A Filha de Severo Snape escrita por Dessa Matos


Capítulo 14
Capítulo 14 - O interrogatório e...




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Capitulo 14 – O interrogatório e a tão esperada viagem

  Samantha PDV

 

  Assim que entrei no salão comunal, um certo moreno me olhou como um pai olha a filha quando ela chega em casa depois da hora de dormir. NINGUÉM MERECE! Parece que eu vu ter uma noite muito longa...

  - Oi primo! O que faz acordado há essa hora? Ah! Esquece! To morrendo de sono! Vou dormir. Boa noite priminho lindo! – falei tudo rapidamente e tentei ir para o dormitório, mas o Harry me segurou antes que eu chegasse às escadas. ¬¬

  - Nem pensar. Só vai dormir depois de responder minhas perguntas senhorita Snape! – ele falou.

  É! Eu me dei mal, muito mal.

  - Mais Harryzinho...

  - Sem mais! – ele falou autoritário.

  Assim fica ate parecendo que ele é meu pai. ARGH! A única coisa boa de nunca ter tido um pai, é que não tinha ninguém buzinando o tempo todo no meu ouvido, falando o que eu devia ou não fazer.

  - Não vou não! Você não manda em mim! – fiz birra, com direito ate a biquinho.

  Ele revirou os olhos e falou:

  - Sam! Em primeiro lugar: Eu só quero saber onde você estava por que eu fiquei preocupado priminha. – Ai! Assim eu me derreto! – E em segundo lugar: Você sabe que pode confiar em mim, não sabe? – Se eu sei? Er... Não nesse caso.

  - Tudo bem Harry. Eu falo, mas... Tem uma condição!

  - Qual?

  - Você conhece alguma passagem que leve ate a cozinha? – perguntei esperançosa. Tenho que me lembrar de nunca mais sair do salão principal sem comer, e ainda por cima ficar chorando.

  O Harry apenas riu, ele fica rindo da desgraça alheia, ou melhor, da fome alheia. ¬¬

  - Vem, vou te levar ate lá... – EBA! – E no caminho você me conta onde estava... – Alegria de pobre dura pouco!

  Quando chegamos na cozinha um elfo correu na direção do Harry e começou a falar sem parar:

  - Mestre Potter! O que deseja? Dobby vive para servir o menino Potter... – e falou mais um monte de coisas que eu não dei à mínima.

  - Dobby, por favor, você pode trazer algo para minha prima comer? – ele pediu educadamente.

  - Sim, claro! O que o menino Potter quiser.- o elfo Tobby, Bobby, Pobby, ou seja lá qual for o nome dele (sou péssima com nomes) falou e saiu.

  - Agora, vamos às perguntas. – Harry falou quando o elfo - eu sei lá como se chama- voltou trazendo um monte de coisas pra mim. Eu estou com fome, mais não é pra tanto.

  - O.K. Faça as perguntas que quiser. – “Só não sei se vou responder todas” completei mentalmente.

  - Onde você estava?

  - Sala precisa.

  - Fazendo o que?

  Será se ele ficaria bravo ou chateado se eu respondesse: “Não te interessa! Cuida da sua vida!”

  É! Acho que sim!

  - Pensando na vida! – respondi. Eu não menti por que eu estava mesmo pensando na vida, apenas omiti que eu estava além de pensando na vida beijando um sonserino lindo e gostoso que é o segundo (ou terceiro) maior inimigo dele. O primeiro é o cara de ameixa seca (não me perguntem por que desse apelido, eu não escrevo o roteiro dessa história) e o segundo eu não sei se é ele ou meu pai, ou o tal do Petigrew, depois eu pergunto.

  - O.K. Vou ser direto... – estou com um mal, ou melhor, péssimo pressentimento, com relação a esse: “Vou ser direto...” – Você por acaso estava com aquele sonserino loiro aguado? – Ah! Ele não é loiro aguado, é loiro gostoso e lindo e... PERA AI!

  - Você ta querendo roubar meu lugar como vidente ?Digo... Ai! Falei demais! – exclamei tapando rapidamente minha boca com as mãos. (N/a: É claro que foi com as mãos! Ela não ia tapar a boca com os pés! *revira os olhos*)

  Ele respirou fundo e falou bem baixo, mas bastante irritado:

  - Eu sabia.

  - Harry... – comecei meio hesitante.

