Forever escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 36
Arrependimentos & Novos Desafios


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente! :D Tudo bem com vocês?

ENTÃO, ESTOU AQUI COM MAIS UM CAPÍTULOZINHO PRA VOCÊSS QUE GRAÇAS A UM GRANDE AMIGO EM ESPECIAL SAIU. Bem, talvez ele tenha ficado um pouquinho grande demais então deixa nos comentários o que vocês acharam sobre isso por favor. E logo mais O GRANDE DESFECHO DE FOREVER - 2° TEMPORADA DE MIRACULOUS PARA SEMPRE!! Gente eu tô muito nervosa e animada ao mesmo tempo, porque tenho mil e uma formas de terminar essa bagaça aqui então... Vamos fazer assim, também nos comentários vocês dizem o que querem no final da minha fanfic. Quem sabe eu não atendo o pedido de vocês? Huehuehue :v

Bom, até o próximo capítulo (só reprisando que não sei quando vai sair) e boa leitura pra todo mundo ae! Fui ~*3*~



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— Estamos quase lá. Vamos, força pessoal. – Bridgette murmurou enquanto empurrava as costas contra a esfera de cristal dourado de dentro da prisão. Do lado de fora, a equipe de sua prima fazia o possível e o impossível para puxar na mesma direção que a garota enjaulada. – Essa coisa precisa abrir de alguma maneira.

— Eu... Acho... Que... Isso não ta dando certo... – Paon comentou enquanto puxava a corda do ioiô que Marinette havia amarrado na cela da garota.

— Tem que dar certo. – Adrien disse fechando os olhos e fazendo o máximo de força que conseguia com Louis á sua frente. Como eram garotos as heroínas preferiram deixá-los como primeiros da fila. – Continuem puxando!

Como Volpina era a última da fila que puxava o ioiô da joaninha, a sua responsabilidade era maior. O problema é que todos já estavam ali desde que saíram do labirinto, exatamente há quase sete minutos e até aquele momento ninguém havia visto nenhum resultado. Félix e a prima de Marinette ainda estavam presos. A última estrela certamente já havia se deslocado para o seu local no céu e Style Queen não estava mais aprisionada naquela prisão. Além de tudo aquilo tinha mais um detalhe que Lila precisava enfrentar: o ferimento ainda não totalmente curado em seu ombro começava a latejar com tamanho esforço que estava fazendo, desconcentrando a italiana e lhe causando uma dor quase insuportável.

Então, sem querer, o fio da arma de Ladybug escorregou de seus dedos, lhe desequilibrando.

— Perdão, minhas mãos estavam suando. – a mesma se desculpou esfregando uma das mãos no machucado em seu ombro. Deu um pequeno gemido quando a ruiva do grupo se aproximou de si.

— Você está bem? – perguntou retirando a mão de cima da morena.

— Eu me machuquei em um dos combates contra Style Queen, mas vou sobreviver. – a raposa respondeu dando um meio sorriso para a garota de azul. A mesma retribuiu o ato, preocupada.

— Bridg, isso não tá funcionando. – Ladybug afirmou se colocando a frente da mesma entre uma parede de cristal dourada. – Você tem alguma outra idéia genial?

Um momento de silêncio envolveu a ex-heroína. Encarando algum ponto qualquer do chão de granito do amplo espaço onde estava, a morena se lembrara de uma coisa que todos os outros tinham em comum. Todos estavam livres porque provavelmente haviam conseguido as pedras do oráculo. Mas como?

— Prima, como, exatamente, você e a Chloe conseguiram sair da gaiola da Style Queen? –perguntou torcendo para que seu raciocínio estivesse correto.

— Resumidamente, nós perdoamos os erros que cometemos no passado. -Abelle respondeu antes que ela se pronunciasse. Bridgette balançou a cabeça e em seguida olhou na direção do portador da tartaruga.

— E você Louis? – indagou.

— Bem... De certa forma consegui me acertar de uma vez com Kattie. – o moreno respondeu coçando a nuca, talvez um pouco envergonhado com a pergunta.

— O que está pensando Bridg? – Adrien indagou desviando o olhar de seu irmão mais velho para a Dupain-Cheng.

