POV LILY

Depois de sair com Scorpius da sala precisa, fomos tomar café da manha. Acho que dormimos demais, pois quando chegamos ao Salão Principal, não havia mais nada nas mesas, e ninguém estava lá, apenas nos dois.

—E agora? Eu estou com fome! –Falei um pouco alterada.

—Podemos ir à cozinha, os elfos ficaram felizes em nos ver.

—É, pode ser. –Falei. –Alias quantas horas?

—Estou sem relógio, mas deve ser umas onze.

—Dormimos demais!

—O suficiente. Ontem nos estávamos muito cansados! –Eu ri daquilo.

—E, você esta certo. –Ele riu também. –Como será que o Krum esta?

—Você se importa com aquele babaca?? 

—Claro que não!

Então porque esta me perguntando isso?

—Porque se ele estiver lá no banheiro feminino desmaiado, vai ser muito suspeito.  

—Ele com certeza não esta mais lá.

—Não sei não, você arrebentou ele. Preciso falar da força daquele soco? –Scorpius riu.

—Então quer dizer que você me acha tão forte ao ponto de desmaiar alguém por varias horas apenas com um soco?

—Claro que sim. –Ele riu ainda mais.

—Bem, estou contente por saber disso, mas não exagere.

—Pare de ser modesto.

—Desculpe, mas se eu não for modesto, vou ser o típico Malfoy, arrogante pra caralho. Então, deixe-me com minha modéstia. –Achei graça daquilo.

—Ontem foi legal ne? Tirando o fato de eu quase ter sido estuprada.

—Foi, muito legal...Quer dizer, legal não é a palavra certa...Foi...Perfeito!

—Que fofo você. –Ele riu.

—Posso te falar uma coisa?

—Claro que pode.

—Nunca tinha gozado dentro de ninguém. Ontem foi a primeira vez. –Minha expressão mudou completamente.

—COMO ASSIM?  VOCE GOZOU DENTRO DE MIM?!

—Hã...Foi. O que foi?

—SCORPIUS ESTAVAMOS USANDO CAMISINHA!

—E dai?

—E DAI QUE SE ESTAVAMOS USANDO CAMISINHA, O GOZO DEVIA TER FICADO DENTRO DA CAMISINHA, E NÃO TER ENTRADO EM MIM! –Ele parecia ainda não ter compreendido a gravidade do ato.

—Eu ainda não entendo por que você esta tão desesperada...

—SEU BURRO! SIGNIFICA QUE A CAMISINHA NÃO FUNCIONOU, E CORRE O RISCO DE EU FICAR GRAVIDA!  -Ele congelou.

—Droga.

—Ai meu deus do céu! Eu tenho 15 anos, e você tem quase 17! Eu não posso estar gravida!

—Lily, calma! Isso nem chega a ser uma possibilidade...

—COMO NÃO CHEGA A SER UMA “POSSIBILIDADE” SCORPIUS?? TRANSAMOS COM UMA CAMISINHA QUE NÃO FUNCIONOU! ALEM DE EU PODER ESTAR GRAVIDA, PODIAMOS TER PEGO UMA DOENÇA! NÃO SEI SUA MAE, MAS A MINHA ME ENSINOU OS RISCOS QUE AS PESSOAS CORREM QUANDO TRANSAM SEM CAMISINHA!

—Calma meu bem...

—IMAGINA EU GRAVIDA SCORPIUS! IMAGINA NOS DOIS SENDO PAIS! IMAGINA EU COM BARRIGÃO DE GRAVIDA DAQUI A UNS MESES! IMAGINA NÃO PODER TRANSAR COMIGO POR NOVE MESES! IMAGINA EU E VOCE TERMOS QUE LARGAR A ESCOLA PRA CRIAR UMA CRIANÇA! IMAGINA ESSES PEITOS AQUI CAIDOS!  IMAGINA O DESGOSTO DAS NOSSAS FAMILIAS!

—Lily, eu te amo, e você é linda, mas se não calar a boca vou ter que te matar.  –Me calei.

—Escuta, eu não posso te pedir desculpa por isso, não é minha culpa se a camisinha não funcionou. E foi meu pai que me explicou sobre isso, e eu sei dos riscos tanto quanto você... Ate mais, e me desculpe não leve isso como uma ofensa, mas eu já transei mais do que você, eu entendo desse assunto. E outra, você não toma anticoncepcional? 

—Tomo.

—Então pronto meu amor, não tem com o que se preocupar!

—Mas... Não tomo há três dias! Porque o meu acabou! Tem que tomar todos os dias!

