A Filha de Severo Snape escrita por Dessa Matos


Capítulo 13
Capítulo 13 - Mentes confusas e idéias malucas




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Capitulo 13 – Mentes confusas e idéias malucas
Samantha PDV

Eu acho que vou surtar. Não consigo parar de pensar no Malfoy e em como ele é lindo.
AH! O que está acontecendo comigo?
Acho melhor eu esquecer isso e me concentrar em algo mais importante... O QUE EU VOU APRONTAR ANTES DE VOLTAR NO TEMPO? Tem que ser algo para que NINGUÉM de Hogwarts jamais esqueça.
- FRED! JORGE! – chamei (gritei) os garotos que estavam jogados em umas poltronas no meio do salão comunal com caras entediadas.
Eles se assustaram com meu grito e caíram no chão. FOI HILÁRIO!
- Oi Samy! – eles falaram monotonamente se levantando e voltando a deitar nas poltronas.
- Levantem dessas poltronas A-GO-RA! Por que eu quero aprontar algo para que ninguém jamais esqueça. – falei com um sorriso enorme no rosto.
- Sério? O que? – perguntaram ficando animados.
- Bem, nós vamos... – contei a eles o meu magnífico plano (modéstia a parte).
Íamos colocar o plano em ação na hora do jantar quando todos já estivessem no salão principal.

Fred PDV

O plano da Samy é genial! Quero só ver a cara de todos quando o colocarmos em prática.
- Quero só ver a cara de todos, principalmente dos sonserinos. Será inesquecível não é Fred? – perguntou Jorge.
- Com toda certeza Jorge. – confirmei sorridente.

