Scorly- 1 temporada escrita por Gih Freitas


Capítulo 20
Uma noite como esta


Notas iniciais do capítulo

Lumos!
Vocês nem imaginam a dificuldade que levei pra ta postando esse capitulo agora! Quando eu tava terminando de postar o computador descarregou e eu achei que tinha perdido a parte que eu escrevi ontem e hoje (foi muita coisa)Fiquei desesperada, tava quase chorando, mas Graças a Deus o Word salvou (Não sei como foi isso, porque eu não tinha salvado) Apesar disso, espero que vocês gostem do capitulo, obrigada pelos comentários, visualizações, acompanhamentos, leitores não cadastrados...Vocês são fodas! Boa leitura!
Nox!



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POV LILY

Quando o dia amanheceu na casa de Carol nos descemos umas nove horas para tomar nosso café da manha. Nos deparamos com Henry (agora vestido descentemente) e uma mesa com mais comida do que poderíamos comer.

—Bom dia meninas.

—Bom dia. –Respondemos. Ele deu uma piscadela para mim e para Bia e, um beijinho na bochecha de Carol.

—Você fez panquecas de banana! –Disse Carol toda feliz. Henry adora mimar a Carol.

—Não estão como as da mãe, mas eu me esforcei. –Provamos das panquecas de Henry, e estavam realmente ótimas.

—Obrigada, estão uma delicia!

—O pai e a mãe estão certos, eu estrago você demais.

—E é por isso que eu te amo tanto! –Comemos em silencio e depois minha mãe me ligou dizendo que me buscaria. Carol colocou a comida da Lagertha e depois ficamos conversando. Minha mãe chegou em meia hora e eu me despedi delas e e de Henry. Pra minha surpresa, Scorpius estava no carro com ela.

—Bom dia filha.

—Bom dia. –Falei com um sorriso. –Bom dia pra ti também. –Falei dando a ele um beijinho na bochecha. Me sentei no banco de trás, acenei para Carol, Bia e Henry.  Minha mãe dirigiu ate a Toca.

—Hã... Mãe o que o Scorpius veio fazer aqui?

—Nossa Lilian ate parece que você não queria que ele estivesse aqui!

—Relaxa Sra.Potter eu já estou acostumado... -Falou ele fingindo decepção.

—Para de drama Scorpius! E não estou dizendo que eu não estou feliz por você estar aqui apenas estou surpresa. –Descemos do carro e entramos na casa. As primeiras pessoas que encontramos foram Ted e Vic. Dei um abraço em Vic e um beijinho na bochecha de Ted. Scorpius me olhou de rabo de olho esperando que eu o apresentasse, mas Vic foi mais rápida.

—Você deve ser o Scorpius, namorado da minha prima! –Falou ela sorrindo.

—Sim, sou eu.

—Sou a Vic.

—É um prazer conhecer você.

—Igualmente!

—Ah Scorpius, esse é o Ted, meu...

—Irmão mais velho, faixa preta em todas as artes marciais que você consiga imaginar, e principalmente que não tem paciência pra namoradinho de irmã mais nova. –Scorpius olhou pra mim de rabo de olho.

POV SCORP

Quando Gina passou em minha casa para buscarmos Lily na casa de Carol para irmos para A Toca confesso que fiquei com um pouco de receio. A família toda estaria lá, inclusive à prima da França e o tal do Ted... Não sei por que, mas ele me deixa nervoso. Quando chegamos na Toca encontramos Vic e Ted. Ela é bastante simpática, mas Ted não pareceu ir muito com a minha cara. Ele começou a falar de uma forma meio ameaçadora, e Lily interrompeu.

—Para com isso Ted! –Eu permaneci calado.

—Tem razão Lily, fui muito mal educado com seu namorado. –Ele me deu um aperto de mão tão forte que não sei como ela não quebrou, e fez isso me olhando ferozmente nos olhos. Que cara de pau! Lily deu o mesmo olhar feroz que Ted e me deu um puxão para que saíssemos dali. Fui recebido super bem pelos outros, ate James me cumprimentou.

—Eai parceiro? –Falou ele dando um toque de punhos comigo.

—Oi cara! –Falei retribuindo o cumprimento.

—Quantas horas Lily?

—Quase dez horas.

—Isso quer dizer que não temos nada pra fazer ate a hora do almoço.

