O Mago das Espadas Aqueles que Buscam seus Sonhos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 28
Meu Maior Inimigo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Magos e Magas, estamos de volta com mais um capitulo de O Mago das Espadas! Este capitulo era para ter saído ontem, mais precisei da uma revisada nele. Emfim... chegamos a um dos ápices da historia... o momento do confronto de dois irmãos, com visões e ideais diferentes que os separarão... talvez para sempre...

Traição, medo, ódio a escolha do caminho do erudito começa agora!

Bom capitulo para todos!!!



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Todo o bom detetive sabe que não pode prender ninguém sem provas. Mesmo que você tenha certeza absoluta de que seu acusado é o culpado, você precisa fazer com que os outros acreditem. Por isso provas contundentes e irrevogáveis precisam ser apresentadas.

Mas... o que fazer quando alguém de sua família está no meio do caminho?

Eu não acredito!!! – Brada o pequeno gênio chutando uma caixa. – De todas as merdas que meu irmão poderia ter feito, ou se metido... ele se mete logo com um mafioso!!!

— Hiro se acalme! – Pede Weltall, mas era impossível para ele.

Me acalmar? Como vou me acalmar?! – Grita o pequeno gênio. ­— O meu irmão volta e traz uma trupe de malucos com ele já é ruim, agora traze-los ilegalmente... é o fim da picada!!! – E dá um soco na parede abrindo um pequeno buraco. – A vontade que eu tenho agora é de... – E soca mais uma vez a parede, aumentando o rombo, depois desfere outro e mais outro, até começara socar sem parar quando ia desferir outro soco sente uma familiar mão metálica segurando seu pulso.

— Já chega! – A voz de Weltall saiu com autoridade. — Entendo sua raiva, mas se machucar não vai mudar nada!

O menino arfava, olhou para a parede a sua frente o pode ver o buraco que havia feito, depois olhou para seus punhos que sangravam. Como ele queria que o idiota do seu irmão estivesse naquela parede e ele pudesse soca-lo sem parar. Estava com a adrenalina nas alturas que nem sentiu quando suas mãos começaram a sangrar, se Weltall não estivesse ali, provavelmente teria quebrado os dois punhos.

Como eu fui tolo!

Weltall solta o punho de seu pequeno mestre.

— Hiro...

— Como não pude perceber... a ausências das pulseiras, o uso de magia e ninguém da imigração ter aparecido... COMO EU NÃO PERCEBI ISSO?! – Brada o menino segurando a cabeça com ambas as mãos. Estava desnorteado e perdido. Tantos detalhes crucias e ele nem havia percebido, se deixou levar pelo seu ódio e ressentimento contra seu irmão que turvaram sua mente para fatos que ele teria percebido em segundos. – Como eu posso me chamar de policial se deixei passar uma informação desse porte?! – Caminha até o velho baú de onde havia saindo a pouco tempo, se bem que ele nem mais se lembrava disso. Olha para dentro, estava cheio de recordações de um tempo que não volta, época em que ele estava sozinho. Brinquedos feitos por ele mesmo, desenhos de projetos não concluídos, roupas velhas, óculos infantis que ele transformou em óculos de infravermelho, carinhos personalizados, mais o que mais chamou a atenção do pequeno gênio foi algo metálico reluzir.

Hum?

Enfiou a mão tocando no objeto o puxando logo em seguida revelando ser um pequeno robô prateada. O menino o puxou para fora do baú e o encarou por um longo tempo, estava com a tinta gasta e alguns aranhões, mas se recorda do tempo em que brincava com ele... foram momentos bons... muito bons. O menino estava tão distraído que nem percebeu seu amigo se aproximar

— Uma de suas invenções? – Pergunta Weltall.

A primeira. – Responde o menino sem ânimo que fecha o baú e senta em cima dele. – Eu o fiz quando tinha quatro anos... foi depois de assistir um desenho sobre robôs que combatiam monstros espaciais e salvavam o mundo, os efeitos especiais eram toscos, mas para a época!

— Oh... Guerreiros do Espaço?

— Esse mesmo! – Exclama o menino. – Fiquei tão fascinando com aqueles robôs que resolvi criar um eu mesmo, queria mostra para meu irmão que eu também conseguia criar maquinas, principalmente robôs e o resultado... – Coloca o pequeno robô ao seu lado e pressiona sua cabeça e o pequeno robô começa a se mover.

— Ainda funciona!

— Troquei a bateria normal por um pedacinho de moonstone que pode durar por anos, legal né?

O pequeno robô salta do baú e começa a andar pelo chão indo até Weltall que se agacha, estende sua mão por onde o pequeno robô sobe e começa a caminha pelos braços do gigante, pula para sua cabeça e depois salta indo parar na bancada próxima de onde Hiro esta.

— Prazer... sou X55 robô de aventura e espionagem! – Diz o pequeno robô para a surpresa do gigante.

— Ele também fala?!

— Amigão, qual é? Sabe que nunca faço um serviço pela metade! – Debocha o menino, para logo em seguida ser encarado pelo pequeno X55 que olha para o menino e seus olhos brilham.

