O Mago das Espadas Aqueles que Buscam seus Sonhos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 57
O Medo que nos Consome


Notas iniciais do capítulo

Boa noite magos e magas! Estamos de volta com mais um capitulo da saga O Mago das Espadas!!!

Hoje, mostrarei um pouco do que o mundo da magia pensa sobre O mago que da titulo a nossa historia e também um grande e terrível segredo será revelado!

Venham e se junte a nos nesta saga de fantasia e mistério, desde já uma boa leitura para todos!



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O Mago das Espadas... ninguém sabe de onde ele veio, ou como ele surgiu. Só o que se sabe é o quão terrível ele pode ser! Dotado de uma força imensurável, esse misterioso mago apareceu em diversos momentos da história trazendo caos, guerra e morte por onde passava. Possuía o dom de manipular espadas sem a necessidade de tocá-las, fazendo as flutuar ao seu redor e voar como flechas em direção a seus inimigos... que na maioria das vezes morriam sem saber o que os tinha atingindo. A cada guerreiro que ele matava, roubava-lhe sua espada a colocando em seu incalculável arsenal, junto com a alma do dono que passava a ser seu escravo. Diziam lendas que ele conseguia trazer as almas dos mortos de volta a vida para que lutassem por ele criando assim um exército imortal, que não sentia dor, nem remorso, e se não bastasse tudo isso ele também possuía uma conexão única com os Espíritos Guardiões que o aceitavam como mestre com extrema facilidade lhe dando um arsenal de Relíquias prontas para serem usados por ele e quem estivesse ao seu lado... é aí que entra a guarda pessoal e os mais temíveis aliados do Mago.

Os Quatro Cavaleiros do Armageddon!

Quatro seres dotados da mesma sede de sangue e poder de seu mestre. Fieis até o fim dos tempos, eles comandavam as legiões demoníacas de seu senhor como flagelos vivos sobre a terra. Suas forças eram provenientes de quatro entidades que foram presas por Gaia devido a sua força e desejo de poder... eram Espíritos Guardiões Sombrios que mancharam sua Auras pela escuridão do Abismo, tornando-se assim calamidades que encontraram nos cavaleiros os parceiros ideias em seu caminho das trevas.

Esse é O Mago das Espadas, ou melhor conhecido pelo Mundo da Magia como... O Demônio das Espadas.

E o único que poderia enfrenta-lo e defender o mundo como se conhece era o Dragon Master e seus Arautos.

Diversas batalhas aconteceram entre esses dois inimigos mortais e seus seguidores, batalhas essas que atravessaram os séculos. As lendas também diziam que quando o novo Dragon Master nascesse o Mago das Espadas também nasceria em contrapartida, um simbolizando a luz e o outro as trevas, dois lados da mesma moeda e marcados como inimigos pelo resto da eternidade.

E assim o Mundo da Magia temia com todas as suas forças o mago e seus cavaleiros, tanto que quando havia suspeitas de um deles por perto, todo e qualquer filho de Althena deveria...

A princesa ruiva corria a toda velocidade que conseguia, estava exausta devido as constantes lutas contra o ciborgues que provaram ser mais chatos do que ela podia imaginar.

“Quem diria que esses malditos dariam tanto trabalho! Não só sabiam técnicas de luta como conseguem lançar magia sem a necessidade de um catalizador e podem ficar te atacando indefinidamente sem necessidade de descansarem... QUE SACO!!!”

Pragueja a princesa Valente chegando ao último andar.

“Ainda bem que a Zie deixou aquele carão pra mim, senão eu estaria ferrada!”

Corre mais um pouco por imenso corredor todo ornamentado com gravuras de paisagens da antiga Yamato, mansões antigas, castelos belíssimos, pessoas trajando vestimentas da época, tudo bem detalhado deixando gravado a história daquele povo.

“Essas coisas definitivamente não combinam em nada com ele!”

Resmunga Mérida chegando ao final do corredor, onde diminuiu o passo, até parar, em sua frente uma grande porta dupla idêntica à que encontram no jardim temático, com a diferença é que essa tinha espinhos em toda a sua extensão.

— Maravilha, mais um obstáculo na minha frente! – Reclama a jovem maga encarando a porta dupla. – Se bem que... a Zie já deve tá lá dentro enfrentando o Tadashi... mais então... porque tá tudo tão quieto?

Um mau pressentimento tomou conta da jovem, sabia da força de sua amiga e quanto ela estava furiosa com Tadashi, era obvio que assim que o encontrasse iria com tudo pra cima dele, a não ser...

“Por favor, Zie que você não tenha amarelado!”

Mérida conhecia muito bem sua amiga, por ser bondosa e carinhosa com todos odiava lutar e só fazia isso quando era realmente necessário, ou quando precisava dar uma lição de honestidade nos convencidos da escola. Por isso muitas das veze recorria ao dialogo antes do confronto no intuito de preservar o maior número possível de vidas.

Só que...

“O Tadashi já mostrou que não tá nem aí pra dialogo, ele só quer saber de poder e fama... ele não vai te ouvir Zie!”