  - Eu achei que você estivesse com ele por causa do modo que vi você olhá-lo antes de sair do salão principal, e por você querer que ele vá para... Você sabe. E deixa isso pra lá. – ele falou antes de eu perguntar.

   É! Acho que definitivamente ele quer roubar meu lugar de vidente. Vou denunciar ele! Ah! Nossa! Você vai ir a policia ou ao ministério da magia e falar que quer denunciar seu primo por ter roubado seu lugar de vidente, ou melhor, por ter cérebro, coisa que você não tem. Ah! Consciência! Assim você me magoa. Eu sei que não foi uma idéia muito boa, mais, poxa, to com fome, dá um desconto. Você comeu e ainda está com fome? Vai acabar engordado! Ai! Caramba! É melhor eu parar de comer, senão o Draco pode me trocar pela Parkison, e... Eu preciso para de conversar com minha consciência. – Já acabou? – Harry perguntou me tirando dos meus devaneios.

  - Hã? Que? – boiei legal.

  - Já acabou de comer?

  - Ah! Ta! Já sim! Vamos?

  - Claro! – ele falou monotonamente.

  Fomos em silencio para o salão comunal.

  - Boa noite? – Arrisquei (perguntei).

  - Boa noite. Durma bem priminha! – ele falou sorrindo.

  Não entendi!

  - Você também! Sonhe com a Gina! – desejei com um sorriso torto o deixando bastante corado. – Ah! E Harryzito... Por favor, não fala nada pra ninguém sobre eu e... Você sabe! –pedi.

  - Tudo bem. Minha boca é um tumulo. – ele falou.

  Dei um beijo estalado em sua bochecha e fui para o dormitório.

  E foi com a imagem de um lindo loiro em minha mente, que adormeci.

 

[...]

 

  Acordei com uma Gina Weasley que me sacudia sem parar.

  - Ah Gi! Me deixa dormir! – resmunguei.

  - Nem pensar! Vai me contar A-GO-RA que horas você chegou, onde estava e com quem estava. – ela pediu (ordenou).

  - Ah! Me deixa dormir só mais um pouquinho mamãe! – pedi ironicamente.

  - Pode ir levantando mocinha. AGORA! – ela falou como se fosse minha mãe e abriu o as cortinas para que o sol entrasse me fazendo despertar. ARGH!

  - Ta legal! Eu já acordei Ginevra! – falei grifando o nome dela (que ela detesta) e corri para o banheiro antes que ela me azarasse.

  - O que você             quer saber primeiro? – perguntei assim que sai do banheiro. Eu sabia que ela não ia me deixar em paz enquanto eu não contasse tudo.

  - Por que você demorou a chegar?

  - Digamos, que eu estava... Ocupada. – respondi e completei mentalmente: “beijando meu loirinho lindo”.

  - Ocupada? – ela perguntou com uma sobrancelha levantada. - Conta outra! – exclamou.

  - Eu estava ocupada sim! Eu estava ocupada beijando meu gato! – falei séria e depois abri um sorriso enorme.

  - Quem é ele? Quem? Quem? – ela começou a perguntar sem para quicando na minha cama. – Só espero que não seja o Harry por que senão... – começou a falar (ameaçar) com um olhar de dar medo ate no tio Voldynho (gostaram do apelido para o Voldemort? To louca pra falar tio Voldynho na frente dele! *-*)

  - Calma criatura! Não é o Harryzito. Ele é meu primo, e é como um irmão pra mim.- falei antes que ela me matasse pois no profeta diário do dia seguinte ia estar bem assim:

  Ginevra Molly Weasley vai para Askaban por usar uma maldição imperdoável contra uma de suas amigas!( ou seria, uma de suas ex-amigas?)

  Contei para ela tudo o que aconteceu (bem baixinho para que nenhuma das nossas companheiras de quarto ouvisse, é claro). Eu sabia que podia confiar na Gina e que mesmo se eu não contasse, ela ia descobrir mesmo se fosse preciso me azarar para isso só para ter certeza de que o meu gato não é o Harry... RUIVA CIUMENTA! ¬¬

  - AAA! NÃO ACREDITO! NÃO ACREDITO! NÃO ACREDITO! – Gritou a ruiva louca acordando a outras garotas, ela deve ter problemas!

  - Você tem problemas garota? – perguntou uma delas me fazendo segurar o riso.

