402 escrita por LC_Pena, Indignado Secreto de Natal


Capítulo 8
Capítulo 8. Dois dias


Notas iniciais do capítulo

Hello, it's me...



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Pansy dessa vez tinha feito a vontade de sua filha. Blaise disse o quanto pôde que aquilo era estúpido e agora que ela o tinha ameaçado para que se calasse, ele apenas a olhava com seu melhor olhar julgador.

—  Quando você tiver um filho seu, você decidi as brigas que vale a pena brigar. - O homem lhe deu um olhar cínico, ele nunca teria filhos.–  Até lá, fique calado.

—  O que disse, mãe? - Eileen havia colocado uma capa vermelha nada discreta por cima de sua roupa de internação, então era muito bom que ainda estavam jogando o jogo “seja invisível”, que fazia a menina ter que se esconder de qualquer pessoa que não fosse medibruxo ou curandeiro.

Algumas vezes dava certo, outras saía em uma publicação qualquer, uma Eileen mal escondida atrás de uma pilastra ou debaixo de algum balcão de informações, mas nunca de corpo inteiro e rosto visível, o que estava enlouquecendo o mundo bruxo.

O lado fofoqueiro, claro.

Eileen havia sido liberada para caminhar pelo hospital há dois dias, o que significava dizer que Harry já estava recebendo o tratamento adequado há dois dias e que isso “obviamente” significava dizer que ela poderia vê-lo pessoalmente há dois dias! Por que sua mãe estava colocando tanta dificuldade?

—  E se ele estiver morrendo? – Pansy deu “O olhar” para Blaise, mas ele já estava imune a isso.–  E se estiverem reanimando ele no exato momento em que Eileen chegar lá?

A morena suspirou cansada, não era como se ela estivesse satisfeita com essa visita mais do que o amigo. Mas a menina enxerida havia lido a manchete do último jornal e Pansy era grata que ela não tinha visto nada sobre o estado precário dele, mas Eileen entendeu o nome do pai e do hospital, antes que Blaise dissesse que aquilo não era coisa pra criança e tomasse o jornal da mão dela.

— Vamos ser um pouco mais otimistas...

—  Isso é de comer?

—  Para, Blaise.

O homem alto, que hoje usava uma capa com uma grande  fileira de botões lembrando as túnicas do antigo mestre de poções dos dois, iria completar a sua série de comentários sarcásticos, mas ficou feliz de ver que o destino havia sido cruel o suficiente por ele.

Eileen parou de chofre, porque no corredor onde sua mãe havia dito que iriam encontrar com seu pai, havia várias pessoas sentadas no banco grande em frente a porta ou escoradas na parede ou no meio do corredor conversando... A menina ainda tentou achar um bom lugar para se esconder e não perder seu jogo, mas os olhos se voltaram para ela muito antes dela conseguir se colocar atrás da mãe.

Pansy respirou fundo, pouco disposta a encarar todo o exército Weasley, mais Longbotton, Lovegood e um sem fim de grifinórios irritantes que não tinha o desprazer de ver desde os tempos de escola. A garota Granger, agora Weasley, resolveu ser a porta-voz do grupo.

— Achei que nunca teria o prazer de conhecê-la! - Pansy olhou para a mulher barriguda - entrando no último trimestre de sua gravidez - com um olhar desconfiado, tendo sua capa levemente puxada por Eileen. –  Tudo bem, querida, não precisa ficar tímida...

Rá! Eileen tímida? Pansy abriu espaço para a filha, levantando seu rosto pelo queixo atrevido.

— Tudo bem, sapinha, o jogo não vale para ruivos... - Olhou para a mulher de cabelos cheios e castanhos curiosa a sua frente. –  Não vale para gente que se veste mal também.

Blaise disfarçou o riso, aquilo era muito inadequado, afinal Pansy estava falando de uma pobre mulher grávida. Eileen assentiu para a mãe, como se a nova regra fizesse muito sentido e Hermione resolveu ignorar o último comentário da sonserina, se abaixando com dificuldade para falar com aquela versão em miniatura de Harry.

— Meu nome é Hermione, mas meus amigos me chamam de Mione e o seu nome qual é?

— Meu nome é Eileen e todo mundo me chama de Eileen, só Eileen. - A menina olhou desafiadora do padrinho para a mãe e depois sorriu com suas janelinhas de baixo quase fechadas para a mais nova conhecida.

— Bem, "só Eileen", imagino que você tenha vindo ver meu amigo Harry, estou certa? - A menina de seis anos fez que sim com a cabeça e aceitou de bom grado  a mão estendida pela adulta. Não passou despercebida a Pansy e Blaise que a mulher evitou falar a palavra "pai". –  Tenho um truque a te mostrar então.

