado com o resto dos sem o que fazer, em que tinha um garotinho e uma garotinha loirinhos, e que eram meus filhos com o... Eu não devia ter me lembrado disso! É melhor esquecer!

Comecei a andar por Hogwarts e só depois me lembrei que não tinha comido nada, só conversado com o Alex, e resolvi voltar pro salão principal.

Quando cheguei lá, o mesmo já estava cheio, e por coincidência (por que eu não acredito em destino) os meus ‘velhos’ amigos estavam sentados perto do meu novo amigo.

- Oi pessoinhas! – falei animada enquanto me aproximava deles.

- Oi Samy. – falaram monotonamente.

- Nossa! Quanta animação! – falei sarcástica.

- Bom dia flores do dia! – falou brincalhão o Weasley mais lindo (mais lindo por que é meu), e me deu um selinho. Olhei discretamente para a mesa dos professores e meu pai o olhava com uma cara nada boa. Reprimi um riso.

- Já apresentei pra vocês o meu novo amiguinho? – perguntei.

- Que novo amigo? – Fred arqueou uma sobrancelha.

- O meu novo amigo é esse aqui.... – apontei para o meu novo amiguinho. – Esse é o Alex... E... Você não me falou seu sobrenome anjinho. – falei para ele.

- É-é Pettyfer. – respondeu sem nem me olhar e vi que os Weasley´s ficaram com expressões estranhas.

- Pettyfer? – Gina perguntou.

- Si-sim. – ele abaixou a cabeça.

- O que foi ruiva? – perguntei curiosa.

- Os pais dele são seguidores de você-sabe-quem, e são procurados pelo ministério. – ela falou para que apenas eu ouvisse.

Sinceramente, agora eu acho que tenho uma tara por loiros filhos de comensais. É incrível isso...

- Hum... Só pode ser perseguição. – murmurei.

Nem vi quando o Alex se levantou, só percebi que ele tinha se levantado quando o mesmo já estava quase saindo do salão principal.

- HEY BAIXINHO! Espera ai! – gritei. Não posso falar nada sobre baixinhos, afinal, devo ter a altura de uma garotinha de 11 anos, ta exagerei.

Fui atrás do garotinho que no mínimo fingiu não me ouvir, por que ninguém não me ouve. O segui até salão comunal.

- Alex! Alex! ALEX! Que amiguinho que eu fui arrumar. Pior do que os outros! E eu que achava impossível. – resmunguei.

- Acho que sua amiga já falou de quem sou filho, então... Se vai falar que não quer mais ser minha amiga, tudo bem, já estou até acostumado. – ele falou de costas pra mim.

- Você acha que eu quero deixar de ser sua amiga pelo que os seus pais são? Vai sonhando! Por acaso conhece meu currículo? Se conhece, você é que ia querer se afastar de mim, acredite. – eu ri.

- Como? – perguntou confuso.

- Deixa a tia Samy te contar umas coisinhas... Mais, é segredo! Não acabe com a minha reputação espalhando. – brinquei. – Pra começar, sou filha de Severo Snape, e de uma trouxa que pelo que ouvi falar é uma “bruxa”, quer dizer, tipo, bruxa de contos de fadas trouxas, ruim, e com verrugas na cara. Segundo, tem as minhas amizades, o trio de ouro, uma ruiva maluca, uma loira que chamam de Di-lua, Neville Longbotton e Fred e Jorge Weasley. Terceiro, já namorei com Draco Malfoy, e to com Fred Weasley. Então se considere sortudo por só ter pais procurados, meu bem.  Não é fácil ser eu, por que além disso tudo, ainda sou linda e querida, quer dizer, na verdade me acham é doida, mas, é a vida. Não se pode ter tudo. – terminei com um sorriso maroto.

- Você ainda fala que eu sou sortudo? – perguntou incrédulo se virando.

- É claro que é! Você tem a mim como amiga, ta querendo mais o que?

Ele ta achando que não basta ter um ser lindo e maravilhoso por perto, ninguém merece. Ele riu.

- Você deve ser doida mesmo, por que está falando que é minha amiga.

- Ah! Sou doida por querer ter um amigo loirinho, fofinho e que da vontade de apertar? Poxa! Você me magoou, sabia? – me fiz de ofendida. – Agora voltando pro salão principal, por que pela segunda vez hoje você não me deixou comer em paz, rum! – sai arrastando o loirinho, mentira. Acreditem ou não, o garotinho é mais forte que eu.

E pra animar ainda mais o meu dia, nada melhor do que uma discussão, e quem sabe uma briga saudável.

Encontrei com a cara de buldogue e companhia no meio do caminho e a... A classificação da história me permite xingar ela? Er... Nem sei. Mas, não vou xingar, tem criança por perto.

- Não sabia que era pedófila Snape! – ela provocou.

