A Filha de Severo Snape escrita por Dessa Matos


Capítulo 18
Capítulo 18 - Se aventurando em 1977 – parte final




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Capitulo 18 – Se aventurando em 1977 – parte 3 –

A grande batalha, e as enormes surpresas

  Samy PDV

 

  Eu não sei como, nem por que, mas, der repente comecei a ter várias visões seguidas, e todas me mostravam o que eu devia fazer para ajudar o meu pai, meu primo, meus amigos e o amor da minha vida. Eu via como desviar de cada azaração, e qual feitiço séria melhor eu lançar e em quem.

  Dumbledore e vários aurores chegaram para ajudar cerca de 5 minutos depois de a batalha começar.

  Quando mais da metade dos comensais haviam sido derrotados, o meu priminho super INTELIGENTE desafiou o tio besta que se acha o dono do pedaço, vulgo, titio Voldy.

  - Tom, que tal um duelo entre apenas nós dois? - o ser INTELIGENTE perguntou com um sorriso maroto. Não gostei daquele sorriso, aquele sorriso significa apenas uma coisa: Confusão.

  - Parece que alguém está louco para morrer. Essa é a única explicação lógica, para você querer me enfrentar. - zombou o cara de cobra.

  - HARRY JAMES POTTER! VOCÊ QUE NÃO OUSE FAZER ISSO! - Berrei.

  - Calma Sam. Não vai acontecer nada comigo. - falou tentando parecer tranqüilo, mas pude notar que era só fachada.

  - E você acha mesmo que eu estou preocupada com você? - perguntei fingindo incredulidade. - Eu só não quero ficar sem nenhum parente vivo, tendo que consolar a Gina em azkaban quando nós duas formos parar lá, por ter te matado por nos deixar preocupadas indo enfrentar o cara de cobra, mesmo com você ganhando dele. - esclareci com um sorriso de canto.

  - Moleques insolentes! Vocês irão pagar caro por me desafiar! Eu sou Lorde Voldemort, o Lorde das trevas, e todos devem me obedecer! Servir-me é uma honra para vocês!

  - Desculpa tiozinho! Eu sei que todos devem respeitar os mais velhos e todo aquele blá blá blá, principalmente quando esse mais velho tem sérios problemas mentais, e é caduco como o senhor. Mais, que culpa eu tenho de não ter tido nenhum pai ou mãe para me mandar fazer isso? - fiz a cara mais inocente do mundo, o que só irritou ainda mais o velho.

  - Vamos parar de irritar o cara de cobra. Sam, ele não teve pai nem mãe, deve ser por isso que ele tem esses problemas mentais. - Gina falou como se fosse obvio.

  - Não! É claro que não! Eu e o Harry também crescemos sem pai nem mãe, e não temos cérebro defeituoso que nem ele. Em minha opinião, eu acho que é defeito de fábrica mesmo, por que ele matou o pai quando tinha... Ah! Sei lá quantos anos ele tinha, só sei que ele matou o próprio pai, o que quer dizer que ele já tinha defeito antes de ficar sem ninguém. - expliquei “minha teoria”.

  - Concordo com a Sam. Foi isso mesmo Tom? - o Harry perguntou zombando dele. - Eu fiquei curioso agora.

  Os nossos amigos começaram a rir provocando mais ainda.

  - Agora vocês verão o que acontece a quem me desafia. - Rosnou.

  - Vamos, é? Cadê nosso prêmio? - perguntei dando pulinhos fingindo estar ansiosa pelo prêmio.

  - Aqui está... AVADA KEDRAVA! - Gritou e uma luz verde saiu de varinha me atingindo em cheio, a ultima coisa que vi foram três vultos, um loiro e dois morenos.

 

  Harry PDV

 

  Assim que Voldemort conjurou a maldição da morte, me desesperei, assim como todos, eu, o Malfoy e o Snape corremos na direção da Samy, mas já era tarde demais, ela já havia sido atingida.

  Virei-me cego de ódio, na direção de Voldemort que sorria satisfeito.

  - Viram? Isso que aconteceu a amiguinha de vocês é o que irá acontecer a todos. - Falou antes de começar a gargalhar.

  - Não! Isso não irá acontecer! Você já matou a minha prima que era como uma irmã para mim, não vai fazer mal a mais ninguém. EU NÃO IREI PERMITIR ISSO! - Gritei com todas as minhas forças.

  - Você não conseguirá me derrotar garoto! Ninguém conseguirá! - falou.

  - Eu sou o menino que sobreviveu. O ESCOLHIDO PARA DERROTÁ-LO!

  “Talvez você seja isso mesmo, mas, no seu tempo. Aqui, você não é ninguém. Não passa de um moleque atrevido.” Ele invadiu minha mente.

  Mas, como, como ele descobriu a ligação?

  - Eu senti isso assim que cheguei. Sou mais poderoso do que você imagina! - respondeu a minha pergunta muda sorrindo diabolicamente.

  - SAIA DA MINHA MENTE! - Berrei.