—Sim, você esta certo.

—Podíamos jogar quadribol!

—Hum... Não.

—Por que não? Você amava jogar quadribol com a sua família!

—Eu amava. Não amo mais. –Falou ela. –Vou lá pra cima trocar de roupa, fica ai conversando com o James. –Concordei.

—Por que ela não joga mais com vocês?

—Foi porque Fred, mas principalmente Hugo ficava encarando os peitos dela. Digamos que no dia ela estava usando uma blusa regata, estava bem chamativo. Ela apelou e agora não joga mais quadribol com a gente. –Esse Hugo é mesmo um idiota! Nunca fui com a cara dele e agora muito menos! Principalmente ele que namora! Deixei de lado a antipatia que tenho por ele e me sentei no sofá e esperei Lily voltar. Quando ela desceu seu cabelo ruivo estava preso num coque frouxo. Usava uma camiseta do Red Hot e um short jeans claro. Ela se sentou no meu colo e me deu um selinho. Fiquei envergonhado, pois estávamos na casa dos avos dela não em Hogwarts.

—Como foi lá na casa da Carol? 

—Foi legal.

—O que vocês ficaram fazendo?

—Assistimos a um filme. Depois dançamos e ouvimos música... Comemos pizza e bebemos um pouquinho de vodca... E conversamos.

—Quem era aquele cara?

—Que cara?

—Que estava na casa da Carol quando fomos te buscar.

—Ah... O Henry. É só o irmão dela.

—Não sabia que ela tinha irmão.

—Ele já terminou Hogwarts. Pensei que soubesse. Afinal você conhece todo mundo.

—Ele era de qual casa?

—Corvinal.

—Não conheço muitos os corvinos.

—Entendi.

—Não tenho com o que me preocupar então?

—Não. Veja eu conheço Henry desde que eu tinha cinco anos. E ele nunca deu em cima de mim.

—Nunca? –Falei com sarcasmo.

—Ok ele fez isso ontem...

—Sabia!

—Porem meu caro Scorpius eu disse que tinha namorado. E ele ate beijou a Bia ontem só pra você saber mesmo.

—Hum...

—Pode para com esse “Hum...” pra cima de mim. –Passei o tempo conversando com Lily e depois do almoço fomos para um lago perto da casa. Agora a roupa de moleca foi substituída por um vestido branco e leve que ia ate os joelhos e os pés estavam descalços.

—É muito longe daqui? –Perguntei a ela depois de dez minutos.

—Não; já estamos chegando. –Cinco minutos depois chegamos num rio que parecia aparentemente gelado. Era cercado por uma grama fresca e a brisa estava realmente muito gostosa.

—Se tivéssemos vindo de carro teríamos chegado em sete minutos.

—Você tem carro?

—Não.

—Foi o que pensei. E outra; não seria tão empolgante assim.

—Preciso descansar...

—Você é muito mole Scorpius! Não aguenta uma caminhadinha de quinze minutos!

—Ah; cale a boca.

—Vem fazer meu bem! –Falou ela provocando. Levantei da grama e lasquei nela um feroz beijo na boca.

—Isso é tãaaoo clichê! –Falou ela rindo depois de separarmos nossas bocas.

—Sim. Concordo. –A peguei em meu colo e dei uma leve apertada em suas cochas. –E isso é clichê?

—Não importa. –Ela selou nossos lábios em um beijo fogoso e eu retribuo com a mesma intensidade. Seu cabelo se soltou rapidamente, de modo que ficou em contraste com seu rosto. Nunca vou cansar de dizer, que ela é a mais linda de todas. Nos beijamos ali, com ela em meu colo ate perdermos o maldito folego. Então ela se soltou de mim e segurou minhas mãos, e por fim deu aquele sorriso de malicia e me conduziu ate a margem do rio.

—Essa agua deve estar muito fria... –Falei.

—Hoje esta quente, não faz mal.

—...

—Vamos, entre comigo!

—Pelo que eu saiba nenhum de nos trouxe roupa de banho, e essa é a única seca que temos.

—Deixe de ser chato, e olhe o sol que esta fazendo! –Estava realmente forte. –Nossas roupas secaram em pouco tempo, agora vamos, entre.

—Você é realmente insistente.

