O medo sempre foi um sentimento obscuro, capaz de destruir uma pessoa ou até nações. O medo faz amigos se voltarem uns contra os outros, famílias a se dividirem, irmãos a se matarem e países a declararem guerra.

O desconhecido nunca é aceito, só o conhecido é aceitável. Por isso o mundo temia qualquer mudança ou novo poder que ascendia, afinal... poderiam mudar seu “mundo seguro”.

O medo é nada mais, nada menos que correntes bem grossas que nos aprisionam dentro de nós mesmo, nos fazendo cometer erros que as vezes não tem volta.

No entanto... aqueles que vencem o medo se tornam livres e senhores do seu próprio destino... de sua própria história.

No subsolo da Word Marshall...

— PROFESSOR, O QUE ESSA COISA TÁ FAZENDO AQUI?!

A voz do mago do gelo e da diversão ecoava pela caverna. Olhava sem piscar para aquele monstruoso monumento que jazia a sua frente. Toda a sua força e coragem haviam escoado só de encarar o objeto.

— Isso não pode ser verdade...

Murmurava incrédulo.

— Eu achava que nunca mais veria outra dessas coisas novamente.

Meneava a cabeça em negação.

— Como é possível?

Se levanta cambaleando.

— Me diz?

Se volta para o professor que não respondeu deixando o jovem furioso.

— Eu perguntei... – Avançou sobre o samurai agarrando seu quimono o forçando a olhar para ele, os olhos do jovem mago do gelo que sempre demostravam alegria e esperança, agora brilhavam em frieza e ódio puro. Camadas de gelo começavam a se forma ao redor da dupla, a temperatura a despencar, o vento a soprar pelas cavidades carregados de flocos de neve que cobrem as paredes da enorme caverna as transformando em cristais de gelo solido. A Aura do mago em segundos ocupa todo o ambiente que já não era mais cinza e negro, mais sim alvo como os cabelos e a neve que era liberada pelo rapaz... uma verdadeira cidadela de gelo solido, somente o autor desta obra, o samurai e o portal não foram congelados.

— O que está acontecendo aqui?!!!

O professor encarou o jovem, sem ira ou revolta, não o repreendeu por sua afronta e tom de voz para com si, ao contrário, seu olhar era compassivo e triste. O mestre ergue suas mãos segurando com calma as tremulas mãos de seu aluno as removendo de seus quimono, transmitia sua Aura para acalma-lo, o que adiantou, pois sua respiração começava a desacelerar, assim como seu coração, o frio a diminuir e a neve agora cair como uma fraca garoa.

— Acalma-se. – Pede o professor. – Respire fundo e controle sua Aura, lembrem-se do que ensinei... não deixe seu poder lhe controlar, mais sim...

— ...trabalhe em harmonia com ele. – Completa o jovem com a voz nervosa.

— Isso!

— Mais não dá! – Devolve o albino. – Não depois de ver... aquilo!

O professor olhar de relance para o medonho portal, como ele desejou que seus alunos não o vissem, esperava terminar tudo antes de eles se quer soubesse de sua existência. Mais parece que o destino gosta de faze-los sofrer.

“Não posso mais esconder...”

Pensa o samurai que solta as mãos de Jack o encarando bem nos olhos e diz sem tripudiar:

— Vou lhe contar tudo.

E com o um olhar decidido o menino meneia a cabeça em afirmação, era hora da revelação.

Nos andares superiores...

— Hiro... o que você tá fazendo aqui?! – Questiona a princesa de Dunbroch incrédula vendo o Hamada mirim sentando e comendo despreocupado.

— Ué, não tá vendo... eu tô comendo. – O menino responde com simplicidade o que deixou a ruiva de cabelos revoltosos meio...

— Eu tô vendo isso, o que eu quero saber mesmo é... O QUE DIABOS VOCÊ TÁ FAZENDO NESSE PRÉDIO, MENINO?!

... bolada!