— E em todos os casos, vocês conseguiram uma pedra do Oráculo... – a jovem comentou para si mesma, pensativa. Todos se entreolharam confusos. –Cada situação correspondeu auma pedra, então...

Imediatamente a morena olhou na direção do loiro aprisionado junto consigo. Em ambos os olhos azuis da prima de Marinette era possível notar uma provável resposta para aquela situação que parecia impossível de se resolver. Pareceu refletir por alguns segundos e então simplesmente agarrou o rapaz pela gola de sua camisa e, para a surpresa e o espanto de todos que presenciavam a cena, lhe beijou. Se toda aquela situação não estivesse acontecendo diante dos seus próprios olhos Marinette jamais iria acreditar que sua prima ficara com o Agreste. Mas agora, ali, diante de poucos centímetros de si, ela já não sabia como reagir. Talvez só a sua cara boquiaberta falasse mais do que todas as palavras que imaginara dizer. Adrien apenas olhou incrédulo na direção do resto de sua equipe e deu um sorriso divertido. Em todos esses anos naquela indústria vital, aquela era a primeira vez que aquilo acontecia.

Após longos minutos grudada no rapaz de seus sonhos, Bridgette largou das roupas do mesmo e o fitou intensamente no fundo de seus olhos. Ao seu redor a prisão da Rainha do Estilo se desfazia conforme havia pensado.

— Eu acredito que você está arrependido por tudo o que você me fez Félix. – disse enquanto o mesmo tentava sair de seu estado estático.

Félix nada respondeu, pois apenas a troca de olhares entre o mesmo e a mestiça já explicava tudo o que precisava ser explicado. Sem dizer uma palavra sequer o loiro assentiu com a cabeça, lhe lançando um “obrigado” entre sinais que ambos tinham como antigamente.

— Tá legal... Só eu que to boiando aqui? – a italiana do grupo se pronunciou, fazendo com que Bridgette desse um meio sorriso para a mesma e que os outros heróis soltassem uma risada sem graça.

— Pois é, tipo, se um beijo era a resposta para que vocês fossem libertados daquela coisa... – Paon questionou gesticulando com as mãos.

— Então porque não fizeram isso desde o começo? – Ladybug completou arqueando uma sobrancelha para a prima. – Sabe, teríamos poupado um tempo que nós não temos.

— Uma vez um certo sábio me disse o seguinte: “O arrependimento é o caminho para a salvação da sua alma.” — a jovem contou com um olhar distante. Após segundos voltou os olhos para a abelha do grupo e acrescentou, segurando algo em sua mão: - Bem... Colocando esse provérbio nos nossos dias, acho que o sentido pode ser considerado literal com essa pequena pedra do destino da humanidade.

Quando Bridgette abriu sua mão cerrada, Chloe quase sentiu os joelhos bambearem. Lá estava ela: a última pedra do Oráculo! Ela enfim havia conseguido completar a coroa de Órion e enfim conseguiria colocar fim no terror que sua mãe espalhava pelo mundo a fora.

Em transe a loira se aproximou da jovem adulta e contemplou a pedra jóia negra e hexagonal que era menos que a palma da sua mão. A mesma sensação que sentira quando fora escolhida pelo guardião da coroa para derrotar Style Queen começava a lhe invadir novamente, fazendo com que tudo ao seu redor se tornasse mais leve, quase irreal. Diante dos olhos da heroína do miraculous da abelha surgia a imagem completa da arma que usaria contra a sua inimiga. Pela primeira vez notara que a mesma era composta por um tipo de material prateado e que se assemelhava muito com algum metal precioso, mas sua visão não estava voltada somente para o objeto a sua frente. Não. Estava focado nele novamente.

Henyt. O pequeno ser semelhante a sua própria kwami amarela.

— Você completou a sua missão e encontrou todas as sete pedras que representavam os seus miraculous Chloe Bourgeios, meus sinceros parabéns.— o estranho ser lhe desejou com um tom de voz orgulhoso, mas em nenhum momento mudara a sua expressão séria para a garota. – Porém há mais um desafio á sua frente. Como conseqüência de suas conquistas, você e seus amigos foram testados de várias formas para chegar até onde estão agora. Foram provas de amor, lealdade, honestidade, lealdade, coragem, proteção e acima de tudo, amizade. Vocês estão mesmo preparados para arriscarem suas vidas pela humanidade, mesmo sabendo que não poderão salvar a todos no final?— o guardião indagou encarando a toda a equipe da herdeira do cristal.

