A Piece of Us escrita por Kokoro Tsuki


Capítulo 20
20 — Tempo


Notas iniciais do capítulo

Olar, thudo bom? Quem é vivo sempre aparece, né nom? hahaha

Oi gente, tudo bem? Há quanto tempo, né? A moça desaparece por um bom tempo e dps simplesmente aparece na cara de pau, nem responde os comentários, que coisa feia, hein? Hahaha ~rindo de nervoso~

Enfim pessoinhas, sim, eu sumi. Aconteceram umas coisas chatas, somadas ao bloqueio que me fizeram sumir por um tempo e eu peço desculpas por isso, mas eu já voltei e, creio eu, que as atualizações dessa reta final não demorem tanto. Eu já tenho o próximo capítulo (21) pronto, e dependendo do andar da carruagem do 22, ele não vai demorar muito pra chegar (eu tô inspirada então bora aproveitar, né? hahaha)

Eu gostaria de agradecer pelos comentários de vocês e pelo carinho que tem por mim, estando sempre ao meu lado em todos dos momentos. E em agradecimento especial à Karol Fernandes pela recomendação que NOSSA! Eu nem chorei, só fiquei tremendo ♥ Menine, muito obrigada de verdade ♥

No mais, vamos ao capítulo, né? Vocês já esperaram demais por ele.

Boa leitura ♥



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Tempo

 

HAVIA muitas coisas que Victor gostaria de fazer junto a Yukiteru, mas naquele momento sentia que estar ao lado do filho enquanto este assistia um desenho animado qualquer era a melhor coisa que podia fazer naquela tarde um tanto quanto fria. Yuuri chegaria das aulas em breve, provavelmente, e eles iriam dar uma volta pela cidade, como havia prometido para a criança. Yukiteru parecera bastante animado com aquilo, mas agora parecia estar se entregando um pouco ao sono.

Bem, era uma criança de pouca idade, afinal, Victor não estranhava ele estar prestes a dormir, e se fosse sincero consigo mesmo, diria que a sensação de ter o corpinho pequeno usando o seu como travesseiro era mais agradável do que imaginava.

Acarinhou os fios escuros do filho, sentindo-o se mexer um pouco, como se tentasse encontrar uma posição mais confortável. Apenas de olhá-lo assim, Nikiforov não sentia como se tivesse coragem de ficar longe daquela criaturinha tão frágil e carinhosa. Cada abraço, cada vez que sentia o menino dormindo em seus braços, cada “papai” que Yukiteru soltava sem querer, fazia seu dia se tornar mais mágico, lhe dava um prazer diferente para viver.

Mas ainda assim, ele também sabia que não poderia ficar no Japão para sempre. Bem, Yuuri e ele estavam tentando, indo devagar, cada um ao seu tempo, e, assim, não atrapalhar tudo aquilo que tinham, e que aos poucos estavam construindo. Talvez, depois de resolver os assuntos que tinha na Rússia — vender seu apartamento e talvez se demitir, quem sabe —, ele pudesse considerar se mudar de vez para lá. As casas em Hasetsu não deveriam ser muito caras, afinal.

Oh, estava sonhando acordado de novo. E sorrindo com isso.

“Uma moeda pelos seus pensamentos.” Victor ouviu, e se voltou para Yuuri com seu típico sorriso que lembrava um coração.

“Estava pensando em como vamos levar esse dorminhoco aqui pra passear.” não era uma completa mentira, afinal, e ainda por cima fizera o Katsuki rir enquanto se aproximava para brincar com os cabelos negros do filho.  “Brincou e correu tanto que agora está morrendo de sono!”

Yuuri se sentou junto aos dois, passando a mão com carinho pelo rosto de Yukiteru. “Se ele estiver cansado, podemos fazer isso amanhã. Não vai fazer muita diferença.” Ele fez uma pausa, parando para fitar o roso infantil do filho. Seu pequeno menino adormecido. “Me sinto um bobo olhando para o Yuki. Ele é tão lindo.”

“Claro, puxou você.” Victor deu de ombros de Yuuri corou, sentindo as bochechas esquentarem um pouco com o elogio indireto. “Ele é tão agitado quanto, e wow! Já imaginou essa criança no gelo daqui alguns anos?”