  - Oh! Claro! Eu tenho problemas, e vou te azarar só por isso. Acho que não vão dar detenção nem nada para uma garota com problemas mentais. – Gina respondeu com uma voz aparentemente calma e um sorriso do mal no rosto.

  Me lembrem de nunca chatear a ruiva esquentada! Fiquei com medo dela!

  - Vamos Samy! – ela falou (ordenou) me puxando para fora do quarto.

  - Posso fazer uma pergunta? – perguntei.

  - Fora essa? – ela me perguntou com um sorriso maroto.

  Ela parece mais marota que o filhote de maroto (lê-se: Harry). E por que todos sempre me peguem nessa de: “Fora essa”?

  - Por que o Dino estava com uma cara péssima ontem?

  - Nós terminamos. – ela falou calmamente e não vi nem um sinal de arrependimento, então...

  - LEGAL! – Gritei e comecei a fazer minha dancinha da vitoria que é: rebola, rebola, rebola, e depois vem a macarena e depois... Não queiram saber o que vem depois.

  E só quando estava acabando minha dançinha que reparei que já tínhamos chegado ao salão comunal. E que todos me olhavam como se me perguntassem: “Você é mesmo desse mundo?”

  Fiquei mais vermelha que o Harry quando falei que sabia que ele gosta da Gina (se é que isso é possível) e sai rapidamente de lá puxando a ruiva que ria da minha cara mais que tudo.

  Chegamos ao salão principal (com a Gina ainda rindo ¬¬) e sentamos do lado do Harry e Ron que estavam conversando com a Mione sabe-se lá sobre o que.

  - Dia! – falei nada animada.

  - Bom dia! – responderam parecendo achar estranho o meu desanimo.

  - O que aconteceu Sam? – perguntou Mione.

  - Nada. Por quê?

  - Nunca te vi assim, tão desanimada. E é estranho você estar desanimada logo hoje. – ela respondeu e me deixou boiando. Como assim logo hoje?

  - Oi?

  - Hoje nós vamos para você-sabe-aonde.

  - Se eu soubesse pra onde vamos você acha que eu estaria perguntando?

  - Ah! Sam! – eles suspiraram (ou seria, resmungaram?).

  - Nós vamos para 1977. – Gina falou baixinho para que apenas eu ouvisse.

  - AH! TA! Que legal! –falei mais animada.

  Comemos conversando sobre assuntos triviais (lê-se: O mico do século – meu mico, ou melhor, King Kong).

 

  Pov´s off

  1976

 

  Sábado, um dia considerado por muitos o melhor dia da semana (depois do domingo) por ser um dia de descanso era para James Potter um dos melhores. Todo dia que pudesse passar mais tempo perto de sua ruivinha, (ou melhor dizendo, da futuramente sua ruivinha) era um dia glorioso, mesmo se fosse para ouvir seus gritos, e milhares de insultos dirigidos a sua pessoa:

  - QUANTAS MIL VEZES EU TEREI QUE FALAR QUE NÃO VOU SAIR COM VOCÊ POTTER? – Uma ruiva extremamente irritada gritava a plenos pulmões. – EU NUNCA SAIRIA COM UM SER GALINHA E EGOCÊNTRICO COMO VOCÊ! EU PREFERIRIA BEIJAR A LULA GIGANTE! – Completou antes de sair batendo os pés e bufando.

  Para Lilian Evans sábado era um dos piores dias da semana por que tinha que aturar James Potter por mais tempo do que durante a semana.

  Mal sabia ela que logo isso mudaria, e muito menos que isso seria muito pouco em comparação a tudo que mudaria com a simples chegada de... Alunos novos! (?)

 

  1996

 

  Após passar todo o desanimo de Samantha Snape (cerca de cinco minutos depois de chegar ao salão principal) Harry Potter, Hermione Granger, Luna Lovegood, Neville Longbotton e Rony e Gina Weasley, seguiram para os Jardins do castelo conversando sobre coisas fluviais, nenhum deles tocava no assunto que mais ocupava suas mentes: A tão esperada viagem.

  - Isso é frustrante! – exclamou Samantha der repente atraindo a atenção de todos os seus amigos. – Nós estamos aqui sem o que fazer, frustrados pensando em vocês-sabem-o-que, mas ninguém toca no assunto com medo de ficar mais frustrado ainda! Isso é tão frustrante que me deixa frustrada, e quando fico frustrada, fico inquieta, o que me deixa mais frustrada ainda e me deixa profundamente irritada!