Chole olhou para trás e também encarou seus amigos a procura de uma certeza. Todos os miraculous estavam iluminados naquele momento assim como no dia do primeiro teste de Henyt. Pela primeira vez em todo o trajeto que havia feito ao lado de seus parceiros talvez aquele fora o que mais afetara os sentimentos da filha do prefeito. Pela primeira vez em anos se sentia completa, com uma verdadeira família do seu lado. Mesmo com tantas diferenças, com tantas brigas, tantas divergências, a garota podia afirmar uma coisa: aquilo tudo apenas servira para aproximar todos ainda mais e, com toda a certeza do mundo, graças a tudo o que haviam passado em todo aquele mês até ali, Chloe se sentia mais madura. Mais forte. Mais... Completa.

Olhando uma última vez para a joaninha do grupo, a loira segurou entre seus dedos o pequeno pingente de cristal pendurado em seu pescoço. Aquilo acabara se tornando um hábito para a mesma e de certa forma lhe confortava, assim como enchia a sua cabeça de perguntas sem respostas e dúvidas.

Suspirou. Tinha que tomar uma decisão.

— Nós nunca vamos saber o que podemos fazer se antes não tentarmos não é mesmo? – respondeu ao pequenino ser erguendo sua cabeça. – Mesmo que não possamos salvar a todos, o que vamos nos esforçar para o fazer, vamos arriscar. Somos a última esperança deles lá fora. Mais que isso: somos os heróis de Paris. É a nossa obrigação e nossa prioridade deter o mal por onde quer que ele for. – terminou confiante.

Henyt deu um pequeno sorriso desde que aparecera novamente a sua escolhida.

— Então boa sorte Abelle.

***

A cidade de Paris estava um completo caos por onde quer que se olhasse naquele momento. Milhares de prédios estavam despedaçados e jogados no meio da rua, sendo que a maior parte do centro urbano da França estava despedaçada em milhões de pedaços de concreto e ferros retorcidos pelo chão e pelas calçadas. Outros, pelo que Ladybug pôde notar ao sair do portal que Henyt abrira para ela e sua equipe saírem do esconderijo de Style Queen, espalhavam fumaça negra pelo céu limpo e azul que a garota tanto admirava. Mas o que mais deixava a garota atordoada era o simples fato de que toda a policia francesa – incluindo os jatos e helicópteros militares do governo – estavam enfrentando um único ponto em comum em seu campo de visão: a Rainha do Estilo.

As pessoas tentavam a todo custo fugir de toda aquela guerra que se formava no meio da rua e apesar de não estarem no meio daquele furacão, todos sabiam que muitas pessoas deveriam estar feridas naquele momento. Era possível ouvir a quilômetros de distância os disparos de armas policiais por todo o perímetro que a inimiga da equipe deveria estar. Tremores dos possíveis mísseis lançados pelos jatos nos mais novos monstros eram sentidos violentamente abaixo dos pés dos heróis da cidade. Isso tudo tirando o fato que onde quer que olhassem haviam verdadeiras esculturas de cristais negros. Não, não eram esculturas e estátuas normais. Eram as pessoas que haviam entrado no caminho da vilã e de seus monstros conseqüentemente.

— Nossa cidade... – Ladybug balbuciou com a voz levemente trêmula. Toda aquela cena era duas vezes pior do estado em que Hawk Moth havia deixado Paris e a mesma não conseguia conter seu espanto.

— Tá completamente destruída. – Abelle afirmou quase tão chocada quanto a joaninha. Ambas se entreolharam e engoliram em seco.