— Ahhhh, sobre isso. – O menino põe o prato que tinha em mãos no chão, toma um gole de água de um copo o colocando junto ao prato, se levanta com as duas espadas em mãos, a maior de cabo negro a coloca nas costas e a curvada em sua cintura, ao mesmo tempo o imenso lobo de aço se ergue se espreguiçando, ambos caminham lado-a-lado ficando frente-a-rente com a dupla de princesas dizendo. – Viemos por um ponto final nisso.

— Ah? – Mérida pisca sem entender. – Como é que é?

— Você ouviu! Meu amigo aqui e eu, viemos acabar com essa algazarra que vocês magos causaram em nossa terra! – A voz de Hiro saiu imponente e autoritária deixando a princesa supressa e até mesmo assustada.

“Eu não me lembro de ele ser tão imponente assim antes?”

A jovem princesa ruiva olhava para o menino que tinha um ar bem diferente do que quando se conheceram e conviveram. Sua expressão era madura, seria, como se fosse um homem feito, não um menino de onze anos. Desviou o olhar observando a máquina que o acompanhava, seu modelo lembrava muito a dos lobos de aço que quase a fizeram despencar do alto do prédio, mais havia algo de diferente nele, seus olhos carmesim a olhavam como se pudesse ver através dela, ler cada movimento seu e a atacar tão rápido que ela não teria tempo de se defender, mesma sensação de quando olhou para...

“Weltall...”

Os olhos do lobo cintilaram, sua cauda mexia freneticamente, enquanto afundava suas garras no chão triturando o mármore lustroso, uma língua feita de aço brotou da boca da máquina que a passa entre os dentes afiados, tal cena causou calafrios na ruiva que deu um passo atrás.

— Hiro... esse robô parece meio perigoso... não acha melhor você se afastar dele... com cuidado. – Pede a ruiva estendendo a mão para o menino que sorri respondendo:

— E ele é! E se eu fosse você recuava e ficava paradinha onde está, ou ele rasga sua garganta em um piscar de olhos.

— O QUÊ?! – Exclama a princesa ao ouvir aquilo.

— O Wolf estava doido para conhecer vocês! Sabe, umas semanas atrás ele lutou em pé de igualdade com o meu amigão, ao qual mesmo perdendo, ganhou um profundo senso de respeito e admiração por ele. – Comenta passando a mão direita sobre a cabeça do VNT como se ele fosse um cão de verdade. – Então... vocês devem imaginar a raiva que ele está sentido ao conhecer as vadias que derrotaram seu valoroso oponente, não é?

Os olhos de Mérida se arregalaram na mesma hora, uma sensação de medo e aflição tomaram seu corpo que treme, o lobo de aço se agacha, de sua boca um rosnado ecoa, assim como uma Aura azulada que emana de seu corpo.

— Não creio, aquilo emanado do robô... é?

— AURA!!! – Brada Rapunzel em resposta ao ver a familiar energia que somente usuários de magia possuírem emergir do corpo de aço do lobo.

— Mais como isso é possível?! – Questiona Mérida. – Ele é uma máquina e máquinas não emanam Aura... ou emanam?

— Eu... – Zie não conseguiu responder, havia visto tanta coisa que considerava impossível naquela noite que achava que nada mais a surpreenderia... no entanto.

“Será que ele foi criado com uma tecnologia parecida com a dos ciborgues?”

Se questiona a princesa de Corona ao fitar o lobo que ainda rosnava liberando sua Aura, nem um pouco dócil.

“Não... não vejo partes humanas, ou físicas nele! Ele é todo feito de...”

— Surpresas? – Pergunta o menino chamando a atenção das duas princesas. – Não deve ser fácil pra vocês verem um ser todo feito de puro aço liberando Aura, não é?

Rapunzel engole seco, estava pensando justamente nisso.

— C-Como?

— Isso não é da conta de vocês. – O pequeno gênio as corta. – O importante é o que viemos fazer aqui. – Começa a caminhar até elas. – Tadashi, esses magos e vocês entraram em nossa terra como se nossas leis não importassem, trazendo caos, medo e sofrimento para pessoas que mesmo depois de séculos ainda temem a magia!