O japonês riu, passando uma das mãos no cabelo, e com isso, jogando alguns fios para trás.

“Victor, acho que ele ainda é muito novo para pensarmos nessas coisas, mas tenho certeza que nosso filho conseguiria fazer tudo aquilo que quisesse.”

“Amo quando você diz nosso filho.” O russo comentou, e Yuuri levantou os olhos castanhos para encará-lo curioso. “No começo você só dizia “é meu filho”, ah, eu nunca pensei que Yuuri Katsuki fosse um pai tão ciumento.” Fez um bico, dramático, e o rubor voltou a tomar conta das bochechas do mais novo. Ele riu, sem jeito.

“Está me fazendo ficar envergonhado! E isso foi há semanas!”

“Você fica tão fofo vermelhinho, Yuu-ri.”

Victor riu, levando Yuuri a fazer o mesmo, ainda que ele estivesse bastante envergonhado com suas próprias ações, mesmo que ele mesmo soubesse que era apenas um pai assustado protegendo a criança mais preciosa que já tinha cruzado seu caminho. O russo, em contrapartida, se sentia agraciado por fazer o moreno rir daquela maneira, tão livre, tão feliz. Só ele sabia o quanto tinha sentindo falta daquela risada no tempo em que estiveram longe um do outro. Sua maior vontade naquele momento era abraçá-lo para não soltar nunca mais.

E assim o fez, envolvendo o corpo menor num abraço aperto. Yuuri pareceu se assustar de primeira, mas pouco depois sorriu, retribuindo o gesto de carinho. Yukiteru, adormecido sobre as pernas de Victor, se remexeu um pouco.

“Vamos acordar a criança desse jeito.” O japonês murmurou, em meio a uma risada baixa. “Nosso pequeno patinador.”

“Você não estava dizendo agora que era cedo demais para pensar nisso?” o outro arqueou de leve uma sobrancelha, ainda que um sorriso continuasse estampando seus lábios. Os dois permaneciam abraçados. “E olhe, eu acho que essa criança não vai acordar tão cedo, do jeito que ele estava correndo hoje, acho que só amanhã de manhã.”

“Eu sei o que eu disse.” Yuuri bufou, inflando as bochechas levemente e Victor não pode deixar de achá-lo adorável. Como aquele homem conseguia ser tão bonito daquele jeito? “Não importa o que ele decida para o futuro, eu irei apoiá-lo. Seja médico, advogado, dançarino, artista de rua, professor ou patinador. Eu vou estar do lado do nosso bolinho.”

Os olhos azuis de Victor pareceram brilhar, e ele apertou o mais novo com mais força, com seu típico sorriso de coração lhe adornando o rosto bonito. Ele amava quando Yuuri dizia coisas assim, faziam seu coração aquecer e acelerar. A cada dia que se passava, era como se desejasse passar mais e mais tempo ao lado dele.

O de cabelos negros, em contrapartida, soltou uma exclamação se surpresa, pedindo em seguida para que o outro o soltasse, ainda que risse. E para aumentar aquelas risadas, o russo se pôs a lhe fazer cócegas na barriga.

Aquele momento singelo, carinhoso, certamente ficaria nas lembranças dos dois por um bom tempo, senão para sempre. Era bom, seu dúvidas, ficar ao lado do outro, e ainda junto a Yukiteru, que com aquele barulho e com os pais se mexendo, acabou por despertar, contra as expectativas de Victor.

“Papai?” ele chamou, manhoso, enquanto se sentava e esfregava os olhinhos castanhos com o punho cerrado. O cabelo dele estava uma bagunça.

Os dois pararam, se colocando a fitar o menino, um tanto culpados por o terem acordado.

“Sim?” perguntaram ambos ao mesmo tempo, e parando pra se encarar, voltaram a rir.

 

 

—...—

 

 

O dia seguinte chegou preguiçoso, sem muitas promessas de animação por parte de Yukiteru enquanto Yuuri lhe vestia com cuidado, cobrindo o corpo pequeno com roupas típicas para o frio que fazia naquela manhã ainda na metade para o fim de novembro.

