O Mago das Espadas Aqueles que Buscam seus Sonhos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 56
Aqueles que Controlam a Historia


Notas iniciais do capítulo

Bom dia Magos e Magas, estamos de volta com mais um capitulo da saga O Mago das Espadas!!! Com um capitulo especial de inicio de feriadão com retomada do tempo atual!

Todos os personagens se convergindo para o mesmo local para o embate final... que pode ser mais inesperado doq eu vocês possam imaginar...

Curiosos? Leiam e descubram!

Desde já uma boa leitura para todos!!!



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Desde muito tempo a história tenta ser contada. Às vezes através de pergaminhos, livros, murais, estátuas, canções, mas nenhuma delas é precisa, sempre falta alguma informação e a história acaba ficando incompleta e assim as pessoas acabam preenchendo as lacunas com informações erradas que desvirtuam o sentido e a verdade acaba sendo no fim... suprimida. Por causa desse método muitas histórias se perderam, assim como as lembranças dos antigos e esquecidos filhos de Gaia que sustentaram por muitos milênios o legado da Deusa Mãe. E hoje se encontram esquecidos... bom... pelo menos até este momento.

Ele corria a toda velocidade pelos andares repletos de cinza e metal retorcido, em suas costas carregava a espada carmesim causadora de tamanho estrago, em sua cintura sua fiel lâmina que lhe foi presenteada pelo estatua do monge e ao seu lado correndo tão rápido quanto ele seu companheiro lupino.

— Fico impressionado que esse prédio não tenha sofrido nenhum abalo na estrutura! – Comenta o menino.

— E nem vai. A Word Marshall foi projeta para servir de abrigo em casos de ataques extremos da magia e de armamentos pesados. – Responde o VNT.

— Entendo... não é à toa Tadashi ter escolhido este prédio como base.

— De fato... e qual é próximo passo?

— Próximo passo? – O menino devolve a pergunta do lupino sorrindo. – Chegar até o topo e...

Enquanto corriam um ciborgue salta dos escombros em direção a dupla armado com uma Katana de alta frequência em punhos. O homem-máquina desceu sua lâmina a fim de cortar o invasor ao meio, porém o que encontrou foi uma outra arma de alta frequência, porém uma adaga.

— O quê?!

O ciborgue fica incrédulo ao ver que sua katana foi aparada por uma adaga segurada pela cauda do lobo de metal que apenas ergueu seu focinho, seus olhos cor de rubi reluziram trazendo uma sensação que o homem-máquina pensou que nunca mais iria sentir... medo.

Em segundos o lupino girou a adaga de alta frequência pelos conectores de sua cauda cortando fora as mãos do ciborgue que pulou para trás apenas para ter seu peito transpassado pela lâmina de Wolf presa a sua cauda que se propagou como uma lança. Enquanto o alvo abatido caia o VNT completou a frase de seu companheiro:

— Matar tudo o que tiver pelo caminho!

— Exatamente! – Responde o pequeno gênio frio, seus olhos clamavam por sangue... sangue daqueles que lhe tiraram seu amigo e tentaram ferir sua amada terra.

“Você sentiram minha ira malditos!”

Declara o menino em sua mente enquanto corria ao lado de Wolf, a guerra desses dois amigos começava!

Longe mais não tão longe assim, ele corria pela cidade sem que ninguém o percebesse. Sua velocidade não podia ser acompanhada por uma pessoa normal, radares disparavam se nenhum veículo correndo, janelas se quebravam pela pressão do ar, seus olhos azuis conseguiam identificar que as pessoas estavam com medo, isso era obvio, um incêndio de altas proporções começando do nada e desaparecendo na mesma velocidade.

“Não tenho mais dúvidas, foi o vento de Kazedori!”

Declara o samurai em sua mente enquanto corria.

“Não queria ter que deixar Cass-sama sozinha, mas se eu não agir agora uma catástrofe ainda maior pode acontecer!”

Alguns minutos antes...

— Cass-sama, aguente firme! – Exclama o samurai segurando a moça que jazia em seus braços, suas forças estavam se exaurindo e sua face era de desespero, como se ela estivesse sofrendo de uma dor invisível.

— Seria possível...

Encara o horizonte onde a Aura flamejante de Ifrit se intensificava, enquanto a do menino se apagava.

— Você o está sentido!

Ela se abraça.

— Mesmo sem poder sentir sua Aura, vocês estão conectados por laços ainda mais fortes.

Seus olhos se abrem sem brilho o encarando.

— Você o ama tanto que está sentindo sua dor...

A Hamada serra os dentes enquanto lágrimas vertem de seus olhos.

— Eu amo os dois...

O professor arregala os olhos em espanto.

— Amo muito o Hiro... mais também amo Tadashi... mesmo ele sendo o que é...

Kojiro meneia a cabeça.

— Ele não é mais seu sobrinho Cass-sama... talvez nunca tenha sido.

Ela se silencia, as palavras do professor eram pesadas, mas verdadeiras. Talvez para Tadashi ela nunca tenha sido sua tia de verdade, apenas mais uma estranha a seus olhos prepotentes, uma qualquer em meio à multidão, outra não-maga para ele desdenhar e humilhar e outra pessoa da terra do oriente a odiar os magos, mas ela... era diferente dos demais... 

