A Filha de Severo Snape escrita por Dessa Matos


Capítulo 19
Capítulo 19 - Volta para casa e mais... Emoções!




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Capitulo 19 - Volta para casa e mais... Emoções!

  Samy PDV

  - AI! - Gritei assim que senti o chão embaixo de mim Não! O chão não estava embaixo de você, estava sobre você! CONSCIÊNCIA! NÃO TESTE MINHA PACIÊNCIA! OU EU TE MATO! - Acho que quebrei MUITAS costelas. - gemi enquanto tentava inutilmente me levantar.

  - Samy, o que foi? Você está bem? - o loirinho perguntou preocupado enquanto vinha na minha direção.

  - Ah! Claro D. Eu to ótima! Só... ME QUEBREI TODA! - respondi brava e ironicamente, e logo depois comecei a choramingar.

  Draco me pegou no colo e tentou me acalmar, e quando olhei para os ladosvi que estavamos em um lugar muito familiar com pessoas muito familiares em nossa volta e que todos olhavam a mim, ao Draco e os outros com um misto de surpresa e espanto, principalmente a mim e o D.
  - NÓS VOLTAMOS PARA O NOSSO TEMPO! - Gina gritou feliz e começou a dançar!(?)
- Acho que a convivência com a Samy não está fazendo bem para ela. - Rony murmurou com cara de assustado.
  - Eu ouvi isso, cabeça de cenoura. - Rosnei para ele.

Eu to mal humorada que nem o Draco! Oh! My! Merlin!

- Sejam bem vindos de volta senhores e senhoritas. - o professor Dumbledore falou.

- Brigada tio! Mas, eu to precisando é da tia Papoula agora, e não de boas vindas, sabe? - falei de volta ao meu estado... Me arrisco a dizer... Normal!

  - Oh! Claro senhori... Samy! - pelo menos ele se lembrou de não me chamar de senhorita Snape, parece que o velho caduco não é tão caduco assim. - Senhor Malfoy, leve-a até a ala hospitalar.

  O meu lindo e os meus amigos me levaram para a ala hospitalar, e no caminho encontramos muitos olhares curiosos, dirigidos principalmente a mim e ao D.

  - TIA PAPOULA! - Gritei feliz por vê-la, ou melhor, minhas costelas estavam felizes em vê-la.

  - O que aconteceu querida? - perguntou a tia.

  - Me quebrei me todinha. - choraminguei.

  - A deite ai senhor Malfoy. - pediu, e o Draco me deitou em uma cama que estava vazia.

  Alguns minutos depois da tia me “medicar” o meu pai apareceu e... Vou apresentar um shopping e um cabeleireiro pra ele! Quem sabe ele não fica o maior gatão? E vira meu pai-amante? Ta parei! Eu não seria capaz de trair meu bebê (nota: preciso arrumar novos apelidos pro Draco)!

  - Você está bem? - o papai perguntou-me.

  - A tia Poppy falou que sim. - sorri para ele e o chamei para um abraço.

  - Eu estava com saudades, papai. - falei enquanto o abraçava.

  - Eu também minha pequena. - ele falou.

  EPA! Me chamar de pequena é a mesma coisa que chamar pra briga.

  - Não vai com a minha cara? - perguntei. Eu sei que não sou alta, mas não precisa chamar de pequena, poxa!

  - O que? Por quê? - ele estava confuso.

  - Ninguém, repito, NIN-GUÉM, pode me chamar de pequena, princesinha, fofinha, gracinha, de derivados, ou qualquer outra coisa no diminutivo, por que essas apelidos lembram a minha baixa estatura. - expliquei (resmunguei) fazendo com que todos rissem. ¬¬

  [...]

  O tio Dumby chamou a mim e o resto da cambada de sem o que fazer, até a sala dele, e lá fomos nós. Eu, já estava sem sentir dor nenhum e já pronta para outra, não que eu quisesse um tombo daqueles de novo, mas, vocês entenderam!

  Eu to doida pra saber o que foi que nós mudamos isso se tivermos mudado alguma coisa, ainda tenho minhas dúvidas, e o futuro é imprevisível, até para mim que sou vidente.

  Assim que chegamos perto da gárgula que dá passagem a sala do diretor eu me lembrei de uma coisinha...

  - Como é que nós vamos entrar? - perguntei.

  - Com... A senha? - arriscou o Harry.

  - Tudo bem sabichão! Fale a senha então. - mandei.

  - Eu? Eu não sei a senha. Alguém ai sabe? - perguntou.

  - A vidente por aqui é a Samy. - a Gina falou fazendo com que todos olhassem para mim, e o olhar do Draco era interrogativo. Eu até tinha esquecido que não contei para ele sobre eu ser vidente, e nem sei se devo contar! Quem me garante que ele não vai fugir quando souber do quanto eu sou estranha? Ou melhor, que eu sou mais estranha do que aparento, se é que isso é possível!