Samantha PDV

O dia se passou calmo e normal - lê-se: tédio total. Rimou! Legal!
Ao invés de andar como todo ser humano, ops, bruxo normal, eu sai pulando por ai e todas as pessoas não ficaram perguntando por que eu estava andando que nem canguru (eles sabem o que é canguru? Acho que não...) acho que já sabem que eu tenho um, ou uns, parafuso (s) a menos.
Mas, é claro que sempre tem um besta (nem tão besta) que pergunta:
- Você está bem? Por que está pulando tanto? Vai aprontar alguma coisa não é? E onde estão Fred e Jorge? Vão aprontar alguma também? É por isso que eu ainda não vi eles não é? – O Rony perguntou sem dar tempo de eu responder nenhuma pergunta, e bem na hora que eu estava almoçando. ¬¬
Será se esse garoto não sabe que todo ser precisa respirar? Ou será se ele é um vampiro e por isso não precisa respirar?
Ta! Acho melhor eu parar de ler livros de ficção.
- Eu estou bem Rony, obrigada por se preocupar. Estou pulando por que quero, e ate onde sei isso não é proibido. E COMO VOU SABER ONDE ESTÃO OS SEUS IRMÃOS? TENHO CARA DE VIDENTE POR ACASO? – Respondi a altura, ou quase, por que é que todos têm que ser mais altos que eu?
O Rony me olhou como se falasse: “Que isso! Você não tem cara de vidente... Apenas é uma!”
Mas depois ele ficou quieto, acho que ele pensou que eu estivesse mesmo nervosa. Sou uma ótima atriz, modéstia a parte.
Nota da Sam: A minha modéstia, ou a falta dela, está atacada hoje. E não sei por que, mas acho que é culpa de um certo loiro sonserino arrogante, ignorante, chato, lindo, maravilhoso, que eu acho que gosto, digo, que eu ODEIO!
O que está acontecendo comigo? Por que o Malfoy não sai da minha mente? Por que me lembrar da cena dele chorando, me deixa angustiada? Por que minha vontade é de saber se ele está bem? POR QUÊ?
Eu acho que vou me arrepender disso, mas, preciso pedir um favor a uma pessoas:
- HARRY! Preciso falar com você! – falei e antes que ele respondesse, o arrastei para um lugar vazio para poder pedir um favor para ele.
- Harryzinho priminho lindo. Posso lhe pedir um favorzinho pequeninho? – perguntei com fazendo uma daquelas carinhas de criança quando quer MUITO um brinquedo, e o que eu quero não é um brinquedo, é algo melhor.
- Hum... Acho que sim. – ele respondeu meio relutante.
- Me empresta o mapa maroto! Por favor! – pedi com cara de criança pidona.
- Pra que você quer o mapa maroto emprestado? – ele perguntou desconfiado.
- Não posso falar, é segredinho, super confidencial.
- Então acho que não posso. – ele falou sério se virando, mas tenho certeza de que ele estava rindo por dentro, a desgraça alheia é sempre tão divertida! ¬¬
- TA! Eu te falo... Metade. Mais você não pode falar nada pra ninguém, nem pro Ron, ou pra Mione. E não é pra você começar um interrogatório, nem nada do tipo. – falei.
- Não confia em mim prima? – ele perguntou frisando o prima. Ai é golpe baixo.
- Vamos conversar em outro lugar então.
Fomos para o dormitório dele do Ron, e dos outros garotos. E eu falei:
- É o seguinte... Preciso falar com o Malfoy. – falei de uma vez, como eu já disse, não gosto de fazer rodeios.
- VOCÊ O QUE? – ele praticamente berrou.
- É isso que você ouviu. Mas vou repetir, e bem devagar dessa vez, pra ver se você entende. Eu. Preciso. Falar. Com. O. Malfoy. Entendeu agora? Ou é melhor eu desenhar?
- O que você quer com o Malfoy?
- E 1º lugar Harryzito não é da sua conta, e em 2º lugar, fazia parte do combinado você não começar um interrogatório. – respondi brava.
- Em 1º lugar priminha, tudo que tiver a ver com você é sim da minha conta, e em 2º lugar, você falou que não era pra eu começar um interrogatório, mas eu não falei que concordava com esse termo do nosso “combinado”. – ele falou fazendo aspas na palavra combinado.
ELE ME ENGANOU!
- Oras seu... Seu... VOCÊ ME ENGANOU! – Falei (berrei) brava quase pulando no pescoço do... Ser.
- Calma! Vamos fazer um acordo! – ele pediu vendo que eu estava quase pegando minha varinha e o azarando.
- NÃO! Esquece! Não vou mais fazer nenhum acordo com você seu... Seu... Trapaceiro! É melhor eu ir falar com meu pai do que te pedir algo, ele deve me ajudar! – falei já saindo do dormitório, e ainda completei baixinho com uma voz chorosa: - Eu achei que podia contar com você priminho.
Como eu disse anteriormente... SOU UMA OTIMA ATRIZ!
- Sam! – ele me chamou e eu me virei lentamente. – Você esta esquecendo o mapa. – ele falou me estendendo o mapa maroto (que graças aos meus “sonhos” eu sabia que existia e como funcionava).
- Mas você... – comecei, mas fui interrompida.
- Eu perguntei o que você queria com o Malfoy, eu não falei que não ia te emprestar o mapa. – ele falou com um meio sorriso.
E mais uma vez, HARRY POTTER ME PEGOU NO MEU PROPRIO JOGO!
- BRIGADA PRIMINHO! – quase gritei me jogando em cima dele, que fez com que ele caísse na cama e nós dois começamos a rir.
- Não precisa agradecer. Pode contar sempre comigo. – ele falou me fazendo sorrir. – E a propósito, desde quando você confia no Snape? – ele perguntou.
- É uma longa história! Depois te conto. Tchau! – falei rapidamente. Dei um beijo estalado na bochecha do Harry e sai correndo de lá.
Procurei um lugar vazio, apontei minha varinha para o mapa que parecia ser apenas um pedaço de pergaminho qualquer e falei:
- Eu juro solenemente não fazer nada de bom.
No lugar do “pedaço de pergaminho” pude ver toda Hogwarts e onde estava cada aluno. Mas quem eu mais queria ver não encontrei.
“Onde será que o Malfoy está?” pensei aflita.
Comecei a andar sem rumo e acabei indo parar no local que eu tinha encontrado o Malfoy chorando.
Algo me dizia para entrar lá. Achei melhor ouvir minha... Intuição.

Draco PDV

Estou muito confuso. Eu sinto que posso e devo confiar na Snape e não consigo parar de pensar nela.
Quando eu estava desolado ela cuidou de mim, mesmo com minha fama de insensível, e cruel sonserino.
Quando minha cabeça estava deitada em seu colo, e ela acariciou meus cabelos, foi como se todos os meus problemas, medos, e angustias sumissem, e apenas a imagem seu rosto vinha a minha mente.
Mas... Por quê? POR QUÊ?