— Eu não consigo... odiá-lo...

— Cass-sama...

Ela chorava encarando os olhos azuis do mestre, compreensivos e gentis, que não a acusariam ou a repreenderiam de suas palavras e sentimentos.

— Uma mãe não consegue odiar seu próprio filho. – Diz a moça afundando o rosto no peito do professor. – Mesmo não tendo o mesmo sangue, ou inteligência, ele e Hiro vão sempre ser meus filhos! E eu... e eu...

A pobre mulher não conseguiu terminar, suas palavras se tornaram em soluços, sua culpa em amargura, seu sofrimento em lágrimas, o professor não consegue imagina o quanto de esforço ela devia estar fazendo para não desabar.

“Você é admirável Cass-sama.”

Ele acaricia sua cabeça a confortando.

“Mesmo não sendo a mãe deles, você lhes deu todo o seu amor e carinho, como uma mãe de verdade faria.”

Fecha seus olhos.

“Você tentou com todas as forças passar esse amor para eles, mas somente Hiro conseguiu absorve-lo, pois Tadashi tinha se fechado em uma redoma de pura arrogância e hipocrisia o impedindo assim de evoluir para algo maior.”

Ao pensar nisso o samurai abriu os olhos novamente, virou seu rosto em direção da Aura flamejante de Ifrit e pode senti-la diminuído enquanto outra crescia, um poderoso e cálido vento começou a soprar irradiando por toda a cidade, as chamas imortais se extinguiam salvando aqueles que nada sabiam, espalhando esperança e vida. O coração de Cass bate mais forte, sua pele a ganhar cor novamente, sentia vida dentro de si novamente, mas não conseguia levantar, seu corpo estava pesado como se tivesse uma montanha sobre si a impedindo de reagir, mas mesmo sentido todo esse peso algo a confortou, uma voz familiar que pensou por alguns minutos que não ouviria mais.

“Hiro...”

Podia estar de olhos fechados, mais o via, de pé, não mais como um garotinho magricela e fraco que precisava sempre de Weltall para protegê-lo, estava maior, do tamanho de um adulto, forte, imponente e belo e ao seu lado um majestoso pássaro de penas verdes esmeraldas.

Seria um sonho ou uma ilusão?

Ela não sabia a resposta, apenas que seu sobrinho agora podia se defender sozinho e encontrar seu melhor amigo e acima de tudo...

— Detenha-o querido... por favor... salve-o...

Foram suas últimas palavras antes de desfalecer nos braços do samurai.

— Cass-sama! – O professor toca no rosto da mulher, pois o ouvido direito em seu peito ouvindo as batidas de seu coração, depois colocou dois dedos sobre sua carótida sentindo pulsação. – Graças a Althena... ela só está desmaiada. – Suspira em alivio não se perdoaria se algo tivesse acontecido a ela.

“A pressão de Aura foi demais para ela.”

Pensa o samurai que a ergue nos braços, sentiu um aroma doce emanado dos cabelos da Hamada, o fazendo parar, não era nenhum perfume conhecido, parecia canela pura, talvez fruto de seus trabalhos como doceira, o cheiro deve ter acabado impregnado em seus cabelos, no entanto aquele era o aroma mais doce que ele já havia sentindo em sua longa vida.

“Ele combina com a senhora... em vários fatores.”

Sorri o professor que a carrega até um banco de pedra a deitando com cuidado, colocando sua bolsa como apoio para a cabeça, lhe faz um carinho em seu rosto e por fim deposita um beijo em sua testa.

— Tenho que ir, mais eu prometo que vou voltar e quando isso acontecer...

Segura a mão dela.

— Vou adorar comer algo feito pela senhora, com certeza será a refeição mais saborosa que irei provar... e seu sobrinho estará conosco... eu prometo.

Declara o samurai se levantando sério, encarou o horizonte a sua frente, seus olhos azuis reluziam como duas lâminas afiadíssimas prontas para dilacerar tudo o que estivesse à sua frente. Sua Aura emerge para fora do corpo cobrindo toda a praça fazendo tudo a sua volta tremer, exceto o banco onde Cass está deitada. A pulseira limitadora em seu pulso apita alto indicando elevação mássica de energia, imediatamente seu sistema começa a tentar deter e a suprir o poder do mago. O problema... é que o sistema estava acostumado a deter magos comuns, só que ele não era um mago qualquer, mais sim...

Uma corrente de ar brota aos seus pés, suas roupas é cabelo tremulam, rapidamente seu corpo é envolvido por uma coluna de vento que em alguns segundos depois desaparece e no lugar estava ele... não mais trajando seu terno, mais sim um quimono azul tradicional dos tempos de ouro de Yamato, sandálias de palha trançadas aos pés, braçadeiras de couro em ambos os braços, um colete roxo com gola longa que cobria ambos os lados do pescoço, além de detalhes de linhas dourados na frente e nos ombros do colete, em suas costas carregava uma longa Katana de bainha e cabo azul laqueado e sem guarda, com uma pequena corda da mesma cor amarrada no final da empunhadura.