  - Ah! Não! Eu não vou fazer isso! É suicídio! Vocês lembram que eu fui parar na ala hospitalar quando tentei forçar uma visão em 1976, e se for pra eu ter uma visão que ela...

  Sangue de Dragão

  -...venha por livre e espontânea vontade. - terminei de falar abobada.

  Nossa! Será que se eu falar que vou me casar com o Draco isso acontece? Ou que eu pelo menos veja que isso irá acontecer? Bem... Sonhar é de graça!

  - Sangue Dragão! - murmurei e a gárgula se abriu liberando nossa passagem.

  - Sejam bem vindos, mais uma vez. - Dumbledore falou assim que entramos na sala dele. Detalhe: Ele estava de virado de costas para nós! O tio Dumby às vezes me assusta!

  - Er... Ok. Nós agradecemos, mas, o que foi que nós mudamos? - fui direta ao ponto.

  - Bem... Nada! - ele respondeu.

  - Ah! Ta! Nada... ESPERA! COMO ASSIM NADA? NÓS TIVEMOS TODO AQUELE TRABALHO PARA NADA? - Me alterei.

  Ok. Eu sabia que havia essa possibilidade, mas, isso é muito revoltante.

  - Samy, se acalme. Deixe o professor Dumbledore se explicar. - Mione pediu.

  - Ok. Mas, se o velho não falar logo e explicar tudo bem diretinho, ai, ai. - falei.

  - Se acalme senhorita Snape, eu vou explicar-lhes tudo. - o velho me estressou mais ainda. Ele tinha que falar logo SENHORITA SNAPE? Futura senhora Malfoy eu até aceito, mas, senhorita Snape NÃO! Ta parei! - Vocês não mudaram nada, por que não era para nada ter sido mudado.- Ah! Ta! Nossa! Entendi tudo!

Ser irônica via pensamento é sinistro!

  E... Bem, eu acho que entendi o que ele quis dizer, mas, deu vontade de ser irônica via pensamento!

  - Como assim professor? - Gininha estava curiosa assim como todos os outros, inclusive eu, quero saber se minha teoria é correta. Eu to aprendendo a falar difícil, viram? Não! Eles não viram! Sã cegos! ¬¬ Eu já disse que amo minha consciência? ¬¬

  - O destino não pode ser mudado, se vocês foram para o passado, é por que esse era o destino de vocês, e de um modo ou de outro vocês iriam para lá. O Harry é o menino que sobreviveu por que esse é o destino dele, assim como é seu destino ser vidente senhori... Samy. - concertou a fala ao ver meu olhar ameaçador.

  - Então, meus pais estão mortos? - Harry perguntou em um fio de voz.

  - Sim Harry, sinto muito. - Dumbledore falou segundos antes de o Harry sair correndo.

  - Eu vou atrás dele. - falei e já ia atrás do meu priminho, mas achei melhor falar com outra pessoa para ir falar com ele: - Pensando bem, é melhor que você vá ruiva. - falei para a Gina, ela assentiu e foi atrás do Harry.

  - Hum... O senhor só queria falar isso conosco? - perguntei.

  - Sim, senhorita, é só isso por enquanto. - respondeu e eu só não pulei no pescoço dele por que eu estava triste pelo Harry.

  Saímos da sala do diretor em um silencio angustiante e fomos nos sentar a beira do lago da Lula Gigante.

  - Samy, podemos conversar? - Draco pediu.

  - Claro. - respondi sem animo algum e começamos a andar sem rumo.

  - Vamos para a sala precisa, lá conseguiremos conversar com calma e ninguém irá atrapalhar. - ele falou e seguimos rumo a sala precisa em silêncio total.

  - Samy, você é vidente mesmo? - o meu loirinho perguntou assim que chegamos na sala p. (sala precisa).

  - Sim. - respondi e abaixei a cabeça, agora ta tudo fu... Ferrado.

  - Então, por que não me contou? Você não confia em mim, não é? - perguntou tristonho.

  - NÃO! Não é isso! É que eu, eu tive... Medo. - confessei com a cabeça baixa.

  - Medo de que? Que eu saísse espalhando por ai? Não! Melhor! Que eu fosse correndo contar a você-sabe-quem para que ele viesse atrás de você? - perguntou se alterando e quando olhei nos seus olhos vi muita magoa. - Eu confiei tudo a você! Todos os meus segredos! Você sabe até da marca negra, e do por que de eu ter me tornado um comensal da morte! Eu te amo muito Samantha, mas, se você não confia em mim, é melhor que nós não continuemos juntos. - ele falou e saiu de lá me deixando sozinha.