Elas arregalam os olhos em choque, sentiram como se as palavras do menino as cortasse de dentro para fora.

— Nós...

— Isso não é verdade! Não viemos causar medo nem caos, viemos para deter um Mago das Trevas! – Solta a princesa ruiva fazendo Zie a olhar temerosa.

— Mago das Trevas? – Repete o menino.

— É um tipo de mago que comete os mais variados crimes usando magia! – explica Méri.

— Entendo... é parecido com os criminosos daqui que usam a alta tecnologia para cometer seu crimes. – Deduz o menino.

— Isso! – Confirma a princesa valente. – São pessoas que usam a magia para proveito próprio sem se preocupar em seguir regras ou leis, tudo por suas próprias ambições! São as piores pessoas que existem no mundo da magia!

— Mérida! – Zie tenta chamar a amiga.

— Não Zie, ele precisa ouvir! – Exclama a princesa de Dunboch se voltando para o menino. – Hiro... eu sei que você tá com raiva da gente... e tem todo o direito!

As mãos do pequeno gênio se fecham o que fez Zie engolir seco.

— Você tá magoado, revoltado, nos quatro entendemos isso, por isso para nós redimir com você a Zie e eu viemos até aqui a procurar do Weltall, para encontra-lo e devolvê-lo a você!

O menino para serrando os olhos.

— Tá vendo esses ferimentos pelos nossos corpos? Foram para deter o Tadashi e nos redimir com você!

Explode a princesa ruiva.

— Isso pode parecer pouco pra você Hiro, mais nos também sofremos com a traição do Tadashi... e muito.

Ela abaixa a cabeça fazendo seus volumosos cabelos cacheados cobrirem seus olhos.

— Uma pessoa que nos ajudou tanto se revelando um patife, covarde e ainda por cima um traidor... – Serra os punhos sentindo toda sua ira. – Por causa dele eu pude continuar estudando magia na escola dos meus sonhos, eu pude seguir meus sonhos, mudar meu destino!

Ergue a face mostrando seus olhos azuis lacrimejando, se libertando e escorrendo por sua face, a princesa valente havia chegado aos eu limite.

— Eu tava doida para me vingar dele, mais a verdade é que eu queria respostas!

As lágrimas escorriam ainda mais chegando a cair no chão.

— Eu queria saber... porque? Porque você fez isso, porque nos traiu, ou porque fez mal ao seu irmão... tantas perguntas sem respostas.

Encara Hiro que tem suas expressão inalterada.

— Tá vendo? Também perdemos alguém querido, não foi só você!

Junta as mão sobre o peito.

— Entenda, por favor! Somos tão vítimas quanto você!

Da alguns passos se aproximando dele, o VNT saca uma de suas facas de alta frequência com a calda pronto para disparar, mais é interrompido por uma levantar de mãos do menino. Mérida por usa vez se aproximou ainda mais ao ponto de ficar diante dele, se ajoelhar ficando em sua altura, estende as mãos tocando em seus ombros, agora ambos estavam a dois palmos de distância, podiam sentir a respiração um do outro, os olhos castanhos e azuis fixados ao ponto de nem piscarem. Ali estava uma agressora e sua vítima cara-a-cara, o ambiente mergulhado no silêncio esperando a primeira voz a soar, observados pelo lobo que continuava a segurar sua faca e a princesa loira que tinha sua varinha escondida sobre a manga esquerda do sobretudo pronta para saca-la... ambos não permitiram que seus companheiros saíssem feridos.

Foi então...

— Perdoe-nos.

Ela diz.

— Perdoe-nos pelo que fizemos contigo.

Com sua voz embargada em tristeza e remorso.

— Me perdoa!

Lágrimas vertendo ao ponto de seus olhos mudarem a tonalidade para vermelho e suas mãos subirem dos ombros do menino para sua face, a mesma que um dia ela esmurrou e agora segurava com toda a delicadeza que ela podia.