— Não podemos perder tempo. – Félix disse rapidamente. – Tortoise, você, a Volpina e a Paon vão atrás do ursinho monstruoso no lado oeste da cidade. Acertem seu olho três vezes e então ele vai desaparecer. Tomem cuidado com os raios, se atingirem vocês então vão virar estátuas para sempre. – alertou enquanto os três heróis desapareciam sem lhe questionar pelos escombros dos telhados mais próximos. Virando-se novamente encarou os outros restantes. – Marinette, você, Adrien e a abelha ai vão na direção do morcegão. Morcegos não gostam de luz, então já sabem como distraí-lo. Procurem por um ponto de referência, a fonte de suas habilidades. Assim como Willock, aquela coisa deve possuir um cristal negro em algum lugar. – palpitou enquanto sentia o olhar confuso de seu irmão caçula.

— Mas como vamos conseguir chegar perto dele sem ficarmos surdos? – Abelle indagou apontando para um possível rugido no horizonte. Tamanho barulho fez o chão abaixo de ambos tremer novamente.

— Acho que um pouco de sorte vai ajudá-los. – Bridgette sugeriu lançando uma piscadela cúmplice a sua prima. - Ou talvez um amuleto, quem sabe?

Marinette parou para pensar e quando sua ficha caiu, rapidamente começou a correr na direção do prédio que estava mais próximo de si para lançar seu ioiô e cumprir a missão que haviam lhe dado. Antes que Adrien pudesse fazer o mesmo, sentiu uma mão segurar seu antebraço e o impedindo de prosseguir.

— Acho que você vai precisar disso. – supôs lhe entregando o miraculous do gato preto com um sorriso torto.

Imediatamente o loiro sentiu seu rosto se iluminar de felicidade. Agarrando a única parte de sua família ali presente, o herói sabia que aquela podia ser a última vez que poderia vê-lo e não desperdiçou a oportunidade de abraçá-lo. Muitas palavras para se dizer, muita coisa para ser explicada e pouco tempo para fazer qualquer coisa. Mais uma vez os irmãos seriam divididos, mas não seria aquilo que iria afastá-los novamente.

Olhando uma última vez para Félix, Adrien se transformou em Chat Noir e seguiu sua namorada em direção ao leste da cidade. O jovem adulto ainda ficara por longos segundos olhando na direção em que o gatuno se fora, imaginando se um dia poderia lhe contar tudo o que ainda não ficara claro entre ambos.

— Hellou? Tem alguém ai dentro? – Bridgette gritou balançando freneticamente as mãos na frente de ambos os olhos gélidos do Agreste mais velho. O mesmo piscou várias vezes e balançou a cabeça levemente. – Ufa, achei que já tava tendo um treco ai e que iria morrer antes de uma boa treta. – a morena comentou colocando as mãos na cintura.

— E eu iria mesmo perder toda essa diversão? – respondeu irônico encarando a postura da jovem a sua frente com uma sobrancelha arqueada. A mesma balançou a cabeça como se risse de uma boa piada. – Vamos, nós também precisamos correr para um lugar e encontrar alguém.

— Antes me responde uma coisa, como é que você sabia de tudo aquilo? – Bridgette indagou, curiosa com a explicação do loiro. Ele deu de ombros.

— Ué... Internet. – Félix respondeu brevemente e, tomando-a por uma das mãos, começou a correr por entre os destroços espalhados por seu caminho.

Ele não sabia se o que ouvira depois fora uma risada, o barulho da adrenalina correndo novamente em suas veias ou se simplesmente era mais um dos rugidos ensurdecedores do monstro de Style Queen á distância. Mas de uma coisa o Agreste podia enxergar com clareza diante de seus olhos: ele tinha uma boa oportunidade em mãos.  

***

Do lado oeste de Paris a versão monstruosa de um desenho fofo e criado inicialmente para crianças havia chegado até o Arco do Triunfo. Mais uma vez o importante monumento histórico presenciava um ataque anormal e sobrenatural na capital da França, o que, por mais que ninguém admitisse, já estava se tornando normal desde os antigos ataques de Hawk Moth e seus akumas do mal. Mas diferentemente da confusão que os akumatizados espalhavam, o monstro não apenas tinha o dom de tirar do seu caminho quem lhe aborrecia ou entrava a sua frente, mas também tinha o dever de obedecer as ordens de sua mestra: a Rainha do Estilo. Portanto, não era para se esperar menos quando o trio dos heróis encontrou várias pessoas “petrificadas” em grandes formas de cristais negros deixados para trás pelo então batizado “Ursinho Bilû do Mal”.