  Eu queria muito ir atrás dele e me explicar, mas, minhas pernas não se mexiam, e minha voz ficou muda.

  [...]

  Calma Samy! Você não vai morrer sem aquele loiro aguado sonserino idiota e lindo e maravilhoso e que você ama! AI! Eu acho que vou morrer! Eu preciso do meu loirinho lindo fofo arrogante e sonserino!

  Mas, eu não posso ir à mesa da sonserina, eu não vou à mesa da sonserina, EU PRECISO IR À MESA DA SONSERINA!

  Eu vou! Não, eu não vou! Eu sou forte, vou agüentar bravamente essa vontade, eu sou uma grifinória, tenho que honrar a minha casa.

  Ah! Eu não consigo agüentar! Eu vou!

  Não! Não vou!

  Ah! Eu vou sim!

  Não! Eu não posso ir!

  Mas eu preciso ir!

  Mas não posso, eu não quero ir! Quem disse que eu quero ir lá?

  Ah! Sei lá! Talvez sua mente, seu corpo e seu coração?

  Ninguém te chamou na conversa sua consciência intrometida.

  - Samy, dá pra parar? Já ta me deixando enjoada! - a Gina falou.

  - Hãn? - perguntei confusa.

  - Samy, você fica o tempo todo, olha pra mesa da sonserina, olha pra cá, olha pra mesa da sonserina, olha pra cá. Nós todos já estamos ficando enjoados de tanto seguir seu olhar pra lá e pra cá. - o Harry explicou.

  OPA! Agora que eu percebi que estava meio tonta e começando a ficar enjoada. Acho que vou precisar ver a tia Poppy de novo.

  Só que antes de ver a tia Poppy, tenho que resolver algo mais importante.

  Vou vencer meu medo da rejeição e ir até a mesa da sonserina falar com o Draco -loiro lindo da Samy- Malfoy.

  Eu consigo, eu sou grifinória, sou muito corajosa, sou filha de Severo Snape com Petúnia Evans... Er... A última parte não ajudou muito, pelo contrário. Mas, eu vou lá falar com o Draco e vai ser agora!

  Caminhei lentamente até a mesa da sonserina e senti várias olhares em mim, cheguei por trás do meu ex e futuro loirinho, respirei fundo, e falei:

  - Draco, precisamos conversar.

  - Não temos nada para conversar Snape. - ele falou friamente se levantando.

  Ah! PARA! Ele me chamou de Snape? Ele falou isso mesmo, ou estou precisando lavar meus ouvidos?

  - Draquinho, meu amor, vamos sair daqui, deixe essa mestiçazinha imunda falando sozinha. - a Parkison falou com a voz chata e enjoativa que só ela tem, também se levantando e puxou o Draco, digo, Malfoy para fora do salão principal, e o mesmo não fez nenhuma objeção, o que me deixou profundamente magoada e irritada, mas, disfarcei ao máximo a dor que eu estava sentindo e sai do salão principal andando vagarosamente.

  Assim que sai do salão principal fui correndo para o dormitório, me joguei na cama e comecei a chorar.

  A dor que eu estava sentindo era dilacerante, o Draco não podia ter feito aquilo comigo, não consigo acreditar que ele tenha terminado comigo só por eu não ter contado a ele sobre meu dom de vidência, deve ter sido apenas uma desculpa parar terminar comigo, ele nunca deve ter me amado, e se bobear, a única coisa verdadeira que ele me contou foi que é um comensal da morte.

  Eu não posso e não vou chorar por Draco Malfoy, ele há essa hora deve estar se agarrando com a Parkison por ai, não vou gastar minhas lágrimas com quem não as merece.

  Bônus: [...] PDV

  Estou fazendo isso pelo seu bem Samantha, acredite. Espero que um dia possa me perdoar. Eu dou qualquer coisa para vê-la bem, em segurança. Eu te amo, mais do que minha própria vida. E peço que pense muito bem em seus atos para que não cometa nenhuma besteira, não cometa os mesmos erros que eu.

                                                                 Ass.: [...]


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Notas finais do capítulo

GENTE!!

MIL DESCULPAS PELA DEMORA! É QUE EU ESTAVA DE CASTIGO ¬¬

O que acharam do post????

Não sei se vai dar pra eu responder os reviews, sorry!
Mas, mesmo assim quero MUITOS reviews! Apesar de não ter respondido, li todos e AMEI!!

E pra pessoa que perguntou minha idade, que eu não lembro mais quem é... Eu só tenho 13 anos, por que?

Bjus ;*

Xauzinho
Até próximo cap.

ps: Se tiver erros de português... Me desculpem, estou sem tempo de revisar o cap.