Forever escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 5
Perguntas


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo! Huehuehue :v Acreditam que eu consegui escrever mais um capítulo inteiro? Bom ele está aqui! :v Espero que gostem... Eu precisava postá-lo logo! :v

Queria agradecer ao meu querido leitor e amigo Blue Blur, que recomendou Miraculous Para Sempre e que também está me acompanhando em Forever! Cara você é demais! Peço que vocês ajudem a divulgar a fanfic dele sobre Miraculous (Que a propósito está ficando demais) Chama-se Miraculous- Defensores de Paris. Ficarei muito agradecida se você aparecerem por lá e comentarem a história dele, tenho certeza que vão gostar assim como eu!
Cara eu tenho 3 recomendações! TRÊS RECOMENDAÇÕES EM M.P.S! :V Agora que eu notei isso! Obrigada a todos vocês! Obrigada, obrigada, obrigada mesmo! Todos vocês são demais! ♥



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Diversos sentimentos passavam pelos olhos de Bridgette enquanto a garota olhava surpresa para Félix. Depois de tudo aquilo que passara em Londres, o destino parecia querer pregar uma peça em ambos. Seu coração batia rapidamente em seu peito enquanto juntava coragem para dizer alguma coisa para o garoto. Mesmo com a cabeça lhe incomodando, Marinette se esforçou para tentar entender a cena que se passava a sua frente.

— Olá Félix. – disse deixando ambos confusos. – Não sabia que havia voltado a morar aqui.

— Você mais que ninguém sabe o porque estou aqui. – o loiro respondeu friamente. Guardou o celular em seu bolso rapidamente e olhou para Adrien. – O motorista está esperando lá fora. Espero que fique bem Marinette.

Então Félix simplesmente se retirou da sala com um pequeno rubor em suas bochechas. Ninguém realmente sabia se aquela atitude tinha a ver com a visita inesperada ou algum outro motivo, mas a cena que se passara diante dos ali presentes foi o bastante para deixar a curiosidade sobre o passado de Félix vir a tona novamente. Alguma coisa ali não havia sido totalmente explicada e Adrien estava disposto a descobrir.

— Também foi muito bom ver você Félix. – Bridgette murmurou para si mesma. Logo a suposta tristeza em seu olhar foi substituída pela alegria quando a garota olhou para sua prima. – Marinette! Como você está linda! A última vez que te vi você ainda usava o seu cabelo preso igual ao meu... Ah velhos tempos, quando você queria se parecer comigo quando crescesse... Se lembra daquela vez que a gente brincou de espelho? A sua mãe ficava preocupada que nós éramos tão parecidas assim, tanto que aquela vez ela até te colocou de castigo enquanto eu estava passando as férias da escola na sua casa e...

— Também fico muito feliz de te ver Bridgette, mas acho que agora não é o momento certo. – Marinette disse apertando os olhos com calma. Quando os abriu encarou uma garota com um olhar de “E esse ai do seu lado hein?”. Corou e indicou com a cabeça. – E-esse é o A-adrien... E-ele é... E-ele é-é...

— Sou o namorado dela. – o garoto disse com um largo sorriso e estendendo uma das mãos para a jovem moça. A mesma a apertou com força e olhou para a prima maliciosa.

— Não sabia que você tinha esse seu lado, hã... Pegador Marinette. – disse falando baixo para a garota nem percebendo o loiro corar violentamente. – Olha que loiro hein? E ainda é um Agreste! Sabe quem é o seu sogro né?

— Bridg, por favor. – Marinette suplicou a mesma totalmente sem graça. Sua cabeça não lhe dava trégua. – E-eu não sou pegadora coisa nenhuma, e-eu... hã... É uma longa história. Depois conto ela pra você, mas agora podemos ir para casa? Estou com uma dor de cabeça terrível.

— Claro, claro. – a garota disse ajudando Adrien a levantar a mesma. – Mas quero saber dessa história depois ouviu? Tim-tim por tim-tim. – sussurrou no ouvido da morena.

Marinette revirou os olhos e deu uma risada nervosa. Sua prima não havia mudado nem um pouco.

Ela continuava a mesma Bridgette que fazia uma verdadeira algazarra com qualquer garoto que ela andava ou passava por perto que morava em Paris quando ela era pequena. Marinette tinha dez anos quando a garota terminara o ensino médio e conseguira uma bolsa de estudos em uma escola de intercâmbio na renomada Inglaterra, em Londres. Ela dizia que um dos motivos para ir para lá era por um garoto que Bridgette sabia que era seu verdadeiro amor. Nunca descobrira quem era o tal garoto que arrastara a garota para lá, mas agora talvez seria mais fácil com sua prima em casa novamente. Oportunidade não faltaria.

Pelo menos é o que ela pensava.

***

— Você quer mesmo que eu fique? Não quero atrapalhar o seu descanso princesa. – Adrien disse sentado ao lado de sua amada.