—Talvez a Bia ou a Carol tenham... -Não esperei Scorpius terminar de falar, corri o mais rápido possível ate meu dormitório. Quando cheguei lá, Bia e Carol estavam dormindo ainda, e coo entrei de uma maneira nada silenciosa, elas acordaram.

—Lily!? Tá fazendo oque? –Perguntou Carol meio com os olhos fechados, e muito sonolenta.

—Carol! Cadê sua cartela de anticoncepcional??

—Pra que você precisa dos anticoncepcionais da Carol se você tem os seus? –Perguntou Bia brava por ter sido acordada.

—Os meus acabaram há três dias! Preciso muito, é urgente!

—Hã...Esta na minha aqui no meu criado... –Falou Carol praticamente dormindo. Corri e peguei a cartela. Havia um copo com agua no meu criado mudo. Tomei com um pouco de desespero. Tomei três de uma vez, e sim eu sei que é errado fazer isso, mas eu estou desesperada!

—Sua louca! Para com isso agora! –Falou Carol já se levantando e tirando a cartela da minha mão. –Quer se matar??

—Não... É que eu não tomo há três dias!

—Ok, mas não precisa tomar tudo de uma vez!  

—Chega de sermão Ana Carolina! Eu to com fome e não é pouca, ou seja, cala a porra da boca!

—Grossa. –Falou ela indo deitar novamente.

—Ah, mas você não vai dormir. Não vai mesmo! –Falei afastando-a da cama.

—Você esta com fome e eu com sono, ou seja, me deixe dormir em paz!

—Já são onze horas Ana Carolina!

—Foda-se.

— Ate que horas vocês ficaram lá em baixo?

—Ate umas quatro. Em falar nisso, o que aconteceu com você? Você disse que ia apenas retocar a maquiagem e voltaria, mas você não voltou!

—Hã ...Depois eu explico. Preciso comer algo. E vocês duas deviam se levantar, tomarem um banho, escovar os dentes...Imagino eu que vocês ficaram chapadas, da pra sentir o bafo de álcool daqui. E almoçar. Depois do almoço, eu conto os acontecimentos da noite passada, ok?

—Hum, ok.

—Ate depois.

—Bom apetite. –Dei uma piscadinha para ela, e sai do quarto. Quando o quadro da mulher gorda se abriu, revelou Scorpius, que estava encostado na parede.

—Oque esta fazendo ai parado?

—Estava esperando você.

—Ah, entendi.

—Então tomou?

—Sim, três.

—Você é doida mesmo, tomou três de uma vez!

—Como se você entendesse desse tipo de coisa!   

—É, você esta certa.

—Vamos comer, estou prestes a desmaiar de fome! - Então rumamos à cozinha, no caminho não encontramos quase ninguém nos corredores, todos deviam estar dormindo, depois de ficarem birutas por causa do álcool ou por causa de outra pessoa (se é que você me entende...), Hogwarts estava silenciosa, e eu pensativa, o feriado de ano novo estava chegando, iríamos ir pra casa no dia 28 e voltaríamos no dia 1°, provavelmente eu irei à Toca para os almoços da minha família; já à noite, acho que iremos para o chalé das conchas, onde comemoraremos e soltaremos fogos/feitiços e, é claro, comeremos um ótimo jantar. Será que Scorp vai? Ele já passou o ano novo com a gente um ou dois anos, mas, na época ele não era meu namorado, ele era só melhor amigo do Alvo; para meu pai era como se Alvo e Scorp fosse como ele e o tio Rony quando jovens, só que.... Agora tem uma novidade (que meus pais já sabem e, minha mãe, deve ter espalhado pra toda a família), Scorp é genro do meu pai, na cabeça do meu pai isso deve ser muito errado, tipo: Ah, aquele menino é um interesseiro, era amigo do Alvo só por causa da Lily... Mas ele se esqueceu que... Ele fez isso com o tio Rony, namorou a irmã dele, se casou e teve três filhos, então ele não pode falar nada sobre o Scorp...

—Lily? Onde você vai?- Estava tão concentrada viajando em meus pensamentos que nem percebi que passei do quadro que dava entrada para a cozinha (que agora estava aberta) e Scorp ficou lá parado e, quando eu estava mais para frente, me chamou, tirando-me dos meus devaneios

—Tava no mundo da LUNA amor da minha vida?- AÍ MERLIN, ELE DISSE ISSO!

—Scorp, espera, o que você disse?

—Vish magoei você perguntando se estava no mundo da LUNA, me desculpe, eu...

—Não seu burro, do que você me chamou mesmo?

