Forever escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 34
"Me Desculpe"


Notas iniciais do capítulo

Olá seguidores! ^^

Estou eu aqui com mais um capítulo dessa fanfic de sucesso (só que não, mas ok né) que está cada vez mais próxima do fim. Como esse titulo mesmo diz esse episódio será cheio de reviravoltas e... Desculpas? Rs

"O Outro Lado da História" será atualizado em breve. Peço perdão se demorar a postar essa semana. Estou lotada de trabalhos até o fim do semestre desse ano. Caso haja hiatos em "Forever" e em "OOLH" vocês já estão cientes dos motivos. ;-)

Boa leitura!



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Adrien estava sozinho. Style Queen havia separado a todos e ela mesma havia saído de onde ele estava. Não tinha seu miraculous, nem seus amigos e nem mesmo a sua própria esperança. Olhou para suas mãos e sentiu ambas machucadas de tanto esmurrar a prisão ao seu redor, mas não se arrependeu. A única coisa que lhe restava era tentar sair dali, mesmo sabendo que era algo impossível. Cerrou os punhos novamente e, se encostando nas paredes cadeia, suspirou profundamente. Milhões de coisas começaram a passar pela sua mente e quase sem perceber o garoto sentiu o chão de granito frio sobre si. O cansaço e sua consciência começaram a aumentar seu peso sob suas costas, tentando fazer com que aceitasse que aquele era o seu fim.

Não. Aquele realmente poderia ser o seu fim.

“Pense pelo lado bom Adrien. O seu querido irmão finalmente vai saber a verdade sobre a Ladybug dele.”  Pensou com um sorriso desanimado, tentando se convencer mentalmente que aquilo era verdade.

— Pelo menos alguma coisa boa vai acontecer em meio a esse caos. – murmurou para si, passando a mão no cabelo e o bagunçando um pouco. Imediatamente recuou, sentindo uma lembrança lhe corroer a alma com rapidez. Há algum tempo aquele simples movimento o faria sorrir, mas naquele momento Adrien sentiu uma vontade incontrolável de chorar. Engoliu o choro como pôde, porém ainda sentia seus olhos marejarem. – Ah Mari, espero que você esteja bem...

“Era uma noite qualquer da semana, meses antes de tudo começar a acontecer e de Style Queen começar com tal reviravolta na vida de todos os heróis. Entretanto não era uma noite qualquer para Adrien e nem para Marinette. Ambos naquele dia estavam no alto do Arco do Triunfo observando a movimentação de uma das avenidas mais movimentadas do mundo ligada diretamente a Champs-Elysèes. O garoto já havia voltado a sua forma civil e observava a namorada ainda com o uniforme de Ladybug. Quem poderia acreditar que a joaninha mais amada de Paris era uma garota tão doce e discreta na vida normal como a Dupain-Cheng?

Se contassem para si nem ele mesmo acreditaria. Daquilo tinha certeza, mas após tudo o que haviam vivido... Bem, o loiro precisava reconhecer que Marinette não era tão ingênua e inocente quanto parecia sem a máscara.

Era muito mais do que ela mesma podia imaginar.

— Porque está me olhando assim Adrien? – a morena lhe perguntou inclinando a cabeça em sua direção e rapidamente trazendo o garoto de volta a realidade em que estava. Sentiu as bochechas esquentarem um pouco pela pergunta da garota, mas lhe respondeu o mais normal que conseguiu.

— D-desculpe Mari... – gaguejou e se xingou mentalmente quando a namorada deu uma pequena gargalhada. Pigarreou e lhe lançou um olhar típico do gatuno da cidade. – É que eu me perdi admirando a sua tamanha beleza, My Lady.

— Vou fingir que acredito loirinho. – Ladybug respondeu depois de outra gargalhada com a fala do mesmo, o encarando coçar sua nuca, envergonhado.

Amarrou o ioiô firmemente em sua cintura e sentou-se mais próxima de onde o amor de sua vida estava, permitindo-se aconchegar-se num meio abraço que Adrien lhe oferecera. Uma brisa levemente gelada mostrava que em breve o tempo em Paris se tornaria frio e fez com que ambos os garotos se abraçassem mais apertado. Marinette podia sentir o sorriso em seu rosto quando Adrien apoiou seu queixo sob sua cabeça. Podiam não estar totalmente acostumados com aquela intimidade tão recente, mas uma coisa era certa: aprenderiam juntos como serem bons namorados.