— Já disse que você não me atrapalha gatinho. – a mesma respondeu tentando achar uma posição confortável em sua cama. Sorriu quando sentiu o calor do seu edredom lhe envolver e a mão do garoto mexer em seus cabelos. – Sabe de uma coisa?

— O que My Lady? – o mesmo sussurrou curioso.

— Talvez eu não tenha nenhum pesadelo enquanto estiver perto de você. – sussurrou de volta com um pequeno sorriso. O garoto sentiu o seu rosto esquentar. Não sabia como Marinette conseguia ser tão adorável mesmo com dor de cabeça. – Obrigada por estar comigo Chaton.

— É o mínimo que eu poderia fazer por você princesa. – sussurrou mais uma vez. – Mas... Porque estamos sussurrando?

Risadas puderam ser ouvidas enquanto Bridgette entrava no quarto da garota com uma xícara de chá quente numa bandeja. Planejava subir até onde a prima estava com um membro da família Agreste e observar a garota aos beijos com o garoto de seus sonhos, tirar uma foto e fazer chantagem emocional sobre isso, mas parou ao ouvir uma música conhecida pela mesma. Paralisou. Diversas memórias voltavam em seu cérebro enquanto uma voz masculina cantava a sua canção. Ou melhor, sua canção e de mais outra pessoa que não admitia seus sentimentos pela mesma.

   Você e eu

Nós somos como fogos de artifícios e sinfonias

Explodindo no céu

Com você, eu estou vivo

Como se todas as peças que faltam do meu coração

Elas finalmente colidissem

 

Então, pare o tempo aqui mesmo a luz da lua

Porque eu não quero nunca fechar meus olhos

 

Sem você, eu me sinto quebrado

Como se eu fosse metade de um todo

Sem você, eu não tenho nenhuma mão para segurar

Sem você, eu me sinto rasgado

Como um barco de vela na tempestade

Sem você, eu sou apenas uma triste canção

Eu sou apenas uma triste canção

Após respirar fundo mais de duas vezes a morena deixou a bandeja sobre a escrivaninha de Marinette e foi até onde a garota estava com o namorado. Lá encontrou uma cena que fez sua respiração falhar. A morena estava dormindo tranquilamente em sua cama enquanto Adrien acariciava os seus cabelos azuis escuros com carinho. Então Bridgette entendeu uma coisa. Ele não era apenas mais um garoto que entraria em sua lista de brincadeiras. Ele era feito exatamente para ela. Assim como ela acreditava quem outra pessoa era feita para si.

— Ela finalmente conseguiu dormir. – o garoto disse ciente da sua presença ali. Com cuidado, ajeitou a coberta sobre sua amada e lhe deu um beijo na testa.

— Vejo que minha prima é uma garota de sorte. – a garota disse enquanto desciam as escadas e a mesma fechava o alçapão de seu quarto com cuidado. – Sabe, tanto Marinette como eu sempre sonhamos com uma pessoa assim para nós. Gentil, carinhosa, bonita... – continuou dando uma leve cotovelada em seu braço. O garoto sorriu sem graça. – Fico muito feliz que ela tenha você ao lado dela. Vocês são muito fofos juntos!

— Obrigado. Marinette é muito importante para mim. Eu a amo muito e como diz na música eu não sou nada longe dela. – Adrien disse começando a coçando a nuca. – Ela não gosta muito quando digo isso a ela. Ainda não estamos tão acostumados em nos chamarmos de “namorado” e “namorada”. Ela acha... Estranho, não sei.

— Logo vocês se acostumam. – Bridgette garantiu com um sorriso que se tornou triste. – Ao menos vocês dois admitem o que sentem um pelo outro e demonstram isso.

Ambos se sentaram no sofá da sala de estar e permaneceram em silêncio. Adrien queria saber o que estava acontecendo. Sua curiosidade falava mais alto em sua cabeça, mesmo ele fazendo esforço para não tocar naquele assunto. Dando um pequeno suspiro o mesmo se virou para a morena e soltou ansioso:

— O que existe entre você e o meu irmão?

Bridgette sentiu como se um balde de água fria tivesse sido jogado em sua face. Rapidamente se levantou e correu para abrir a geladeira e tentar fugir do assunto que o garoto estava querendo saber.

— Você quer... hã... Você quer comer alguma coisa? Meus tios devem ter feito alguma encomenda grande e deve ter sobrado muita coisa aqui. – disse na esperança que o loiro não notasse seu nervosismo.

— Bridgette não fuja do assunto. – o garoto repreendeu fechando a porta da geladeira. A mesma se assustou ao ver a agilidade do garoto em poucos segundos.

— O-o que? E-eu não estou fugindo do assunto... É você que... – a garota se interrompeu ao ver Adrien lhe encarando seriamente. Abaixou a cabeça e suspirou derrotada. – Tá bom. O que você quer saber exatamente?

