A Piece of Us escrita por Kokoro Tsuki


Capítulo 13
13 — Foto


Notas iniciais do capítulo

EU ESTOU DE VOLTA!!!!

Depois de um FUCKING mês, EU VOLTEI!!!! Primeiro, eu preciso pedir desculpas por essa ausência, e juro, não foi intencional. E Vocês devem ter percebido que, mesmo em um mês de pausa, eu não respondi os comentários, porque eles foram a causa desse meu sumiço.

Não, gente, calma, eu não estou insatisfeita com os comentários. ELES SÃO LINDOS, GOSTOSOS E CHEIROSOS, O PROBLEMA SOU EU!!!!! Eu não minto quando digo que não consigo responder. Não é falta de tempo, não é problema no site, o problema é comigo mesma. Eu NÃO consigo digitar uma resposta, simplesmente abro o comentário para responder e algum tipo de bloqueio me trava. E eu não acho justo responder vocês com um simples "obrigada", porque tipo, vocês são tão maravilhoses, merecem muito mais ;-;

Esse cap tá um pouco menor que os outros, mas é porque eu queria terminar ele logo. Se tiver algum erro, foi mal porque eu escrevi essa coisa em menos de uma hora -p Eu espero tornar as atualizações mais frequentes, e assim que esse "bloqueio de respostas" acabar, eu juro que vou responder CADA comentário, okay? ♥

Enfim, espero que gostem ♥



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HIROKO havia estranhado o fato de nem Yuuri, nem Victor terem descido depois que o russo subiu, junto de Yukiteru. As horas passaram de forma arrastada, e ela arqueou uma sobrancelha para o fato, ainda que há um tempo tivesse ouvido a voz do neto pedindo por alguma coisa.

Soltou um breve suspiro enquanto colocava os últimos pratos lavados no escorredor, pensando seriamente se deveria guardá-los ou não, já que normalmente aquele era o trabalho de seu filho mais novo. No entanto, o silêncio que vinha do andar de cima a preocupava, ao passo que também denunciava que Yuuri deveria estar dormindo. Bem, era certo que Victor tivesse se recolhido também.

Ela decidiu, porém, por deixar os pratos de lado, e secando as mãos calejadas em um guardanapo com marcas de mãos pequenas feitas a tinta — que ela ganhara de Yukiteru em seu último aniversário, e ainda recebera um largo sorriso daquele rostinho sujo de várias cores — e resolveu subir.

Yurio e Otabek estavam no quarto que dividiam, e a mulher podia ouvir as vozes dos dois, conversando baixinho de modo a não incomodar ninguém. Riu baixo, e continuou andando em direção à última porta do corredor, onde seu caçula dormia desde a mais tenra idade.

A luz estava acessa, e isso fez com que ela estranhasse por um momento, imaginando que talvez o filho ainda estivesse acordado. Mas foi ao abrir a porta com cuidado e olhar para a cama do Yuuri que ela teve certeza que estava errada.

Talvez a visão de Yuuri e Victor abraçados na cama, de forma tão pura, não lhe deixasse tão feliz há quatro anos, mas eles ali, dormindo de forma tão tranquila com Yukiteru no meio deles, fosse a coisa mais linda que já havia visto em seus tantos anos de vida.

E, baixando o interruptor para apagar a luz, ela deixou o quarto de Yuuri tão quieta quanto entrara.

 

—...—

 

O Sol já estava alto quando os olhos castanhos de Yuuri se abriram, ainda molhados pelas lágrimas que haviam sido derramadas naquela noite, e desnorteado tanto pela dor de cabeça, quanto pela falta de seus óculos de grau, ele demorou um pouco para focar sua visão na cabecinha repleta de fios escuros em sua frente, enquanto que se perguntava quando foi que Yukiteru havia ido dormir consigo.

Fez menção de se levantar, sentindo algo — neste caso, alguém — sobre si e levantou a cabeça para fitar o rosto sereno de Victor e engoliu em seco, ao passo que as lembranças da noite anterior vinham a sua mente. Do choro, do desespero, do abraço, e do fato de ter pego no sono ainda abraçado ao calor do corpo do russo, com o filho de ambos no meio.