A morena desviou o olhar dos carros franceses por um minuto e encarou o céu acima de sua cabeça. Estava nublado, mas em meio a escuridão ela pôde ver um brilho prateado se revelando. Poucos segundos depois o Agreste acompanhou seu olhar e logo os dois encaravam um mesmo ponto em comum: a luz.

— Adrien. – a joaninha chamou se afastando centímetros do mesmo.

— Sim? – o loiro indagou encarando profundamente aquela imensidão azul ciano a sua frente. Arqueou uma sobrancelha quando viu a heroína lhe lançar um sorriso brincalhão. – Mari, o que você...

— Não se mexe. – a morena ordenou apontando um dedo em sua direção. Não ousou respirar enquanto a heroína se aproximava de si com movimentos silenciosos e calculados. Imaginou mil e uma coisas em sua cabeça, mas nenhuma delas era a garota dos seus sonhos bagunçando o seu cabelo. – Meu Deus, Adrien o seu cabelo é maravilhoso.

As risadas do garoto puderam ser ouvidas por vários metros de distância se não fossem o barulho dos carros que passavam pelo ponto turístico abaixo de onde estavam. De tantas coisas que Marinette podia lhe dizer naquele momento tinha que ser aquilo? Falar sobre o seu cabelo? Adrien não sabia se a namorada estava falando sério ou só brincando consigo, mas ao ver a sua expressão aguardando uma resposta decidiu soltar uma piada sem graça.

— É porque os gatos têm precisam ser gatos em todos os sentidos. – respondeu se achegando mais da morena e balançando a cabeça com um movimento exagerado. Lhe lançou uma piscadela quando a joaninha revirou os olhos. – Agora me responde uma coisa. Doeu?

— Doeu? – Ladybug repetiu confusa enquanto via o namorado se aproximar de si mais do que estava acostumada. Sentiu o rosto corar quando o Agreste lhe lançou um sorriso encantador. – O que é que doeu Adrien?

— Ora doeu quando você caiu do céu. – respondeu encarando o rosto vermelho de Marinette enquanto segurava seu queixo com o polegar. Tocou-lhe levemente o nariz com o seu e acrescentou, com um sussurro, uma última frase: - Porque você é o anjo mais lindo que eu já vi na minha vida.”

— Crystall Liberty!

Um barulho na prisão da Rainha do Estilo fez Adrien abrir os olhos imediatamente e se levantar de súbito. Seja lá quem estivesse ali ele não daria mais nenhuma colher de chá. Não enquanto estivesse vivo e preso no esconderijo de Style Queen. Porém, assim que seus olhos focaram no que exatamente estava acontecendo diante de si o loiro não pôde evitar ficar boquiaberto. A cela que lhe prendia estava se movendo. Movendo, não. Se destrancando na sua frente. Alguém estaria o libertando dali? Mas quem poderia estar fazendo tal feito? Não era só Style Queen que tinha poder o suficiente para controlar o cristal daquele lugar?

Cerrou os punhos sobre os machucados das mãos mais uma vez e posicionou o corpo em um ângulo que pudesse correr e pensar em um plano rápido para um possível confronto. Assim que prisão se dissipou e Adrien viu a silhueta de alguém do outro lado o garoto não hesitou em avançar para cima da Rainha do Estilo e tentar imobilizá-la antes que lhe atacasse.

— Adrien, não, espera! Eu... – a sombra tentou, mas já era tarde. O garoto e a suposta vilã já estavam espatifados no chão enquanto o loiro estava prestes a lhe lançar um primeiro golpe.

“Dessa vez eu vou lutar Style Queen, e depois de acabar com você eu vou encontrar a Marinette. Você não vai tirar ela de mim de novo.”  Pensou ainda com os olhos cegos motivados pela raiva dentro de si.

— Adrien? Por favor, me escuta... Sou eu. – a pessoa que o loiro insistia em manter embaixo de seu corpo dizia enquanto o Agreste pensava em um jeito de acabar com a ameaça da Rainha do Estilo apertando seu pescoço contra o chão com uma das mãos enquanto usava a outra para imobilizar seu ombro. – Adrien, sou eu... Me solta, por favor...

