Capitulo 15 – Se aventurando em 1977 – parte 1

  Samy PDV

  Frio! Frio! Frio! EU ESTOU MORRENDO DE FRIO!

  - Po-por q-que que ti-tinha-mos q-que ca-cair logo no no la-lago? – perguntei batendo os dentes enquanto saiamos do lago da Lula Gigante que foi onde caímos.

  - E-eu na-não sei. – falou Gina no mesmo estado.

  - Por que vocês não secam suas roupas usando suas varinhas? – perguntou Hermione já com as roupas sequinhas como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Bem, e era. Só que eu não ia assumir isso.

  - Se so-soubessemos o feitiço, já te-teri-riamos o feito. – falou Rony também batendo os dentes.

  - Argh!Ninguém merece vocês! – resmungou Hermione indo ate o Harry para secá-lo primeiro. HEY! Que puxa-saco!

  - Ninguém merece ela. Como é que vocês agüentam a Granger? – perguntou meu lorinho que estava do meu lado e já estava com as roupas secas. ELE SABE O BENDITO FEITIÇO E NÃO ME AJUDOU?

  Ele percebendo meu olhar pronunciou o feitiço. MUITO MELHOR! Mais, ainda to com um pouquinho de frio.

  - É com muito esforço! – brincou a Gina respondendo a pergunta do D.

  - To vendo. – ele falou rindo ao ver o Rony e a Hermione discutindo um pouco afastados de nós.

  - Eles são sempre assim mesmo. – falei respondendo a pergunta muda dele.

  - Por que o cabeça de cenoura não assume logo que é caído pela Granger? – perguntou de modo que apenas eu, Gina e Harry, que estávamos mais próximos, escutássemos.

  - Ate o Malfoy já percebeu. – riu o Harry.

  - Aqueles dois são teimosos, e tem medo da rejeição. – falei com um suspiro cansado.

  - Quanto ao teimosos... Me lembra alguém. – Gina falou me olhando de esguelha. Por que será? ¬¬

  - Se identificou Gina? – provoquei, mesmo sabendo que ela se referia a mim, mas, ELA TAMBÉM É TEIMOSA!

  - Você é que... – ela começou a falar, só que foi interrompida pelo Harry que parece ter “pressentido” que logo presenciaria uma briga se a Gina terminasse aquela frase:

  - É melhor irmos atrás do Dumbledore desse tempo logo, seja qual tempo for. – Meu priminho tem razão TOTAL. (isso existe não é? Ou não?)

  Fomos andando ate a sala do Dumbledore (ou o lugar que esperávamos que fosse a sala dele) num silencio agoniante ate que eu resolvi acabar com ele (estou falando do silencio, não é do Dumbledore, mas sim do silencio). E essas... coisas, entre parênteses é para que aqueles que forem como o Rony entenderem tudo direitinho, ou pelo menos um pouco. (N/a: Falou a pessoa mais inteligente do mundo.¬¬)

  - Dá pra alguém falar alguma coisa? – perguntei –pedi-.

  - ALGUMA COISA! – Falaram em coro. AINDA MATO ELES (menos meu loiro lindo).

  Bufei irritada e der repente... ESPERA! EU ESTOU TENDO UMA VISÃO! ESTOU VENDO... (n/a: Hora da musica de suspense. Ta parei de interromper! *Foge das pedradas*)

  Eu estou vendo que vou morrer de tédio! Ta, não é isso! Mais, se não falarem nem um “a” é o que vai acontecer. Eu vi que... O fim do mundo deve estar próximo por que o Harry vai surtar quando souber o que eu vi.

  - Harryzito! Você faria qualquer coisa por minzinha? – perguntei torcendo para que ele dissesse “sim”.

  - Se esse qualquer coisa não for se tornar amigo do Malfoy, faço sim. – respondeu tranqüilo. Depois dessa vou ate guardar minha visão para mim mesma, por que se ele descobrir antes da hora... Eu to perdida. E, não, eu não vi os dois amigos, infelizmente.

  - Por que dessa pergunta Samy? – Gina perguntou curiosa. Esse povo é curioso demais, acho que nenhum deles sabe o que a curiosidade fez com o pobre gatinho. Vocês sabem? Eu sei! Ela matou o pobrezinho.

  - Eu só fiquei curiosa, oras. – respondi –menti- dando de ombros.

  - Ta bom. – falou desconfiada. Só falta a cabeça de fogo achar que quero tirar o Harryzito dela, eu hein. O meu priminho pode ate ser gostoso, mais, eu já tenho o meu loirinho que é só meu e podem ir tirando os olhos dele fãs loucas.

  - Luninha, você esta legal? – perguntei a minha amiga loirinha preferida (ta, ela é a única amiga loirinha que eu tenho, mas, mesmo se tivesse outras, a Lu ia ser a minha preferida).