  - Você gosta da palavra frustrada, hein? – exclamou um Harry Potter tentando inutilmente descontrair o ambiente.

  - Você deve ter usado essa palavra umas oito vezes, Samy! – Gina falou colocando o dedo no queixo e parecendo estar pensativa.

  - Eu diria doze! Ela no mínimo se apaixonou por essa palavra por ser a mais difícil que consegue falar! – Falou um Harry brincalhão a deixando mais irritada.

  - Você só faz brincadeiras pra me encher o saco! – resmungou. – E eu consigo muito bem usar palavras mais difíceis como... (N/a: ATENÇÃO! Interrompemos nossa programação pelo uso de palavras de baixo calão.)

  - OPA! Calma! – Harry falou com as mãos para o alto como quem diz: “eu me rendo”.

  - Gi! Vamos dar uma volta! – Sam falou (ordenou) a amiga que achou melhor não a contrariar.

 

  Samy PDV

 

  Eu estou p... da vida. O problema é que não sei por que. Não sei se é o Harry, a “viagem” que está muito perto, ou falta do Draco... É mais provável que seja a ultima opção.

  - Por que será que eu acho que seu estresse tem nome e sobrenome? – Gina brincou.

  - Por que será que eu ainda não falei pro meu priminho que tem uma ruiva amiga minha que está super afim dele? – retruquei.

  - Ah! É!? Então ta... Por que será que eu ainda não contei para toda a Hogwarts que você e o... – ela começou mais a impedi de terminar a frase, já que Padi e Parvati Patil passavam do nosso lado:

  - O.K.! Vamos parar por aqui mesmo!

  - Então, o que vamos fazer agora? – perguntou.

  - Não sei. Eu só queria sair de perto do Harry. – respondi dando de ombros.

  - Eu te mato! – ela me ameaçou. – Como ousa me tirar de perto do Harry com um motivo que não seja morte, ou pior, sem motivo algum?

  - Volta pra lá então. Vou ficar andando por ai, sei lá.

  - Eu não! Se eu voltar sem você, ele vai ficar perguntando onde você está, ou então vai querer ir atrás de você. – falou emburrada. É fogo viu!

  Começamos a vagar pelos corredores que estavam desertos, estava um lindo dia lá fora, e todos pareciam se aproveitar dele. Mas, vimos duas pessoas que pareciam não querer saber do lindo dia, mais sim de se agarrar nos corredores. Se adivinharem quem estavam se agarrado ganham uma varinha de alcaçuz...

  Draco Malfoy e Pansy – cara de buldogue- Parkison se agarravam em um corredor do segundo andar.

  Meus olhos começaram a marejar presenciar aquilo foi como receber uma punhalada no peito. Como pude acreditar no Malfoy?

  Engoli o choro e passei por eles como se nem ligasse para o que estavam fazendo, mas não pude evitar mandar um olhar incrédulo e cheio de dor ao Malfoy. Como ele pode fazer aquilo comigo?

  - Samy! Espera! Deixa eu me explicar! – falou após se desgrudar da Parkison.

  - Eu enxergo muito bem Malfoy! E não sou burra! – praticamente cuspi as palavras.

  - Por favor, me escute! – Ele pediu.

  - Por que não vai se agarrar com a Parkison e me deixa em paz, hein? – “sugeri” sem conseguir mais conter as lágrimas e sai correndo de lá.

  Fui para o dormitório que estava vazio, me joguei na cama e fiquei lá chorando.

  Um tempo depois, Gina chegou:

  - Você está bem? – perguntou.

  - Oh! Claro! Eu acabei de ver o Malfoy se agarrando com a Parkison, e agora sei que sou a pessoa mais burra desse castelo, se bobear, do mundo, por ter acreditado nele.

  - Samy, não é bem assim. Você entendeu errado. O Malfoy disse que...

  - Espera! – a cortei - Deixa eu ver se eu entendi direito... Você está do lado dele?

  - Deixe eu terminar de falar! – pediu.

  Me levantei da cama, lavei meu rosto no banheiro, e sai em direção ao salão principal já que estava na hora do almoço, como se Gina não tivesse dito nada.

 

  Gina PDV

 

  ARGH! A Samy é muito cabeça dura. Ela não quis ouvir nem ao Malfoy, nem a mim.