— Scanner de leitura feito... detecto pequenas lesões em ambas as mãos, necessita de cuidados o quanto antes.

O gigante encara o pequenino com surpresa e admiração.

— O scanner de leitura corporal... ele também...

— Sim, ele foi o primeiro robô que criei e a usar o scanner, surpreso?

— Muito! – O gigante se agacha e estende sua mão direita para o pequenino. – Prazer Weltall!

O pequenino caminha até o gigante estica seus dois braços e aperta o dedo indicador do gigante o cumprimentando de volta.

— O prazer é todo meu Weltall, ouvi muito sobre você e seus feitos!

— Ah?!

— Acho que ele ficou em modo repouso e ouvia nossas conversas amigão... se bem que... eu não lembro de ter feito isso. – ­Comenta o pequeno gênio coçando o queixo.

— Isso não é de importância agora, o fato é que precisa cuidar de suas mãos! – Exclama o pequenino apontando para os punhos machucados do menino.

— Ele tem razão, vamos ver isso! – Exclama o gigante que se levanta e caminha até uma prateleira de onde retira uma caixa branca com uma cruz vermelha, depois volta até seu pequeno mestre, se agacha e começa a cuidar de seus ferimentos. ­ – Você realmente bateu com força na parede, nossa...

— Desculpa... precisava botar pra fora. – Comenta o menino baixo. ­– Não vai me dar um sermão, por ter me machucado?

O gigante não responde de imediato, estava focado em fazer o curativo na mão de seu pequeno mestre, que estava toda calejada devido ao uso de sua Gorvement e de outras armas.

Tão novo e com as mãos parecendo as de um adulto...”

Pensa o gigante que após terminar de enfaixar as mãos do menino diz:

— Eu até poderia, mas depois de ouvir aquilo e sua dedução... acho que teria feito o mesmo.

O menino sorri ao ouvir aquilo.

He... bom saber. – E esfrega os punhos enfaixados. – Valeu amigão.

— Não há o que agradecer Hiro, mas... e agora?

O menino respira fundo, ele já tinha a resposta.

— E agora... hora de engolir meu orgulho...

Logo após dizer aquelas palavras os olhos do menino brilharam em determinação, naquela noite ele teria suas respostas!

Quatro horas depois...

Um carro estacionava a frente da residência dos Hamada, dele desceram Tia Cass, seu sobrinho Tadashi e o quarteto de Draconia. Todos com olhares de satisfação e sorrisos bobos nas bocas.

— Eu achando que a comida da escola era boa, mas essa do Dragão Yamato... NOSSA, foi divina! – Exclama Soluço lambendo os beiços.

Concordo contigo mano, em gênero e grau! – Comenta Jack palitando os dentes. – Só achei realmente bem carinho, obrigado por ter pago minha parte Zie, prometo te repor!

A donzela de cabelos dourados sorri, enquanto afasta uma de suas grande franjas dos olhos.

Não precisa se preocupar em pagar Jack, considere esse jantar um presente, tá bom!

Assim que ouviu isso o rapaz correu e abraçou sua amiga berrando.

ZIE, VOCÊ UMA SANTA!!! – A balança de um lado para o outro. – Tu sabe que eu sou um pé-rapado que não tenho onde cair morto, que só tenho um visual sex como ganha pão e mesmo assim só ganho migalhas! OBRIGADOOOOOOO!!!

O grupo observa a cena pasmos, sabiam que Jack era meio louco... mas cara de pau?

Descobrimos uma nova faceta do Jack... Pidão! – Diz Soluço.

— Sem noção! – Comenta Tadashi.

— Fofo! – Exclama tia Cass.

— BABACA! – Berra Mérida.

— Sou tudo isso e um pouco mais! – Sorri o Frost e seus dente brilham, arrancando gotas atrás das cabeças de todos. – Mas temos que admitir, de todas as noites e passeios que fizemos na cidade, esse foi o melhor de todos!!!

As caras de bobos e gotas somem da face do todos, realmente Jack tinha razão, aquele jantar e a noite tranquila foi a melhor experiência que eles já tiveram na cidade do amanhã.

A comida de lá era sensacional!!! – Exclama Mérida que solta um arroto. – Ops... desculpem!

— Que isso azulzinha, puxou lá do fundo, é?

Uma veia se solta da testa da ex-ruiva. O feitiço que Jack fez a deixando azul foi revertido por Rapunzel... em partes. Sua pele havia voltado a cor normal, mas seus cabelos não, fazendo com que sua longa floresta ruiva estivesse azulada!

Repete isso de novo Frost, repete, repete, pra você ver que eu vou te dar um chute no meio de seus fundilhos te mandando pra LUA!!!— Exclama a Dunbroch segurando o colarinho do rapaz que sentiu a ameaçadora Aura da menina o sobrepujando... ela não estava brincando!

Calminha, calminha, deixe meus preciosos fundilhos em paz, foi só uma brincadeira e você até que ficou bem de cabelo azul, né Soluço?