  - Sim, sim. Só estou com unas zonzobulos me perturbando. – falou calmamente e... Não sei, mais, acho que esses zonzobulos que perturbam ela tem a cara do Neville. Vai entender por que penso assim não é?

  - Alguém sabe a senha? – perguntou o Rony e todos (exceto o D.) olharam para mim esperançosos.

  - Que? Por que estão olhando pra mim?

  - Samy, você precisa descobrir qual é a senha. – falou –ordenou- a Mione –sargenta-.

  - Como assim? Como eu ia descobrir a senha? Tão me achando com cara de vidente ou... Ah! Ta! – finalmente a ficha caiu, só que eu antes de cinco minutos atrás, nunca tinha tido uma visão quando estava acordada.

  - Eu só tenho visões quando estou dormindo.

  - Como assim você “tem visões”? – perguntou o meu (ênfase no “meu) loirinho.

  - É uma historia longa amore mio. Mais, depois eu te conto tudo direitinho. – falei enquanto fechava os olhos para me concentrar e tentar ver algo acordada.

  Me esforcei, esforcei, mais... Nada. Continuei tentando por 10 minutos ate que vi alguém falando “sapos caramelados de chocolate” de frente para a gárgula, senti uma pontada MUITO forte na cabeça e segundos apos conseguir murmurar a senha, senti minhas pernas fraquejarem e tudo ficar escuro.

  Draco PDV

  Fiquei muito... Curioso, quando ouvi a Sam falar “eu só tenho visões quando estou dormindo”, mas tudo se esvaiu dando lugar a preocupação quando a vi desmaiar, e ainda bem que consegui segura-la e pegar no colo antes que caísse no chão.

  Entramos na sala do velho caduco, digo, Dumbledore, e a Granger e o Potter explicaram tudo para ele, claro que omitindo algumas partes como o porquê de termos vindo para esse tempo. Ele falou que veria o que fazer conosco, e mandou levarmos a Sam ate a ala hospitalar e explicar tudo para a enfermeira, e foi o que fizemos.

  - Como ela esta? – perguntei preocupado depois da Sam ter sido examinada.

  - Ela esta bem, querido. Ela apenas desmaiou, com certeza se esforçou demais para algo, o que a causou um desgaste muito grande de energia. – falou calmamente o que deixou um pouco tranqüilo.

  - Quando ela vai acordar? – perguntou o Potter que parecia estar bastante preocupado também. Não gostei disso, e pelo que vejo, a Weasley também não.

  Dumbledore PDV

  Após ouvir a “história dos “viajantes” comecei a pensar: “ O que farei com eles? E por qual motivo eu mandaria adolescentes para o passado mesmo sabendo quais são as conseqüências?”

  Decidi o que faria com os adolescentes e segui ate a ala hospitalar atrás deles.

  - Professor Dumbledore! Já decidiu o que vai fazer? – perguntou uma garota de cabelos castanhos notando minha presença.

  - Sim, eu já decidi senhorita. Mas, creio que esqueceram de se apresentar. – falei.

  - Ah! Meu nome é Hermione Granger. – ela falou.

  - O meu é Harry Potter. – falou o garoto moreno de cabelos desgrenhados e olhos verdes. Com toda a certeza filho de James Potter, mas olhos me lembram outra pessoa, só não me lembro quem.

  - O meu é Rony Weasley. E aquela é a minha irmã Gina. – falou o ruivo, apontando para uma ruiva de olhos castanhos que me lembrou a... Lily Evans e... Oh! Acho que já sei a quem pertence aqueles olhos verdes do Potter do futuro.

  - Eu sou Luna Lovegood! – falou alegremente uma garota loira que deve ser filha de Xenofilius Lovegood.

  - Eu sou Neville Longbottom. – falou um moreno gordinho e que parecia extremamente envergonhado.

  - E eu sou Draco Malfoy. E esta é Samantha Snape. – falou o garoto loiro de olhos azuis apontando para a garota morena que parecia dormir serenamente.

  Achei estranho e bastante curioso o fato de ter um Malfoy e uma Snape perto de um Potter sem sinal de briga ou discussão, mas não comentei e falei que eles seriam apresentados a todos como viajantes do tempo mesmo e os aconselhei a não falar nada sobre o futuro e a não tentarem mudá-lo.

  Fui falar aos monitores chefes que teríamos “hospedes especiais” e os pedir para ajudá-los no que precisassem. No caminho vi uma cena bastante... Comum. Pelo menos para aqueles que já conheciam as “famosas” discussões de Lilian Evans e James Potter. Ninguém mais parava para assisti-las, já que não era mais nenhuma novidade os gritos “É EVANS, POTTER!”.