Ali estava o professor de geografia, filosofia e cultura da escola de Magia e Feitiçaria de Draconia e também o mais letal no uso da espada... Sazaki Kojiro!

O samurai deu um passo à frente quando um ruído incomodo o chamou a atenção.

— Hum?

Ergueu o pulso esquerdo vendo a pulseira limitadora apitando descontroladamente, pelo visto nem mesmo a mais moderna delas não estava pronta para suportar a energia de um mago do nível dele.

— Lamento. – Diz o samurai que energiza seu braço fazendo com que a pulseira estourasse e voasse a metros de distância. – Mais não posso me dar ao luxo de me conter em uma situação como essa. – Declara já começando a andar, porém antes se virou uma última vez para a moça adormecida no banco de pedra, fechou os olhos suspirando, rezando para a Deusa que ela ficasse em segurança até seu retorno e só então deixou o memorial desaparecendo em meio à noite.

Todas essas lembranças passaram pela mente do mestre que corria velozmente pela cidade, que via de relance os efeitos que a onda de choque de Auras fez aos habitantes da cidade do amanhã, vários deles estavam desmaiados no meio da rua, carros batidos com pessoas dentro, as imagens das memory tv só mostravam estática, socorristas tentavam salvar pessoas presas em veículos que desmaiaram, crianças choravam e pessoas andavam desnorteadas, era uma visão caótica.

“O povo de San Frasyko não está acostumado a receber tamanha quantidade de energia em seus corpos!”

Brada o samurai em sua mente.

“Por sorte os efeitos são temporários e eles logo acordaram, o problema é...”

A Aura de Hiro havia crescido demais em muito pouco tempo e isso só podia significar uma coisa.

“Kazedori deve telo levado a seu mundo para treiná-lo, essa é a única explicação para que ele tenha aumentando tanto sua Aura!”

Isso era preocupante, Hiro poderia ser um gênio, mas ainda era uma criança e estava com muito ódio no coração e desejo de vingança contra Tadashi e os outros!

“Ele só não havia feito nada ainda porque não tinha forças para isso, mais agora que ele tem um Espirito Guardião ao seu lado e a Yamato...”  

Uma sensação de medo tomou conta de seu interior, de repente a ideia de Cass de deixar Hiro se vingar do grupo de idiotas não parecia mais tão absurda e se sua intuição estive-se certa.

“Ele vai matar a todos!!!”

O samurai não permitiria isso, mesmo que seus alunos o tivessem desobedecido e Tadashi feito o que fez, não iria permitir que eles morressem e nem deixar os filhos de um velho amigo se matarem, isso ele não permitiria!

“Estou chegando!”

Ele já se aproximava da entrada do distrito financeiro quando notou algo.

— Hum?!

Duas figuras de semblantes conhecidos, um de cabelo alvos sentado no chão de cabeça baixa e ajoelhado a sua frente uma besta de asas negras que tinha as mãos erguidas na direção do albino, elas brilhavam em uma coloração verde que cobriam o outro.

O professor não precisou de mais nada para confirmar quem eram.

— SOLUÇO, JACK!!!

O Arauto imediatamente ergue a cabeça ao ouvir aquela conhecida voz.

KOJIRO–SENSEI!!!— Brada o rapaz se levantando, o samurai freia deslizando pelo chão parando diante de seus alunos.

— Vocês dois estão bem?! – Seu tom de voz era severo, mas também de preocupação.

Eu estou!— Declara o herdeiro de Berk. – Mas o Jack...

O professor se volta para o albino que jazia sentado no chão e assim que seus olhos descerram sobre o garoto seu coração doeu.

— Oh não...

A visão que Kojiro tinha era medonha, o aluno bonito, mala e sem noção que só lhe dava dor de cabeça estava com a metade do corpo esquerdo queimado.

— E ai profe... não é uma visão muito bonita, né? – Debocha o rapaz em contraste com sua real condição. A parte esquerda de seu rosto estava desfigurada, seu olho fora atingindo o cegando, seu braço, ombro, tórax e perna estavam em carne viva, deveria estar sentindo muita dor e mesmo assim sua mão segurava com firmeza seu cajado que liberava cristais de neve.

O professor fechou os olhos, meneando a cabeça.

— O que aconteceu?

... estávamos voando para o Distrito Financeiro quando fomos pegos pelas ondas de uma batalha que acontecia aqui.— Responde Soluço de cabeça baixa. – Um homem empunhava uma espada carmesim liberou chamas que pareciam ter vindo do próprio inferno, ele criou uma torre de puro fogo que queimou tudo o que tinha pela frente.

— Queimou tudo pela frente. – Repete o professor. – Foi o Ifrit, não foi?

O herdeiro de Berk não respondeu, seu silêncio já era a resposta.

— E pelo estado do Jack ele tentou deter as chamas com seu gelo, estou certo?

O rapaz suspira pesadamente respondendo:

— Esta...

O professor passa a mão direita sobre o rosto, estava incrédulo com a coragem e burrice do mago do gelo.

— Quantas vezes ensinamos a vocês que não se deve tentar bloquear um feitiço disparado por uma Relíquia, mesmo ele sendo de nível zero ou Extremo?!