  - Falou com ela Weasley? – o Malfoy perguntou assim que me viu quando eu estava indo para o salão principal, o que causou muitos comentários de todos que passavam por ali. Aff!

  - Parece que você terá que usar o plano B. – falei simplesmente, e seguimos em silencio para o salão principal enquanto eu me lembrava da conversa (discussão) que havia tido com o Malfoy depois que a Samy saiu correndo.

 

  Flash Black ON

 

  - COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COM A MINHA AMIGA MALFOY? VOCÊ É PIOR DO QUE EU PENSAVA! – Berrei com o ser que eu mais odiava naquele momento.

  - Eu não tive culpa. A Pansy que me agarrou. – falou no que não passou de um sussurro e parecia desolado.

  - Por que se preocupa em dar satisfações a aquela mestiçazinha Draquinho? Deixe ela pra lá. Vamos continuar de onde paramos. – falou a Parkison com uma voz enjoativa se aproximando do Malfoy quase me fazendo vomitar.

  - Eu me preocupo em dar satisfações a Samy por que a amo e não quero perde-la Pansy. E eu não quero nada com você. – O Malfoy respondeu em um fio de voz se afastando da Parkison e seguindo uma direção que eu supus que ele estava indo para a torre da Sonserina.

  - Malfoy! – chamei e ele se virou para me olhar.

  - O que foi Weasley? – perguntou.

  - Talvez eu possa te ajudar a fazer com que a Samy te ouça e perdoe. – falei. Eu não sabia por que estava fazendo aquilo. Apenas queria o bem da minha amiga e vê-la feliz do jeito que estava de manhã cedo.

  - Por quê? – perguntou.

  - Só quero ver a minha amiga feliz, e não sei por que, mais, acreditei quando você disse a Parkison que ama a Sam. Vou tentar falar com ela agora. E se não der certo você terá que... – falei o que ele teria que fazer sem nem dar tempo dele dizer se concordava ou não.

  - Tudo bem Weasley. E... Obrigado. – falou o Malfoy quando terminei de contar o meu plano me deixando com uma interrogação na cara.

  “Ou o mundo está acabando, ou a Sam está conseguindo mesmo mudar o Malfoy... Deve ser a primeira opção!” Foi só o que consegui pensar naquele momento. E logo depois fui tentar conversar com a Samy.

 

  Flash Black OFF

 

  Chegamos ao salão principal e fui direto para a onde a Sam estava sentada entre o Harry e a Luna, brincava com a comida sem prestar atenção em nada que nossos amigos falavam.

  Sentei-me ao lado do Harry que me perguntou por que ela estava daquele jeito e eu apenas respondi com um: “depois”.

  Alguns minutos depois o Malfoy, que não havia tirado os olhos dela desde que entrou no salão principal, se levantou da mesa da Sonserina e foi ate ela.

 

  Samy PDV

 

  Quando cheguei ao salão principal me sentei entre o Harry e a Luna que já estavam lá conversando junto com os outros e os cumprimentei com um simples “oi” e eles pareceram entender que eu não estava para conversa ou brincadeiras, os gêmeos ate que tentaram me animar contando sobre o que eles haviam aprontando com a gata do Filch (Madame Nor-r-ra), só que falharam..

  Só notei a presença de Gina quando ouvi ela falar algo com “depois” para o Harry.

  Minutos depois ouvi uma voz atrás de mim que eu conhecia mas não queria ouvir, pelo menos não por agora:

  - Samy! – Draco, digo, Malfoy, me chamou causando muitos comentários e tenho certeza que chamando a atenção de todos.

  - O que você quer? – perguntei rispidamente.

  - Preciso conversar com você!

  - Não temos nada para conversar.

  - Deixa de ser cabeça dura e escuta o que ele tem a falar Sam! – Gina pediu. Traidora.

  - Não! – falei me levantando, mas o Malfoy segurou meu braço.

  - Apenas ouça o que eu tenho a falar, e eu prometo que se você quiser depois te deixo em paz. – ele falou soltando o meu braço e parecia não ligar para os olhares curiosos de todos que estavam ali.

  Abri a boca para dizer a ele que não queria ouvir nada que saísse de sua boca, e para pedi-lo para me deixar em paz, mas nada saiu. E acabei dizendo no que não passou de um sussurro e com uma voz sem emoções:

  - Me encontre em meia hora você sabe aonde. – e sai do salão principal sem dar atenção aos comentários e suposições dos alunos e até dos professores que se ali se encontravam, mas não sem antes olhar para o meu pai e notar que ele me lançava um olhar como se dissesse: “precisamos conversar”.