- Não sabia que cães falavam Parkinson.

- Oh! Não? Então, como você fala?

- Oras, minha cara Parkinson, eu falo como todo ser humano normal, não sou uma cadela como você. E se você e seus amiguinhos me dão licença... Eu e meu novo “namorado” já vamos. – falei e ainda mandei um beijinho antes de sair.

- Nossa! Você é sempre assim? – o anjinho perguntou.

- Sim! Aprenda com a tia Samy. Nunca deixe ninguém passar por cima de você. Sempre tenha uma resposta na ponta da língua que você vai longe! – pisquei pra ele.

O resto do dia foi muito chato, e os fofoqueiros de Hogwarts não paravam de falar coisas do tipo: “A Snape está com o Fred e aquele garoto que tem pais foragidos”.

NINGUÉM MERECE! Mas, eu ignorei todos, e tive que distrair o Fredinho que já estava quase apelando... Hum... No fim de tudo, eu que acabei ganhando com isso...

A noite o meu amado priminho desapareceu, parece que o Dumby é que tinha o chamado. Fiquei curiosa, só pra variar, mas deixei quieto.

Estou com um mau pressentimento....

Harry PDV

Dumbledore já tentou a todo custo me convencer de que o Snape se arrependeu por tudo o que fez, que ele sente remorso pela morte dos meus pais (pelo menos da minha mãe).

Mas, não consigo acreditar, pra mim, ele e o Malfoy estão tramando algo.  Gosto muito da Samy,mas acho que ela é muito ingênua por acreditar neles.

Fui pegar a minha capa de invisibilidade a mandado do professor Dumbledore, e encontrei com a Mione, a Samy e o Rony no salão comunal.

- O que Dumbledore queria? – Samy perguntou praticamente quicando na poltrona que estava sentada.

- Harry, você está bem? – Mione perguntou.

- Eu estou bem. - falei passando rapidamente por eles.

Subi a escada e entrei no dormitório, abri o meu malão e tirei o Mapa do Maroto e um par de meias enroladas. Me apressei a descer, derrapando até o lugar em que meus amigos estavam sentados.

- Eu não tenho muito tempo. – ofeguei. - Dumbledore pensa que eu estou pegando minha Capa de Invisibilidade.... – contei tudo a eles, e no final vi que uma certa Snape ficou emburrada.

- EU QUERO IR! – Ela gritou com uma voz chorosa.

- SHIU! Samy! Fala baixo! – pedi.

- Mais, eu quero ir! – ela fez bico.

- Dumbledore não estará aqui esta noite, então Malfoy terá campo livre para o que quer que seja que ele está tramando, e não adianta me olhar com essa cara Samy. Me escutem! -  falei bravo, quando Rony e Hermione deram sinais de que iam interromper. - Eu sei que era Malfoy celebrando na Sala Precisa. Aqui... -  Joguei o Mapa do Maroto nas mãos de Hermione. Vocês tem que vigiar ele e Snape também. Usem qualquer pessoa que vocês conseguirem da AD também. Hermione, aqueles galeões que usávamos para contanto ainda funcionam, certo? Dumbledore disse que ele colocou proteção extra na escola, mas se Snape estiver envolvido, ele saberá que proteção é essa e como evitá-la, mas ele não estará esperando que vocês o estejam vigiando. -  falei tudo de uma vez sem dar tempo de me interromperem.

- HEY! Como assim vigiar o meu pai? E o Dra... Loiro azedo? – Samy se levantou e colocou as mãos na cintura me interrogando.

- Não tenho tempo para argumentar. - falei brevemente. - Peguem isso também.... - Joguei a meia nas mãos de Rony.

- Hum ... Porque eu preciso de meias? – Rony perguntou.

- Você vai precisar do que está dentro delas, é Felix Felicis. Dividam entre vocês e Gina. Digam ‘tchau’ a ela por mim. Eu preciso ir, Dumbledore está me esperando.

Samy bufou.

- Não! - Disse Hermione enquanto Rony desenrolava a pequena garrafa com a poção, olhando intimidado. - Nós não queremos. Leve você.

- Eu ficarei bem, estarei com Dumbledore. Eu quero saber que vocês estarão bem. Não olhe assim, Hermione. Vejo vocês depois. – falei e corri para a saída do salão rumo ao Saguão de entrada.

Samy PDV

HARRY JAMES POTTER! Você está na minha lista negra agora mocinho!

Como assim, é pra seguir o loiro e o meu pai? Só pode estar de brincadeira.

E ainda por cima me ignorou e saiu correndo.

Um tempo depois...

Lá estava eu, linda e morena andando por Hogwarts e vi um certo loiro azedo Malfoy, passar correndo, e parece que ele nem percebeu que eu estava ali. Fiquei invisível e não me falaram?

Queria que ele viesse aqui e perguntasse por que você está invisível, sua anta?