Isso enquanto o menino ainda esfregava os olhos, claramente dormindo acordado e se deixando ser vestido com as roupas pesadas sem sequer reclamar. Ele soltou um bocejo baixo, e Yuuri riu, terno, bagunçando os cabelos do menino com uma das mãos. Yukiteru fez um pequeno bico.

“Soninho, papai.” ele resmungou, e o japonês mais velho o achou a coisinha mais adorável do mundo, apertando o narizinho entre os dedos, com carinho.

“Olha só, esse garotinho dorminhoco ainda está com sono? Como pode?” perguntou e o garotinho inflou as bochechas, manhoso. Victor entrou no quarto naquele momento, e se deteve para observar a cena terna.

Não que momentos assim entre o Katsuki e seu filho não fossem comuns, mas cada vez que os via, o russo sentia como se seu coração se derretesse. Os dois conseguiam ser tão fofos, tão parecidos que doía.

Parar no batente da porta, ele não resistiu em tirar o celular do bolso e fotografar aquela interação entre pai e filho. Victor podia ter perdido alguns anos, mas naquele pouco tempo em que estava lá já havia lotado a memória do aparelho com fotos de Yukiteru. Na realidade, sua tela de bloqueio era uma imagem do garoto sujo de chocolate mandando um beijinho para a câmera. Riu, lembrando que Yuuri brigara consigo por deixá-lo se entupir de doce.

Aqueles certamente eram os momentos mais preciosos de toda a sua vida, e Victor queria viver muitos, muitos mais momentos como aqueles.

“Que cena mais linda.” ele comentou finalmente, chamando a atenção de Yuuri que sorriu, pegando o filho no colo. “Por que sempre que eu chego vocês estão sendo fofos sozinhos? Nunca me chamam.” fez um biquinho e choramingou, fazendo os outros dois rirem.

“Não seja manhoso, Victor. A criança daqui é o Yuki.”

Resmungando baixo, o de cabelos claros assentiu, se inclinando para beijar a teste do menino. Yukiteru riu com o carinho, envolvendo os braços em volta do pescoço do pai.

“Vamos?” o moreno perguntou, ajeitando o garotinho em seu colo. Iriam passear pela cidade e logo depois dar uma volta pela praia. Desde que haviam “retomado” aquele era o programa que faziam sempre, tendo sempre o filho junto deles. Às vezes, Yukiteru parecia um anjo que passava o passeio todo bem comportado, em outras, sentava-se no chão e começava a chorar birrento, por motivos diversas vezes bastante aleatórios.

“Claro, pegou as coisas dele?” Victor arqueou uma sobrancelha, e Yuuri apontou para a bolsa amarela em cima da cama.

“Eu já estou levando a criança, então leve à bolsa, Victor.” ele brincou, e rindo, o mais velho o fez.

Por vezes o russo achava que nunca iria cansar daquilo, daquela rotina complicada que era ter um filho, de todos os detalhes que envolviam ser o pai de uma criança. Por outras, ele tinha certeza, jamais se cansaria, pois aquela havia sido a melhor coisa que acontecera em sua vida.

 

 

—...—

 

 

Depois de andar pela cidade e comer algo doce, Yuuri deixou que o filho descesse de seus braços e repousasse sobre a areia, extremamente sorridente. Desde ainda antes de aprender a falar ou andar, Yukiteru sempre havia demonstrado gostar daquilo, de estar em contato com a terra, com a areia, e principalmente se sujar, como qualquer criança saudável, e ele gostava de vê-lo com aquele sorriso largo, enquanto corria animado, jogando os grãos para cima. Daria trabalho lhe dar um banho depois.

“Yuki, não se afaste muito.” foi Victor que pediu, ainda que soubesse que de nada adiantaria dizer aquilo para uma criança de três anos. Não tiraria seus olhos azuis do pequeno, de maneira alguma. “E nada de entrar na água.”

Naquele mesmo segundo o menino parou, se voltando para os dois adultos ali.

“Por quê?” perguntou, cruzando os bracinhos com as bochechas rosadas infladas. Os pais quiseram rir, tamanha a fofura do ato.