Soluço fechou os punhos com força assim como seus olhos.

— A única forma de combater uma Relíquia... é com OUTRA Relíquia! – Declara o professor se levantando e encarando o Arauto. – Mesmo com o sacrifico de Jack as chamas não foram contidas e se espalharam por toda a cidade levando pânico e medo ao povo que ainda não se curaram das chagas feitas pela magia!!!

O jovem dragão tremeu, podia ser um Arauto, mas perto daquele homem se sentia um pirralho que acabara de fazer malcriação e não conseguia retrucar, nem contra seu pai se sentia assim.

— Felizmente tinha alguém aqui que conseguiu resolver esta situação e olhe a ironia... ele odeia a magia!

Aquilo foi como um tapa, porém mais doloroso e humilhante.

— Foi o Hiro...— Responde o jovem dragão em um rosnado.

— O mesmo menino que vocês surraram e lhe fez esse corte... realmente irônico!

Soluço ao ouvir aquilo abaixa a cabeça olhando para seu corpo, seus olhos verdes reptilianos se arregalaram ao ver o corte que o menino havia feito nele, estava fechado, mais havia deixado uma fina cicatriz.

— C-Como?

— Ele te cortou com uma espada de cabo branco não foi?

O jovem meneia a cabeça.

— Como imaginei. – Comenta o professor se voltando para Jack e estendendo sua mão esquerda que brilha, no mesmo instante uma mandala de cor verde surge abaixo do menino, seu brilho o cobrindo por completo enquanto o professor entoa:

— Revitali!

Ao comando do mestre o feitiço fazia a pele queimada do albino retornando ao que era, o sentimento de dor em seu rosto se alivia até ela não mais existir, assim como o restante das queimaduras que desapareceram como se nunca tivessem existido.

— Isso deve ser o bastante. – Declara o samurai. – Agora quero que me esperem aqui, vou resolver essa bagunça que vocês começaram.

— O quê?! – Exclama Soluço.

— O que você ouviu! – Brada Kojiro sem se virar. – Vou acabar com essa história e vai ser agora!!!

Sozinho?! – Pergunta o jovem dragão perplexo.

— Obvio! Não quero mais incidentes internacionais acontecendo! – Responde o professor caminhando em direção ao prédio, porém seu caminho e interrompido pelo jovem Arauto que bloqueia seu caminho. – Soluço... saia da minha frente!

Não!

O espadachim ergue uma sobrancelha.

— Garoto... estou muito irritado agora, então se dar algum valor a sua integridade física... saia do meu caminho!

Um arrepio passou pelas escamas do jovem dragão que sentiu-se acuado, era incrível a intensidade do olhar que seu professor lhe mandava, parecia que podia esmaga-lo com apenas um dedo.

“E nem Aura ele está emanado, só sua presença já consegue me paralisar... e eu sou um Dragão!”

O herdeiro de Berk serrou os dentes.

Professor... eu sei que o desobedecemos, não estamos nos negando a sofremos uma punição depois disso, mais preciso lhe pedir, não implorar!

Ele ergue a cabeça fitando o professor.

Deixe que nós terminemos isso!

O professor não esboçou nenhuma reação, apenas encarava o aluno que continuou.

Nós fomos os culpados de tudo isso estar acontecido! – Explica o rapaz. – Deveríamos ter percebido de antemão os planos de Tadashi, a culpa é nossa de ele estar onde está agora!

O professor ouvia tudo calado.

Eu sei o que estou pedindo é loucura, mas eu peço mesmo assim... nos de uma oportunidade de resolvermos isso... de detê-lo, limparmos nossos nomes e nossa honra!

— Honra? – O samurai finamente se manifesta.

Isso mesmo... queremos fazer justiça e recuperar nossa honrar! – Exclama o jovem dragão.

— Mas isso seria por vocês... ou pelo Hiro e o Weltall? – Pergunta o mestre e com seus olhos faiscando o Arauto responde:

Ambos!

O espadachim fechou os olhos e suspirou, se fosse há alguns anos atrás ele teria permitido que eles lutassem e recuperassem suas honras como Soluço mesmo disse, mas o mestre era mais esperto e astuto do que eles podiam imaginar. Ele ficou calado de proposito só ouvindo e analisando o discurso do jovem dragão e pode perceber que havia um duplo sentido em seu pedido. Afinal por que pedir para que eles pudessem resolvessem isso sozinhos se o mais certo era pedir sua ajuda e lutassem juntos evitando assim mais mortes e derramamento de sangue em vão?

A resposta era óbvia...

— Garoto... acha que sou idiota?

— Ah?

O samurai dá um passo à frente.

— Acha que consegue esconder algo de mim?

— E-Esconder?! – O jovem gagueja.

— Exatamente... acha que não perceberia o desejo de vingança escondido em seu fútil discurso de “honra”?

O Arauto arregala os olhos em choque, tal cena fez o samurai sorri com deboche.

— Vocês não querem apenas limpar suas honras, querem vingança! Pura e simples contra Tadashi que os enganou, ludibriou e fez com que vocês aprecem um bando parvos... e é claro... contra o Hiro também!

