Forever escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 24
Tomando Decisões Difíceis


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Queria deixar explicado que a minha demora para atualizar a fanfic foi ao fato de estar em semana de provas mensais. Mais não se preocupem... Para compensar a minha demora até sábado tem outro capítulo novo.

Combinado? ^d^

Boa leitura. :v



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— E foi assim que o miraculous veio parar nas suas mãos prima. – Bridgette terminou encarando o chão da varanda tristemente. – O resto você já conhece. Hawk Moth, akumas do mal, Poder Supremo e final feliz para todos os heróis de Paris.

— Eu não fazia ideia do que Mestre Fu havia passado. – Marinette disse se apoiando nas grades de sustentação da varanda ainda um pouco tonta com tanta informação. – Mas uma coisa me chamou muito a atenção do que você me contou.

— A parte da morte da minha equipe e que só eu, Chat Noir e Niakamo-Fu sobrevivemos? – a morena indagou sem olhar na direção da mesma.

— Não. Não é isso. – a garota rebateu pensativa. Várias ideias rodeavam a sua mente e formavam um enigma em sua cabeça. – Você não acha que é muita coincidência que o melhor amigo do Mestre Fu era justamente o portador do miraculous da borboleta?

— O que você está insinuando Mari?

— Não estou insinuando nada Bridgette, só estou comentando que é realmente muito estranho que o melhor amigo do nosso mestre tenha se tornado um inimigo. – a mestiça respondeu colocando uma mão no queixo. – Posso estar enganada, mas acho que tem algo por trás de toda essa história.

— Eu não sei, mas se realmente existir, então Mestre Fu é muito mais misterioso do que eu podia imaginar. – sua prima disse encarando a morena.

— Mais do que ser uma espiã britânica em uma missão especial de resgate de um objeto mágico antigo? – Marinette retrucou com um sorriso irônico.

— Muito mais. – a mesma respondeu com uma pequena gargalhada. Com um pulo se levantou e a encarou com uma animação que só ela possuía. – Mas mudando de assunto, pronta para irmos até a casa do seu namorado? Pensei que você quisesse reconquistar a sua confiança.

— E eu ainda não desisti. Eu só... – hesitou em prosseguir. Suspirou. – Estou com um pressentimento ruim.

— Um pressentimento ruim? – a sua prima repetiu arqueando uma sobrancelha.

— A última vez que tive um pressentimento desse jeito meus pais foram atacados por Chat Blanc enquanto estava fora. – Marinette respondeu virando-se de costas para a prima. – Não sei se é um alerta ou apenas uma bobagem minha, mas acho que alguma coisa está acontecendo pelas minhas costas.

Tocou levemente o colar em seu pescoço e encarou o bracelete em seu pulso com o símbolo do Ying. Não sabia o que fazer e nem ao menos o que pensar. E se alguma coisa estivesse mesmo para acontecer? E se realmente houvesse algo acontecendo em suas costas? Dúvidas e mais dúvidas lhe perturbavam, lhe sufocando com tantas coisas em seu cérebro.

— Tudo vai ficar bem no final Mari. – Bridgette assegurou abraçando a prima e olhando no fundo dos seus olhos. – Eu prometo isso a você.

— Eu não diria isso tão cedo. – uma voz disse próximo de onde ambas estavam paradas.

Era Abelle. A filha do prefeito estava ofegante, como se tivesse corrido uma maratona e com o desespero estampado em seus olhos azuis. Aquilo foi o suficiente para Marinette ter certeza que o que tivera não era apenas um pressentimento. Havia mesmo alguma coisa acontecendo.

— Chole? O que aconteceu? Porque está branca desse jeito? – a garota indagou preocupada com a mesma. Em suas costas estavam ambas as asas de seu poder especial: Magic Wing’s. Ainda sim, a loira aparentava estar muito cansada.

— Ela... Ela está aqui...

— Ela? – Bridgette repetiu confusa.

— Ela quem Chole? – a mestiça perguntou agarrando os ombros da mesma ainda mais preocupada. – Quem está aqui?

— Style Queen. – a mesma respondeu quase sem voz, sendo o suficiente para assombrar ambas parentes presentes.

***

Gritaria. Confusão. Desastre. São três palavras que descreviam perfeitamente o que acontecia nas proximidades do Sena onde muitas pessoas corriam para suas casas ou para qualquer lugar que lhes parecessem seguros, mas com um único motivo em comum. Style Queen. A Rainha do Estilo estava fazendo o que mais lhe dava prazer e o que sentira falta já há muitos anos: espalhar o caos por onde passava. Nunca se sentira tão bem desde que havia sido trancada em sua prisão por Niakamo-Fu. Como sua mente se alegrava só de pensar que se vingaria do mesmo um dia. Tantas opções, tantas possibilidades... Mas ainda não era o momento ideal. Precisava de mais poder antes de colocar a sua vingança em prática. Precisava continuar com o seu plano. Estava próxima da renomada Torre Eiffel, onde milhares de pessoas lhe admiraram horrorizadas por sua presença. Sorriu.

Logo muitas pessoas inocentes estavam presas em monumentos de cristal dourado enquanto a vilã tentava acertar outras com o raio do seu bastão, machucando muitas outras gravemente. Soltou uma gargalhada maligna e continuou seu caminho, sem notar que deixara uma pessoa especial escapar com vida dali.