— Porque ele te tratou daquele jeito lá em casa. – disse se lembrando da cena que presenciara. – Todo frio e ignorante?

— Tá bem. Vou contar porque ele não gosta de mim. – Bridgette se rendeu sentando na cadeira da cozinha de Marinette. Bufou e continuou. – Quando a Mari ainda era pequena eu morava aqui e estudava na mesma escola que o seu irmão. Eu não sabia que ele era filho do famoso estilista Gabriel Agreste e nem quem ele era um pouco antes de me esbarrar nele enquanto corria para não cegar atrasada na escola... – o garoto não segurou a risada e encarou uma cópia de Marinette irritada a sua frente. – Qual é a graça?

— Não... Não é nada. – Adrien disse abafando o riso e abanando uma das mãos. – Continua.

— Como eu estava dizendo... – a mesma continuou revirando os olhos com a interrupção. – Eu derrubei os livros dele no chão porque estava atrasada para a minha aula de culinária, naquela época eu estava fazendo um curso extracurricular para o exterior. Eu o ajudei a levantar e sabe quando rola aquela coisa? É aquela coisa que você sente quando gosta de uma pessoa. Um frio na sua barriga que faz o seu coração acelerar e você sabe que aquela pessoa é a pessoa da sua vida. O que você sentiu quando conheceu a Mari. – quando viu o loiro assentiu um pouco corado prosseguiu: - Eu senti isso pelo seu irmão. Não vou mentir Adrien... Eu gosto muito do Félix. Demais. Já perdi a conta de quantas vezes já disse isso para ele e quantas vezes eu já provei isso para ele.

— O problema é que ele não gosta de você? – Adrien indagou diretamente.

— O pior da história é que ele gosta! Aquele traste não admite, mas eu posso ver nos olhos dele quando estou por perto que ele sente sim alguma coisa por mim. – Bridgette explodiu irritada e gesticulou para a janela como ela fosse o irmão mais velho do garoto. – Ele se faz de durão, de inexpressivo, mas no fundo ele gosta sim de mim. Pelo menos um pouquinho, porque senão ele nem lembraria o meu nome.

— Entendo. – o garoto disse olhando de um lado para o outro. – E é por isso que você voltou para Paris?

— Esse foi um dos motivos, mas não o principal. – a garota contou enquanto observa a Torre Eiffel coberta por neve ao longe. Sua voz soou distante e isso deixou o garoto intrigado. – Bom... Eu ainda preciso resolver algumas coisas importantes lá encima. Tenho que arrumar o meu cantinho no quarto da Mari. Afinal vou passar todas as minhas férias aqui. – disse se dirigindo até as escadas que levavam para o alçapão. – Foi muito bom te conhecer Adrien. Quem sabe... Se tudo der certo... Um dia eu não entro para a sua família?

— Você não é de desistir fácil não é mesmo? – o loiro brincou indo em direção a porta de entrada e tocando em sua maçaneta.

— Nem um pouco meu querido. – afirmou dando uma piscadela e entrando no quarto da prima.

Sorrindo com a determinação da garota, Adrien abriu a porta e saiu da padaria. Decidira ir a pé para casa. De certo modo a neve branca caindo pelas ruas de Paris lhe dava a impressão que não conhecia sua própria cidade. Olhando para a rua movimentada o mesmo deixou que seu olhar o levasse até o hotel Le Grand Paris, casa do prefeito Bourgeios. Lembrou-se de Cholé. Como a garota estaria depois de se tornar uma super-heroína? Com a derrota de Hawk Moth as coisas haviam mudado bastante, principalmente para ele e Marinette. Será que ela havia voltado a ser a garotinha que queria tudo o que via e mimada pelo pai? Ou então voltara a ser a Cholé de antes?

Balançou a cabeça e ajeitou o cachecol azul que havia ganhado de presente de seu pai. Olhou de novo para o céu e percebeu algo estranho perto do hotel. Era como um raio dourado. E ele estava indo na direção de um dos quartos no topo do prédio.

Então como num piscar de olhos ele desapareceu.

Piscou algumas vezes e nem se deu conta quando parou no meio da rua. Ele podia jurar que tinha visto alguma coisa! Não era possível que só ele havia visto tal fenômeno. Olhou ao redor e não viu ninguém olhando para os lados. Não havia ninguém preocupado com a preocupação no rosto do rapaz.

— Tudo bem Adrien. Aquilo não foi nada. É apenas a sua mente cansada colocando loucuras na frente dos seus olhos. – murmurou em voz alta enquanto continuava a andar rumo a sua casa. – É tudo coisa da sua cabeça...

Enquanto andava, sentia um mal pressentimento correr por suas costas. Sentia-se vigiado.

E isso foi o bastante para duvidar que o que vira fosse mesmo real.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo pessoal! ^^



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