  Mas parece que isso logo será apenas uma pagina esquecida de um livro antigo e empoeirado no qual ninguém ousa mexer.

  Samantha PDV

  Quando acordei eu vi que estava em um lugar branco e silencioso. Será se eu morri?

  - SAMY! – Ouvi uma voz conhecida gritar e depois não senti mais minhas pernas, braços, nem nenhum outro membro do meu corpo.

  Se eu tive morrido e aqui for o céu... CARAMBA! NEM AQUI A GINA ME DEIXA EM PAZ!

  - Gina! Deixa a garota respirar! – Hermione falou rindo da minha cara que devia estar roxa e a Gina saiu de cima de mim.

  - Você esta bem? – Draco perguntou preocupado se sentando na beirada da cama que eu estava. Devo estar na ala hospitalar, acho que desmaie depois da visão, ou algo do tipo.

  - Estou sim loirinho! – respondi sorridente enquanto me levantava e dei um selinho nele.

  - Oh! Que coisa mais linda! Pronto, já fingi que gostei de ver a cena, agora se afastem antes que eu vomite. – o Roniquinho falou com uma cara de nojo que meu deu dó... MENTIRA!

  O Draco só para provocar passou um braço em volta da minha cintura e me puxou para mais perto dele. ADOREI!

  TOMA RONIQUINHO!

  - O que aconteceu enquanto eu estive “fora do ar”? – perguntei fazendo aspas com os dedos.

  - Nada de interessante. Só conversamos com o professor Dumbledore. – a Gina respondeu calmamente.

  - Ta, mais... O que vai acontecer conosco?

  - Vamos ser apresentados a todos como “viajantes do tempo” mesmo. – Harry respondeu.

  - É! Aquele velho caduco é doido. – Draco resmungou. Ah! Não! Só eu posso chamar o tio velho caduco doido, de velho caduco doido! VOU APELAR!

  - Ele não é nenhum velho caduco doido! – protestei fuzilando o Draco, mesmo achando que o coroa tivesse mesmo um parafuso a menos.

  - É! Se Dumbledore for doido... IMAGINA A SAMY! – Gina exclamou. Acho que isso foi uma indireta... ¬¬

  Antes que eu respondesse a Gina, o velho caduco, digo, Dumbledore, entrou na ala hospitalar junto com a professora Minerva. Apesar de estarmos eu sei lá quantos anos no passado, não notei muita diferença na aparência de nenhum dos dois.

  - Vejo que a senhorita já despertou. – Achei que fosse acordar só daqui algumas horas. - falou me olhando curioso. E DEIXAR MEU LOIRINHO SOZINHO POR AI? Ah! Mais nem pensar! Nem que Merlin me mandasse fazer isso.

  Apenas dei um sorriso amarelo enquanto dava de ombros sem saber o que fazer.

  - Bem, está na hora de serem apresentados a todos. – O velho, ops, o Dumbledore, falou com um sorriso gentil.

  Ninguém falou nada, pareciam desesperados...

  - Então... O QUE ESTAMOS ESPERANDO? – perguntei animada, ou pelo menos, tentando parecer animada. Por dentro eu estava uma pilha de nervos. – E... Em que ano estamos?

  - Hoje é primeiro de novembro de 1977. – respondeu a professora calmamente. – Por favor, me sigam senhores e senhoritas. – A professora pediu e obedecemos imediatamente, vê-la zangada não é bom no nosso ano, então, nesse também não deve ser.

  A professora nos deixou em uma sala ao lado do salão principal e saiu. (N/a: É a sala em que os alunos do 1º ano esperam estarem... Prontos para recebê-los, citada no primeiro livro de HP)

  Voltou alguns minutos depois e fez sinal para que a seguíssemos.

  Assim que entramos no salão, todos começaram a falar de uma vez e nos olhar curiosos. Será se já sabem que não somos desse tempo?

  Dumbledore se levantou chamando a atenção de todos para ele e fazendo com que todos ficassem calados e falou:

  - Atenção todos! Esse ano teremos alguns hospedes. Hogwarts tem a honra de receber... Viajantes do tempo. – isso foi o bastante para o local se encher de barulho novamente. Inclusive, muito perguntavam coisas como: “Será se a algum que é meu parente?”

  - Silencio, silencio. – pediu Minerva com a voz amplificada. Como se fosse preciso... ¬¬

  - Antes que perguntem, eles são do futuro, mas nada poderão falar sobre ele. E agora ficara a critério do chapéu seletor, para qual casa cada um irá. – O professor Dumbledore esclareceu.

  ELE NÃO FALOU NADA SOBRE SERMOS SELECIONADOS!