To de bom mau humor, então vou ignorar.

Resolvi seguir o loiro e senti alguém me puxar e tampar minha boca.

Eu já não to muito boa com o Potter e ainda vem?

- Você ta doido é? Quer me matar do coração? – briguei com Harry.

- SHIU! Fica quieta Samy! Só presta a atenção e veja que eu estava certo. – pediu bem baixinho. Do que ele está falando?

Me virei para saber do que se tratava e quase não acreditei no que eu via, e no pouco que consegui com muito esforço ouvir.

- Eu tenho ajuda. Há Comensais da Morte aqui em sua escola esta noite.

- Bom, bom. - Disse Dumbledore - Realmente muito bom. Você achou um modo para deixá-los entrar, como o fez?

- Sim. - disse Malfoy, loiro aguado idiota. - Bem debaixo do seu nariz e você nunca percebeu!

- Engenhoso. - disse Dumbledore. - Contudo... Perdoe-me... Onde eles estão agora? Você parece sem assistência.

- Eles se encontraram com alguns de seus guardas. Estão tendo uma briga lá em baixo. Eles não vão demorar... Eu vim na frente. Eu - eu tenho um trabalho para fazer.

- Bem, então, você tem que seguir com o que você tem que fazer, meu querido menino. - disse Dumbledore suavemente.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO? Eu... Eu não entendo!

- Draco, Draco, você não é um assassino. – Dumbledore falou.

Assassino? Como assim assassino?

- Como você sabe? Você não sabe do que eu sou capaz. Você não sabe o que eu fiz! – falou rudemente.

- Oh, sim, eu sei. disse Dumbledore suavemente. - Você tem tentado, com crescente desespero, me matar todo o ano. Perdoe-me, Draco, mas elas foram tentativas fracas... Tão fracas, para ser honesto, que eu duvido se seu coração realmente esteve empenhado...

Meus olhos já estavam cheios de lágrimas. Eu não podia acreditar no que estava ouvindo. Eu não acredito que o meu loirinho, quer dizer, ex-meu loirinho, tinha tentando matar o Dumby e que ele ia mata-lo.

Eu não podia deixar que ele fizesse aquilo, eu tinha que interferir, mas o Harry me segurou quando fiz menção de ir impedir o Draco de matar o Dumby.

- Por favor Harry. Me solta! Eu preciso fazer alguma coisa pra impedir isso! – murmurei tentando me soltar.

AH! Que saco!

- DRACO! Por favor! Não faça isso! – pedi.

Ele viu a mim e ao Harry. Quando nossos olhares se cruzaram fiquei perdida na imensidão daqueles olhos acinzentados. Ele murmurou algo que eu não consegui entender e se virou como se não tivesse me visto. Se antes meus olhos estavam se enchendo de lágrimas, agora elas desciam livremente pelo meu rosto.

Draco e Dumbledore continuaram tendo seu ‘pequeno dialogo’.

Eu não prestava mais atenção, mas ouvi algumas partes do ‘dialogo’ entre eles. Como:

“- Por que você não me impediu, então?

- Eu tentei, Draco. Professor Snape tem mantido os olhos em você sob minhas ordens.

- Ele não tem o feito sob suas ordens, ele prometeu a minha mãe.

- Claro que isso é o que ele lhe contaria, Draco, mas...

- Ele é um agente duplo, seu homem velho e estúpido, ele não está trabalhando para você, você pensa que ele está!”

O meu pai, um agente duplo? Mas, como? Por quê? Eu... Não estou entendendo mais nada.

“Eu peguei a idéia de envenenar o licor da sangue-ruim, Granger, bem, eu a ouvi falando na biblioteca algo sobre Filch não reconhecer poções...”

“Nós decidimos pôr a Marca Negra em cima da Torre para conseguir que você se apressasse para voltar, ver quem tinha sido morto. E funcionou!”

“Alguém está morto.” disse Draco e sua voz parecia subir uma nota enquanto ele dizia isto. “Um dos seus... Eu não sei quem, estava escuro... Eu pisei em cima de um corpo... Eu tinha que estar esperando aqui quando você voltasse, só seu grupo da Fênix ficou no caminho... “

Oh Meu Merlin! Alguém está morto?

Meu coração deu um solavanco temendo que a pessoa morta fosse um dos meus amigos.

“Eu não tenho nenhuma opção!” Draco falou e seu rosto estava mais pálido do que o normal. “Eu tenho que fazer isto! Ele me matará! Ele matará minha família inteira!”

“Eu percebo a dificuldade de sua posição.”  disse Dumbledore. “Por que outro motivo você acha que eu não o confrontei antes? Porque eu soube que você seria assassinado por Lorde Voldemort se ele percebesse que eu suspeitava.”

Depois não prestei atenção em mais nada, mesmo. Minha mente estava muito confusa. Eu não conseguia mais coordenar meus próprios pensamentos.