  Graças as aulas de leglimencia que recebi do Snape, consegui fechar a minha mente para que Ele não pudesse lê-la e descobrir os meus planos.

  - Não irá adiantar nada. De um jeito, ou de outro, você irá perder.

  - Isso, é o que veremos... EXPELLIARMUS! - tentei desarmá-lo, mas com um aceno de varinha o meu feitiço se dissipou no ar. Feitiço não-verbal.

  - Esse feitiçozinho não vai ajudá-lo em nada! Esse nosso “duelo” está parecendo brincadeirinha de criança trouxa. - zombou.

  - O feitiço pode até não ajudá-lo... - Rony começou.

  - Mas nós vamos! - Hermione terminou a frase e todos os meus amigos se postaram ao meu lado.

  Mas, não foram apenas meus amigos, até alguns inimigos vieram até onde estávamos para ajudar. Eu sabia que o que motivava a todos, era vingar a Samy, ela era querida por todos, todos a amavam e ainda amam.

  Der repente, todos começaram a brilhar. De cada um saia uma luz de cor diferente.

  Do Malfoy saiu uma luz vermelha¹, do Snape, de mim, e dos outros saíram luzes amarelas², naqueles que tinham mais afinidade com a Samy, a luz era mais forte e intensa.

  Todas as luzes se juntaram, se transformando em uma só, elas se transformaram em uma luz branca azulada³ muito forte que atingiu Voldemort, o transformando em cinzas.

  Todos ficaram em choque. Ninguém conseguia explicar como, nem por que daquele fenômeno ter ocorrido.

  Mas, uma voz muito familiar nos tirou de nossos devaneios:

  - Droga! Eu perdi a festa! - Ouvimos uma voz que se parecia muito com a...

  - SAMY!!! - Gina gritou indo correndo a abraçar.

  - Ai! Não me esmaga ruiva! - resmungou.

  - Mas, mas, como? Nós vimos o feitiço te atingindo. - Hermione falou.

  - Você não deve ser a Snape, mesmo. - Sirius a olhou desconfiado.

  - É assim que vocês me recebem? - fez cara de incredulidade.

  - Como podemos saber que você é mesmo a Samy? - O Malfoy perguntou.

  - Ai! Não acredito que até você está desconfiado de mim, loirinho! Ok! Ok! Se eu não fosse eu, como saberia que você tem uma marca horrorosa no braço? E que o Harry tem uma queda pela Ginny, e vice-versa? E que o Ron gosta da Mione, e vice-versa também? E que o Régulus na verdade tem orgulho do irmão? - perguntou batendo o pé direito no chão impacientemente.

  - Essa é mesmo minha morena! - o Malfoy falou rindo, foi na direção da Sam, a pegou no colo, girou no ar, e a beijou. ECA!

  Depois, todos abraçamos a baixinha, e a Hermione que ainda estava vermelha por conta do que a Sam disse, fez a pergunta que não queria calar:

  - Como foi que você sobreviveu Sam?

  - Eu? Eu não sobrevive! Vocês mesmos me viram morrer! - ela falou.

  - Não consigo entender. Se você morreu o que faz aqui? - Neville se pronunciou pela primeira vez.

 

  Samy PDV

 

  Todos estavam muito confusos. Então, resolvi contar a eles tudo o que aconteceu nos mínimos detalhes.

  - Bem, foram vocês que me fizeram voltar a viver, quando todos vocês se juntaram ao Harry para acabar com o cara de ameixa seca por mim. Os pais do Harry deram, ou vão dar a vida deles, pela do filho, eles enfrentaram o Voldemort por ele, e vocês o enfrentaram por mim. O amor me fez voltar a viver, assim como fez, ou fará, o Harry sobreviver após receber a maldição da morte.

  - Depois que você recebeu a maldição da morte, só caiu e em seguida voltou a viver? Os zonzobulos tem algo a ver com isso? - Luna continuava confusa.

  - Não Luninha, minha flor. Depois que eu recebi a maldição da morte, vi duas crianças, ou melhor, um lindo anjinho, e uma linda anjinha, com cabelos loiros e cacheados. E depois... Eu não me lembro bem o que aconteceu depois que eu os vi, e nem como os rostos deles era direito, só lembro que eles me falaram que hora de eu retornar, que meus amigos me esperavam. - Contei tudo.

  - Nossa! É uma história e tanto! - Gina exclamou.

  - Eu ainda tenho uma duvida. - falou Hermione. - Por que ainda não voltamos para casa?

  - Se ainda não voltamos, é por que nossa missão ainda não acabou. -  falei como se explicasse o obvio, o que na minha opinião era.

  - Mas, Voldemort foi derrotado. O que ainda falta ser feito?

  - Ah! Sei lá! - dei de ombros.

  Só por que eu sou a mais inteligente daqui tenho que saber resposta para tudo? Ta! Eu sei que não sou a mais inteligente... Mas, sou a segunda mais inteligente... Talvez a terceira... Ah! Deixa pra lá!

  Mas, voltando ao assunto do que falta ser feito... O que será que ainda temos que fazer por aqui?