—Ande logo e pare de falar. –Tirei apenas minha camiseta, continuei com a bermuda azul marinho que estava usando. Lily não tirou o vestido. Quando coloquei os pés na água tive certeza que eu sairia dali resfriado. Lily não me esperou, e deu um belo mergulho naquela água gelada. Quando voltou a superfície, seu vestido branco estava completamente colado em seu corpo, destacando detalhadamente suas curvas, seus mamilos davam para serem notados pela finura do tecido da roupa. Mesmo com essa água gelada, senti meu corpo pegar fogo ao vê-la daquele jeito.

—Você adora me provocar né mocinha... -Falei colando nossos corpos.

—Talvez... –Disse ela sussurrando.

—Se essa era a proposta, saiba que esta dando certo... –Ela riu baixinho de modo sexy. -Ótimo.

—Eu só não lhe pego de jeito porque não trouxemos camisinha...

—Quem disse que não? –Ela sorriu maliciosamente. Agora sim eu estava louco de desejo! Achei que depois de ter falado isso íamos sair da agua, mas ela continuou a mergulhar e a jogar agua em mim.  Uma hora depois mais ou menos, quando o sol se escondeu atrás das nuvens e ela ficou com frio nos dois saímos da agua e nos sentamos na grama. Gostava do cheiro puro do campo, dos pinheiros, da agua correndo... O sol voltou, mas continuamos ali. Lily se deitou de bruços com os braços apoiando o queixo e a cabeça, e os pés suspensos no ar. Se ela soubesse o quanto fica sexy com a luz do sol batendo em seu corpo molhado... Acho que ela esta tirando o dia para me provocar hoje. Fiquei sentado continuando a observar o tecido molhado, fino e branco colado ao seu corpo, mostrando cada curva, cada detalhe. Ela virou a cabeça para mim e me deu uma piscadela seguida de um sorriso. Não sei como ela consegue ser tão doce e tão sensual ao mesmo tempo, mas que me deixa louco, isso deixa. Ela depois de seca ficou me encarando e aquilo foi me dando ainda mais desejo. Eu me sentei perto dela e coloquei minha mão em suas pernas e a olhei de forma fogosa. Ela me com malicia e eu vou deslizando a mão ainda mais, ate tocar levemente sua entrada. Com o dedo faço movimentos circulares por cima da calcinha de renda branca que ela usava, que da uma leve arfada. Depois de um tempo senti que ela estava molhada, então retirei sua calcinha e a penetrei com um dedo, que gemeu baixo em resposta. Depois com dois, e logo depois três. Ainda bem que quando vi ela ia gozar tapei sua boca, pois ela gemeu mais alto do que poderia no momento.

—Pegue minha bolsa. –Disse ela apontando para uma bolsa pequena que ela havia trago. Peguei a bolsa e dei para ela, que tirou lá de dentro uma camisinha. Coloquei a camisinha, mas em vez de tirar a bermuda e a cueca, eu apenas as abri para que meu pênis pudesse ficar de fora, afinal não estávamos em um lugar adequado para fazer sexo. Lily fez com que eu me deitasse na grama, e ela ergueu um pouco do vestido para conseguir se movimentar melhor. Ela se sentou em cima de mim e me deu um breve selinho, depois disso começou a rebolar em cima de mim, fazendo meu pênis ficar ainda mais ereto. Ela se movimentava devagar, reboava, mas não entrava, e aquilo estava me deixado louco.

—Você esta me torturando sua meretriz ruiva! –Falei entre gemidos, e ela riu.

—Tenha calma meu amor... –Então ela se posicionou e começou a se penetrar dentro de mim. Suas mãos seguravam meus ombros para que pudesse ter equilíbrio. Ela se mexia devagar, mas estava indo fundo, e aquele ritmo fazia eu me sentir fora do corpo. Coloquei as minhas mãos em sua bunda, a apertei, e dei um tapa, sei que ela adora quando eu faço isso. Ela gemia junto comigo, cada vez mais alto. Alguns momentos ela acelerava o ritmo e depois voltava devagar, e então nos finalmente gozamos juntos. Trocamos de posição e eu fiquei por cima. Dei-lhe um beijo na boca, depois na testa, na cabeça, beijei seu pescoço e lhe dei um chupão, que ficou com o corpo todo arrepiado. Por ultimo beijei suas mãos, e as entrelacei com as minhas. Suas pernas estavam bastante abertas, então pude penetra-la facilmente. Como sempre, comecei devagar e fui aumentando o ritmo. Não demorou muito para chegarmos ao orgasmo. Sai de cima dela, e ficamos ali abraçados enquanto eu fazia carinho em seu cabelo. Ela colocou a calcinha e eu ergui a bermuda e fechei o zíper. Continuamos ali, com ela deitada no meu peito, nós dois de olhos fechados apenas aproveitando aquele momento de paz enquanto a brisa fresca batia nas arvores. Olhei o relógio de pulso e já marcavam três da tarde. Me levantei e coloquei minha camisa.