 

  Gina Weasley

 

  Mesmo estando no salão principal cheio de gente de todas as casas, não agüentei e fui ate o Malfoy e perguntei:

  - O que ela disse?

  - Em meia hora na sala precisa. – respondeu.

  - Já é um começo. Eu falei que seria melhor se você tentasse falar com ela aqui. – falei com um sorriso: eu tenho trinta e dois dentes e eles são perfeitos.

  Eu acho que a convivência com a Samy não está me fazendo bem. NADA bem.

  - Ate mais Malfoy! E boa sorte! – me despedi do Malfoy (?) e desejei boa sorte (?).

  - Ate! E... Obrigado Weasley! – ele falou indo na direção da mesa da Sonserina.

  Nota mental: Denunciar os elfos que trabalham em Hogwarts, eles devem estar colocando alguma bebida alcoólica no suco de abobora.

  - Ah! Depois que você e a Samy fizerem as pazes fala pra ela me procurar com urgência! – pedi calmamente (gritando) e sai de lá como se nada tivesse acontecido.

  Definitivamente, a convivência com a Samy não está me fazendo bem, não tenho mais duvidas.

 

  Samy PDV

 

  Caminhei ate a sala do meu pai e fiquei esperando ele chegar, tinha certeza que ele queria falar comigo. Oh! Não! Ele só te mandou aquele olhar de: “precisamos conversar” por que ficou a fim de mandá-lo e pronto. Eu ainda vou matar minha consciência. Não sei como, mas vou. (n/a: Antes que peçam... assim que ela descobrir como matar a própria consciência eu falo para vocês! IGNOREM TOTAL!)

  Esperei meu pai por uns 10 minutos. POR QUE ELE TEM QUE DEMORAR TANTO? POXA! SERÁ SE ELE NÃO SABE QUE TENHO QUE FAZER AS PAZES COM MEU LOIRO GATOSO E MATAR A PARKISON? DIGO... Será se ele não sabe que eu tenho que obrigatoriamente ir falar com o idiota do Malfoy? Ah! Esqueci! Ele não sabe ainda.

  - Entre. – falou.

  - Er... O que o senhor que falar comigo? – perguntei tentando fingir que não sabia o por que dele ter me “chamado” para conversar.

  - Posso saber o que a senhorita tem com o senhor Malfoy? – o papis perguntou com uma voz nada calma. ME FERREI!

  - Olha poder não pode por que é algo particular, sabe? – É CLARO QUE EU NÃO RESPONDI ISSO! Tenho amor a minha vida. O que eu respondi foi:

  - Hum... Fora a inimizade? – perguntei na maior cara de pau. Se depois dele ter ido a mesa da Grifinória e ter te chamado pelo seu apelido, e depois dos amasso de ontem são inimigos, imagina como seria se fossem amigos! MINHA CONSCIÊNCIA ÀS VEZES –SEMPRE- ME IRRITA!

  - Se depois dele ter ido ate a mesa da grifinória e ter te chamado pelo seu apelido, vocês dois forem inimigos, NÃO QUERO NEM SABER COMO SERIA O AMIGOS! – Ele explodiu (no sentido figurado é claro).

  Acho que não vou conseguir esconder nada dele, e preciso conversar com a alguém que não seja a Gina – traidora- mesmo que esse alguém seja meu pai.

  - Er... Papaizinho, o senhor brigaria comigo se eu falasse que fiquei com o Malfoy?

  - VOCÊ O QUE? – ele gritou. Acho que isso é um sim.

  - Er... Deixa eu me explicar! O senhor nunca se apaixonou? – perguntei e continuei sem receber a resposta: - Bem, eu acabei me apaixonando pelo Malfoy. E... Ontem depois que eu sai do salão principal ele acabou me encontrando na... Por ai. E ele falou que gostava de mim e nós acabamos ficando. E eu fiquei magoada quando vi ele se agarrando com a Parkison em um corredor hoje. E ele foi na mesa da Grifinória querendo que eu ouvisse as “explicações” dele. – falei tudo sem parar para respirar e com lágrimas nos olhos.

  - Eu vou encontrar o Malfoy agora. E fazê-lo pagar por ter feito minha filha sofrer. – ele falou em uma voz baixa e ameaçadora. DEU MEDO!