Essa última citação fez com que o mago de gelo que estava grogue acordasse de vez, virasse o rosto lentamente encarando o amigo e o professor.

Enquanto isso no último andar...

Ela estava envolvida naquele abraço frio e apavorante não se sabe há quanto tempo, havia conseguido chegar até o último andar sem muito trabalho, provavelmente seu inimigo ordenou que seus soldados não a atacassem, pois ele a queria para si só. Era uma chance única que ela não iria desperdiçar, o problema foi o que ela viu durante o caminho até o topo. Rapunzel passou por andares repletos de maquinas que só existiam em livros ou filmes, com pessoas dentro de tubos gigantes, algumas sem braços, pernas, outras apenas com a cabeça e sua espinha. Cérebros submergidos em líquidos verdes, ligados a fios, dentro de caixas de vidro, memory pcs mostrando gráficos e resultados de pesquisas, um verdadeiro laboratório de um mago, a diferença é que era mais moderno. E se só isso já não a tinha surpreendido no próximo andar encontrou outros tubos gigantes, mas diferente dos anteriores que cotiam pessoas, esses cotiam seres de aparência animal de formatos peculiares, quase místicos, como se tivessem saído de um sonho perdido... logo abaixo deles artefatos que apreciam ser foceis estavam amarrados por correntes negras, tal visão lhe deu calafrios.

“O que são vocês?”

Porém ela não pode ficar muito mais tempo para descobrir quem ou que eram aqueles animais, precisava continuar para apenas se chocar com outra visão estarrecedora. Diante dela estavam várias estatuas de pedra de formato humanoide, algumas bem familiares. Olhou em volta se havia algum ser vivo, mais nada, depois olhou para uma fonte no centro da sala que jorrava uma estranha água vermelha, com copos caídos perto dela, só essa visão já a fez concluir o que havia acontecido.

“Eles são os magos que participaram da convenção junto com o Tadashi!”

Ela estava certa, todos eles estavam na festa de comemoração do final do evento e foram “convidados” a beber o liquido da fonte como se fosse uma bebida exótica, porém o único efeito que aquele liquido tinha não era o de deixar ninguém bêbado, mais sim o de transformar todos que a beberam em pedra pura!

“Mais por que isso? Porque transformar seus próprios aliados em pedra?”

Se questionou, afinal o plano de Tadashi era promover seus cibogues para o Mundo da Magia através de seus contatos nesta festa. Então... porque silencia-los?

Será que entendemos o plano de Tadashi errado... ou...”

Enquanto pensava outra porta foi aberta dando caminho para o próximo andar.

“Ele queria que pensássemos assim?”

Pergunta-se a princesa que continua sua subida, se tivesse alguma dúvida perguntaria ao culpado disso pessoalmente... esse era o plano original, no entanto ele a surpreendeu mostrando uma Aura e uma força que ela jamais imaginou que ele possui-se, ele a envolveu em um abraço frio e de suas costas assas negras e encouraçadas cobriram tudo a sua volta, ela nem conseguia enxergar o próprio corpo, queria correr dali, gritar, mas não conseguia e pra piorar sentia os lábios nojentos de seu inimigo sobre seu pescoço a beijando, lambendo e a mordendo.

Ela não iria suportar mais aquilo.

“Por abismo com cautela!”

Brada a princesa que aperta com força sua varinha, fechou os olhos e de seus lábios vermelhos entoou uma melodia.

“Brilha linda flor;

Teu pode venceu;

Traz de volta já;

O que uma vez foi meu...”

A cada verso seu longe cabelo começou a brilhar, mas não um brilho qualquer, parecia à luz do próprio...

— Sol! – Exclama o mago a sentir seus olhos e mãos queimando, de repente todo seu corpo começava arder em brasa. – Mais o que é isso?!

Mais ela não respondeu, apenas continuo a cantar liberando ainda mais seu poder.

“Cura o que se feriu;

Salva o que se perdeu;

Traz de volta já;

O que uma vez foi meu;

Uma vez... foi meu!”

A última palavra à princesa de Corona gritou com todas as forças liberando uma onda de luz que cobriu todo o andar. Seu cabelo preso pela faixa vermelha de sua roupa se rompe soltando sua longa cabeleira que esvoaçava, cada fio brilhando como um puro raio de Sol. Tadashi foi obrigado à solta-la e a cobrir o rosto com uma de suas asas, porém a luz que a princesa emitia era forte e calorosa demais que começou a queimar também sua asa.

— Impossível!

— Nada é impossível quando se tem esperança em seu coração! – Responde a princesa com imponência.

— O quê?! – O Hamada abre com dificuldade um dos olhos e o que ele vê fez seu coração tremer.

A princesa que ele sempre desejou, estava diante dele flutuando, seu corpo emanava uma acolhedora Aura dourada, seus olhos verdes brilhavam como duas grandes esmeraldas polidas, mais nenhum desses brilhos se comprava aos de seus longos cabelos, que flutuavam como se estivessem vivos, irradiando uma luz que parecia divina.

— Uma... deusa... – Murmura.