—Já é três horas meu amor, acho que já devíamos ir. –Ela concordou e se levantou também. Demos um selinho e seguimos ate a Toca.

—Scorp... –falou ela meio manhosa.

—Que foi meu bem?

—Eu estou descalça...

—Ninguém mandou deixar a sandália na casa né!

—Nossa seu grosso! –Eu ri. –Se não fosse eu pra trazer a merda da camisinha você teria ficado lá so olhando! Ingrato! –Eu ri ainda mais.

—Sobe aqui sua chata. –Falei curvando as costas para que ela subisse. Tive que carrega-la por vinte minutos, ate chegar a casa. Quando chegamos recebi um olhar ameaçador de Ted, mas nem liguei. O pessoal estava jogando quadribol, ou seja, é um bom momento pra subir pra um dos quartos e namorar mais um pouquinho a minha namorada.

—Vamos aproveitar que não tem ninguém olhando e vamos lá pra cima... –Falei sorrindo.

—Vamos. –Ela pegou minha mão e fomos para quarto. Nos deitamos na cama e eu fiquei por cima dela, apenas a beijando. Pouco tempo depois Ted abriu a porta e nos separamos rapidamente. Eu sai de cima dela e fiquei completamente envergonhado, Lily abaixou o vestido (estava na metade de sua cocha) Ted nos lançou um olhar mortal.

—Hã...E-eu vou...vou...Fazer xixi. –Disse ela saindo de cabeça baixa do quarto e com o rosto tão vermelho quanto seu cabelo. Tive vontade de gritar pra ela não me deixar ali sozinho com ele, mas quando tive essa ideia ela já não estava mais o quarto. Ted fechou a porta com força.

—Eu só não lhe dou um soco porque estamos na casa da Molly, e sei que ela detesta confusão, principalmente na casa dela...E também porque Lily ficaria com raiva de  mim, e eu a vejo muito raramente, não quero que ela se chateie comigo enquanto eu ainda estou aqui. –Engoli em seco –Mas me ouça muito bem moleque, se você já achou difícil conquistar a confiança de James, saiba que comigo vai ser muito pior. Quando eu quero eu consigo botar medo. E me diga o que aconteceu com o outro?

—Hã? Do que raios você esta falando? 

—Do antigo namorado da Lily! O que ouve com ele? –Fiquei em silencio analisando as palavras dele...COMO ASSIM “O ANTIGO NAMORADO” DA LILY??? –Ah, acho que você não sabia... Bem, fica ligado comigo! –E saiu, batendo a porta. Esperei que Lily saísse do banheiro para termos uma “conversinha”.

POV LILY

Depois do mega constrangimento que passei com Ted (Que me deixou super envergonhada) eu fingi que ia fazer xixi. Quando voltei ao quarto ele não estava, mas Scorp estava me encarando de braços cruzados e parecia estar meio “aborrecido”.

—O que houve?

—Pensei que eu fosse o seu primeiro namorado, mas acho que me enganei.

—Hã?

—Não se faça de boba.

—Não estou me fazendo de boba pra sua informação. De onde raios você tirou isso?

—Ted me contou.

—Você é muito sonso Scorpius. E digo “sonso” pra não dizer que você é burro. –Falei com sarcasmo.

—O que?

—Ted só esta te provocando, não percebeu? –Ele ficou calado. –E pense bem, se eu tivesse tido outro namorado, você saberia, as noticias correm rápido em Hogwarts.

—É, acho que sou tapado mesmo.

—Você ACHA? –Falei rindo.

—Boboca.

—Nosffa, isso me ofendeu muito, nosffa. –Ele riu. –Nos podíamos dormir um pouquinho né?

—Podíamos mesmo... –Nos deitamos na cama e dormimos ate nossa maravilhosa soneca ser interrompida por uma ligação da Carol. Vi que já eram sete e meia.