A preocupação com a segurança de sua amiga redobrou após esse pensamento e um calafrio passou por sua espinha quando a grande porta se mexeu. Imediatamente a princesa valente convoca seu arco, puxa três fios de seu cabelo as convertendo em três flechas de elementos diferentes, fogo, água e trovão, todas apontandas para a porta. Ela sente a tenção em seu braço e dedos, suor a escorrer por sua face, assim como uma mecha de seu cabelo cacheado lhe caído pelos olhos.

“Sai daí seu maldito, pra eu te mandar de primeira classe pro Abismo!”

Pedia ela em sua mente, quase como se orasse! Desde que Rapunzel e ela começaram a investida contra o ex-amigo estava louca para meter a porrada nele e quebrar seu nariz empinado, além e claro de enfiar várias flechas em sua bunda

Vou te fazer cantar como uma gazela!!!

Cantarolou pronta para disparar quando a porta se abriu mesmo que só um pouco e uma pessoa saiu por ela e quando a princesa viu quem era toda à expressão de apreensão e ansiedade desapareceram na mesma hora.

— Graças a Althena... – Murmura Méri ao ver uma conhecida figura magra e de cabelos loiros deixar a sala.

Seu semblante era de cansaço, ombros caídos e cabeça baixa, seus longos cabelos cobriam seus olhos. Desceu pelo pequeno jogo de escadas devagar, quando ouve passos ligeiros em sua direção, ia erguer a cabeça quando sente um corpo junto ao seu, braços fortes a evolverem e uma vasta cabeleira rubra cobrir sua visão.

— ZIE!!! – Brada a ruiva apertando ainda mais o abraço. – Por Althena eu tava tão preocupada com você!

A loira nada disse, apenas tocou no ombro da amiga que apertou ainda mais o abraço.

— Você devia ter me esperado, onde você tava com a cabeça de seguir sozinha sua burrinha!

Novamente a princesa de Corona não respondeu, apenas deu dois toques no ombro da amiga.

— Eu sei, eu sei, você deve tá assustada, mais acabou... eu tô aqui agora e daqui a pouco os meninos devem chegar também... vai ficar tuuuudo bem.

Comenta a princesa valente acariciando a cabeça da amiga que dá três toques seguidos no ombro da ruiva.

— Pode chorar, eu não conto pra ninguém sua manteiga derretida, hi, hi.

Sem responder novamente Rapunzel da cinco batidas rápidas no ombro da amiga.

— Caramba, você tá mal mesmo, hein? Nem consegue falar!

Foi então que a princesa ruiva sentiu um beliscão em sua bochecha esquerda.

— Hum?

— M-Méri...

— Ah, resolveu falar loirinha escarlate, kkkkk!

— Você... tá...

— Eu o que?

— Você tá me sufocando...

— Mais, hein? – A ruiva maluquinha se desgruda da amiga, que já estava roxa. – Ops... foi mal, me empolguei!

— P-e-r-c-e-b-e-s-s-e... – Diz Rapunzel pausadamente com as mãos sobre os joelhos e o corpo curvado recuperando o folego.

— Mais... se você tá aqui e bem então quer dizer que... – Um largo sorriso surge na face de Mérida que agarra os ombros da loira ainda em recuperação a sacudindo com toda a força. – VOCÊ VENCEU O TADASHI SOZINHA!!!

— AAAHHHH, MÉRI, PARAAAA!!!

— PARO NADA SUA SAFADA, VOCÊ SALVOU O DIA SOZINHA!!! – Brada a arqueira eufórica. – EU TÔ TÃO FELIZ QUE PODERIA ATÉ DAR UM BEIJO AGORA!!!

Nesse momento o rosto de Rapunzel fica sério, segurou as mãos da amiga com força a soltando, ergue a mão direita sobre o rosto da ruiva dando um peteleco em Seu nariz.

— Aí!

— Controle-se sua maluca! – Exclama Zie. – Caso não se lembre... eu gosto de meninos tá bom! Ou por acaso além de homens você também gosta de...

— NEM TERMINE ESSA FRASE!!! – Berra a Dumbroch desesperada tapando a boca da amiga. – Foi só uma expressão viu?! E-X-P-R-E-S-S-Ã-O!!! De onde você tirou essa ideia menina?!

Calmamente Rapunzel remove as mãos de Mérida de sua boca revelando um sorrisinho de deboche.

— Zie... que sorrisinho é esse?! – Pergunta a ruiva com medo da resposta da amiga, mas para sua sorte, ou azar.

— Deixa pra lá, não é hora de pensar nisso, mas... você tá toda machucada!

— Oi?

A princesa de Dumbroch se examina e seu estado realmente não era dos melhores. Seu macacão estava rasgado em várias partes revelando sua pele branca com hematomas, seu ombros esquerdo estava desnudo e queimado, assim como a lateral direita do seu abdômen, seu olho direito estava com o globo ocular vermelho revelando um vaso sanguíneo rompido, além de cortes pelo rosto, nariz, pescoço e por ciam dos seios. Mais o que mais assustou a princesa de Corona foram os dedos de sua amiga, cobertos por tiras de couro que provavelmente a amiga rasgou da própria roupa para servir de curativo.