Em partes, Yuuri não queria sequer se mexer e acabar com aquela cena tão terna que via ali. Seu filho, a pessoa mais preciosa de sua vida, adormecido junto aos dois pais. Talvez a coisa mais lindo que já vira desde o nascimento de sua pequena bolinha de neve.

Sorriu com ternura, ainda que as bochechas redondas estivessem completamente tomadas por um forte tom de vermelho. Para o japonês, a presença de Victor tinha sido extremamente incômoda quando ele chegou, mas agora... Mas agora sentia que de certa forma ele e o Yukiteru a apreciavam, ainda que isso o preocupasse. E quando o mais velho fosse embora?

Suspirou, tomando o cuidado de não acordá-los e se manteve na mesma posição. O braço pesado de Victor estava em volta do seu, a mão pendendo no contorno de suas costas, e precisou ser cautelo para mover o braço que estava por baixo de seu corpo, e acarinhar os cabelos do pequeno Katsuki, brincando com os fios tão parecidos com os seus próprios.

Espero que você não se apegue demais, Yuki.; pensou, mordendo o lábio inferior em seguida. Pedir para uma criança daquele tamanho não se apegar seria a mesma coisa de pedir para que deixasse de amar katsudon

Baixou os olhos castanhos, e não se preocupou em buscar pelo celular. Queria ficar longe de todo e qualquer tipo de meio de comunicação pelo aparelho por um bom tempo, e sabia que certamente havia perdido aquele dia de trabalho, então sequer se preocupou em ver as horas. E foi quando tornou a erguer os olhos, que o avelã dos seus cruzaram com os cerúleos de Victor.

"Bom dia..." o de cabelos claros foi o primeiro a dizer, o olhar cansado e o canto dos orbes ainda cheios de remelas. "Que horas são?"

Yuuri se perguntava como ele podia agir de maneira tão natural depois de terem dormido juntos, ainda que nada tivesse ocorrido — e nem poderia, com uma criança no meio — e que fosse com a intenção de lhe consolar. Ele nem imaginava o quanto o coração do russo baria descompassado naquele momento.

"Eu..." começou, e desviou o olhar antes de voltar a encarar o Nikiforov. "Bem, eu não sei. Mas provavelmente já passa do meio dia."

"Wow!" Victor exclamou, e Yuuri levou o dedo indicador em riste aos lábios.

"O Yuki ainda está dormindo, silêncio." pediu, e o ex-noivo assentiu em seguida, sorrindo ao fitar a criança adormecida, com o polegar na boca pequena, como se fosse uma chupeta. "Ele fica lindo assim, não é?"

"Como você." disse, e em seguida fitou o rosto com uma expressão mista entre surpresa e dúvida, como se perguntasse se estava falando sério. "Digo, ele dorme assim como você. De uma forma calma, serena..."

Yuuri sorriu, e aproveitando que Victor estava acordado, resolveu se levantar, avisando que iria tomar um banho. Tomou cuidado para não acordar Yukiteru, e se colocou em pé em seguida, procurando por sua toalha e alguma troca de roupa, antes de se retirar dali.

O de cabelos claros, por sua parte, observou o moreno sair, e em seguida buscou por seu celular, abrindo a foto que havia tirado com o filho ainda na noite anterior no Ice Castle. O rostinho sorridente parecia iluminar seu dia, e fazer com que os acontecimentos e os comentários maldosos a respeito do Katsuki sumissem da sua mente por um único instante.

Abriu seu Instagram, tinha a permissão de Yuuri para postar, e assim o faria. Aquela imagem tão bonita não refletia no amor que começava a sentir por Yukiteru, ainda que o conhecesse a dias.

Que o amor seja mais poderoso que todo o preconceito.; foi o que digitou. Clichê, sabia bem disso, mas era o que sentia no momento. E nenhuma pessoa podre de alma poderia destruir o sentimento que dominava seu peito. 


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Notas finais do capítulo

Desculpa minhas demorar e não desiste de mim ♥



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