“Porque está frio.” ele respondeu, caminhando em direção a criança emburrada e se agachando para ficar a mesma altura que o garotinho. “E você vai acabar ficando resfriado, por isso não pode. Já pensou ficar com gripe? Não vai poder comer katsudon, só sopa. E nem sorvete.”

Yukiteru fez um bico, e os lábios começaram a tremer. Victor se perguntou se ele iria chorar, mas o menino apenas se voltou para Yuuri com olhos pidões.

“Papai…” choramingou e o japonês riu, copiando a ação de Victor de se aproximar e se agachar.

“O papai Victor tem razão, Yuki.” o moreno disse, levantando o dedo indicador em riste. “Não pode para não ficar doente. Quando estiver quente nós vamos te levar, tudo bem?”

 Pela expressão da criança, não estava exatamente tudo bem, mas ainda assim ele concordou, assentindo ainda que um pouco bicudo. Os dois adultos riram e Yuuri se levantou, estendendo a mão para o filho.

“E então, que tal irmos comer um pouco do katsudon da vovó? Tenho certeza que ela fez só pra você.”

Apenas as menções daquelas palavras fizeram Yukiteru sorrir. Crianças eram serezinhos complicados, e ao mesmo tempo simples, Victor podia observar aquilo muito bem enquanto via o menino correr para agarrar a mão de Yuuri. O amor que ele sentia por aqueles dois certamente não podia ser descrito apenas em poucas palavras.

E então Yukiteru se voltou para si, sorridente, estendendo a outra mão como se o chamasse para segurá-la. Victor piscou umas duas vezes antes de deixar um sorriso tomar conta de si, se levantando para segurar com carinho a mão do pequeno. E assim seguiram os três uma vez mais para a Yu-topia, como a família que pouco a pouco vinham formando.

 

 

—...—

 

 

Os dias se passavam lentamente naquele penúltimo mês do ano, e conforme o final de novembro chegava ao fim, o aniversário de Yuuri se mostrava bastante próximo, sendo no dia seguinte. Victor queria fazer algo de especial para ele, algo para compensar o tempo afastado — ainda que soubesse que aquilo não era exatamente preciso.

E para isso, ele iria precisar da cumplicidade dos parentes de Yuuri, e também de um pequeno cúmplice de três anos que adorava fazer bagunça. E ah! Não podia esquecer-se do cúmplice peludo.

Aproveitando o soninho da tarde do filho e também a ausência de Yuuri, Victor escorregou para a cozinha, rindo baixo enquanto se colocou a guardar as louças que Hiroko guardava. Ela agradeceu.

“Ei, mamãe Katsuki.” chamou, e a mulher baixinha levantou o olhar para encará-lo.

“Sim, Vicchan?” ela perguntou, colocando um prato no escorredor de louças.

“Bem, indo direto ao ponto, eu estava pensando em fazer um jantar surpresa para o Yuuri amanhã, e queria saber o que a senhora achava…”

Os olhos de Hiroko pareceram brilhar, e com um sorriso largo ela juntou ambas as mãos, bastante empolgada. Havia muitas coisas que Victor gostava na mãe de Yuuri, e a alegria que ela deixava por onde passava certamente era uma dessas coisas.  “Oh, Vicchan, o meu Yuuri com certeza vai ficar deslumbrado! Seria perfeito, você, meu netinho e ele como uma família!”

“Ah.” o russo entreabriu os lábios, contagiado pela animação dela. “Só nós três não, eu não acho…”

“Só vocês três sim.” Hiroko o interrompeu, rindo. “Vocês tem passeado bastante junto com o meu pequenininho e com o Maccachin, mas não é a mesma coisa que ter um tempo pra vocês em casa. Não se preocupe Vicchan, uma noite longe do meu filho no aniversário dele não vai matar a nenhum de nós.” ela piscou, rindo. Victor a acompanhou nas risadas.

“Tudo bem, eu não irei contrariá-la, mamãe Katsuki.” o mais alto levantou os braços em rendição, e a ouviu murmurar um “acho bom” bastante risonho. “Agora, só precisamos ver do que o Yuuri gosta. Além de katsudon, claro.”

“Do que ele não gosta, você quer dizer?” ela arqueou uma sobrancelha, divertida. “Assim seria mais fácil… E ah! Nada de bebidas mocinhos, vocês terão uma criança aqui, viu?”