“Ela deve ter atirado sem parar desde que nos separamos.”

Tal pensamento fez com que a princesa mordesse o lábio em agonia, assim como lágrimas de remorso que escorrem por sua face, o quanto sua amiga deve ter sofrido ao lutar sozinha.

— Desculpa Méri... eu não devia ter...

— Por favor, Zie não começa! – Interrompe Mérida erguendo a mão direita. – A gente tinha noção do perigo ao vir aqui, esses machucados são meras consequências de nossas escolhas!

— Mais... – Rapunzel tenta argumentar.

— Mais nada! – Corta a ruiva. – Agora preciso que me responda uma coisa... e com franqueza!

— O quê? – Zie enxuga suas lágrimas enquanto era fitada pela amiga que estava seria.

— Você matou o Tadashi?

Os olhos verdes da princesa se dilataram, sua pele ficou pálida, seu corpo não se mexia, suor escorreu por sua testa e pela palma das mãos, seu coração palpitava acelerado enquanto imagens de sua família sendo morta vinham a sua mente novamente.

— Matei... o Tadashi? – Repete a princesa de Corona.

— Isso! – Confirma Méri. – Se você tá aqui então quer dizer que você o venceu, mais queria saber se você o matou, ou o deixou inconsciente, ou...

— Eu o selei.

— Isso também é claro, mas... QUÊ?!

— Foi o que você ouviu Méri... eu selei ele. – Repete Rapunzel sem ânimo e com seus olhos sem brilho. – Sei que parece estranho... mais foi a melhor forma de acabar com isso sem causar mais vítimas, entende?

A cara de Mérida era de total incredulidade, seu queixo quase indo até o chão e seus olhos azuis arregalados em espanto, tentava pensar em uma pergunta descente para a amiga, mais a única coisa que ele conseguiu pronunciar foi um sonoro e bem interpretado:

— Cacete!

— Até que foi uma resposta bem típica sua. – Responde Zie.

— Que típica o que menina?! – Exclama a ruiva segurando os ombros da amiga. – Como em nome da Althena você conseguiu essa façanha?! Eu não lembro de termos apreendido magias de selamento na escola, ou você apreendeu e guardou em segredo?

Zie estendeu as mãos em silencio, fazendo com Mérida a soltasse e indicando que iria explicar.

— Na verdade não usei nenhuma magia conhecida, mais sim... isto.

A princesa saca sua varinha que emite uma luz branca em sua ponta, desenha um glifo magico no ar que toma a forma de uma caixa negra com ideogramas em vermelho sangue, tal visão de objeto causou calafrios na princesa ruiva.

— Zie... que troço é esse?

A princesa de Corona pega o objeto e com sua voz sem animo responde:

— É uma Caixa de Pandora.

— Caixa de Pandora?! – Repete Mérida espantada. – Não são aquelas caixas que dizem prender entidades e seres perigos!

— Essa mesma. – Confirma Zie.

Mérida olhava espantada para o objeto e também com medo, se recorda das histórias que sua mãe contava sobre antigos demônios sendo trancafiados nesses objetos para depois serem mandados para o Abismo, porém outras pessoas mais gananciosas e ambiciosas guardavam as caixas no intuito de domesticar os seres que estava aprisionados, um deles por sinal ela conhecia muito bem.

— Não foi com uma dessa caixas que Breu conseguiu os poderes dele?

— Foi... – Responde Rapunzel meneado a cabeça. – Ele libertou Phanton o Espirito Guardião Sombrio da Noite e dos Pesadelos. – Explica a jovem sentido um tremor pelo corpo. – Sua assimilação com Phanton foi tão forte que ambos não agiam como Regente e Guardião, mais sim como uma única entidade.

— É... eu lembro. – Murmura a Dumbroch se abraçando. – Mais o que quero saber é como você pois as mãos nisso?

Zie afasta uma mexa de seu longo cabelo da face olhando de relance para caixa em sua mão... não se sentia nada bem segurando aquilo.

“Coragem Zie...”

— Zie? – A voz de Méri a desperta.

— Desculpa... então voltando a explicação, desde que chegamos aqui eu ficava pensando... como o Tadashi pensava em lutar contra todos nós, principalmente contra o Kojiro-sensei. E aqui está a resposta.

Ela estende a caixa para sua amiga que a olha por alguns segundos, até que a fixa cai.

— ELE PRETENDIA PRENDER O PROFESSOR NESSA CAIXA?! – Brada a princesa valente.

— Sim.

O rosto de Mérida fica rubro como seus cabelos, como aquele maldito poderia pensar em algo tão horrível com aguem que o ensinou tudo o que ele sabia, se já tinha ódio de Tadashi antes agora então.

— Esse maldito não tem respeito por nada?!