Só voltei a prestar atenção na conversa quando quatro Comensais apareceram.

Dumbledore ainda fez... Piadas? Eu já disse que amo o tio Dumby?

Um grande e musculoso homem com o cabelo grisalho emaranhado e bigode, cujas vestes pretas de Comensal da Morte pareciam apertadas, me fez tremer quando mostrou seus dentes pontudos ao Dumbledore. Sangue gotejava pelo queixo dele e ele lambia os lábios lentamente.

ECA!

“Você sabe como eu gosto de crianças, Dumbledore”. – o homem que me fez tremer de medo falou.

"Eu devo entender que isso leva você a estar atacando até mesmo agora, sem a lua cheia? Isto é muito incomum... Você desenvolveu um gosto por carne humana que não pode ser satisfeita apenas uma vez no mês?"

"Correto", disse o homem monstruoso. ' Está chocado, Dumbledore? Assusta você?'

'Bem, eu não posso pretender que não me repugne um pouco', disse Dumbledore. ' E, sim, eu estou um pouco chocado que Draco aqui tenha convidado você, de todas as pessoas, para a escola onde os amigos dele vivem... ’.

' Eu não fiz, ' respirou Draco. Ele não estava olhando aquele homem; parecia não querer olhar direto para ele. ' Eu não sabia que ele viria... '

“Eu não perderia uma viagem para Hogwarts, Dumbledore. Não quando há gargantas para serem arrancadas... Delicioso, delicioso... '

Depois disso, os comensais começaram a insistir para que Draco matasse Dumbledore.

O homem de aparência monstruosa se ‘ofereceu’ para fazer o serviço, e eu fechei meus olhos involuntariamente com medo que ia acontecer.

- Nós temos um problema, Snape.  disse grosseiro um dos comensais. - O menino não parece capaz.

Snape?

Abri lentamente os olhos e vi meu pai parado segurando sua varinha.

- Severus... – Dumby falou, mas não parecia estar suplicando por sua vida.

Meu pai olhou para o Dumby, sem nenhuma expressão. Elevou a varinha, apontando diretamente para o Dumby e falou:

- Avada Kedavra.

Um jato de luz verde saiu da varinha acertando o Dumby. Um grito ficou preso em minha garganta, eu não acreditava no que estava vendo. Harry parecia estar do mesmo modo.

Os comensais saíram da Torre, e eu e o Harry ficamos lá paralisados.

- Eu... Eu preciso fazer alguma coisa! Harry! HARRY! – berrei dando um tapa na cara do meu amado priminho pra ver se ele ‘acordava’.

Harry “despertou” e viu que tudo aquilo tinha mesmo acontecido e saiu correndo da Torre.

Hãn? Eu não entendo esse garoto!

- HARRY! ESPERA! – gritei correndo atrás dele, mas logo o perdi de vista.

Quando cheguei ao corredor vi Harry ajudar Gina que estava duelando contra um comensal. Todos estavam ocupados duelando com algum comensal.

Desvie dos feitiços, eu não tinha tempo para duelar com ninguém, eu precisava achar o meu pai e o loiro aguado e impedi-los de fazer mais alguma besteira.

Tenho certeza que Harry ia atrás do meu pai e do Draco querendo matá-los, então comecei a tentar segui-lo.

Pude ver meu pai ao longe, e o Harry logo atrás, mas nenhum sinal do Malfoy.

Senti alguém me puxando para uma sala vazia e trancando a porta e quando eu ia gritar a pessoa colou seus lábios nos meus. Era o... Malfoy!? Sua língua pediu passagem e mesmo sabendo que era errado, eu cedi. Ele me beijava suavemente, e naquele momento eu esqueci de tudo e todos.

- Por favor, me perdoe. Um dia você vai entender por que eu fiz tudo aquilo. – ele falou quando parou de me beijar.

- Mas... – tentei falar, mas ele não deixou.

- Eu não tenho tempo pra explicações. Preciso ir agora. Eu só queria me despedir. – seu tom de voz era baixo e suave. – Eu te amo Samy. Só não se esqueça disso. – ele pediu sussurrando, me deu um selinho demorado e saiu antes que eu respondesse.

- Eu também te amo. – falei mesmo sabendo que ele não ouviria. Vi ele se virar ao longe, apontar a varinha na minha direção e murmurar um feitiço. E única coisa que consegui pensar antes que a escuridão me dominasse, foi:

“Seja feliz Draco.”

THE END


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Notas finais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Pessoinhas!

Acabou a primeira temporada (finalmente)!!! :´( [:)]
Logo, logo, tem a segunda temporada =)
E vou postar uns bônus aqui! =)

Espero meus reviews!
Senão não posto a segunda temporada =P

Bjus ;*

E... Eu lovo ocês ♥