Pansy cruzou os braços intimidada para a multidão naquele corredor ínfimo, eles não podiam ir para a sala de espera ou ao trabalho, como pessoas normais? O que estava pensando, é claro que não!

—  Me sinto dividido entre ir buscar um café e fugir desse cenário horrível ou ver a sua queda de camarote... Olha em que encruzilhada você me pôs! - Blaise sussurrou divertido no ouvido da morena, que conseguiu cravar um de seus saltos agulha no pé dele. – Oucht, definitivamente verei sua queda!

—  Para onde essa quase trouxa gigante está levando minha filha? - Pansy falou tudo entredentes, com um sorriso falso colado no rosto. Seu melhor amigo fez uma careta para sua expressão esquisita.

—  Você às vezes me dá medo! - A senhora Weasley de cabelos castanhos levou a menina pela mão até a frente da parede e bateu no lugar com a varinha duas vezes.

Pansy deixou Blaise no corredor, atraída pela visão do quarto que a outra bruxa revelara. Não dava para ver muito, havia fios, aparelhos e feitiços que distorciam o ar ao redor do homem, mas ainda assim sabia quem era.

Antes que pudesse se deter, já estava ao lado da filha com o mesmo olhar vidrado na figura imóvel e debilitada dentro do quarto. Dessa vez a ruiva esposa modelo não estava na cena, mas ainda parecia como se a presença de Pansy e de Eileen fossem inadequadas ali.

—  Vê, mocinha? Não tinha como te trazer antes... - Abraçou sua filha por trás, ficando triste por não ver mais aquela energia nervosa tão comum a ela. Eileen não tentava se espichar para ver melhor, nem questionava nada... –  Não se preocupe, tenho certeza que a próxima vez que viermos ele vai estar bem melhor.

— Ok. - Eileen disse somente isso, antes de ir para onde o padrinho estava. Blaise deu o seu melhor olhar de "eu te avisei".

— Olha... Harry está melhorando, os médicos parecem otimistas... - Hermione estava surpresa de ver que a sonserina realmente parecia triste pelo estado de seu amigo, provavelmente mais por sua filha do que qualquer coisa. –  Mas acho que o melhor é voltar em alguns dias, para poder dar um tempo para ele se recuperar.

Pansy deu uma última olhada no quarto, antes que o feitiço se esvaísse por completo. Assim que Eileen saiu, a mulher havia abraçado a si mesma inconscientemente. Fez um sim automático com a cabeça, mas depois se lembrou de um detalhe.

— Teremos alta em dois dias, doutor Fritz montou um cronograma de tratamento que pode ser feito em casa. - Parou de olhar para a parede agora branca e encarou a outra bruxa. –  Voltamos para a Irlanda no fim da semana.

Hermione trocou o peso dos pés desconfortável. Toda a história com a filha de Harry pareceu surreal a princípio, mas desde que tudo havia virado de pernas para cima, a família Weasley, da qual ela e seu amigo faziam parte agora, haviam decidido por unanimidade que a menina seria acolhida por todos.

Molly já começara a bordar um suéter - Mione avisaria a ela que deveria constar um grande E na frente - e Ginny nem de longe parecia chateada como Rony disse que estaria. Ela, na verdade, parecia distante e contemplativa em meio a toda essa confusão.

Porém, com a partida da menina para a Irlanda, o convívio com a família seria prejudicado. Respirou fundo, porque tinha sido escolhida por todos como a porta-voz para lidar com os sonserinos. Jogar uma mulher grávida às cobras... Muito grifinório da parte de todos!

—  Talvez não seja o melhor que vá tão logo para a Irlanda. - Pansy estava pronta para voltar com o amigo e a filha, mas levantou o olhar. –  Não me entenda a mal, não queremos ser inconvenientes, mas estamos bastante ansiosos para conhecer...

—  Já está decidido. - Hermione parou com seu discurso pronto no meio. –  Essa palhaçada de mídia, a correria de Londres... Não é o que Eileen precisa agora para se recuperar.

—  E quanto a Harry? - Pansy cruzou os braços. O que tinha Harry? Imitou o tom da mulher metida a solucionadora de problemas a sua frente na mente. –  Acho que não seria bom para ele acordar e ver que a filha por quem se sacrificou simplesmente foi embora.

— Não seja dramática, Granger, ainda estaremos nas Ilhas, a Irlanda é logo ali. - Hermione fez uma expressão automática de descaso para o gesto displicente que a sonserina fez com a mão. Ok, Pansy sabia que não era logo ali. –  Talvez possamos voltar em alguns dias para ver Harry, tenho certeza que ele não ficará no hospital por muito mais tempo.

— Não sabemos exatamente quando ele sairá, mas estamos pensando em mais alguns dias, talvez uma semana... - Pansy olhou irônica para a mulher, porque até onde sabia e os jornais alardeavam, Harry Potter estava com um pé para o lado de lá do véu. –  Duas semanas no máximo.