— Nenhum. – Afirma Zie. – Essa caixa tem uma rede de captura que pode prender qualquer ser vivo, magico, espiritual e até Servos, em outras palavras era o trunfo dele.

— Entendi... – Diz Méri observando com atenção a caixa até dar um sorriso de deboche. – Mais pelo visto o feitiço virou contra o feiticeiro, né?

Rapunzel apenas meneia a cabeça em afirmação.

— Eu consegui sela-lo aqui dentro. – Amostra a caixa diante delas. – Acabou... ele não vai mais fazer mal a ninguém!

Um suspiro de alívio é solto por Mérida ao ouvir aquilo, mesmo não conseguindo dar umas porradas em Tadashi, mais só de saber que ele estava preso e em sua própria caixa, era uma sensação muito boa.

— “Nunca brinque com o que você não conhece, as consequências podem ser terríveis”, esse ditado nunca caiu tão bem como agora. – Comenta Méri sorrindo.

— De fato. – Confirma Zie.

— Só tô com uma dúvida.

— Qual?

— Essa caixa devia estar bem guardada. – Comenta a princesa valente apontando para o objeto. – Como você conseguiu pega-la e selar ele?

As mãos de Rapunzel tremeram, sentiu seu braço direito coberto pelo sobretudo doer, assim como seu pescoço encoberto pela gola e seus longos cabelos, até seu sobretudo estava fechado na parte da frente, algo que Mérida nem percebeu.

— Eu... me aproveitei de um descuido dele e peguei a caixa. – Responde a princesa fazendo a ruiva arquear uma sobrancelha.

— Serio?

— Uh-hu.

A ruiva parecia meio desapontada.

— Que pena... esperava que você tivesse feito ele sofrer um pouco, tipo socar, chutar, fazer ele chorar e tal... seria TÃO bommmm. – Comenta a ruiva maluquinha com um baita sorriso maroto na cara.

— Méri... cê tá me assustando. – Comenta a princesa loira se tremendo ao ver o sorrisinho na cara da amiga.

— He, he, he, liga não sou doida mesmo! – Brinca Méri. – Mas o importante... é que acabou, né?

— Sim... acabou. – Responde Rapunzel com seu sorriso habitual, porém sem seu famoso brilho nos olhos. – Vamos descer... quem sabe encontramos os meninos.

— Isso se eles realmente estiverem aqui, aja lerdeza! Fizemos tudo sozinhas e eles nada, folgados!!! – Berra Mérida agitando os braços enquanto caminhava sendo seguida por Rapunzel que faz um movimento com sua varinha fazendo a caixa em sua mão desaparecer, olha para trás, suspira e segue sua amiga sentido um enorme peso sobre os ombros.

Lá fora...

— Eu já disse que NÃO! – Brada o professor de braços cruzados. – Você fica!

Mas professor?

Sem mais! – Retruca o mestre olhando o jovem dragão bem nos olhos. – Já ouve muita casualidades e não quero mais nenhuma acontecendo por meras suposições ou crendices!

Crendices?! – Exclama o dragão perplexo.

— Isso mesmo! Você está baseando uma teoria de que Hiro é um cavaleiro sem uma prova concreta, apenas confiando em seu emocional e no que você é! – Aponta para as asas do rapaz que rosna.

E isso não é o bastante?!

O professor meneia a cabeça.

— Não nesse caso. – Ele suspira. – Você sempre foi um menino esperto e muito sábio, sempre via as coisas por ângulos que os outros não viam e achava a melhor solução para resolver um problema... mas agora... esta cego! – Aponta para os olhos reptilianos de Soluço. – Cego pelo medo de algo que não sabe se é verdade ou não!

O jovem Arauto arregala os olhos, sentiu aquelas palavras penetrarem sua mente como luz dissipando as trevas que haviam em sua mente.

Medo...

Sim. – Afirma o professor. – O medo nos faz ver e fazer coisas que normalmente não fazemos, cegam nosso bom senso e raciocínio nos impedindo de ver a verdade bem diante dos nossos olhos!

Kojiro segura o rosto do menino mantendo o contato visual.

— Esse medo de que Hiro possa ser um Cavaleiro do Mago das Espadas é tão grande que você se desviou de seu objetivo e esqueceu contra quem está lutando de verdade!

Contra quem estou lutando...? – Murmura o Arauto que só tinha Hiro em sua mente como alvo, no entanto a cada palavra do professor a imagem do pequeno gênio sumia como uma nuvem dando lugar a de seu verdadeiro inimigo. – Tadashi!

— Exatamente. – Conclui o samurai soltando o rosto do rapaz. – O medo é o pior dos sentimentos, porque com ele se gera ódio, angustia, melancolia, desprezo, solidão, repulsa, irresponsabilidade e acima de tudo... remorso.

Remorso?

— É meu amigo... eu acho que de todos os efeitos que o medo geram... esse é o pior.

Soluço e o professor voltam seus rostos para quem respondeu aquela pergunta, era o mago do gelo que estava em pé, já recuperado com seu fiel cajado em mãos.