— Eu sei que não mereço, mais se um dia eu...

— Chega.

Ele a interrompe.

— Se fosse em outra época, se eu ainda fosse o Hiro de antes, sem tutela e sem saber sobre os segredos deste mundo... eu acreditaria nisso tudo.

Seus olhos castanhos a fitam.

— Mas agora...

Ergue suas mãos retirando as da princesa valente de sua face.

— Não posso aceitar... não vindo de uma Maga das Trevas!

— ... quê? – Ela sussurra sem entender.

— Ora... você mesma disse. – Sorri encarando a feição confusa da ruiva. – Que aqueles que violam a leis e usam seus poderes em proveito próprio para cometer crimes são chamados de Magos das Trevas... não foi?

Mérida meneia a cabeça em confirmação.

— E não foi exatamente isso que vocês fizeram aqui em San Fransyko?

Os olhos azuis da princesa se arregalaram, sua pele empaleceu, como se tivesse visto um fantasma, seu corpo se arrepiou ao ponto de sentir frio, um frio invisível e aterrorizante.

— O-O que você me chamou?

— Mérida não escuta ele! – Rapunzel grita avançando já sacando sua varinha mais foi interrompida pela figura de aço que se deslocou tão rápido que ela mal o conseguiu perceber, já estava agachado a sua frente. – Mais o quê...

O lobo de aço saltou sobre ela, dando uma cabeça em seus estomago a fazendo arquear.

— URG!

O VNT rapidamente passa sua cauda sobre sua perna esquerda a derrubando no chão, tentou se levantar mais o lupino pulou sobre si, suas patas dianteiras seguraram seus braços e as traseiras suas pernas a prendendo no chão.

— NÃO! ME SOLTA!!!

Zie tenta usa todas as suas força para se soltar, mas o lupino era mais forte não dando chances de ela se libertar.

“Ele é muito mais forte que os ciborgues ou outros VNT... quem ele afinal?!”

Se questiona a princesa loira em pânico, tentou ergue a cabeça para ver Mérida mais o que encontrou foi boca repleta de dentes do lobo parando bem próximo de seu rosto e ouvir algo...

— Um movimento em falso menina... e dilacero seu lido rosto!

— O quê?! – Ela não acreditou quando ouviu. – Você... você fala?!

Uma risada ecoa da garganta do lupino.

— Todos os VNT da série LQ-49 conseguem falar, no entanto nem todos conseguem agir ou pensar por conta própria... como eu!

O lupino pressiona seu corpo contra o da princesa a fazendo-a gemer de dor.

— AÍ! PARA!

— Deviam ter pensando nisso quando atentaram contra a vida de Hiro e Weltall! – Exclama Wolf rosnando. — É muito fácil pedir perdão depois, o difícil é consegui-lo!

A princesa loira arregala os olhos.

— O-O quê?

— É simples menina, é a lei da causa e efeito! – Explica o lupino. — Você agride, então tem que estar pronto para ser agredido de volta é simples!

Pressiona suas garras sobre os braços e pernas da jovem que sangram.

— AAAHHHH!!!

— O que você está sentindo agora não é nada mais nada menos que a consequência dos seus próprios atos... se não queria gritar nem chorar de dor... não deveria ter começado!!!

— Exatamente Wolf. – Diz Hiro encarando uma Mérida ainda paralisada após ouvir sua declaração. – Eita! Acho que causei uma pane no cabeça dela.

— Não pode ser...

— Oh, voltou a falar!

A princesa valente ainda encrava atônita o menino.

— Não pode ser! – Balança a cabeça mexendo seu cachos. – Você tá errado, tá errado!

Ela tenta se levantar mais o menino segura suas mãos com força a mantendo perto dele, enquanto uma pressão de ar a faz ficar ajoelhada.

— Mais o que...?

— Quem mandou você sair? – Pergunta o menino fitando com fúria a jovem. – A verdade de saber que é uma Maga das Trevas te deixou tão perturbada assim?