— Voltamos antes disso então e o visitamos aqui, em sua casa ou no cemitério. - A grifinória a olhou chocada, sem entender o humor dos sonserinos muito bem. Pansy deu de ombros. –  Sou apenas realista.

Hermione não teve tempo de acrescentar mais nada, porque os saltos finos e inapropriados para um hospital já estavam dando a volta sofisticadamente, se pondo em marcha em seguida. Pansy Parkinson havia adquirido uma arrogância muito mais elegante na vida adulta.

—  O que acha, amor? - Rony sussurrou em seu ouvido, assim que o casal sonserino e a garotinha de capa vermelha dobraram a esquina. –  Precisaremos resgatar a segunda geração dos Potter com o Ford Anglia?

Hermione olhou para o marido, cuja a barba por fazer e os olhos cansados revelavam que ele não estava tão relaxado quanto tentava aparentar.

—  Vamos chegar a um acordo com eles... Vai ser simples agora, somos todos adultos.

O ruivo abraçou a esposa por trás e a beijou no ombro. Não iria apostar nessa história de "adultos" quando se tratava de sonserinos versus grifinórios, mas não iria estressar sua esposa na reta final da gravidez também.

— Claro, amor, você está certa.

***

Blaise estava sentado na ponta do assento na casa dos Parkinson mortificado. O grito agudo de Eileen aumentava a medida que ela voltava para perto da sala onde ele estava e ia diminuindo conforme ela corria desembestada pela casa.

A elfa oficial da menina parecia não saber se, se autopunia ou se tentava enfiá-la de novo dentro daquele adorável vestido cor de rosa cheio de laços. Pansy ainda não tinha voltado da reunião no escritório e os avós haviam se trancado em seus respectivos quartos.

— A monstrinha gosta de gritar, hum? - Blaise não admitia que falassem assim de sua afilhada, mas sendo o homem de cabelo comprido o tio-avô dela, ele resolveu ficar calado dessa vez. _ Onde está minha sobrinha querida para pôr uma focinheira nela?

— Pansy já está chegando para levá-la na escola de Pnina Tornai para jovens damas bruxas.

— Oh, céus, essa mulher ainda é viva? - Blaise teria que concordar com o velho, mas Anfion Parkinson era tão antipático que ele não conseguia se forçar a falar. _ Pansy está louca se pensa que aquela israelense metida vai aceitar essa criatura adorável como aluna...

Um barulho de algo se quebrando anunciou a volta da garota ainda descabelada, de pijamas e pés descalços na sala de convivência com vista para o jardim sul. Anfion fez um floreio elegante com a varinha, pausando a menina no meio de sua corrida.

— EU NÃO QUERO VER AQUELA DRAGOA CHATA! - Eileen tentou espernear, sem sucesso. O tio-avô concordava com a pequena fúria enjaulada, mas não podia permitir tamanha falta de educação. _ ME SOLTA, VOCÊS NÃO PODEM ME OBRIGAR!

Normalmente a garota não era assim tão... Enfática em suas colocações, apesar de que não podia nunca ter sido chamado de uma pequena dama, mas Blaise estava impressionado com o quanto ela estava usando a garganta hoje.

— Achei que gostasse de dragões...

A menina parou de gritar, já estava vermelha como um morango com o ato, porque tinha que pensar no que o padrinho havia dito, afinal ela gostava mesmo de dragões e aquela dona de nariz enorme e cara enrugada não poderia nunca ser chamada de dragoa...

— MAMÃE! - Pansy apareceu na sala, feliz por ter gritado tudo que podia com o velho Rowle, quase o levando a morte na reunião de hoje da empresa. Só não esperava ter que chegar em casa e ouvir mais uma rodada de gritos.

— Não precisa gritar, sapinha, já estou aqui. - Estendeu os braços para receber sua filha, mas a menina - que não estava nem um pouco pronta para sair  - não veio, então a mulher deixou os braços caírem ao lado do corpo. _ Eileen?

— Ah, sim. - Anfion libertou a menina do feitiço. _ Sua filha estava enlouquecida , tive que tomar medidas drásticas.

— Medida drástica será quando eu jogar você de volta em Azkaban! - Blaise se chocou com a menção da prisão com tanta displicência, mas nem precisava, porque o Parkinson mais velho jogou a cabeça para trás em uma gargalhada exagerada.

— Tão espirituosa minha sobrinha, já tinha esquecido disso.

— Mãe, eu não quero ir na escola daquela madame de língua enrolada! - Eileen falou através do tecido de seu vestido, já que havia abraçado a mãe pela cintura. Pansy observou que a filha despenteada e falando desse jeito parecia muito com uma menina abandonada. _ Eu quero negociar isso.

— Não tem negociação nenhuma, menina! Você vai, porque eu fui e é o tipo de lugar onde se aprende o básico da magia e o essencial para ser uma dama fina.