  - Papai, por favor, não! Eu vou me encontrar com ele agora, quero ouvir o que ele tem a dizer.

  - Tudo bem, mas se ele fizer ou falar algo que a magoe novamente, é só falar que eu acabo com ele.

  - Não vai brigar comigo? Ou falar para eu não chegar mais perto dele? – perguntei desconfiada.

  - É isso que quer que eu faça? – perguntou.

  - NÃO! – respondi rapidamente. – É apenas... Estranho.

  - É estranho eu querer vê-la feliz? – perguntou e como não consegui responder falou: - Eu já me apaixonei, mas, infelizmente foi um amor platônico. Sei como é a dor de um amor não correspondido, por isso quero que seja feliz, seja com quem for. – ao terminar o “discurso” vi um sorriso sincero se formar em seus lábios. O primeiro sorriso que o via dar. Pulei em seus braços o abraçando fortemente.

  - Obrigada papai. Agora vou me encontrar com o loiro aguado. Tchau! – falei antes de sair correndo.

  Cheguei à sala precisa dez minutos depois do que eu tinha combinado com o Dra... Malfoy. Passei em frente o local três vezes pensando: “ Preciso entrar na sala precisa.”

Eu sei que foi um pensamento idiota, mais eu estava sem idéias.

  - Malfoy! – chamei meio hesitante.

  - Aqui. E por favor, já pedi para me chamar de Draco. – falou e vi que ele estava olhando a lua minguante por uma janela. Acabei me lembrando do Lupin.

  - O que você queria falar comigo Malfoy? – perguntei frisando o Malfoy.

  - Eu só queria te falar que não tive culpa alguma e que foi a... – fiz menção de interrompe-lo mais ele fez sinal para que eu o deixasse terminar de falar:- Foi a Pansy que me beijou. E se você não quiser acreditar, ou me desculpar... – ele respirou pesademente e continuou olhando em meus olhos: - Tudo bem, eu entendo. E eu só quero que você saiba que... Eu te amo.

  Pude ver sinceridade naqueles olhos azuis acinzentados, e fiquei perdida em pensamentos.

  Será se ele me ama mesmo? Será se devo confiar no que ele diz? RAIOS! O QUE EU TO PENSANDO? A VACA DA PARKISON NÃO VAI ME SEPARAR DO MEU LOIRINHO!

  Quando procurei por ele vi que já se virando para sair. E entrei na sua frente o impedindo de sair.

  - Sabe de uma? Você é um imbecil! Por que com tanto garoto em Hogwarts, fui me apaixonar logo por você? E por que raios, não consigo não acreditar no que você diz? E O PIOR DE TUDO! Como ousa se virar para ir embora depois de dizer que me ama, sem me beijar, hein? – perguntei irritada.

  - Isso quer dizer que me perdoa? – perguntou esperançoso.

  - Olha vê se você se decide. Ou você agarrou a vaca e agora está querendo que eu te desculpe, ou não tem culpa no cartório! E... Da pra parar de enrola e me beijar logo?

  Ele não respondeu apenas me puxou para um beijo maravilhoso.

  - Samy! Quer namorar comigo? – perguntou.

  - Ainda pergunta? É claro que sim! – respondi sorrindo

  - Eu te amo morena! – falou.

  - Também te amo loirinho. – falei antes de puxá-lo para mais um beijo.

  Ficamos a tarde toda namorando ate que ele falou que a Gina tinha falado para eu procurá-la com urgência. Me despedi do Draco, ficamos de nos encontrar mais tarde para ir ate a sala do professor Dumbledore.

  Fui ate a torre da grifinória e encontrei todos os meus amigos conversando animadamente.

  - O que contam de bom? – perguntei me sentando com eles.

  - Nós que deveríamos fazer essa pergunta. – o Harryzito falou.

  - Fez as pazes com o Malfoy? – Gina perguntou animada.

  - Sim! – falei felicíssima dando pulinhos e recebi um abraço da Gina e um olhar feio dos outros (com exceção do Harry), parece que a Gina e o Harry já contaram tudo pra eles e que o Harry aceitou tudo muito bem... SINISTRO.

  - Ah! Gi! Você não sabe da maior!

  - O que foi Samy? – perguntou curiosa.

  - Ele me pediu em namoro! – falei em alto em bom tom para provocar o meus amigos.