—Que foi Anna Carolina? –Falei aborrecida.

—Lily!

—Que foi porra?

—O Henry vai fazer um show hoje lá no Três Vassouras! BORAAAA! –Scorpius também acordou.

—Scorpius, bora no show do Henry, lá no Três Vassouras?

—Ok, bora. –Depois de termos tomado banho, Alvo emprestou uma roupa (camiseta e bermuda) pra Scorpius, e eu fui o mais básica possível. Coloquei um croped preto, uma jardineira longa jeans, um tênis branco e prendi meu cabelo num rabo de cavalo.

—Lilian, pra onde vocês estão indo? –Perguntou minha mãe quando estávamos saindo.

—Vamos no show do irmão da Carol, lá no Três Vassouras.

—Ata, é pra vocês estarem aqui ate uma hora entenderam bem?

—Sim senhora. –Falei imitando aquele gesto do exercito. Como nenhum de nos tem carro, acabamos indo de notribundos. Ao chegarmos ao Três Vassouras, vimos que estava lotado.

—Segure minha mão. –Falou Scorpius.  Estava realmente muito lotado. Mesmo eu estando descente, alguns caras bem mais velhos (e bêbados) ficaram mexendo comigo, mesmo Scorpius estando de mãos dadas comigo, e vi que isso o realmente incomodou. –Fique na minha frente. –Disse ele, e eu obedeci. Avistamos Carol, John, Bia e Henry numa mesa próximo ao palco.

—Oi gente. –Falei dando um aceno a eles. Eu e Scorpius os cumprimentamos e nos sentamos.

—Ainda bem que vocês vieram, ia ser super sem graça se vocês não tivessem vindo! –Disse Carol.

—Esta ouvindo isso Henry? Sua irmã acha que não somos boas companhias! 

—Sim, ela é uma ingrata.

—Ei, eu não sou ingrata! So estou dizendo que seria sem graça nos sairmos em apenas dois casais! –Espera, DOIS CASAIS??!

—O que você quer dizer com dois casais? –Perguntei.

—Se você não notou, so pode ser muito tapada mesmo!

—Sim Lily, eu e Henry estamos tendo um caso. Não é namoro, ate porque isso é um lance mais sério, mas estamos no caminho... –Ela disse sorrindo e Henry a beijou.

—Ah, entendi. Mas me diga que horas o show começa? Porque esse lugar já esta lotado!

—Depois que o Greg encontrar o amplificador da guitarra dele.

—Você tem uma banda? –Perguntou Scorpius a Henry.

—Sim. Chama-se Wizard string quartet.

—Você é o vocalista? –Henry riu.

—Não, eu sou o guitarrista. A Camila que é a vocalista. –Ele apontou para uma garota morena com um corpo muito bonito. Tinha olhos verdes, cabelo liso preto e longo, nariz arrebitado, boca carnuda e parecia bastante desinibida. –Se eu fosse o vocalista-Continuou ele. –Este lugar estaria vazio! –Nos rimos.

—Sempre tive vontade de aprender a tocar violão. –Falou Scorpius. –É a melhor forma de conquistar uma garota. –Olhei feio a ele.

—Verdade! Apesar de ser guitarrista, também toco violão. Qualquer garota se derrete  com violão, é uma boa!

—Bem, mas acho que aprender mais. Já conquistei a garota que eu queria. –Eu sorri.

—Na verdade meu amor, se você tocasse violão, você me conquistaria todos os dias.  –Nos rimos.

—Viu Scorpius? Essa é a sua chance! Passa lá em casa depois, que eu te dou umas aulinhas! –Scorpius riu e concordou. –Essa oferta também vale pra você John, quando a Carol estiver brava é só você tocar Wish You Where Here do Pink Floyd que ela fica calminha!

—Tá ai uma verdade! –Disse Carol rindo.

—E quando ela estiver triste NUNCA toque Don´t Cry do Guns N´ Roses! Ela vai ficar mais triste ainda!

—Outra verdade. –Disse ela rindo novamente.

—Qual é sua banda de rock favorita Scorpius?

—Qual você acha? –Falou ele rindo. Todos nos entendemos a referencia e rimos também.

—Scorpions! –Falou Henry ainda rindo.

—Sim! Ter uma banda com seu nome é muito foda!