— Não! Eu não sou uma deusa. – Responde a princesa pousando ao chão com seus pés juntinhos. – Sou apenas uma pessoa que não se contém em ver uma injustiça e não fazer nada!

— O quê?! – Indaga o mago descobrindo os olhos após a luz que vinha da princesa diminuir e ele poder fita-la.

— Isso mesmo que você ouviu Tadashi! Eu não gosto de lutar e nem de machucar ninguém... é da minha índole. – Ela fecha os olhos colocando uma mão sobre o peito. – Mais... quando vejo alguém sofrendo, necessitando de ajuda... não consigo ficar parada... eu tenho que ajuda-la! – Completa a princesa reabrindo os olhos. – Você machucou pessoas que não podiam se defender, as usou em experimentos bárbaros alterando sua vontade, obrigando-os a cometer atrocidades como se eles fossem...

— Vermes? – Questiona o mago de maneira tranquila o que irritou a princesa.

— Vê?! Você trata a vida como se fosse algo supérfluo e completamente dispensável, achando que não terá nenhuma punição depois disso?!

O rapaz ri.

— Punição? Minha flor, outros magos fazem o mesmo que eu, até pior! E nem por isso são punidos, porque então comigo seria diferente?

Os lábios de Rapunzel se contraem, seus olhos esmeraldas se lacrimejam, para depois escorrem por sua linda face, era incrível o quanto o jovem a sua frente era tolo.

— Por que nenhum deles tinha amigos para lhes alertar que estava fazendo algo errado.

O mago arregalou os olhos ao ouvir aquilo.

— O que... você disse?

A princesa funga.

— Que você tinha amigos... que se importavam com você... que te queria bem, que te ajudariam quando você precisasse... que te amavam!

O rapaz desviou o olhar evitando encarar os olhos luminosos da princesa que abaixou um pouco a cabeça.

— Ou foi tudo mentira?

Tadashi fechou os olhos.

— Que o que você viveu com a gente foi só uma farsa, que tudo não passou de uma encenação para nos enganar?

O rapaz suspirou.

— E se for? – Ele a encara novamente e mais lágrimas caem de seus olhos esmeraldas.

— Eu não acredito... – Murmura a jovem. – Você podia até ter seus planos e ambições, mas eu nunca! Nunca vou acreditar que o que vivemos foi uma farsa!

O Hamada fechou os olhos.

— O que eu queria era poder minha queria... puro e simples. – Abre seus olhos revelando novamente as orbes douradas assim como sua Aura sombria que se eleva. – Poder para cumprir meu destino, poder para conseguir tudo o que eu desejar-se e vencer quem se opusesse em meu caminho!

— Mesmo que para isso você tenha que matar aqueles que te colocaram onde você está agora? – Indaga a princesa com a voz embargada de tristeza. – Você teria essa coragem?

Os olhos do mago se arregalaram... matar seus antigos amigos... ele realmente queria isso?

— Eu...

— Você não quer não é? – Pergunta a princesa dando um passo. – Você pôde ter essa sede de poder fluindo por todo o seu corpo, ao ponto de ter se vendido para as trevas, mais você sente algo por nós, não é?

Se ele sentia algo por eles?

— É claro... – Diz baixo. – Vocês me ajudaram muito, acho que se não fosse por vocês... eu não teria chegado até aqui.

— Então? – Ela estava mais perto dele. – Se você tem algum sentimento por nós... para!

Ele a encarou bem nos olhos.

— Pare agora... desista desse projeto medonho, dessa ambição que só vai lhe levar a solidão!

Estende a mão para ele.

— Vem pra luz... podemos conversar com o professor, podemos te ajudar a ser retratar com todo mundo... com o Jack, com o Soluço, com a Mérida... e até mesmo com seu irmão!

Ele nada disse, as palavras dela eram tão doces, penetrantes, que lhe tocavam no fundo de sua alma e coração, que ele pensava que não tivesse mais. Olhou para aquela mão magra, para os olhos reluzentes e suplicantes de sua amada... ele seria mesmo perdoado? Poderia voltar para Draconia e continuar de onde parou? Junto deles?

— Isso... seria ótimo...

Ela sorri.

— E pode ser! Mais você tem que parar agora com esse projeto, vamos te ajudar a seguir em frente!

— Me ajudar a seguir em frente?

— Sim!

Ela estava bem diante dele.

— O que me diz?

Ele sorriu, um sorriso verdadeiro, igual ao que ele dava quando estavam na escola quando estavam juntos, estudando, se divertindo e sonhando. Por ela e por eles... valeria a pena abandonar seu projeto.

— Eu... aceito...

E pega na mão de sua princesa que sorri, suas lágrimas de tristeza se transformar em felicidade e alivio. Ela estava zangada e furiosa com ele, mas no fundo... ainda acreditava no bom senso e sabedoria dele.

“Obrigada Deusa Althena... obrigada!”

E sem esperar ela o abraça emocionada.

— Obrigada por ter escolhido a luz ao invés das trevas Tadashi... obrigada!

Ele retribui o abraço dizendo no ouvido dela:

— Por você... eu faço tudo... só que antes...

Tadashi se solta do abraço aconchegante de sua amada, acariciando seu rosto sorrindo.