  - Não acredito que vou ter que passar por isso novamente. – resmunguei baixinho e senti a mão de Draco apertar levemente a minha como se dissesse: “não se preocupe, eu estou aqui.”

  - Todos nós teremos que passar por isso novamente. – Gina me corrigiu.

  AFINAL! DE QUEM FOI A IDÉIA BRILHANTE DE TERMOS QUE VIR PARA O PASSADO? Do velho! O que será que ele tem na cabeça? Mandar adolescentes para o passado é loucura! Principalmente quando você esta entre esses adolescentes! Ah! Consciência não enche. Você sou eu, ou melhor, é uma parte de mim, então fica quieta. Para de me lembrar disso! Quer que eu morra de desgosto? Ignorando a parte do “desgosto”! Se isso for te matar... VOCÊ É UMA PARTE DE MIM!

  - Senhorita Hermione Jane Granger! – a professora chamou e a Mione foi meio cambaleante até o banquinho. Se não fosse uma situação tão trágica eu estaria rindo horrores do mico que todos vamos pagar (no caso da Mione, está pagando).

  - GRIFINÓRIA! – Anunciou o chapéu. Ta! Agora conta uma novidade.

  - Senhorita Luna Lovegood!

  - GRIFINÓRIA!

  - Senhor Neville Longbottom!

  - GRIFINÓRIA!

  - Senhor Ronald Billius Weasley!

  Quase gritei: “VAI LÁ RONIQUINHO!”, mas me segurei.

  - GRIFINÓRIA!

  - Senhorita Ginevra Molly Weasley!

  O olhar que a Gina lançou para a professora foi de dar medo, acho ate que ela esqueceu que aquela lá era Minerva Mcgonagal.

  - GRIFINÓRIA!

  Ótimo! Agora só falta eu, Harryzito e “Draquinho”.

  Que eu não seja a próxima, que eu não seja a próxima!

  -  Senhor Draco Malfoy!

  Ufa! Ainda bem que chamaram o Draco e não a mim. Pelo menos uma vez na vida o sujeito lá de cima escuta minhas preces. Mas, nem é preciso ter bola de cristal para saber em que casa ele vai ficar. É obvio que ele vai ficar na...

  - SONSERINA!

  Por favor! Não me deixa ser a próxima!

  - Senhorita Samantha Snape! – a professora chamou.

  NÃO! Me desculpa por te chamar de sujeito, Merlin querido! Mais, eu não posso ser a próxima!

  - Senhorita Samantha Snape! – chamou novamente me vendo sem reação.

  - Sam, ou você vai logo, ou eu te levo no colo ate aquele banquinho – Harry ameaçou baixinho com um sorriso maroto. Acho que definitivamente esse garoto é filho do James Potter que eu vi nos - meus “sonhos”.

  - Você não faria isso!

  - Quer pagar pra ver? – perguntou.

  Vou assassinar meu priminho! Não, não vou não. Só tenho a ele e meu pai de família.

  Obriguei minhas pernas a se mexerem e consegui ir ate o banquinho assustador. Ta! Não é assustador, mais... Ah! Vocês entenderam.

  - Hum... Sua mente é muito interessante senhorita. Não possui uma mente má... Quando quer. Seus planos “malignos” são mais para se divertir e não para machucar ninguém. É bastante corajosa. Mas, também é inteligente, astuta, leal. Com certeza se encaixaria em qualquer uma das casas. – o chapéu falou. Esse é mais sábio que o do meu tempo. Deve ser por que o coitado esta meio velho, coitado.

  O chapéu riu baixo com meu pensamento.

  - Por favor, senhor chapéu, eu não sei o que deu na minha cabeça nem nada do tipo mais... Poderia me colocar na... Sonserina? – pedi. Devo estar sem todos os meus parafusos, ou os meus neurônios queimaram na viagem, ou quando desmaiei. É melhor eu ir na ala hospitalar ver isso depois.

  - Um pedido interessante o seu... – comentou. – Pois bem, se assim deseja... SONSERINA

  Caminhei ate onde todos os meus amigos e meu loirinho estavam esperando a seleção acabar para irem para as devidas casas.

  - Aquele chapéu deve estar doido! – exclamou Rony. Ron, Nev, Mione, Gina e Harry estavam em estado de choque. E o ultimo precisou que a professora o chamasse três vezes.

  - Senhor Harry Potter!

  - SONSERINA! – o chapéu anunciou fazendo com que TODOS do local ficassem em choque. Não é toda geração que um Potter vai para Sonserina. Na verdade, acho que é a primeira vez.

  - Definitivamente. Esse chapéu endoidou. – Gina murmurou.

  É! Minha visão acabou de se realizar... Estou ferrada!

  E esse é só o começo da nossa aventura nesse tempo. Ainda aparecerão muitas surpresas.