Jack!

— Pois é! Tô vivo e pronto para outra! – Brinca o albino. – Mas professor preciso que o senhor me responda uma coisa?

O professor cruza os braços encarando o albino.

— E o que seria?

O mago do gelo respira fundo e solta:

— Se o Hiro for mesmo um cavaleiro como o Soluço afirma de pé junto ser... não foi por nossa causa que ele despertou... não é?

Os olhos azuis do samurais e arregalam com a pergunta do jovem que sorri vitorioso.

— Profe... o que tá acontecendo de verdade? – Questiona o mago. – O senhor tá com muita pressa e acho que não é pra impedir o Hiro... mais sim pra ajudar ele não é?

Kojiro fica sem palavras, sempre acreditou que Jack fosse alguém debochado e sem noção das coisas, que só pensava em brincar e paquerar, mais agora?

“O subestimei.”

Reflete o professor fechando os olhos.

— É uma suspeita que precisa ser confirmada, por isso preciso agir rápido.

Jack aperta seu cajado com força.

— Suspeita... do que?

O samurai meneia a cabeça, para em seguida se voltar para o prédio olhando para seu topo, onde uma massa de energia sombria se concentrava, enquanto outra de vento e fogo já se encontrava na metade do prédio, logo eles se encontrariam.

“Pelo visto ele também está com Ifrit... ótimo! Dois Gigas ao seu lado lhe darão mais segurança.”

Pensa o samurai.

“Mesmo assim...”

Coloca sua mão sobre o peito.

“Que desconforto é esse que sinto e não consigo me livrar dele!”

Foi então que o mestre percebeu outra coisa, ao olhar para a torre percebeu duas Auras conhecidas descendo a torre, no entanto com elas havia algo, feito da mesma natureza que a energia sombria que sentia vindo do topo do prédio e também do...

“Oh, não...”

Professor?— Soluço chama pelo mestre que nem o ouviu, apenas afundou os pés no solido concreto e disparou para dentro do prédio!  – SENSEI!!!

— Bora Soluço, vamos atrás dele! – Afirma Jack já correndo atrás do professor.

O quê?!

— Não é obvio! Ele viu algo que nós não! – Afirma o Frost. – Tem algo muito mais sério acontecendo mano e eu quero saber o que é! – Completa já correndo atrás do professor, deixando o Arauto sozinho, que olha para o alto.

Dentro do prédio no octogésimo quinto andar...

— Estranho.

— O quê?

— A gente não encontrou mais nenhum ciborgue pelo caminho desde que começamos a descer e olha que os últimos andares estavam entupidos deles! – Comenta Mérida, olhando em volta. – É como se todos tivessem sumido.

— Mesmo? – Pergunta Rapunzel alisando um de seus cachos constantemente.

— Sim... isso é muito estranho. – Indaga a princesa valente coçando o queixo.

— Talvez eles tenham parado de funcionar quando o mestre deles foi derrotado, geralmente isso acontece quando se derrota um mago com vários asseclas, né?

Mérida ouviu isso e pensou, ou melhor tentou, mais como não conseguiu achar uma resposta concreta foi na da amiga.

— É, você tá certa, vamos pra casa tô morrendo de fome! – Brada a ruivinha com as mãos atrás da cabeça e deixando uma Rapunzel aliviada.

“Nessas horas eu agradeço de coração pela Méri ser burrinha!”

Pensa a princesa de Corona.

“Se bem que eu não queria ter que fazer isso...”

Novamente ela se abraça, passando a mão por seu braço encoberto e peito.

“Por favor Deusa... que eu esteja errada!”

Ora a jovem princesa para Althena torcendo, implorando para que seus pressentimentos e suspeitas estivessem errados.

No entanto...

— Vem cá Zie, e os magos petrificados, o que a gente faz com eles?

— Decidimos depois que falarmos com o professor, eles são criminosos, mas não merecem ficar naquele estado.

— Beleza, então a gente avisa o professor e... – Mérida para sem avisar, arregalando os olhos. 

— O que foi Méri, parece que viu um... – E agora foi Rapunzel que se calou ao presenciar a cena.

Diante das duas princesas estavam diversas estatuas de pedra que ambas já sabiam ser dos magos participantes da reunião organizada por Tadashi, mais a diferença é que as perfeitas estatuas estavam todas quebradas, espatifadas, esfareladas nem mesmo lembravam as formas humanas que tinham antigamente.

— Zie... – A princesa ruiva murmura pela amiga que não respondeu. – O que... aconteceu aqui?!

Mas Rapunzel não respondeu, caminhou vacilante olhando aquele cenário desolador, era como um campo de batalha repleto de cadáveres, só que diferença é que não havia sangue, nem gritos, apenas pedra e pó.  

— Eles foram mortos Méri... – Aprincesa loira cai de joelhos. – Mortos sem direito a defesa... executados sem a chance de um julgamento, assassinados por alguém que não tem a menor consideração pelas leis ou pela vida humana! – Brada a princesa de Corona em fúria, lágrimas de dor e revoltam escorriam por sua face que caem sobre uma das estatuas destruída. – Eles não mereciam isso...