— Vocês e eu precisamos matar o Hiro, tá bom?

O tempo parou, seus olhos congelaram, não brilhavam mais assim como seu cabelo que lhe caiu pelas costas, sua mente tentava assimilar o que acabou de ouvir, mas ela não conseguia, nada respondia, nada funcionava, apenas o bater de seu coração era ouvido, assim como o restante das palavras do jovem.

— Eu sei, pode parecer um tanto súbito esse meu pedido, mais é por uma boa causa! Afinal... não podemos deixar que um cavaleiro do Mago das Espadas ande solto por ai, não é?

Outra palavra que a fez tremer, porém dessa vez ela conseguiu dizer algo, ou melhor, perguntar:

— Cavaleiro...?

— Pois é! Quem diria que um verme daqueles fosse algo tão grande e perigoso! O mundo realmente nos surpreende! – Exclama o Hamada coçando a cabeça. – Eu acabei de descobri agora a pouco quando senti a Aura dele, pude sentir também a Aura de uma entidade que geralmente acompanha um dos cavaleiros, mais precisamente o Erudito. – Caminha até uma parede e se recosta. – Um inimigo do Mundo da Magia bem diante de nós... realmente é surpreendente, não concorda?

— É mentira...

— Oi?

— É mentira! – Ela consegue dizer. – É mentira, é mentira, É MENTIRA!!! – Repete a princesa berrando segurando a cabeça. – Você só tá inventando isso por que odeia seu irmão e ele é um obstáculo par você não é?! ADMITE!!!

O jovem mago coça o nariz.

— Isso e porque ele pode vir a ser um grande mal para o mundo, se é que você me entende?

Rapunzel votou a chorar, mas dessa vez de desespero, aquilo não podia estar acontecendo.

— Eu não posso acreditar!

— Mais acredite... é verdade. – Responde Tadashi se aproximando. – Soluço com toda a certeza já deve ter percebido, afinal... ele é um Arauto... um servo da Deusa Althena, já deve estar planejando o ataque contra Hiro, só não está conseguindo ainda por que o professor Kojiro o está impedindo.

Ela se sobressalta.

— O professor está aqui?!

— Esta! – Ri o jovem. – Mais não se preocupe... ele não vai atrapalhar, tenho algo que irá tira-lo de circulação deixando o caminho livre para nós!

Uma feição de medo toma conta do rosto da princesa após ouvir aquelas palavras. Tadashi acabou de dizer que tinha algo contra seu professor, isso só poderia ser uma piada, mas ele estava calmo demais e parecia até esperar que seu mestre viesse atrás dele.

— Você sabia que o professor viria?

Sorrindo ele responde:

— Claro! Um professor nunca admitiria que seus alunos matassem alguém, mesmo se ele fosse um criminoso de alta periculosidade!

Ela meneia a cabeça em negação, aquilo não podia estar acontecendo.

— E não se preocupe em evidencias minha flor, já tenho tudo planejado!

— O QUÊ?!

— Sim, escute! – Se aproxima dela lhe tocando novamente sua face. – Vamos dizer que o Hiro ficou louco pelo sumiço do amiguinho de lata dele, afinal ninguém iria ajudar a achar um robô perdido já que o líder da máfia havia fugido e ele era prioridade!

Explica o jovem para a princesa que não conseguia dizer nada.

— Então... ele resolveu investigar por conta própria e descobriu esse prédio onde estava acontecendo uma reunião clandestina de magos. Ele se enfureceu, matou a todos com sua Gorvemet e depois descobriu que um alto funcionário do governo estava criando os ciborgues... aliás essa alto funcionário já está morto... outra conta no nome do vermezinho, há, há.

Ela estava pálida ouvindo tudo aquilo, era tão fantasioso e meticuloso que alguém despreparado com toda a certeza acreditaria, mas...

— E o professor? Ele nunca acreditaria em você! – Brada a jovem e ele responde sorrindo.

— Como já disse o professor não será um obstáculo... vamos dizer que ele tentou deter o Hiro, mais o malandrinho atirou nele destruindo alguns de seus circuitos mágicos e o prendeu... nisto aqui!

Tadashi mexe a mão esquerda e uma caixa negra com ideogramas em vermelho sangue surgiu na palma de sua mão.

— O que é isso? – Pergunta assustada a jovem e sorrindo o mago responde:

— Algo que consegui de um Alquimista... foi muito caro, mais seu poder é imensurável! – Explica. – Ela tem uma rede de captura que pode aprisionar para sempre Espíritos Guardiões, seres místicos de alto poder... e até mesmo... Servos... acho que não preciso continuar, não é?

Rapunzel meneia a cabeça em pânico.

— Não! Você não pode fazer isso com o professor Kojiro, ele não fez nada de errado!

Ele sorri de novo.

— Calma... depois de resolvido apagamos a memória dele, afinal essa caixa bloqueia todos os poderes de quem é aprisionado aqui dentro e depois sem ninguém para impedir...

Aproxima sua face bem perto da princesa e diz pausadamente:

— Vamos poder nos livra do Hiro... sem ninguém para nos atrapalhar o que me diz?