Mário estava sendo puxado por Lila para longe de onde estavam. Sem pestanejar a italiana foi em direção à casa de sua tia, correndo com seu pai nos calcanhares. Por sorte do destino a casa da mulher ficava bem longe de onde sua inimiga estava espalhando o terror. Com o coração aos pulos bateu na porta desesperadamente, suplicando que a tia lhe abrisse logo.

— Tia abre a porta, sou eu, Lila! Abre por favor! – a morena gritou batendo com força na mesma. Logo a mesma se encontrou escancarada e ambos entraram sobre o olhar preocupado de Francisca.

Grazie a Dio hai ragione. – a mesma disse abraçando a morena com força e encarando o cunhado, aliviada. – Onde vocês estavam? O que está acontecendo lá fora?

— Agora eu não posso explicar tia, eu... Eu preciso ir pro meu quarto. – Lila respondeu dando um beijo rápido na bochecha de Sandro e correndo para o seu cômodo.

Nenhum dos três ali presentes entendeu o que acontecera, mas aquilo só servira para Mário realmente desconfiar de que sua filha escondia mesmo alguma coisa. O italiano arqueou uma sobrancelha e se juntou ao garoto para fazer alguma coisa que Fran havia lhes pedido.

Enquanto isso a morena de olhos verdes se encontrava em um verdadeiro dilema: como faria para sair dali e ajudar seus amigos com a inimiga?

— Trixx, o que eu faço agora? Eu preciso ajudar os meus amigos.

— Então vá oras. – a pequena kwami laranja disse simplesmente. – Eu não estou te segurando.

— Você mais do que ninguém sabe que não é tão simples assim. – a italiana retrucou passando a mão no rosto nervosa. – Não posso deixá-los enfrentarem Style Queen sozinhos. Só eu vi o que aquela mulher maluca pode fazer.

— Mas você também não pode deixar a sua família e as pessoas que você ama correndo perigo, sozinhos. – Trixx lembrou flutuando na frente do seu rosto. – Você precisa tomar uma decisão e precisa ser cautelosa para não cometer uma burrada.

Lila encarou a janela de seu quarto e refletiu por um instante. O próprio Mestre Fu lhe dissera que ao voltar para Paris havia colocado sua vida e a vida daqueles que estavam com ela em perigo. A atitude de voltar a ser uma super-heroína havia sido tomada por ela, não por Niakamo-Fu. A escolha de enfrentar o perigo ao voltar a ser Volpina havia sido tomada por ela. Porém, por outro lado, por mais que não quisesse admitir, não suportaria que nada acontecesse com aqueles que agora eram a sua verdadeira família. Era o momento de terminar o que havia começado. Era a hora de arriscar para salvar os que estavam com ela.

Respirou fundo e abriu a janela de seu quarto.

— Trixx, me transforme!

***

— Ei Style Queen, porque não pega alguém do seu tamanho? – Paon gritara do topo de um prédio para a vilã, na tentativa de persuadi-la enquanto seu parceiro lhe atacasse.

— Eu adoraria, mas acho que você não é um bom exemplo. – a vilã retrucou evitando o ataque de Tortoise e o atirando na direção oposta de onde a ruiva estava. Sorriu com a cara de irritação da garota e apontou o seu bastão mágico na direção da mesma, fazendo com que um círculo de cristal se prendesse ao seu redor com força. – Quais são as suas últimas palavras passarinha?

— Que tal... Larga a minha amiga agora senão eu acabo com você?

A Rainha do Estilo se virou tocada pela ousadia das palavras que foram ditas próximas de si. Deu um sorriso debochado com quem encontrara ali.

— Veja só, a heroína mais conhecida de toda a França me ameaçando. – disse alargando seu sorriso. – Que mau exemplo você está dando para as crianças dessa cidade Ladybug.

— O único mau exemplo que há aqui é você Style Queen. – Abelle disse se posicionando ao lado da heroína de pintas. – Não acha que esses óculos escuros estão um pouco inadequados para um ambiente nublado?

— E esse uniforme? – Volpina disse aterrissando próxima das duas outras parceiras. – Argh, dourado realmente está fora da minha lista de coleção de verão.

— Hã... Eu gostei do salto alto. – Bridgette se pronunciou um pouco afastada de onde toda a cena acontecia. – Você me empresta depois tiazona do mal?

— Hã... Será que vocês podem discutir isso depois? – a ruiva gritou irritada por ser deixada de lado. – Eu ainda preciso ser salva por alguém, tá?

— Eu tenho uma ideia melhor. – a vilã disse voltando a encarar a garota de uniforme azul. – Quem sabe os anjos não te salvem? – a mesma indagou com um sorriso maldoso no rosto. – Porque você vai dar uma voltinha lá encima mais cedo.

— Não! – Ladybug gritou quando Style Queen lançou a garota para longe sem poder fazer nada. Olhou rapidamente para Abelle, fazendo a mesma entender o recado e sair voando rapidamente dali em direção a ruiva. Suspirou irritada. – Se não pode ser da maneira fácil, então será pela maneira difícil.

Pegando rapidamente seu ioiô em sua cintura a morena o lançou para cima gritando o mais alto que pôde:

Lucky Charm!

Foi então que teve mais uma surpresa. Uma surpresa que lhe arrepiara dos pés á nuca.

Não havia Lucky Charm para derrotar Style Queen.


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