— Não era esse o nome que tínhamos combinado. – a ruiva do grupo protestou entre sussurros enquanto segurava o coração de não saltar por sua boca. A garota estava parada atrás de um grande e enorme destroço de concreto pronta para o sinal que receberia para avançar contra seu adversário. – Era pro nome dele ser “Ursinho Blaublau Sombrio”. Soa bem mais amedrontador.

— O nome dele vai ser “Ursinho Bilû do Mal”. – Volpina discordou em sussurros para a mesma, do outro lado da rua escorada em outro escombro preso no cimento da calçada. O chão balançava conforme o inimigo se aproximava. – Cadê aquela tartaruga lesada? Ele está esperando o que para dar o sinal?

— Olha aqui garota, não chama ele de lesado senão a chapa vai esquentar para você. – Paon rebateu lhe mostrando a língua, com um tom divertido que há muito tempo não usava com sua melhor amiga.

— Se preparem! – ambas ouviram a voz de Tortoise gritando de algum lugar e então trataram de se posicionar no seu devido lugar.

A avenida Champs Elysees estava vazia até o alcance dos olhos das duas heroínas da cidade, mas, em contra partida, logo atrás das duas garotas o grande ser do tamanho de treze andares se aproximava fazendo o chão tremer e abrir rachaduras por onde pisava. Lila respirou fundo onde era o seu esconderijo. Tudo daria certo. Tudo daria certo. Só precisava confiar no que Kattie dissera junto com Louis. Abriu os olhos com um maior chacolejo.

Só mais um pouco... Talvez mais dois passos largos.

— Um... – ouviu o sussurro sair de sua boca e olhou na direção de Paon.

— Dois... – a ruiva contou, tão ansiosa quanto a italiana.

Um grunhido ensurdecedor surgiu no meio dos escombros e um olho sozinho no meio de um rosto assustador e distorcido olhou na direção das companheiras de equipe de Ladybug. Pronto para disparar mais um tiro certeiro, o grande urso de cristal negro direcionou seu olhar na direção do chão exatamente onde a raposa estava escondida. Com um sorriso nos lábios a italiana voltou seu olhar na direção de Kattie e ambas correram o mais rápido que puderam para debaixo do Arco do Triunfo.

— Agora Louis! – berraram em uníssono.

Subitamente um míssil militar atingiu o Ursinho Bliû do Mal, exatamente no lugar onde o irmão de Adrien dissera: em seu olho de cristal amarelo. Imediatamente o monstro recuou, urrando em alta voz sua profunda dor. E então, de repente, ele desapareceu diante dos olhos de todos. Paon estava tão confusa com a situação que ocorrera diante de seus olhos que nem percebeu quando o moreno que conquistara seu coração pousara ao seu lado e lhe abraçara, com o coração aos pulos.

— Você está bem Kat? – perguntou, mas a garota não respondera.

— Cara, aquilo foi demais. – Volpina elogiou lhe dando um soco em seu braço. – Quando você falou que precisaríamos de uma ajuda muito grande pra deter mais um monstro da Style Queen eu não imaginei que você estava realmente falando ao pé da letra. – comentou vendo um resquício de dor passar por seu rosto.

— Bem, como essas coisas estavam por ai e nós tínhamos uma resposta mais cabível para resolver todo esse caos inesplicável, eles meio que precisaram me atender. – Tortoise explicou com um sorriso tímido para a italiana e voltando a olhar para sua namorada. – Kat?

— Félix disse para acertarmos o olho três vezes e ele desapareceria de vez. – a ruiva lembrou estreitando os olhos para a avenida famosa á sua frente. – Então porque o Ursinho Bilû do Mal simplesmente sumiu?

Acima de suas cabeças o céu escureceu ainda mais do que antes. Logo ninguém conseguiria enxergar nem um palmo a frente do rosto. Um vento balançou os cabelos dos três e um mal pressentimento invadiu o corpo da canadense no mesmo momento. Do alto do histórico monumento, os pilotos dos helicópteros e os jatos militares da polícia nacional e militar da França viam o estranho ser feito de cristal escuro ressurgir das cinzas que estavam no chão crescer até atingir a altura na qual voavam. Estava furioso e num estalar de dedos, dois dos quatro helicópteros que sobrevoavam o local para dar informações do que acontecia ao mundo foram congelados no cristal, virando verdadeiras esculturas no meio dos carros destruídos e dos destroços no meio da rua lá embaixo.