— Zie... – A princesa ruiva sentia a dor de sua amiga, também não estava sendo fácil olhar apara aquilo tudo e se manter forte, seus olhos esquadriaram cada detalhe da sala, de ponta a ponta, na esperança de encontrar qualquer que fosse uma estátua inteira, mas só haviam resto mortais petrificados, caminhou entre eles atordoada, quando sentiu algo em seu pé esquerdo, parou, encarou o chão e percebeu que era uma estátua que estava deitada partida em três partes, estátua essa que ela conhecia muito bem.

— Não...

Era o mago que a impediu de beber do liquido envenenado e tivesse o mesmo destino dos outros, graças a ele, ela estava viva e junto com sua amiga, um homem que em seus últimos momentos fez o bem.

— Senhor... – Murmura Méri com a voz embarga em tristeza, tocou no rosto petrificado do homem, enquanto suas lágrimas o molhavam. – Se não fosse por você... eu poderia ter tido o mesmo destino de vocês....

Funga enxugando suas lágrimas.

— Obrigada... – Se levanta olhando ao redor. – Por Althena quem fez isso?

Se pergunta a princesa valente quando ouve algo bem próximo.

— Hum?

Era o som de algo sendo mastigado, caminhou devagar até a origem do barulho e pode notar que vinha atrás da fonte que já não mais jorrava água vermelha, mais sim normal o que a deixou confusa, porém nada disso a preparou para o que ela veria. Sentado encostado na fonte estava um menino de cabelos negros bagunçados comendo algo em um prato, ao seu redor vários outros pratos vazios, além de duas belas espadas, uma oriental de cabo branco e outra de cabo negro de formato tradicional do ocidente e ao seu lado direito um enorme lobo de metal que estava deitado balançado sua cauda despreocupadamente.

A princesa demorou alguns segundos para assimilar aquela cena e quem era, mas ao olhar melhor e reconhecer as roupas que usava percebeu quem era...

— Hiro...?

O menino ergue a cabeça ao ouvir seu nome, se vira ainda sentado na direção da princesa com sua boca suja de comida, olha para a princesa e apenas diz:

— E ai! – Depois estende um prato para ela. – Tá servida?

— Eh? – Foi a única coisa que a princesa de Dumbroch conseguiu expressar ao ver aquela cena inusitada... e incomum.   

Nos andar térreo...

— Professor! – A voz de Jack ecoa pelo hall vazio do que um dia já foi a imponente entrada da Word Marshall que agora jazia em cinzas, metais retorcidos com ainda pequenos focos de incêndio. – Será que ele já foi pros andares superiores?

Se pergunta o jovem que caminha até o meio do hall.

— Caraca... o menininho arrasou na destruição!

Comenta admirando a destruição causada pelo duelo de antes.

— Se bem que... não sabia que ferro retorcido tinha esse cheiro de... enxofre!

Tapa o nariz ao sentir um forte odor no local.

— Eita cheirinho ruim!!!

Reclama balançando seu cajado chamando seu amigo vento para arejar o lugar.

— Ahhh, bem melhor! – Diz aliviado dispersando seu “amigo” que saiu pela entrada, janelas quebradas, fretas no teto, paredes e chão.

— Perai... chão?

O jovem por experiência própria sabe que seu “amigo” se dispersa por onde a caminhos disponíveis, sejam buracos pequenos ou grandes e se ele passou pelo chão...

— Ai tem.

Empunha seu cajado e começa a dar batidas no chão.

— Não... não... opa!

Uma das batidas ecoa um barulho diferente, como se fosse.

— Oco.

Jack se agacha tateando o chão, reparou que havia uma pequena diferença entre um piso e o outro.

— Esse que estou é rígido, fixo e seguro, mais esse...

Traz a mão de volta para si criando alguns cristais de gelo os assoprando logo em seguida sobre o piso oco criando uma camada de gelo sobre ele. Se levanta e bate com o cajado na camada de gelo que se despedaça, levando consigo o piso oco e revelando o que parecia ser uma passagem.

— Bingo!

Exclama o rapaz socando o ar e sem perder tempo pulando dentro da passagem aberta. Não havia degraus, nem rampas para descer, somente o vazio de uma escuridão que parecia não ter fim.

“Parece que estou voltando ao covil do Breu...”

Pensa Jack que aperta seu cajado com força, não gostava de lembrar em nada daquela batalha.

— Hum?

Luzes chamaram a atenção do mago do gelo que criou uma lufada de ar para desacelerar, pousando assim em segurança, havia chegado ao fundo da misteriosa passagem iluminara por lanternas feitas de orbes de luz fixadas no chão.

— Bela descida. – Olhou para o alto vendo um pequeno ponto de luz, era a passagem que ele abriu. – Uma pessoa normal nunca conseguiria chegar até aqui. – Deduz o jovem se voltando para a direita, assim que deu o primeiro passo uma trilha feita de orbes de luz iluminou o caminho adiante seguindo por um túnel. – Um sistema magico para guia...