Samantha PDV

Entrei na sala precisa como minha “intuição” mandou. E novamente encontrei o Malfoy lá, mas dessa vez ele não estava chorando (e eu dei graças a Merlin por isso, pois eu acho que não agüentaria vê-lo naquele estado novamente) ele estava bastante pensativo.
- Malfoy! – chamei meio relutante.
- O que você quer? – ele perguntou friamente.
Parece que ele está bem, até voltou a ser o sonserino frio e insensível que ele sempre foi. Achei que ele tivesse mudado, ou que ele não fosse do jeito que todos acham que ele fosse bom, e que apenas usasse uma mascara para esconder todo o seu sofrimento (exagerei?).

Draco PDV

- Malfoy! – a Snape me chamou parecendo meio hesitante.
- O que você quer? – perguntei friamente, mais me senti muito mal, e me arrependi ao ver sua expressão que parecia... Decepcionada. Mas continuei com uma expressão fria e sem demonstrar nenhum sentimento.
- Nada, Malfoy. Apenas queria saber se estava bem, mas parece que você já voltou ao normal. – ela respondeu no mesmo tom e se virou para sair. Eu não sei o que deu em mim, mas segurei sua mão e pedi:
- Por favor, não vá agora.
- Você é bipolar garoto? – ela perguntou com um misto de surpresa e irritação na voz.
- Bi... O que?
- Ah! Esqueci! – ela resmungou revirando os olhos. – Por que é que você quer que eu fique? Se for para ficar me atazanando... – ela começou a falar mais a interrompi.
- Eu apenas não quero ficar sozinho. - falei.
- Então por que não chama algum sonserino pra te fazer companhia? Você de ter se esquecido, mas sou grifinória.
- Eu não sei por que, mas não me importa com você ser da grifinória, e não quero companhia de ninguém, quero apenas... Sua companhia.
Me aproximei bem devagar e a beijei.