Victor sentiu as bochechas esquentarem com o comentário da mulher e, ainda assim, acabou por rir, passando uma das mãos sobre os cabelos claros.

Eles continuaram planejando, em lei a risadas, e o de olhos azuis sentia como se estivesse no meio de um plano secreto, o que tornava tudo mais divertido. Ele realmente esperava que tudo desse certo.

Pouco depois, no entanto, sentiu suas pernas serem envolvidas por um par de bracinhos curtos — que na realidade, sequer fechavam totalmente entre suas pernas — enquanto Yukiteru enfiava a cabeça no meio delas, como se estivesse se escondendo.

Os dois pararam a conversa, um tanto preocupados, e Victor afastou o filho, se abaixando para olhá-lo nos olhos, suas mãos sobre os ombros da criança.

“O que foi, amor? Teve um pesadelo?” perguntou, pronto para oferecer seus braços para um abraço apertado e reconfortante.

“Tô com fome.” o menino resmungou, e depois de um.segundo piscando sem realmente entender, Victor riu com uma pontada de alívio. Não era nada grave, pelo menos.

“Oh, eu deveria ter adivinhado por essa carinha tão emburrada.” sorriu, tocando a ponta do nariz do menino com o indicador. “Papai Victor vai te dar de comer, tudo bem? Mas antes, que tal fazermos uma surpresa de aniversário para o papai Yuuri?”

Yukiteru o olhou desconfiado, jogando a cabeça um pouco para o lado.

“Surpresa?” perguntou, o sorriso de Victor se tornou mais largo.

“Sim, uma surpresa para o aniversário dele amanhã, vamos fazer?” Victor estava bastante empolgado, como se ele fosse a criança ali. E isso fazia com que o filho ficasse extremamente animado também.

“Vamos!” ele exclamou, levantando as mãos com alegria, tinha um sorriso largo nos lábios quando ouviu a porta se abrindo, e sabendo que era Yuuri, correu para recebê-lo. “Papai, a gente vai fazer uma surpresa pra você!”

Victor bateu de leve em sua testa, jogando a cabeça um pouco para trás enquanto Hiroko riu.

É, não seria mais tão surpresa assim.

 

 

—...—

 

 

“Vamos Victor, você não pode continuar emburrado assim.” Yuuri brincou, tocando as bochecha do maior. Ele estava assim desde que Yukiteru havia contado “sem querer” que iriam fazer uma surpresa de aniversário. “Eu juro que quando eu voltar, irei parecer surpreso.

O russo fez um bico, se apertando a Maccachin. “Promete?” perguntou, esperançoso. O outro riu.

“Claro que prometo.” respondeu dando de ombros. Yukiteru apareceu em seguida, pulando deitado entre os dois, trazendo em seu rosto a expressão mais inocente do mundo. “Olhe só, o pequeno fofoqueiro.”

“Yuki não é fofoqueiro!” o menino se defendeu, indo para o lado de Victor e se sentando no colo dele. Beijou a bochecha do mais velho, fazendo-o se derreter. “Hoje a gente vai fazer a surpresa do papai?”

“Olha lá, depois diz que não é fofoqueiro!” o de cabelos claros exclamou, colocando as mãos nos quadris, rindo em seguida. abraçou o filho com força. “Sim amor, hoje nós vamos fazer a surpresa do papai.”

A criança soltou uma exclamação de alegria, e Victor lhe beijou os cabelos, bagunçando os fios escuros em seguida e ah! Ele era tão fofo nos mínimos detalhes!

“Bem, eu vou ter que deixar vocês dois cuidando da minha surpresa, porque agora eu preciso trabalhar.” Yuuri anunciou, se levantando da cama. Ele beijou com carinho da testa do filho que riu baixo, e ficou na dúvida se deveria beijar as bochechas ou os lábios de Victor. Sentindo borboletas em seu estômago, e acabou por optar pela bochecha. “Até logo.”

 O mais velho e a criança acenaram, e assim que se viu longe do quarto, Yuuri levou uma mão a peito, seu coração estava disparado e sua respiração dificultosa. Aquele certamente seria um dia enfrentando sua ansiedade por horas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e até o próximo ♥



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