—Ah, eu te chamei de amor da minha vida, é isso que você é...- Dei um beijo carinhos no seu lábio e pedi:

—Repete

—A... mor... da... mi... nha... vi... da...- ele ia falando as sílabas enquanto me dava beijinhos, Mar-sol, o elfo, chegou e ficou no olhando na entrada.

—Scorp, isso tá muito bom mas, temos que parar.- Apontei com a cabeça na direção de Mar-sol.

—Ah, então vamos entrar!

—Srta. Potter quanto tempo! Estava sentindo sua falta!

—Olá Mar-sol! Sim, também sinto sua falta!

—Olá Sr. Malfoy, é bom te ver!- Scorp ficou impressionado com o ato e cumprimentou de volta, um pouco sem jeito- O que vocês querem? Tenho tortinhas de abóbora que sobraram de ontem!

—Eu quero tortinha de abóbora e um suco! E você Scorp?

—Eu quero só suco e algumas frutas, vou esperar o almoço.

—Tudo bem, já vou buscar, sentem-se ali!- Ele apontou para o balcão que eu costumava sentar quando ia lá

—Vamos lá!- Eu me sentei no balcão, esperei que Scorp fizesse o mesmo, mas ele não fez, ele se posicionou entre minhas pernas, ficando da minha altura e disse:

—Só assim pra você ficar da minha altura!

—Ridículo!- Dei um tapa nele

—Aí! –Falou ele fingindo dor.

—Bem feito!- Ele começou a me beijar

—Scorp, aqui não!

—Por que não?

—Mar-sol pode voltar a... Qualquer...- Eu não consegui falar, Scorp me dava beijos molhados no pescoço, estava muito bom...

—Srta.? Sr.?- Isso nos tirou do nosso torpor- Aqui está a comida de vocês!  Bom apetite!- Ao falar isso, Mar-sol saiu, e ficamos só eu e Scorp, que tentava continuar me beijando...

—Scorpius, não! Agora eu vou comer!- Falei pegando uma tortinha de abóbora

—Eu também vou comer!-Olhei para ele surpresa. –Você por exemplo!- Eu ri.

—Não, daqui a pouco você pode me comer, agora deixa eu saborear minhas tortinhas!

—Sério? Daqui a pouco posso te comer?

—Se voce ficar caladinho, sim. -Então comemos, na verdade, só eu comi, Scorp bebeu seu suco e ficou me olhando com malicia- Pronto! Vamos!- Então saímos, como Mar-sol não estava lá, não nos despedimos dele.

O tempo passou rápido e, na manhã do dia 28 alguém me acorda com cócegas:

—PORRA! Me deixa dormir caralho, eu não dormir nada ontem a noite!- A pessoa não parou, então eu comecei a chutar o ar na tentativa de acertá-la, eu estava com o travesseiro na cara por causa da claridade então não sabia quem era, a pessoa prendeu minhas pernas então, eu tive que tirar o travesseiro da cara.-ME DEIXA EM PA... Scorpius... Ah, desculpa!- Quando percebi que era Scorpius que estava me acordando, parei, sei que fiquei vermelha porque senti meu rosto corar e Scorpius riu, uma risada tão gostosa... Então e comecei a rir também, nem sei de que estava rindo mas... Ri.

—BOM DIA PRINCESA!

—Bom dia! Eu já disse pra você não me chamar de princesa!- Fingi cara feia.- Tá, agora que você já me acordou, posso voltar a dormir de novo??

—Nananinanão! Você tem que arrumar suas coisas, se esqueceu? Vamos pra casa hoje baby!

—E você precisa me acordar tão cedo assim? Eu já arrumei todas as minhas coisas com um simples feitiço! Que a tia Mione me ensinou!

—Não tá tão cedo assim! Você sabe que horas são?

—Umas 6??

—Iiiii passou longe! São 9:30! A carruagens saem de Hogwarts 10 horas e, como eu te conheço bem, você está com fome!- Ele traz uma bandeja com café da manhã com um feitiço!- Tharam! Aqui meu amor! Pra você!- Dou um beijo nele em forma de agradecimento.

—Eiita! Assim eu fico mal acostumada! Tô recebendo café na cama faz três dias! Mas fiquei sabendo que eu adoraria acordar assim todos os dias!- Dou um beijo apaixonado nos lábios de Scorp- Então, deixe-me desfrutar desse café maravilhoso! Come comigo!- Comemos, sem provocações, não poderíamos nos atrasar!- Amor? Pega minhas vestes ali em cima do meu malão?- Ele pegou, como já estava vestido avisou:

—Coloca suas roupas que eu vou levando nossos malões e já volto- Então ele saiu, terminei de me arrumar, escovei meus dentes e, como estava com preguiça de pentear meu cabelo eu fiz um coque, quando estava me preparando para sair Scorp chega.- Vamos? –Então seguimos até os portões, onde uma carruagem com: Al, James, Rose, Hugo estavam nos esperando, senti falta do resto do pessoal.