  - E você não foi louca de aceitar não é? – o Rony falou como se estivesse falando com uma criança.

  - Eu aceitei sim Ron. E ouvir os mil e um defeitos dele não ira me fazer mudar de idéia. – falei vendo que a Hermione ia começar a falar.

  Ficamos conversando sobre a viagem, e quando deu 19:50 saímos para ir ate a sala do diretor.

  Draco me esperava em frente a passagem do quadro da mulher gorda e me deu beijo caloroso na frente de umas garotas que passavam e elas saíram correndo para espalhar por ai com toda certeza.

  Quando chegamos a sala do diretor lembramos de uma coisa:

  - Alguém sabe qual é a senha? – perguntou Harry e foi ouvido apenas o barulho de grilos. Isso não é bom!

  - A senha é: Bomba de chocolate. – falou uma voz familiar, e quando nos viramos demos de cara com ninguém mais, ninguém menos que... REMUS LUPIN! (?)

  - Remus? – perguntamos todos com exceção do Draco.

  - É! Sou eu! – falou sorrindo com a mesma expressão cansada de sempre.

  - O que faz aqui? – perguntei curiosa.

  - Dumbledore me chamou. Vamos entrar?

  - Claro! – respondemos em coro.

  Dumbledore e meu pai já estavam lá nos esperando. Eles nos deram umas instruções sobre o que deveríamos, e não podíamos fazer, e o Lupin nos falou um pouco sobre os marotos.

  - Estão todos prontos? – perguntou Dumbledore e todos nós assentimos.

  - ESPERA! – Falei desesperada chamando a atenção de todos.

  - O que foi Samy? – perguntou o Harry.

  - Preciso conferir se está tudo ok. – falei e notei interrogações na cara deles.

  - Bem, Soldado. Está com os materiais que precisaremos para a missão ai com você? – perguntei dando uma piscadinha para o Harry.

  - Sim senhora! – falou batendo continência e segurando o riso.

  - Excelente! Senhorita Granger, lembrou de trazer sua inteligência?

  - Sim senhora! – falou desanimada. Que sem graça!

  - Senhor Weasley! Lembrou de deixar sua lerdeza no fundo do seu malão? – perguntei seriamente. A lerdeza dele pode acabar nos prejudicando... É SÉRIO!

  - Muito engraçado Samy. – falei sarcástico enquanto revirava os olhos.

  - Rony, ela está falando sério. Se não tiver deixado sua lerdeza no malão e melhor atira-la pela janela logo. – Gina zombou do irmão e ele ficou mais vermelho que um vermelho bem vermelho! (?)

  Todos começamos a rir da cara do Ron que foi HI-LÁ-RI-A

  - OWNTCHI! Fica assim não Roniquinho! – falei apertando suas bochechas. Fred e Jorge me falaram desse apelido dele. HAHA

  - Já sei. Fred e Jorge te falaram desse apelido. – falou emburrado e sem graça.

  CRUZES! Vou perder meu lugar de vidente! Primeiro o Harry, e agora o Rony.

  - Estão todos prontos agora, senhorita Snape? – perguntou o Dumby.

  - Já falei para me chamar de Samy. SA-MY. S-A-M-Y. – falei emburrada batendo os pés.

  - Tudo bem, tudo bem. Estão todos prontos agora, Samy? – perguntou me fazendo abrir um enorme sorriso.

  - SIM! – exclamei feliz dando pulinhos. Me olharam como se eu fosse doida, mais ignorei. Só por que eu bati a cabeça quando era pequena, eles me olham assim.

  - Formem um circulo, por favor. – pediu o Dumby e assim que formamos o tal circulo, ele falou:

  - Vou jogar essa poção no chão e falar o ano que vocês serão mandados, e quanto a volta... Quando todos tiverem completado suas missões serão mandados juntos de volta para esse ano que estamos. Ok? – perguntou e ao ver todos assentirmos murmurou algo que eu não entendi e der repente tudo começou a rodar.

 


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Notas finais do capítulo

GENTE!!!

MUITO OBRIGADA PELAS RECOMENDAÇÕES E PELOS REVIEWS!
ASSIM QUE DER EU RESPONDO OS REVIEWS!
E MIL DESCULPAS PELA DEMORA! MAIS, POSTEI UM CAP. GRANDE PRA COMPENSAR A DEMORA, OK?

BJOS AMORAS :*