 Der repente me veio a mente uma possível resposta. Se tiver aparecido uma lampadazinha em cima da minha cabeça eu não vou nem estranhar!

 “Não escolhemos a forma do nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo...”

  Não podemos mudar o futuro mas, dar-lhe conteúdo! O Harry continuará sendo o menino que sobreviveu, mas talvez ele possa ter uma família (Sirius) ao invés de morar com os Dursley. E... Talvez eu tenha um pai, um lar, ao invés de morar em um orfanato tenebroso. E muitas outras coisa! Mas, vou começar por algo mais simples...

  - Régulus! - Chamei

  Ele veio na minha direção e assim que chegou perto de mim, o arrastei para longe de todos.

  - Vá falar com o seu irmão! - pedi (mandei).

  - O que? Eu não... - o cortei.

  - Presta a atenção. Se você não for falar com ele, falar que senti orgulho por ser seu irmão, e pedir desculpas por ser um otário entrando para a “turma do mal”, eu mesma vou falar isso. E... Pode ser que nenhum de vocês dos tenha sequer a chance de olhar um na cara do outro, e se há algo que eu aprendi com a minha “experiência de quase morte” é viver cada segundo de sua vida como se fosse o ultimo, e nunca deixar nada para depois, então... VAI LOGO! - Gritei a ultima parte chamando a atenção de todos, mas nem me importei. Já estou acostumada a chamar a atenção de todos, esse é o preço da fama. (N/a: A garota nem se acha ¬¬)

  O Régulus fez exatamente o que eu “pedi”, não, melhor, ele fez o que eu aconselhei e foi falar com o irmão. (Aconselhei fica bem mais legal, e bonitinho não é?)

  Depois fui falar com a ruiva 2 (minha tia) que estava conversando com os amigos e tentando se livrar de um moreno que usa óculos e usa o sobrenome Potter. É incrível! Enquanto uma ruiva que eu conheço não tem coragem de se declarar pra um Potter que eu conheço, outra ruiva que mal conheço tenta se livrar de um Potter que eu mal conheço, mesmo depois de ficar sabendo que irá se casar e ter um filho com ele.

  - Oi futura tia! - cumprimentei e ela me olhou como se eu tivesse algum problema mental. Tava demorando! ¬¬

  - Er... Oi! - falou meio receosa.

  - Posso falar com você um minutinho? - perguntei.

  - Ah! Ta! Sim, eu acho.

  - Fica tranqüila, eu não mordo. - tentei a tranqüilizar.

  Sentamos perto do lago da Lula Gigante e já fui logo perguntando:

  - Por que você odeia tanto o tal do James Potter?

  - Por que ele é insensível, irresponsável, imaturo... - começou a enumerar várias coisas. Já vi que isso vai demorar!

  - Ok, ok. Já chega. Vou te dar um motivo para você dar uma chance para ele.

  - E qual seria?

  - Hum... - Agora ela me pegou! - Ele é... Bonito!? - Esse não é lá um motivo espetacular, mas, eu tentei, oras!

  - De que adianta ele ser bonito por fora, se for um trasgo por dentro? - perguntou.

  Não consegui responder a essa pergunta. Mas falei:

  - Sabe, aquele loiro que me beijou a alguns minutos atrás? - perguntei e ela assentiu, então continuei: - Quando cheguei a Hogwarts que o vi pela primeira vez, no meu tempo, não fui muito com a cara dele, e ate preguei uma peça nele, que na verdade era para ser para o meu pai, junto com dois irmãos da Gina. Mas, aos poucos, o conheci de verdade, e vi que ele não era ruim como eu pensava e... Acabei me apaixonando por ele. E acho que você não pode julgar ele sem ao menos conhecê-lo, sem ter estado perto dele.

  - Mas, por que você está fazendo isso? Você nem me conhece, e odeia o Potter tanto, ou até mais do que. - falou.

  - Eu não sei por que estou fazendo isso, e não odeio a ninguém, não posso, não consigo. Não odeio nem mesmo ao Voldemort, eu cresci em um orfanato trouxa como ele, e lá nunca tive amigo algum, assim como ele, mas, não consigo odiá-lo, mesmo com todas as coisas más que ele fez. E acho que se eu não tivesse achado amigos verdadeiros, tivesse descoberto que o meu pai na verdade gosta de mim, e não tivesse encontrado alguém que eu amo e que me ama do mesmo modo... Há essa hora eu estaria por ai fazendo mal as pessoas, com a ilusão de que isso acabaria com a minha dor, ou pelo menos a aliviaria um pouco. - respirei pesadamente e me levantei. - Bem, era só isso que eu tinha a lhe falar, agora é com você, e com o seu coração. - me despedi dela e tudo começou a girar.


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Notas finais do capítulo

HEY GALERA!!
Tudo bom?

Eu quero pedir desculpas pela demora!

E quero avisar que a fic só vai ter mais 3 caps. Agora é certeza!

O que acharam do cap.???

Mereço reviews? Ou... Recomendações??? (se der)

Para eu postar o próximo cap. esse terá que ter pelo menos 14 reviews!
Bjos :*



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