—Onde está todo mundo?

—Lilyzinha, caso não se lembre, a carruagem só transporta seis pessoas!

—Não enche James!

—O pessoal já foi em outras carruagens, somos os últimos! –Falou Rose.

—Ah, entendi...Mas, Rose, cadê o Lyss?  

—Ele foi com Fred,, Roxane e a Lívia. Em falar nisso, o Lyss descobriu que a Lívia te um paixonite pelo Fred! Não é cômico?!   -Disse ela rindo.

—Como assim uma leve paixonite pelo Fred?

—Sei lá, ele disse que a Lívia tem um diário, e que sem querer, esse diário chegou nas mãos dele. Ele leu um pouquinho, logicamente, e descobriu essa peculiaridade. Por isso a Lívia obrigou ele a ir com ela na mesma carruagem que Fred esta.

—Ela não tem jeito mesmo! –Falei rindo.  

Durante o caminho conversamos coisas banais, mas, falamos bastante de quadribol, que era nossa paixão.

—Chegamos!- Hugo avisa pulando da carruagem que havia chegado na Plataforma. O resto saiu calmamente, entramos nos vagões e vamos para o nosso vagão de sempre da Grifinória, mas, havia uma pequena mudança nessa viagem... A minha paixão iria comigo no mesmo vagão que minha família vai.

—Erh, Lily, então eu vou indo...

—Como assim? Pra onde você vai Scorpius Malfoy?

—Pro vagão da Sonserina né?

—Não vai não!

—É mesmo Scorp, minha irmã está certa você faz parte da família agora! Entra aqui parceiro!

—Tá, né!- Percebi que James não gostou do Alvo mencionar que Scorp era parte da nossa família, mas isso é verdade, então ele não pode discutir! Às 11 horas em ponto apito soou. Rose disse que não conseguiria ficar se o Lyss pelas próximas horas, por isso acabou indo para o vagão em que o Lyss estava, deixando eu com os três caras mais importantes da minha vida. James estava quieto, mas depois ele, Alvo e Scorpius entraram numa discussão sobre qual era o melhor jogo de videogame sobre zumbis. Eles ficaram nesse assunto sobre uma meia-hora, e depois, começaram a falar de Marvel.

—Cara, o Capitão América é o melhor, não tem comparação! –Falou James.

—Nada a ver, o Homem de Ferro é muito melhor! –Falou Alvo.

—Eles são legais, mas o Thor é o ais foda! Moss ele é bonito demais! Se eu visse o Thor na rua pedia pra ele dar pra mim! –Olhei Scorpius e arqueei as sobrancelhas seguido de franzir a testa.

—De um jeito hétero meu amor! –Falou ele rindo e me dando um beijinho na bochecha.    

—Já que é assim...Esses três ai não chegam nem perto do nível fodastico da Nat! –Eles riram. –O que foi? Não falo mais que a verdade! Se tirarem o escudo do capitão, a armadura do Tony e o martelo do Thor eles não tem nada de especial. Já a Nat, ela é foda sem ter nada, é natural dela. Entramos depois em uma outra discussão, mas agora quem era melhor, Darth Vader ou Yoda. Isso durou ate o momento que o trem chegou na Plataforma 9 ¾ . De longe, avistei meus pais e mais alguns tios e tias. Fiquei muito feliz em vê-los. Abri u sorriso radiante e corri ao encontro deles.

—Que saudade! –Falei abraçando meus pais.

—Também estávamos com saudades baixinha. –Falou eu pai.

—Pai, para de me chamar de baixa! –Ele riu. Meus irmãos chegaram alguns segundos depois, carregando os malões. E Scorpius estava carregando o meu.

—Aqui esta sua mala Lily. –Falou ele deixando-a no chão e ajeitando a postura para falar com meus pais. –Olá senhor e senhora Potter. Bom ver vocês!

—Olá Scorpius! Também é bom ver vocês! –Disse minha mãe o abraçando.

—Como vai rapaz? –Perguntou meu pai dando a ele um aperto de mão seguido de um sorriso.

—Eu vou bem senhor Potter, obrigada.

—Espero mesmo, não quero ser chamado novamente em Hogwarts por causa de briga.