—Quem escolheu esse nome?

—Minha mãe. Ela tem todos os álbuns deles, serio! Mas quando meu pai foi me registrar, ele estava tão nervoso que escreveu meu nome errado. Era pra ser “Scorpions”, e não “Scorpius”. Ele conta que por errado a escrita do meu nome, fez minha mãe ficar brava com ele por uma semana! –Rimos de novo.

— Desculpa atrapalhar Henry, mas Greg achou o amplificador, temos que começar o show agora. –Disse a tal vocalista da banda. –Boa noite pra vocês! Espero que curtam o show! –Disse sorrindo e saiu. Henry deu um selinho em Bia e saiu.

—Essa garota não e engana... –Falou Bia desconfiada.

—Que?

—Não se faça de sonsa Carol, você sabe do que eu estou falando!

—Ela namora o baixista, Mike. –Bia riu e ficou constrangida.

—Ok ok, mas eu não sabia!

—Antes de ela e o Mike namorarem, eu achava que ela dava em cima do Henry, morria de ciúmes quando ela ia ensaiar lá em casa, porque ela costumava ir de saia curta, e quando ela abaixava meu irmão ficava olhando pra bunda dela, e eu ficava com ódio, porque queria ter o corpão dela.

—Queria que seu irmão ficasse te olhando? Credo Anna Carolina!

—Opa opa, eu não disse isso! Seria nojento. Henry não é como James e Alvo não!

—Eles não ficam “olhando”.

—Claro, lógico! Mas enfim, ate ano passado eu era magrela, esse ano que meu corpo deu uma desenvolvida, e ela tinha um corpo que chamava atenção dos caras, eu queria aquilo. Mas eu também tinha ciúme do Henry. Mas ai ela começou a namorar o Mike, e eu fiquei de boa.

—Realmente, seu corpo deu uma desenvolvida. Já estava na hora!

—Poise Potter, eu não tive a sua sorte, de o corpo começar a desenvolver com 10 anos de idade. Porque eu lembro muito bem que no seu aniversario de 10 anos alguma tia sua lhe deu seu primeiro sutiã. Um rosinha com bolinhas cinza! Ai o Hugo ficou te zoando ate ele ir embora, ai você apelou e ele te deu um beij...

—Não precisava lembrar disso Anna Carolina, obrigada. –Scorpius me olhou parecendo não ter acreditado no que tinha ouvido, e depois disso, ficou calado. Acho que o meu segredo “Hugo me beijou quando eu tinha 10 anos” foi descoberto. O show começou, e todos estavam curtindo, eles realmente mandam bem. O repertorio foi realmente muito bom, Pop rock/ rock costuma agradar muito as pessoas. Depois de uma meia hora, e fui lá pra frente do palco, e Scorpius muito ciumento foi atrás de mim.

—Não ta mais bravo comigo não?

—Um pouco, mas se deixar você ficar no meio dessa multidão, e sozinha pode acontecer uma coisa que me deixara ainda mais bravo. Vamos evitar conflito.

—Odeio ter que admitir isso, mas você fica lindo com esse ciúme ai... –Ele riu.

—Boba. Não da pra ficar com raiva de você, droga.

—É mesmo?

—Como eu posso resistir a essa sua altura? Impossível!

—Você é um ridículo, sabia disso? –Ele riu e me abraçou por trás, apoiando sua cabeça na minha. Era realmente ótimo aquela sensação de sentir o corpo dele no meu, e quando eu digo isso, não digo sexualmente, e como se me sentisse diretamente conectada a ele. Passamos grande parte do tempo ali, apenas nos dois e a banda tocando Imagine Dragons. Tomamos alguns chopes, não queríamos ficar bêbados. Enquanto Scorp oi pegar o ultimo chope para nos, senti uma mão no meu ombro.

—Ruivinha! Quanto tempo! –Aquela voz e aqueles olhos eram muito familiares, e por medo, demorei um pouco para raciocinar. Então eu gelei. Era Drake. –Não te vejo por aqui já te um tempinho hein? Sumiu!

—Eu estudo garoto.

—Ah, entendi. Você ainda não se formou. –Fiquei calada. –Vejo que hoje você esta diferente... Onde esta o vestido curto, o salto alto, o cabelo arrumado e maquiagem? –Fingi não ter escutado a pergunta por causa da musica. –Como uma moça como  você esta fazendo sozinha nesse lugar? Eu poderia levar para outro lugar, assim podíamos conversar melhor...