Samantha PDV

O Malfoy me beijou, e eu correspondi.
PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!
Merlin! O que deu nesse garoto? Ou melhor, o que deu em mim? Ou... Sei lá!
O.K. RESPIRA SAMY! Respira bem fundo. MAS COMO É QUE SE RESPIRA MESMO?
- Me desculpe, eu não devia ter feito isso... - ele começou a tagarelar sem parar enquanto eu ainda estava em estado de choque.
Por acaso é o fim do mundo e não me avisaram? O Malfoy chorou na minha frente, desabafou comigo, me beijou, e agora... PEDIU DESCULPAS!
Ou o mundo ta acabando, ou Merlin ta tirando onda com minha cara!
- Não precisa se desculpar. Está tudo bem. – consegui falar, não sei como, mas consegui.
Nós sentamos em um sofá e ficamos em silêncio.
- Malfoy! Posso te fazer uma pergunta? – quebrei o silencio.
- Fora essa pergunta? – ele perguntou sorrindo e eu me limitei a revirar os olhos.
- To brincando, pode perguntar.
- Se houvesse um modo de você não ser um... Aliado de você-sabe-quem o que você faria?
- Eu faria qualquer coisa para não ter que me aliar a Ele. – ele respondeu e pude ver sinceridade em seus olhos.
Tive uma idéia simplesmente brilhante.
- Espere aqui, eu já volto. – falei e sai de lá correndo sem nem ouvir sua resposta.
Fui até a sala de Dumbledore, e por sorte (ou azar) ele estava saindo da mesma e com.... Meu pai?
- Professor Dumbledore! – chamei arfando um pouco (ta, não foi um pouco, foi muito, CORRI PRA CARAMBA).
- Algum problema Senhorita Snape?- ele perguntou e meu pai me olhou esperando a resposta e parecendo preocupado. E... SIM! Vocês leram corretamente, ele parecia preocupado comigo.
- Posso falar com o senhor? – perguntei ao Dumbledore.
- Claro. Mas, é algo particular? – ele perguntou olhando para o meu pai.
- Acho que não a problema algum ele ouvir, mais, é melhor que seja na sua sala. – falei olhando para os alunos que passavam por ali.
O tio Dumby assentiu e falou a senha que eu nem prestei atenção em qual era, e entrou na sala, sendo seguido pelo meu pai e por mim.
- O que gostaria de falar comigo, senhorita?
- É que... Bem... Eu andei pensando, e... É que... Tem uma pessoa que eu acho que... Ir a aquela missão faria bem para ela... – comecei a tagarelar coisas incoerentes sem parar, mas Dumbledore me interrompeu, me fazendo dar graças a Merlin por isso, eu senti saudades de respirar.
- Me deixa ver se eu entendi. Tem uma pessoa que a senhorita acha que seria bom levar na “missão”?
- Bem, quase isso.
- Essa pessoa é alguém de confiança? – perguntou meu pai.
- Hum... Depende do ponto de vista. – fui sincera.
- E quem seria essa pessoa? – perguntou tio Dumby.
- Er... Draco Malfoy. – respondi tão, mais tão baixo, que acho que nem se estivessem com o ouvido SUPER perto da minha boca teriam conseguido ouvir.
- Poderia repetir, por favor, senhorita Snape?
Respirei fundo e falei em um tom de voz normal:
- Draco Malfoy.
- Como? Por que gostaria de levá-lo senhorita? – perguntou o Tio Dumby com uma expressão surpresa. Eu acho que ele não sabe que a curiosidade matou o gato. ¬¬
- Bem, não sei como explicar, nem se posso. Apenas posso falar que... Eu acho que seria bom para o Malfoy.
- Eu acho que não a problema algum. O senhor Malfoy pode ir sim. – falou o Tio Dumby que parecia muito pensativo.
- Sério?
- Sim! – ele confirmou sorrindo para mim.
QUE TUDO!
- Mas... – ele começou. SEMPRE TEM QUE TER UM MAIS! ¬¬
- Mas, o que? – perguntei.
- O problema é o Harry.
- O Potter é sempre um problema. – resmungou meu pai. Eu tinha ate me esquecido que ele estava aqui.
- Deixa que eu vá falar com o Harrizito, ele não vai recusar um pedido da priminha preferida dele, afinal, sou a única prima dele mesmo. – completei rindo e sai de lá antes que achassem mais um, porém.
O.K. Já falei com o tio Dumby, e agora vou falar com o Malfoy, e depois falo com o Harry.
Achei melhor usar o mapa maroto para ver se o Malfoy ainda estava na sala precisa, e como a sala precisa é o único lugar em Hogwarts que não aparece no mapa, procurei por ele em todos os lugares no mapa, e vi que ele estava com a Parkison na torre da Sonserina. ECA! Como ele aguenta ficar com aquela garota nojenta com cara de buldogue?
Fui para a torre da Grifinória, e fiquei lendo por um tempo no salão comunal, decide que ia falar depois com o Harry e com o Malfoy.
Um pouco antes da hora do jantar, o Harry entrou no salão comunal com o Ron e a Mione logo atrás, e os dois discutiam MUITO! E o motivo da discussão era... Lilá Brown e os uon-uon´s constantes!
- Eles formam um belo casal. – falei mais para mim mesma, rindo baixamente. Por sorte, só o Harry escutou!
- Concordo! – ele falou e deu um suspiro cansando se jogando na poltrona ao lado da que eu estava sentada.
- Posso falar com você priminho mais lindo? – perguntei bajulando.
- Claro! E eu sou seu único primo.
- Por que acha que é o mais lindo? – perguntei rindo da cara dele, fui para um canto vazio do salão comunal e ele me seguiu.