— E o que foi que aconteceu na sua época? Porque algo não deu certo...

Blaise estendeu o copo de Whisky para a elfa Drid encher e Pansy fingiu que não o ouviu, tirou e colocou a roupa de sua filha com um feitiço muito prático que tinha aprendido na escola de Pnina.

O cabelo já era outra história...

— Mãe, eu não quero ir, eu quero ir para Londres, eu quero ir... - Antes que ela pudesse completar, Pansy tapou sua boca.

— Já conversamos sobre isso, querida. - Soltou a menina e a olhou nos olhos, com um suspiro sentido. _ Não podemos ir para Londres ainda, não recebemos nenhuma notícia de lá e...

Antes de ter que partir o coração de sua filha e dizer que talvez não recebesse notícias positivas de Londres, porque a verdade era que Harry não devia estar melhorando como ela fizera, uma coruja cinzenta entrou pelas portas francesas abertas e pousou na poltrona de Blaise.

— Carta? - O homem pegou o pergaminho e viu para quem era. _ Pansy, pra você.

— Na minha casa, pra você é que não seria. - Ele estendeu o pergaminho para a mulher, que deu um beijo no pescoço da filha e a colocou no colo. _ Deixa eu ver isso.

Não reconhecia a letra no pergaminho e a missiva não tinha identificação, mas Pansy logo soube a quem pertencia aquela carta estúpida.

A pessoa se sacrifica pelo bem maior e de repente, quando acorda, se vê sozinho em uma cama de hospital. Senhorita Parkinson, trate de trazer seus saltos verdes e minha filha de volta a Londres nesse exato minuto.

Mãe, você sempre diz que uma garota tem que saber negociar... Vamos negociar, por favorzinho?

— Não precisa mais, filha, o idiota do seu pai acabou de nos fazer um convite muito educado para visitá-lo. - Pansy enrolou o pergaminho de volta e não percebeu o olhar de seu tio e melhor amigo para sua reação.

Eileen se iluminou da mesma maneira que a mãe, mas a reação dela era esperada e compreensível.

— Então vamos para Londres?

— Vamos, mas só daqui a dois dias, hoje iremos na escola de madame Tornai, transformar você de um ogro para uma veela.

— Mas, mãe...

— Nada de "mas, mãe", vamos terminar de arrumar você, escovar esses dentes e colocar um laço nesse cabelo, eu não quero... - O restante das milhares de recomendações de Pansy se perderam a medida que ela foi encaminhando a filha pelo corredor até seu quarto.

Anfion, que já tinha uma dose de bebida na mão assim como Zabini, encarou o jovem com um sorriso divertido.

— Você viu? A menina se acendeu!

— Claro que sim, o pai dela está bem, é uma boa notícia. - Blaise estava realmente aliviado por isso, mas o outro homem deu um pequeno gole em seu Whisky, o encarando com condescendência.

— Me refiro a minha sobrinha, garoto. Não seria extraordinário se ela e Potter se acertassem, pelo bem da pequena Aylen, claro?

Blaise revirou os olhos, não corrigiria aquela criatura toda vestida em veludo vinho, nem com relação ao nome de Eileen, muito menos em relação ao clichê que seria ambos se juntarem em um plano mirabolante para colocar Pansy e Potter no altar.

— Primeiro, Potter é casado, segundo, eu não sou cupido de ninguém e terceiro... Olha, se os dois primeiros não te convenceram, eu não vou nem acrescentar que o fato de ter Potter na família não vai mudar sua situação de ex-presidiário.

Já que Pansy havia falado finalmente aquilo com todas as letras, Blaise gostou de jogar isso na cara do velho esquisito.

— Blaise, vamos, não quero ter que aparatar fora da zona da escola, sabe como madame Tornai é chata com atrasos. - O homem levantou, espanou as vestes e trocou o copo de whisky pela capa na mão do elfo da família Parkinson.

Antes que Blaise Zabini pudesse sair e deixar aquela cobra antiga satisfeita por estar de volta ao seu território, planejando suas tramas, Anfion Parkinson resolveu que tinha que ter a última palavra.

— Sabe que para uma mulher mandar assim em você, ao menos deveria... - As portas francesas que davam para o jardim e também aquelas de carvalho que levavam para fora da sala se fecharam com barulhos secos. _ ...Ter alguma vantagem. Os jovens de hoje são tão temperamentais, não acha, criaturinha?

O elfo deu um aceno ambíguo antes de aparatar de volta para a cozinha, onde era um lugar seguro. Anfion sorriu para si mesmo, iria ter que fazer as coisas sozinho se queria que sua família voltasse a cair nas graças do mundo bruxo.


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Notas finais do capítulo

Tio Anfion maluco, o bom e velho tio do "Pavê ou Pacumê".



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