—Eu não estou sozinha.

—Ah, eu tinha visto você de vela pra suas amigas numa mesa, só isso. –Ele me viu sozinha porque Scorpius tinha ido buscar o nosso chope. –

—Eu vim com o meu namorado.

—Namorado? Acho mais que ele é um louco que te deixou sozinha no meio dessa multidão!

—Ele só foi buscar chope, já esta voltando...E ele é ciumento, acho melhor você sair daqui...

—Ah, mas eu não vou sair mesmo daqui! Você é um colírio para os meus olhos...E também uma tentação para a minha boca... –Dito isso ele agarrou minha cintura e me prendeu contra ele, e ele teria me beijado, se Scorpius não tivesse chegado antes.

—Tire as mãos da minha namorada! –Falou ele dando-lhe um soco. Drake quase caiu, mas resistiu em pé. Ele não deixou barato, e devolveu o soco na mesma intensidade. Scorpius sempre adorou bancar “o valente”, mas aquilo não era hora e nem lugar pra isso.

—Scorpius, pare! –Gritei antes que ele tentasse soca-lo mais uma vez. Mas é claro que ele não me ouviu. Eles trocaram mais alguns socos, e isso chamou a atenção das pessoas, até eu me colocar entre os dois, e os seguranças aparecerem, eles não pararam. Como foi Drake que causou o problema, ele foi expulso pelos seguranças, mas decidi que eu e Scorpius iriamos embora agora mesmo. (Ate porque tínhamos que estar em casa ate uma da manha, e já era meia noite e trinta e sete) Nem nos despedimos dos outros, o cara do bar viu que estávamos de saída e que não tomaríamos mais o chope, e devolveu o dinheiro. Scorpius tinha cortado u pouquinho sua boca. Ele parecia estar pra explodir de raiva, mas ficou em silencio, assim como eu. O Notribundos apareceu, e nos entramos, ainda sem dizer uma palavra. Sentei-me ao lado dele, e coloquei minha mão em seu ombro.

—Sinto muito pelo que aconteceu. Mas eu juro, não foi culpa minha. Ele chegou do nada...

—Eu sei que não foi culpa sua. Só que você sabe do jeito que eu sou.

—Sei...

—Sinto muito pela confusão, imagino que você fosse querer ficar mais...

—Tudo bem, isso não é importante agora. Você precisa ir pra sua casa. –Dizemos o caminho e em alguns minutos estávamos parados na porta da casa de Scorpius. A casa estava completamente escura, nem as luzes de fora estavam acesas.  Scorpius bateu na porta, mas ninguém atendeu. Repetimos isso, ate constatar que os pais dele não estavam em casa, e ele estava sem a chave.

—Tente com Alohomora.

—Minha casa é protegida de feitiços como esses. Não tem jeito, vou ter dormir no jardim ou esperar que eles voltem.

—Não seu bobo! Nos vamos pra minha casa. –Ao chegarmos na minha casa, vi que a luz da sala ainda estava acesa. Peguei minha chave e destranquei a porta com máxima cautela. Ao entrar em casa, vi que era minha mãe que ainda não tinha ido para a cama.           Ela estava dormindo no sofá, e com a televisão ligada. A Francis estava dormindo aos pés da minha mãe, ela é tão fofa! Por mais que nos tivéssemos prendido a respiração pra não fazer barulho, minha mãe acordou. Estava com uma cara de sono e com um roupão azul clarinho.

—Isso são horas de chegar e casa?

—Chegamos com treze minutos de antecedência. –Falei.

—Scorpius, sem querer ser grossa, mas o que você esta fazendo aqui uma hora dessas? –Ele ficou morrendo de vergonha.

—Mãe, é o seguinte... Os pais do Scorp saíram e não tem ninguém em casa, e ele não esta com as chaves... Ele não tem pra onde ir. Ele pode dormir aqui só hoje? Minha mãe fez uma cara de tipo “Isso já é demais!”, mas Scorpius falou:

—Se a senhora quiser, eu ate durmo na cozinha!

—Claro que não Scorpius... O quarto de Ted esta disponível, pode dormir lá. E você mocinha, vai ficar no seu. Se eu descobrir que vocês foram dar uma “passadinha” no quarto um do outro, eu juro que mato vocês!