— NÃO! – A ruiva grita. – Eu não sou uma Maga das Trevas, não sou!!!

— Pra mim você é! – O menino sorri. – Assim como vocês chamavam meu povo.

— Ah?! – Ela o fita.

— Méri não acredite em nada do que ele fala! Ele um demônio, AAAAHHHH!

— Calada!

Wolf descarrega sobre a princesa loira sua Aura a fazendo gritar.

— AAAAHHHH!!!

— Zie! – Mérida tenta se virar para sua amiga, mais seu queixo foi capturado pela mão esquerda do menino que a força olhar para ele.

— Não sabia? Os magos chamavam os monges de demônios elementais e os samurais de espíritos profanos do vento... devo admitir... aja imaginação.

Seus olhos azuis se turvam ao ouvir aquilo.

— Mais isso é algo normal de vocês, sempre quando surge algo que vocês não entendem ou teme, chamam de impossível ou é um demônio, quando na verdade é algo natural deste mundo.

Solta as mãos da princesa as colocando em seu rosto, foi então que ela o viu atrás dele, flutuando imponente, belo e poderoso.

— Mais... o que é isso...?

Hiro sorri.

— É o meu mentor, amigo e companheiro, e quem vai me ajudar a salvar meu povo... de vocês!

O menino desce suas mãos do rosto para o pescoço da princesa o apertando lentamente.

— Hiro?

Ela chorava.

— Vocês chamam tudo aquilo que detestam e temem como sendo do mal ou das trevas, mais quando são vocês que fazem justificam dizendo que são atos justos.

Aperta com mais força o pescoço da jovem que começa a sentir a salta de ar.

— Não... faz... isso.

Pedia em sussurros.

— Essa ignorância e ânsia por poder trouxe destruição e morte ao meu povo, que teve que se reinventar para sobreviver.

Ele nem a ouviu, continuo a apertar enquanto falava.

— Se isso já não fosse ruim, vocês ainda mudam a história, cometem genocídios e caçam os protetores deste mundo como se fossem culpados por suas falhas, quando na verdade os grandes culpados deste mundo estar em perigo são vocês mesmos!!!

Emprega ainda mais força a fazendo gritar.

— AAAAHHHH!!!

— Vocês sacrificaram pessoas inocentes para os portais, alimentaram os demônios do Abismo que se deliciaram com nossa carne e Aura, e agora querem mais e estão tentando vir pra cá!

A Aura de Hiro se intensifica fazendo o andar todo tremer.

— Meu amigão era o único que poderia impedir o Tadashi, mais vocês estragaram tudo!!!

Solta o pescoço da princesa que tosse.

— Cof... cof... Hiro...

A jovem arqueira ergue sua cabeça, seu rosto encoberto por seus longos cachos não puderam esconder o brilho de tristeza e dor de seus olhos azuis que reluzem ao olhar para o menino, se é que ele ainda era uma criança.

“O que fizemos...”  

— Porém.

Um onda de vento surge envolta dela.

— Ah?

— Kazedori tinha uma última cartada contra Tadashi e o Abismo, um último vestígio de esperança. Alguém amado pela Deusa mãe Gaia que poderia se levantar e ajudar seu filho a proteger este mundo de vocês e dos demônios do Abismo!

Mérida começa a ser erguida do chão pelo vento que a rodeava, não conseguia se mexer, ou reagir, estava a mercê dele.

— Hiro... o que é você?!

E com orgulho ele responde:

— Sou um dos protetores deste mundo, o Erudito do verdadeiro rei! Me chamo Hiro Hamada... Cavaleiro do Magos das Espadas!!!

E uma imensa e imponente Aura verde se expande por todo o prédio, chegando ao subsolo, o imenso portal tremeu assim como a besta aprisionada ao saber que um dos lacaios de seu inimigo o estava esperando e muito longe dali o pequeno mago sorria de jubilo e felicidade.

— Meu Erudito despertou!

Ele não estava mais sozinho em sua luta!