— Você não vai tirar a Marinette de mim de novo Style Queen. – o garoto respondeu para a imagem da vilã com o tom de voz ameaçador. Sentiu a respiração ficar pesada e reprimiu a dor transparente em sua voz. – Eu vou acabar com você e vou atrás dela.

— Adrien, eu estou bem aqui... Sou eu, a Marinette... Olha pra mim, por favor...

O garoto rapidamente se distanciou de onde estava e encarou a figura dourada no chão como se fosse um fantasma. Logo seus olhos dissiparam a imagem fixa de sua carcereira, voltando ao normal e revelando a garota de uniforme vermelho com pintas vermelhas com uma das mãos sobre o peito e com a respiração ofegante tentando ser controlada. Quando seus olhares se encontraram a morena ainda estava com a expressão assustada no rosto. O loiro olhou para as próprias mãos e afundou o rosto em ambas. A Rainha do Estilo o estava deixando louco a tal ponto? O que estava acontecendo consigo?

Sentiu o gosto salgado das lágrimas invadirem sua boca e sentiu os joelhos bambearem um momento, lhe jogando ajoelhado ao chão novamente. No que havia se tornado? O que a solidão e a raiva estavam lhe transformando? Porque a imagem da vilã que enfrentavam lhe atormentava daquele jeito?

Quando sentiu os braços quentes de sua namorada lhe envolverem em um abraço apertado não conteve por mais nenhum minuto o choro que estava tentando engolir. Apreciava o carinho com que a mestiça passava os dedos por seus cabelos mesmo depois de quase ter tentado enforcá-la. Ambos poderiam imaginar aquele reencontro de muitas maneiras, porém aquela era a mais inusitada que os dois garotos poderiam imaginar.

— Eu... Eu machuquei você?... – o loiro indagou passando as mãos sobre o cabelo da morena e em seguida olhando para o seu rosto a procura de ferimentos. – Alguma coisa está doendo?... Eu feri você?...

— Ei, ei calma Adrien. Está tudo bem, ok? Eu estou bem, você não me machucou. – Ladybug assegurou segurando ambas as mãos do garoto e encarando a imensidão esmeralda a sua frente. Nem mesmo a garota entendia o que estava acontecendo, mas algo ela podia afirmar. Ele estava vivo. Estava bem ali diante de si novamente. Seus olhos não controlavam as lágrimas de felicidade que insistiam em escorrer por sua face e aquilo só aumentava o temor no rosto do namorado. – Você está bem e, oh meu Deus, você ainda está inteiro. – a mestiça soltou entre um soluço o apertando novamente em um abraço e enchendo seu rosto de pequenos beijos. - Graças a Deus você está bem, me desculpe por toda aquela mentira sobre mim e sobre o Louis... Eu estava errada por querer discutir algo tão ridículo com você, eu... Oh como eu estava com medo de te perder gatinho...

— Não Mari, eu que devo desculpas, muitas desculpas para você. – Adrien pediu com as palavras saindo embargadas e grossas de sua garganta. Mas apesar de todo o medo que sentia, toda a dor que transbordava de sua alma e todas as lágrimas que escorriam pelo seu rosto, ali, junto da joaninha, o loiro podia se sentir completo. Podia sentir que era capaz de um recomeço. De uma nova esperança que havia perdido. – Bugaboo, me perdoe... Eu jamais vou discutir algo com você sem saber se realmente é verdade ou não, prometo que daqui para frente vou tentar ser um namorado melhor... Será que você pode me perdoar My Lady? – perguntou enquanto secava o rosto da mesma com as mãos com um sorriso mínimo escondido abaixo dos olhos inchados e suplicantes.

Ladybug retribuiu o sorriso depositando um beijo em seus lábios e afundando o rosto em seu ombro com força. Não precisavam falar, pois apenas o carinho que ambos sentiam um pelo outro era o suficiente como resposta.

Ao longe a heroína pôde ver Abelle gesticulando para seu pulso e franziu a testa. O tempo não estava a favor de ambos e cada vez se tornava mais curto.

***

— Droga.