Volpina tratou de fazer alguma coisa: pegando sua flauta e tocando uma simples melodia, a morena criou diversas cópias de si mesma que atraíram a atenção do ursinho mutante para si e seus parceiros. Tortoise então fez menção em se manifestar com seu escudo, mas o monstro foi mais esperto que si, lhe atingindo com um de seus braços em seu estômago e jogando seu escudo para longe da zona de batalha. O moreno sabia que se continuasse poderia ser esmagado ou até mesmo congelado em seu cristal, mas precisava continuar. Precisava tentar fazer mais alguma coisa. Olhou ao redor e avistou uma cópia de Volpina passar perto de si e tirar o olhar assustador do inimigo sobre si.

Não demorou muito para que alguém viesse socorrê-lo.

— Eu acho que eu tenho um plano. – o garoto disse enquanto Paon tentava lhe levantar do chão. Seus olhos atentos e preocupados se encontraram com os do herói e o mesmo prosseguiu: - Vamos fazer o ataque legítimo da Tartaruga Azul.

— Aquele que usamos contra a Lady-Wifi, o Homem-Bolha e o Ilustrador do Mal no ano passado? – indagou estreitando as sobrancelhas. – Mas Louis, e se isso não der certo? Você só vai ter mais cinco minutos de transformação.

— Ele tem que dar certo Kat. – ponderou espremendo um gemido de dor. A garota não pôde deixar de pensar naquela proposta. – É o único jeito de acabar com essa coisa ai.

A portadora do miraculous do pavão ficou quieta. Antes que pudesse responder vira Lila sendo arremessada do outro lado da rua e quando se virou não fora diferente. Sentira o impacto contra a coluna de sustentação do Arco do Triunfo castigar suas costas e caiu embaixo da pequena ponte que o monumento possuía em seu topo. Ainda com a cabeça um pouco tonta a ruiva conseguiu ouvir mais alguns mísseis serem lançados na direção do Ursinho Bilû do... Argh, do Ursinho Blaublau. Dessa vez a heroína se assustou quando viu que o exército francês se movera até ali que os tiros que ouvira eram, na verdade, lançados de tanques de guerra e não dos jatos que rondavam o céu.

Olhou para Tortoise que ainda tentava se recompor e prendeu a respiração quando novamente o inimigo desaparecera de onde estava. Provavelmente haviam lhe atingido seu olho novamente.

Só faltava mais uma tentativa e então aquela coisa iria desaparecer de vez.

Próxima de onde havia parado caída, estava a raposa do grupo. Torcia para que não houvesse se machucado novamente enquanto se arrastava com o pouquíssimo tempo que tinha antes que Usinho Blaublau voltasse a vida de novo. A mesma estava ajoelhada de costas para si e quando lhe tocou seu braço, Kattie percebeu que encarava algo não muito longe de onde estavam. Um vulto vermelho acabara de atravessar o céu e se chocar contra o dos prédios próximos da localidade com o Shopping des Belles   Feuilles, o lugar mais movimentado de toda Paris depois da Torre Eiffel.

— Ladybug está em apuros. – dissera, assustando o pavão com a certeza em sua voz.

Então uma luz brilhou acima de sua cabeça. Era isso!

— Eu já sei o que fazer. – contou deixando que um sorriso aparecesse em seu rosto. Lila arqueou uma sobrancelha e revirou os olhos.

— Deixe-me adivinhar, você tem um plano? – indagou com um sorriso sarcástico.

Para o seu desespero, Kattie O’Greens sempre tinha um plano.


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Notas finais do capítulo

#100Comentários!
#OOLH
#RumoAPróximaFanfic! :D

OBS: OLHEM SÓ ISSO! -----> SPOILERS DA 2° TEMPORADA! >d<
Digam nos comentários o que vocês acham desse vídeo. Fui gente ;-)

Link do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Q6Bz658-bdg&list=LLxpbuFoZygZIFNki9r_Ii0w&index=1



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