Era uma magia simples, porém demandava organização e coordenação do mago, geralmente usado para acender luzes em um salão, ou tuneis onde a pessoa podia não estar com sua varinha. O mago criava um círculo magico no início do percurso, depois com qualquer parte do corpo ao tocar nele, liberava uma energia que irradiava por todo o caminho, onde chamas magicas, ou luzes estariam dispostas para iluminar o caminho do mago. As luzes ou fogo deveriam ser criadas pelo mago e sincronizadas com o círculo magico através de uma formula, assim como todas as outras, ou seja... muita organização.

— Isso deve ter dado muiiiito trabalho. – Deduz o rapaz girando seu cajado entre os dedos. – O que me deixa ainda mais curioso!

Ele segue pelo misterioso túnel, caminhando com cautela e atento, seus olhos esquadriando cada aresta, curva, não haveria como se desviar de um ataque naquele lugar e também não queria gastar Aura atoa criando uma barreira envolta de si.

“Eu sei que eu deveria ter seguindo o sensei, mas tem algo nesse buraco que está me intrigando.”

Continua sua caminhada pensando.

“Desde que chegamos o Tadashi sempre nos levava para conhece os pontos turísticos enquanto procurávamos o dito mago das trevas, mas sempre evitava esse distrito.”

Apoia seu cajado no ombro.

“A resposta é óbvia... ele não queria que descobríssemos sua fábrica de bonecos mecânicos.”

Era o óbvio do óbvio.

“E se não bastasse usou a gente pra tirar o Weltall de circulação.”

Outro pensamento óbvio.

“A questão é? Ele sabe que não terá sucesso, ele é um só contra todos nós e agora tem o Hiro que pelo que eu tô vendo ele conseguiu uma Relíquia!”

Era a única explicação para que o irmão mais novo de seu ex-amigo ter conseguido sobreviver as chamas de um Espirito Guardião como o Ifrit.

“Em outras palavras... ele não tem como vencer!”

Era um pensamento unanime.

“A não ser...”

Jack parou sua caminhada as orbes de luz haviam acabado, porém não mais precisava pois a sua frente uma luz forte luz era emanada parecendo até natural, ele se apressou e correu saindo do túnel e se deparando com algo que o deixou perplexo.

— Não... brinca!

Os olhos do jovem mago do gelo se arregalaram em espanto e surpresa, o estranho túnel o levou para o que parecia ser uma imensa caverna subterrânea.

— Que, que isso?!

O albino caminha pelo chão de pedras naturais observando a paisagem ao redor, gotas de água pingavam das imensas estalactites, o ar era puro mesmo para um ambiente fechado, pedras coloridas enfeitavam as paredes, provavelmente preciosas e valiosas, junto a elas haviam ideogramas pintados de vermelho tendo as joias como centro e todas elas convergiam para o teto da caverna onde uma imensa rocha da cor do sol estava fixada. Jack deu alguns passos encarando sem piscar aquela enorme rocha, era linda, reluzente, seu brilho parecia o atrair a tal ponto que ele já começava a flutuar sem perceber, estica sua mão como se pudesse toca-la, seus olhos brilham na mesma cor, parecia que o chamava, ele a queria para si, tinha que tela!

— Minha... só minha...

Murmura enquanto se aproximava da pedra sem reparar que algumas das gemas presas as paredes começaram a brilhar, estava a poucos metros da imensa rocha, já não se importava com mais nada, com seus amigos e nem com Tadashi, só aquele sol rochoso era importante, quando finalmente o tocou abriu um longo e insano sorriso, sem percebe que raios finos como agulhas convergiam em sua direção disparados pelas gemas presas a parede, iria ser perfurado, isso se uma mão não tivesse agarrado seu pé esquerdo o jogando lá do alto batendo com tudo no chão de pedra da caverna abrindo uma pequena cratera.

— UARG!!!

O albino sente seus ossos doerem pelo impacto, era a segunda vez consecutiva que o jogavam ao chão, além é claro das constantes descargas elétricas que sofreu ao decorrer daquele mesmo dia.

— Hoje não é mesmo o meu dia... aíííí!!! – Reclama de dor ao se sentar. – Bom... pelo menos minha cabeça tá inteira... eu acho?

— Acredite, não vai ficar quando tudo isso acabar! – Exclama uma voz atrás do jovem que sentiu um frio ainda mais intenso do que o seu percorrer sua espinha. Vira parte do corpo devagar encontrando o dono da voz com uma cara nem um pouco feliz.

— Oi profe... tudo bem?

Uma veia se solta na testa do samurai que fecha os olhos, serra o punho esquerdo e desfere um carinhoso cafune na cabeça de seu aluno que afunda no chão aumentando ainda mais a cratera.

— Pelo visto não, né? – Comenta o rapaz com a cabeça enfiada na pedra.