- Então, o que você quer falar comigo? - ele perguntou.
Bem, é agora, ou nunca. Acho melhor a segunda opção!
- Talvezomalfoytambémváamissão. – respondi baixinho e rapidamente.
- Eu não entendi nada Sam!
- Talvez. O Malfoy também vá à... missão. – repeti baixinho olhando para o chão que naquele momento me pareceu MUITO interessante.
- O QUE? – ele berrou atraindo a atenção de todos e ficou mais vermelho que o cabelo do Rony.
- Er... Não é melhor conversarmos em outro lugar? – perguntei.
O Harryzinho saiu na direção do dormitório masculino sem nem me responder e eu fui atrás dele.
- Harry! Por favor, me escute. Eu... Eu não sei por que mais, sinto que devo ajudar o Malfoy, e que ele devia ir...
- Tudo bem Sam! Eu entendo. Mais... É difícil digerir isso, sabe? E... Você falou com o Dumbledore? – ele perguntou.
- Obrigada Harryzinho! E eu já falei com o Dumbledore sim! – respondi feliz e me joguei em cima dele que começou a rir.
- Você gosta de pular em cima de mim, hein?- ele brincou rindo.
- Que culpa eu tenho de ser legal fazer isso? – perguntei séria (ou fingindo estar séria) dando de ombros enquanto me levantava. – Ah! E... Você não ficou sabendo que dia é hoje?
- Não faço a menor idéia. Que dia é hoje? – ele perguntou curioso.
- Hoje é o dia internacional de... – dei uma pausa para ele ficar ainda mais curioso.
- Dia internacional de...?
- DE PULAR EM CIMA DE HARRY POTTER! – respondi rindo e me jogando em cima dele mais uma vez.
- Ah! É? Pois hoje vai ser o dia de encher de cócegas a prima espertinha! – ele falou me fazendo cócegas.
- Para. Por. Favor. Eu. Imploro! – pedi entre risadas.
- Hum-Hum! – ouvimos alguém pigarrear e o Harry parou de fazer cócegas em mim e nos viramos dando de cara com um Dino Thomas com uma cara não muito boa, ou melhor, com uma cara péssima, ou seja, normal.
- Ah! Oi Dino! Como vai? – perguntei para ser educada, e puxei o Harryzito para fora do quarto sem nem ouvir o Dino – besta- Thomas responder. Não vou com a cara dele.
- Não vou com a cara do Thomas! – o Harry falou baixinho.
- Eu sei. Eu também não. E sei que você tem um tombo por uma certa ruiva, então está mais que explicado você não ir com a cara dele. – falei rindo, só que foi mais da cara do Harry que estava mais vermelha que o cabelo de todos os Weasley´s juntos.
Estávamos indo para o salão principal quando dois gêmeos ruivos me pararam no meio do caminho:
- Sam, nós precisamos conversar! – os dois falaram juntos e me arrastaram para longe do Harry antes que eu respondesse.
- O que vocês querem falar comigo? – perguntei curiosa.
- Vamos colocar nosso plano em ação agora! – eles exclamaram visivelmente empolgados, mais... Espera! Que plano?
- Plano? Plano... Plano... Ah! O plano! Eu ate já tinha me esquecido dele.
- O que? Como assim? Como você pode esquecer? – os dois perguntaram incrédulos.
Essa é uma boa pergunta. Como eu pude esquecer o melhor plano que eu já tive em toda minha vida?
Ah! Lembrei! Eu o esqueci por que minha mente estava ocupada demais pensando em um certo loiro sonserino que eu não digo quem é, mais, o sobrenome começa com “Mal” e termina com “foy”. Mais em minha opinião, acho que ele não tem nada de mal apesar de tudo que ele já fez.
- Eu tive um dia cheio e acabei me esquecendo, oras.
- Vamos logo colocar o plano em ação. – falou Fred com os olhos brilhando.
- Tudo bem, vamos. – falei e fomos para o salão principal.
Quando nós chegamos ao salão principal eu meio que automaticamente olhei para a mesa da sonserina, e meu olhar se encontrou com o olhar Dele que parecia tentar se livrar de uma garota atirada que tentava a todo custo chamar sua atenção e eu reconheci como Pansy Parkison (a cara de buldogue), mas não liguei para ela, apesar de estar sentindo vontade de ir lá e azará-la.
Os gêmeos notaram meu olhar, só que com certeza acharam que eu estava olhando para aquela mesa por causa do nosso plano e não falaram nada.
- Preparada? – me perguntaram sorridentes.
- Eu... Eu não posso! – falei e sai de lá.
Eu não conseguiria colocar o plano em ação, mesmo tendo uma imensa vontade de aprontar com a Parkison.
Fui para a sala precisa e fiquei chorando.
Eu não sei o que fazer. Por que fico pensando no Malfoy o tempo todo? Por que não gostei nada, nada de ver a Parkison se atirando nele? Por que não consegui aprontar com o sonserinos só por que ele estava lá? Por que meu coração bate mais forte ate quando apenas penso no nome dele? POR QUÊ? Minha mente está tão confusa. Eu... Eu acho que estou gostando do Malfoy, mais é... Um amor platônico. Impossível.
Estava tão perdida em meus devaneios que nem vi quando entraram na sala precisa, e me assustei quando senti uma mão em meu ombro e ouvi uma voz rouca e linda perguntar:
- Você está bem?
Virei-me e vi que o dono da voz era ninguém mais, ninguém menos, que Draco Malfoy.
- Não! Eu não estou bem. E É TUDO SUA CULPA! Por sua culpa eu estou chorando! POR QUE DIABOS EU TINHA QUE ME APAIXONAR LOGO POR VOCÊ?