—Sim senhora. –Dizemos. -Então tudo bem. Eu vou dormir, façam o mesmo. Boa noite.

—Boa noite. Subimos as escadas e entramos no meu quarto.

POV SCORP

O quarto da minha namorada era a coisa mais bonitinha que eu já tinha visto. As paredes brancas, porem em uma havia um grafite de um lírio preto e branco, e entendi a referencia. Havia uma cama de casal com varias almofadas em cima. Uma escrivaninha com um notebook da Apple, havia dois criados mudos de espelhos ao lado da cama cada um com um abajur. Uma penteadeira, e uma poltrona. Havia alguns objetos de decoração de menina que eu achei bem bonitinhos. Tinha mais duas portas dentro do quarto, uma que dava acesso ao banheiro e a outra ao closet. Em cima da escrivaninha havia varias fotos, olhei uma por uma. Lily sorriu.

—Minha casa não é tão chique quanto a sua, meu quarto não é tão bonito quanto o seu, mas eu gosto.

—Também gostei daqui.

—Vou colocar meu pijama ok?

—Ok. –Acho que ela esperasse que eu fosse me virar, mas continuei parado. Ela apenas tirou a roupa e colocou uma camisola preta bem curtinha, como sempre, esta me provocando, o que deixou já meu pênis ereto.

—Posso fala uma coisa?

—Pode.

—Você esta me dando muito tesão com essa camisola...

—Hum, temos que resolver isso...

—Como? Estamos na casa dos seus pais!

Abafiato.

—Ah, claro, é mesmo. 

—So temos um problema...

—Qual?

—Não tenho camisinha masculina. So tem no quarto do James, do Alvo e dos meus pais, não da pra ir pegar agora, eles acordariam.

—Eu sei. Mas eu tenho uma no meu bolso. –Ela sorriu triunfante. –Vamos então, temos que ser rápidos. Trancamos a porta com a chave e com magia (todo cuidado é pouco), Lily lançou o Abafiato umas cinco vezes, nos deligamos as luzes e fomos para a cama. Por precaução, ligamos um abajur. A peguei no colo e rapidamente tirei sua calcinha. A joguei na cama sem qualquer delicadeza. Tirei minha roupa, ficando apenas com minha boxer branca, e dava pra ver que meu pênis estava muito duro. Lily se deitou na cama, e percebi que ela já estava molhadinha. Comecei comendo-a e usando minha língua. Chupei sua vagina ate conseguir fazer com que ela gozasse em minha boca.

—AAAAAHHHHHHHH!-Gemeu ela. Continuei usando minha língua, mas agora eu também estava usando meus dedos. Ela gozou mais uma vez. Lily tem o gosto dos deuses. Depois de um tempinho, percebi que ela também queria me comer, então tirei minha boxer e ela ficou babando no volume e no comprimento do meu pênis (21 cm) eu sorri ao ver ela daquele jeito. Me deitei e fiz e a deixei fazer o que faz de melhor. Ela lambia e fazia movimentos de vai e vem, mas não colocava na boca, aquilo fez com que eu ejaculasse bastante. Ela sorriu maliciosamente, e o pôs em sua boca. Enquanto ela me comia, continuava olhando no fundo dos meus olhos, e aquilo me deixou ainda mais excitado.

—LILI...AN AAAHH! –Ela aumentou a velocidade.

—AAAAHHHH! –Gozei em sua boca e ela engoliu tudo. Coloquei a camisinha e comecei a penetra-la. Durou por cinco minutos, então trocamos as posições, e ela ficou por cima. Ela foi cavalgando devagar e depois rápido, eu pedia sempre por mais e mais, e ela ia cada vez mais rápido e mais fundo. Quando ela diminuiu novamente, eu gozei, mas então ai continuamos ate ela alcançar. Estávamos exaustos, então eu a beijei, joguei a camisinha no lixo, vesti minha roupa e fui para meu quarto dormir.

—Boa noite meu amor. –Falei dando um beijo em sua testa.

—Boa noite. –Demos um selinho, e eu sai do quarto na maior cautela possível, não via a hora de amanha, seria o ultimo dia do ano!


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Notas finais do capítulo

Nem acredito que eu vou poder dormir agora. (São 05:05 da madrugada)
Ate o próximo capitulo #20C



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