— Sabe, começo realmente a acreditar que suas cabeças são ocas ou feitas de pedras... por que parece que falo com um bando pedras quando falo com vocês! – Brada o professor se aproximando agarrando o colarinho da camisa do rapaz o tirando do chão em um puxão. – Qual parte do “não podem vir comigo”, vocês não entenderam?!

O mago do gelo ergue a cabeça onde um enorme galo cobria toda sua extremidade, encara o professor e exibi um enorme sorriso, fazendo o samurai ficar ainda mais irritado.

— Eu mereço...

Larga o jovem mago no chão, prossegue seu caminho, não sem antes voltar e dar um último pisão nele.

— AÍ! O senhor tá se aproveitando que não tem ninguém olhando né?

O mestre apenas responde:

— Não... imagina! – E da outro dois pisoes no rapaz o fazendo sumir em um buraco com a forma perfeita de seu corpo. – Agora se entendeu o recado... SUMA DAQUI! – Exclama dando as costas voltando a caminhar apenas para ouvir um barulho de rochas se movendo a seus pés e bem a sua frente uma albino brotar bem a sua frente com a cara nenhum pouco feliz. – Persistente... – Murmura entre os dentes.

— Sou sim! E o senhor devia saber bem disso! – Exclama o rapaz apontando um dedo para seu professor. – Mais isso não vem ao caso agora, da pro senhor explicar que lugar é esse?! – Abre os braços indicando a enorme caverna em que estavam. – O senhor não ia impedir o Tadashi? O que tá fazendo aqui em baixo então?

O professor encara o albino com severidade.

— Não é da sua conta Jack, vá embora daqui!

O jovem sente a Aura do professor o pressionando, quase o fazendo recuar, mas...

— Eu vou... mais só depois do senhor explicar o que tá acontecendo aqui... de verdade?

O mestre ergue uma sobrancelha.

— Jack... não teste minha paciência...

— Não teste minha paciência o senhor!!! – Brada Jack a plenos pulmões. – Eu sei que a gente perdeu sua confiança depois do que aconteceu aqui em San Fransyko... mas isso não é motivo do senhor agir sozinho ignorando a todos nós!

O professor arregala os olhos ao ouvir o brado de seu aluno. Não sabia se ficava furioso pela audácia do jovem ou admirado por sua coragem ao confronta-lo.

Mais a verdade era...

— Jack... isso não tem nada a ver com confiança, mais sim com a segurança de vocês!

— Ah?! – O garoto faz uma careta ao ouvir aquilo. – Nossa segurança? Como assim?!

O samurai fecha os olhos e bufa.

— É complicado demais para explicar... mais em resumo... se o que quer que for sair dali, somente Hiro e eu poderemos causar danos a ele!

O jovem pisca sem entender.

— Sair dali... aonde?

O professor suspira pesadamente, queria evitar que seus alunos vissem aquilo novamente, principalmente os quatro... afinal... já haviam visto e enfrentado seu terror. 

— Olhe para trás... você vai entender.

— Olhar para trás? – Jack repete. – Olhara para trás, pra que...?

Ele congela, seus olhos azuis perdem o foco, seu corpo fica dormente e seus lábios a tremer, se vira totalmente caminhando na direção de algo que ele desejou, rezou nunca mais em ver novamente. Mais estava ali, idêntico há um ano atrás, sua cor negra como o ébano, retangular, glifos opacos formando o desenho de uma besta estavam gravados naquela abominável estrutura, representando o ser que ali estava preso.

— Não pode ser... – Murmura o jovem deixando seu cajado cair de suas mãos tremulas. – Isso não pode ser possível... – Aponta o dedo indicador para o nefasto monumento. – O QUE ESSA MERDA TÁ FAZENDO AQUI?!

O Professor se aproxima do jovem mago e responde com toda a frieza do mundo:

— Apenas uma coisa... causar o caos eterno!

E assim ambos, professor e aluno ficam diante de um dos portais que levam ao mundo governando pela escuridão e dor, onde aqueles que cometeram os maiores crimes contra a vida e o mundo da magia são enviados... um Portal do Abismo.

— E também... o lar dos maiores inimigos do Filho de Gaia... – Murmura o samurai serrando os punhos, enquanto longe da terra do oriente o pequeno Noris observava o horizonte com seus olhos carmesins reluzindo como suas espadas.

Sua hora de lutar pelo mundo de sua mãe se aproximava...


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Notas finais do capítulo

E assim encerramos mais um capitulo da saga. Será que foi Hiro e Wolf que mataram os magos petrificados? Qual foi a escolha de Zie? E o que seroa o portal negro visto por Jack e o professor Kojiro.

Os inimigos de Noris e dos cavaleiros começam a se revelar!

No próximo capitulo conhecermos os Lordes da Calamidade!

Não percam!

Desejo a todos uma boa semana e a té a próxima!!!

Musicas para o capitulo:

Conversa entre Mérdia e Rapunzel e Soluço e Kojiro: https://www.youtube.com/watch?v=OisxV-pJwZE
Descoberta do Portal: https://www.youtube.com/watch?v=T_mJUwgwhgQ



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