Era a milésima vez que Volpina repetia tal palavra após usar sua flauta para tentar achar uma saída da esfera dourada de cristal que estava aprisionada. Já faziam horas que estava ali e o desânimo começava a substituir sua força quando comtemplou tamanha escuridão se estender por onde quer que olhasse naquele calabouço infernal. Sua mente trabalhava para encontrar um jeito de escapar, mas seus membros já queriam se mover mais aquela altura. Com acontecimentos tão recentes acontecendo em tão poucas horas a italiana se sentiu perdida desde que chegara ali. Como estaria Sandro? E Francisca? O que acontecera depois que, literalmente, fugira de sua casa para, literalmente, salvar o mundo de uma ameaça de cristal?

Mas a pior de todas aquelas perguntas era uma que a morena não queria admitir que se preocupava: O que acontecera com seu pai?

Por mais que dissesse que odiava Mário com todas as suas forças por vários motivos que até então eram incontáveis, a italiana sentia um vazio em seu peito. O vazio da solidão. Da ausência do que ela sempre quis em toda a sua vida: o amor da sua família. Como a mesma vira na internet alguma vez: “Quem muito se ausenta uma hora não faz falta”. Tentava acreditar que era só aquilo que atormentava sua cabeça, mas era vão.

Era mais que a falta de um pai. Era a falta dos seus amigos.

Mesmo usando uma máscara para se tornar uma pessoa totalmente diferente para os outros por dentro a italiana não conseguia disfarçar a falta que sua melhor amiga fazia dentro de seu coração. Kattie havia encontrado o melhor de si que nem mesmo ela havia encontrado no pior momento de sua vida. Ela lhe mostrara que nem tudo precisava ser do jeito que parecia ser. Ela lhe ensinara a ver o lado bom das coisas e, principalmente, de sua vida problemática.

“- Kattie? – a morena chamou.

— Sim Lila?

— Como você apareceu no momento em que eu mais precisava? – indagou encarando o teto.

— Eu estava preocupada e então acompanhei você indo para casa. Quando vi que você mudou o caminho fui verificar o que tinha acontecido. – a ruiva explicou encarando a estante perto de onde estava.

— Promete que sempre vai aparecer na hora que eu precisar de você? – perguntou Lila a melhor amiga, lhe encarando.

— Eu prometo. – afirmou com um sorriso. – Ou pelo menos vou tentar.”

— Eu daria tudo para ter a sua amizade de volta Kat... – Volpina murmurou para si sentando no chão de sua cela de cristal e escondendo o rosto entre ambos os braços. – Essa é a hora que eu realmente preciso de você.

— Engraçado você dizer isso Lila.

A italiana levantou a cabeça novamente com um susto. Correu os olhos por todo o perímetro que sua visão lhe permitia e arqueou as sobrancelhas. Além de estar isolada também estava enlouquecendo para ouvir vozes invisíveis? Instintivamente estendeu sua mão para a flauta que estava poucos centímetros de distância de si e lhe agarrou firmemente. Se realmente estivesse ouvindo coisas não tinha com que se preocupar... Certo?

— Quem está ai? – indagou com firmeza. – Como sabe o meu nome?

Longos minutos se passaram até que Lila conseguiu finalmente enxergar um vulto azul passando pela limitada iluminação de sua cela. Estreitou os olhos para ver melhor e soltou o grito mais alto que conseguiu quando uma cabeleira ruiva surgiu a sua frente de repente. A figura misteriosa deu um sorriso fraco da reação da italiana, um pouco envergonhada por tê-la assustado de tal maneira.

— Olhe, eu sei que eu não sou tão capa de revista assim, mas acho que você exagerou um pouco, não? – Paon indagou com uma pequena gargalhada. A italiana não conseguia nem ao menos piscar para responder a garota e, ao notar isso, a heroína azul se virou para falar com outra silhueta que estava logo atrás de si. – Hein Louis, o que você acha?

— Me inclua fora dessa Kat. – Tortoise respondeu levantando as mãos para cima e voltando a encarar a raposa presa. – A nossa missão agora é salvar a Volpina, não discutir a sua beleza indiscutível.

— Obrigada querida tartaruga. – a ruiva agradeceu com um sorriso e jogando um pouco de cabelo para suas costas. Enfim voltou a olhar para a garota a sua frente. – Pronta para sair dai?