Draco PDV

A Snape não saia da minha cabeça e nem do meu coração. Mais eu não conseguia entender por que.
Me senti muito mal quando ela falou que estava chorando por minha culpa, mas extremamente feliz quando ela falou que estava apaixonada por mim. E foi ai que a ficha caiu. Eu não conseguia parar de pensar na Snape por que estava apaixonado por ela.
Eu não consegui falar nada. Apenas a beijei, um beijo calmo e apaixonado, que ela retribuiu na mesma intensidade.
- O que foi isso? – ela perguntou confusa.
- Um beijo, oras. Não sabe o que é um beijo? – perguntei divertido.
- Eu sei o que é um beijo seu besta. Apenas quero saber por que você me beijou.
- Eu gosto de você desde que a vi pela primeira vez. Eu apenas não sabia o que era esse sentimento. – expliquei.
- Se antes eu já achava minha vida complicada, imagine agora... Primeiro eu descubro que meu pai não é o ser desprezível que eu pensava que era. Depois tenho a idéia “genial” de convidar alguém que ate pouco tempo eu odiava para uma viagem no tempo. Depois que estou apaixonada por um sonserino que eu odiava e que odeia meu priminho. Depois que ele sente a mesma coisa por mim. E agora, O QUE EU FAÇO? Merlin deve me odiar. E eu que achei que ele era um velhinho com uma bengala bondoso. Ah! Não! Espera! Era o papai Noel que eu imaginava assim. Ou será o contrario? – ela começou a falar sozinha.
Não consegui entender nada que ela falou.
- O que você quis dizer com viagem no tempo? E quem é papai Noel? – perguntei para ela notar minha presença.
- Ah! É que eu, o Harry, o Rony, a Hermione, a Gina, a Luna, e o Neville iremos viajar no tempo para mudar umas coisinhas básicas, e ver se conseguimos acabar com o cara de ameixa seca.
- Com quem?
- Com o Voldmorte!
- Ah!
- E eu falei com o Dumbledore se você podia ir. – ela falou olhando para o chão.
- E o que ele disse? – perguntei esperançoso.
- Que sim.
- Sério?
- Sim. Mais...
- Sempre te que ter um mais. – resmunguei.
- Ele falou que o problema era o meu primo.
- Tinha que ser o Potter. – resmunguei novamente.
- Parece que você e meu pai pensam igual. – ela falou rindo. – Eu já falei com o Harry, e ele entendeu, não sei como, mais entendeu.
- Sério? – perguntei sorrindo.
- Sim. – ela respondeu com um enorme sorriso.
Ficamos conversando e nos beijando por um tempo, a companhia dela me fazia muito bem, me deixava muito feliz. Ela me pediu para que a chamasse de Sam, ou Samy, e eu para que ela me chamasse de Draco.
Quando deu por volta da meia noite a acompanhei ate perto da torre da grifinória.
- Draco, posso te pedir uma coisa? – ela perguntou.
- Claro anjo. – respondi.
- É que, eu não quero que saibam sobre nós, pelo menos não agora. – ela falou olhando para chão.
- Tudo bem meu anjo. Eu também acho melhor que eles não saibam por enquanto. – falei levantando seu rosto e beijei delicadamente seus lábios. – Boa noite! Sonhe com os anjos!
- Pode deixar. Eu sonharei com você. – ela falou sorrindo e foi para a torre da grifinória.
Segui para a torre da sonserina e assim que deitei na minha cama adormeci pensando em uma linda grifinória que tinha roubado meu coração.

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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap. e que ele compense todo o tempo que não postei pq o nyah estava fechado e tals...

Desculpem se deixei reviews sem responder, mais estou sem tempo de responder todos!

E quero mais uma vez agradecer pelas recomendações, e é claro pelos reviews!!

Bjos :*

E não esqueçam dos meus reviews!

Ps: Os outros caps serão menores que esse, okay? rsrs