—Pode ficar tranquilo. –Meus pais saudaram James e Alvo, e depois, fui falar com meus tios. Tio Rony chegou  20 minutos atrasado, por isso, tivemos que esperar ate que ele chegasse para buscar a Rose, o Fred e a Roxane. Ele chegou correndo na Plataforma, e estava sozinho.

—Desculpem o atraso, eu fiquei preso no transito!

—Cadê a Mione? –Perguntou minha mãe.

—Ela esteva em uma audiência muito importante no ministério, por isso não pode vir. Na outra extremidade da estação vi Astoria e Draco conversando. Scorpius me olhou segurou minha mão e entendi que ele queria que eu fosse la com ele. Draco era a copia fiel de Scorpius, porem, mais velho. Astoria parecia ter saído daqueles filmes clássicos de Hollywood ela ainda aparentava ser jovem, não tinha quaisquer marca de idade no rosto, seu corpo estava completamente bem conservado e seus cabelos ainda estavam castanhos escuros. Ela era bela demais para ser mãe de um garoto de quase 17 anos!   

—Oi mãe, oi pai. –Falou ele a ambos. Scorpius foi abraçado por seus pais e fiquei um pouco envergonhada.

—Que saudade estavamos de você! –Falou ela para Scorpius, ainda o abraçando.

—Também senti saudades.

—Oi senhor e senhora Malfoy. –Falei um pouco insegura. Eles sorriram e me abraçaram, me senti mais confortável. –Desculpem por aquele dia...-Falei a eles.

—Não se preocupe querida, são aguas passadas!

—Acho que nem tive chance de me apresentar a vocês...

—Não precisa de apresentações menina, já te conhecemos muito bem! –Falou Draco com um sorriso divertido.

—Eu sei, mas não me conhecem como namorada do filho de vocês. –Eles riram.

—Não se preocupe querida, sempre gostamos muito de você. E além disso, o feriado foi prolongado, você poderá ir lá pra casa. Teremos tempo suficiente para nos conhecermos melhor! –Eu sorri empolgada com a ideia. A conversa entre nos quarto corria bem, mas minha mãe chegou e disse que devíamos ir para casa, pois meus avos estavam loucos para me verem.

—Olá Draco, Astoria.

—Olá Gina. –Disseram eles.

—Como vocês estão?

—Estamos bem, e você?

—Bem, melhorarei depois que terminar de escrever minha matéria nova da partida de quadribol das Harpias que houve ontem a noite. –Eles riram da minha mãe. –as então Astoria Scorpius esta lhe dando muito trabalho? –Perguntou ela com um sorriso divertido e malicioso.

—Ah...Esta sim! Você não faz ideia! –Falou ela rindo.

—Acho que sei, tenho dois meninos, e pior, uma menina! –Falou ela rindo, mas nem Draco, Astoria ou Scorpius pareceu achar graça.

—Bem Gina, precisamos ir agora, Draco tem que voltar para o Hospital, e eu auxiliar no preparo do jantar. Scorpius tem as coisas para arrumar também...Nos vemos depois.

—Ah, sim, claro! Precisamos ir também ne Lily? Harry tem que voltar as pressas para o departamento de aurores, eu tenho que terminar de escrever aquela matéria e eles tem que arrumar as coisas em casa, e depois iremos para A Toca.

—Scorpius e eu não vamos ficar juntos hoje a tarde?  -Perguntei.

—Bem filha, Scorpius também tem que ver a família dele, arrumar as coisas...Mas se sobrar tempo, vocês podem se ver. Esta de acordo Draco?

—Ah...Sim, claro. Pode ir mais tarde lá pra casa Lily. Alvo também devia ir.- (Não ele DEFINITIVAMENTE não precisa ir).

—Falarei com ele, pode deixar. –Sinalizei um NÃO para minha mãe, mas suas expressões não mudaram. –Esperei que eles se afastassem para que eu pudesse dar um beijo no meu namorado.

—Te vejo mais tarde pequena. –Falou ele me abraçando.

—Te vejo mais tarde loiro e farmácia. –Então, Scorpius foi com os pais dele, e depois, eu entrei no carro e fiquei conversando com meus pais e meus irmãos. Após nossa conversa peguei meu iPod e coloquei meus fones pra tocar qualquer musica aleatória que fosse do Ed Sheeran. Adormeci pouco depois encostada no ombro de Alvo, e acordei quando estávamos chegando à Toca. Continuava a mesma de sempre, perfeita e acolhedora. O cheiro da comida da minha avo dava para ser sentido do outro lado do terreno. Imaginei a coleção de objetos trouxas do meu avo, teria aumentado ou não? Tinha a certeza que eu estava no melhor lugar do mundo. Minha casa (Ou quase isso, particularmente, é a casa dos meus avos).