Lila não conseguia falar. Sua garganta estava travada. Nada mais importava. Ela estava ali, queria salvá-la do perigo. Kattie estava ali quando ela tanto precisava de sua ajuda. Ela estava ali, diante de si, cumprindo a sua promessa. Gritaria de felicidade se não fosse por uma coisa: não havia como a ruiva lhe tirar dali. Passara horas tentando abrir sequer um buraco em sua prisão, mas não conseguira deixar nem mesmo um raspão nas paredes feitas de cristal. Aquela esfera era inteiramente indestrutível e a italiana pôde ver que Paon notou isso após algumas tentativas sem sucesso de usar sua arma e o escudo inquebrável de Tortoise.

O sorriso de Lila aos poucos desapareceu.

— Não adianta Kattie. – constatou vendo a garota respirando fundo após várias tentativas inúteis de quebrar o cristal dourado. – Eu já tentei fazer o mesmo desde que Style Queen me prendeu aqui e creio que nada que você fizer vai ser muito diferente.

— Eu não vou te deixar aqui Lila. – a ruiva disse tocando as paredes que separavam ambas com as mãos. – Nós precisamos de você. Todos nós.

— “Todos”? – Volpina repetiu arqueando uma sobrancelha com sarcasmo. – Engraçado, você não está incluída nesse “todos nós”, está? Porque eu tenho quase certeza que você não aceitaria vir atrás de mim sem que alguém te mandasse fazer isso.

— Você está errada Lila. – Kattie discordou em tom de voz baixo, sem tirar os olhos da morena a sua frente que insistia em não lhe retribuir o olhar. A mesma abaixou a cabeça. Ela tinha motivos demais para não querer nem ao mesmo encará-la. – Eu não vim atrás de você porque alguém me obrigou a vir. Eu estou aqui porque eu quis, porque eu percebi que uma amizade vale muito mais do que se pode imaginar. Aprendi que por mais que você maltrate uma pessoa é ela que vai precisar de você um dia. Mas acima de tudo, eu aprendi que amizades, as amizades verdadeiras, só resistem ao tempo porque ninguém desiste de ninguém.

— Não me diga. – Volpina murmurou com escárnio enquanto cruzava os braços sobre o peito. – Pelo visto você só enxergou isso porque quase foi obrigada a passar a sua eternidade presa no esconderijo de Style Queen com o garoto que você nem queria olhar na cara.

— Lila eu sei que eu estou errada. – a ruiva continuou voltando a encarar as costas da raposa a sua frente. Respirou fundo e olhou para as próprias mãos. – Eu fiz e te disse coisas horríveis desde que derrotamos Hawk Moth até aqui. Não só com você, mas com todos da nossa equipe. Sei que muitas delas não têm perdão, mas mesmo assim eu quero pedir que você me desculpe.

O silêncio predominou entre as duas garotas, fazendo a portadora do miraculous do pavão se sentir agoniada com tal situação. Sentiu que aquela era uma batalha perdida e apoiou a cabeça numa das paredes que prendiam a sua ex-melhor amiga, tentando imaginar um jeito de como iriam derrotar a Rainha do Estilo sem a presença da garota.

— Você voltou... Voltou por mim? – a pergunta foi lançada no ar, mas a ruiva não se mexeu para respondê-la.

— É claro que sim. – disse com a voz baixa. – É o que as amigas de verdade fazem. Eu jamais vou te abandonar Lila. Me desculpe.

— Eu perdoo você Kat.

Logo uma cena que a dupla de heróis já conhecia bem se repetiu a sua frente mais uma vez: a esfera de cristal ao redor de Volpina começou a se desmanchar como um passe de mágica. Nenhum dos três conseguia explicar porque aquilo acontecia, mas Louis tinha consciência de uma coisa. A amizade realmente era algo poderoso comparado ao poder de Style Queen. Observou as duas melhores amigas enfim se acertarem diante de seus olhos e deu um pequeno sorriso quando um brilho alaranjado e ofuscante surgiu em meio a ambas.

Só restava mais uma pedra do Oráculo naquele momento tirando a que haviam acabado de conquistar.

Mas havia um lado ruim daquela boa noticia: o tempo estava chegando ao final.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo! ^3°

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#RumoAPróximaFanfic!



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