O que ela poderia dizer?

— Não... NÃO!!!

Afasta-se dele.

— Como pode propor algo assim, tão insano, tão doentio?! Acha mesmo que alguém vai acredita em você... ou em nós?!

— Claro!

Ela não creditava no que ouvia.

— Você é louco de achar que vou concorda com isso! – Retruca a princesa erguendo sua varinha assim como seus cabelos que voltam a brilhar como raios de Sol.

— Pare com isso minha flor temos problemas maiores para lidar do que lutarmos entre nós mesmo.

— O único problema aqui é você!!! – Exclama Rapunzel elevando sua Aura.

— Não minha flor... o problema aqui é e sempre foi o Hiro!

 A princesa franze o cenho.

— O quê?

— Ele é alguém que odeia a magia, isso ficou bem claro quando vocês o conheceram.

Imagens de quando ela e seus amigos conheceram o pequeno gênio vieram a sua mente.

— Ele com seu jeito autoritário e preconceituoso declarou todo o seu ódio por aquilo que nós amamos... que você ama!

Ela engole seco.

— Vai dizer que não ficou magoada e nem ressentida com as palavras dele?

Era obvio que ela ficou, mas ele é uma criança e às vezes falam sem pensar.

— Agora pensa? Esse mesmo menino que declarou seu ódio pela magia tinha em mãos uma arma de destruição em massa de magos! Que quase nos matou se eu não tivesse feito nada!

Um calafrio atravessou sua espinha, pois a mão direita sobre o pescoço lembrando-se do aperto do robô.

— E se não fosse pior... ele agora também conseguiu um poder equiparado ao daquela máquina!!!

Rapunzel começou a tremer.

— Agora imagine... Hiro e Weltall juntos... ao lado do Mago das Espadas? O que isso significaria para todo o Mundo da Magia?

Os olhos da princesa se desfocaram, arrepios e dores se espalharam por todo seu corpo, o calor de chamas e o cheiro da morte lhe invadiam, de repente ela não estava mais em San Fransyko e sim em seu reino, não mais belo e cheio de vida, mais sim em ruinas e repleto de cadáveres, ouviu um grito familiar, se virou e seus olhos se depararam com uma cena tenebrosa o corpo de sua mãe, sua verdadeira e única mãe... morta, nas mãos de uma máquina vermelha que ela conhecia muito bem, em seu ombro um garoto estava sentado, trajando um manta negra com uma espada em suas costas admirando o trabalho de seu amigo de aço, as pés da maquina outra visão tenebrosa, seu pai... também morto, perfurado por dezenas de espadas e sentado em seu trono um garoto também trajando roupas negras a olhava, seus olhos vermelhos traziam a essência da morte, suas espadas a justiça daqueles que podiam destruíam os senhores do destino... os Maguskiller.

Ela não sabia o que dizer, ou gritar, só encarava aquela cena perturbadora sem reação, até que viu o primeiro menino descer do robô e se aproximar do outro sentado no trono apontado em uma direção... a dela. O menino sentando no trono meneia a cabeça em confirmação, ergue o punho direito manchado de sangue para o alto estalando os dedos e dezenas de espadas surgem acima de sua cabeça, suas pontas apontando diretamente para ela. O menino oriental da tchauzinho enquanto o mago comanda suas espadas que voaram em direção à princesa que finalmente solta seu grito cobrindo seu rosto indo ao chão, quando o descobriu não estava mais em seu reino, mais sim no ultimo andar do prédio junto com Tadashi que a olhava com olhos compassivos.

— O que você viu foram as memorias e previsões que a Aura em alguns momentos nos mostra.

Ela vira o rosto para ele, estava sem folego, chorava copiosamente, como se sentisse as espadas perfurando sua carne e sua alma.

Ele lhe estende a mão.

— Não se preocupe minha flor, nós escreveremos uma boa história, uma e que nós somos os vencedores, por que afinal... são os vencedores que a escrevem, não é?

Ela não respondeu, seu semblante de medo e temor foram substituídos pela fúria que começava a dominá-la, não iria permitir que aquela visão se concretizasse, iria proteger seu reino e aqueles que ama... seja contra quem fosse e sem pestanejar segura a mão do mago que sorri vitorioso sabendo que acabara de ganhar mais uma aliada em sua guerra contra Hiro... e O mago das Espadas!


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Notas finais do capítulo

E assim finalizamos mais um capitulo, revelando que nosso pequeno gênio é um dos Cavaleiros do Mago das Espadas dessa geração. Quem serão os outros três e o que Rapunzel fara agora?

Essas e outras resposta você só encontra aqui na saga de fantasia e mistério!

Quero agradecer a todos que acompanham esta historia mesmo que não cometem sei que estão gostando dela ^-^

Desejo a todos vocês leitores e amigos um bom final de semana e um excelente feriadão e até a próxima!!!

Musica tema quando Rapunzel conversa com Tadashi: https://www.youtube.com/watch?v=NuI671YQV2c&start_radio=1&list=RDMMNuI671YQV2c e quando Tadashi revela a identidade de Hiro até o final: https://www.youtube.com/watch?v=2GvBbbYcD8o



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