— Concordo, seus cabelos azuis e esse vestindo verde combinaram com você... está linda! – Diz o herdeiro de Berk sorrindo.

Ao ouvir tais palavras a ex-ruiva solta o colarinho de Jack que vai ao chão, seu rosto fica vermelho e ela só diz:

O-O-Obrigado, Soluço... isso foi, muito... muito gentil... eu vou me trocar! ­– E sobe a escada rapidamente sumindo da vista do grupo que estavam estupefatos.

Soluço! Você desarmou a Méri todinha! – Exclama Rapunzel impressionada. – Onde apreendeu a fazer isso?

O rapaz sorri meio envergonhado.

Gente... eu namoro com uma menina que pode ser duas vezes mais destruidora que a Mérida... eu meio que tenho pratica nisso. – Sorri o menino que percebe Jack se levantar, agarra seu ombro e sussurra.

Ensine-me... JÁ!!! – E arrasta o amigo para o andar de cima que pragueja: 

— Medroso!

— Medroso não, precavido! – Responde o albino fazendo o restante do pessoal do andar de baixo rir.

Esse Jack não presta! – Diz tia Cass morrendo de rir.

— Nem um pouco! – Comenta a loira. – A senhora devia ver ele na escola... ele é muito pior!

— Serio?

— Seríssimo! Bom... eu também vou me troca, obrigado pela noite tia Cass. – Diz a jovem nobre abraçando a senhora.— E a você também Tadashi. – Já no rapaz a jovem dá uma beijo em sua bochecha esquerda deixando o rapaz vermelho e sua tia percebeu. – Boa noite! – E sobe para o andar de cima deixando o rapaz e sua tia sozinhos.

Foi uma bela noite. – Comenta o irmão de Hiro.

— Foi sim, principalmente o final, né? – Diz tia Cass com um sorriso maroto que o rapaz percebeu na hora.

Que sorrisinho é esse?

— Nada, só estou feliz que meu sobrinho mais velho largou um pouco suas ambições e decidiu agir como um adolescente normal, por pelo menos esta noite.

Aquilo foi como um soco no estomago, sua tia podia ser dócil e gentil, mais quando queria podia ser forte e esmagadora.

Tia, não são ambições. – Diz o rapaz seguindo sua tia até a cozinha.

— Ah não são, então são o que? – Questiona a tia do rapaz bebendo água e o rapaz responde prontamente.

São metas!

— Metas?

— Desafios que irei transpor para alcançar algo muito maior e que fara bem a muitas pessoas... e sem depender do nome do meu pai! – Diz o rapaz com pompa arrancando um olhar reprovador de sua tia.

Credo, tudo bem em querer sair da sombra de seu pai, é justo. Mas não precisa ofendê-lo, parece até que seu pai não criou nada de bom... só aberrações.

Monstros na verdade.

— Quê?

— Nada, só pensei alto, bom vou ajudar o pessoal a arrumar os colchões para dormir, boa noite tia! – Diz o rapaz que se afasta deixando sua tia sozinha e pensativa.

O que você está planejando garoto...

Cass não se preocupava com Hiro, pois conhecia a índole do menino e seu amor por maquinas, ele era a imagem completa de Kenzo quando o conheceu pela primeira vez. Curioso, determinado... teimoso! Acho que foram essas qualidades que fizeram sua irmã mais velha se apaixonar por ele. Já Tadashi... era outro assunto, se lembra de quando o menino era mais novo e o via discutir ainda bem pequeno sobre as maquinas e como elas deviam ser tratadas. Se Kenzo pregava o bem comum com as maquinas, seu filho era da opinião contraria, acreditava que as maquinas deveriam obediência e fidelidade aos humanos, achava que deveriam parar com o desenvolvimento de AI, pois dariam aos robôs e maquinas muita liberdade. O que ele achava perigoso.

Tudo isso vindo de um menino de cinco anos...

— Pelo visto ele não mudou... – Suspira a moça que olha para a porta da cozinha que leva para a garagem e percebe uma luz acesa. Olha para a hora e vê que passava das duas da manhã. – Aí, esse menino ainda está no computador! – Exclama a moça que caminha até a porta e abre sem cerimônia. – Muito bem mocinho hora de... – Mas ela se cala ao ver que não era seu sobrinho diante do computador, mas sim. – Weltall?

O gigante se vira e a cumprimenta.

— Oh, boa noite senhora Cass, como foi o jantar?

A moça apenas ergue a mão e acena.

Foi... ótimo... mas... cadê o Hiro?

— Dormindo.

— Dormindo?!

—Por incrível que pareça conseguir fazer aquele cabeça dura a ir descansar. Foi difícil, mais consegui, graças a uma pequena ajuda.

— Pequena ajuda?

— A minha!!! – Exclama uma vozinha que Cass não conhecia e do nada algo pula do teto, pousando no chão em postura heroica. — Eu... o guardião do baú e das lembranças perdidas e constrangedoras do mestre Hiro, o único e incomparável... X55!!!

Os olhos do pequeno robô ascendem como painéis eletrônicos mostrando seu nome, enquanto ambos os punhos estão erguidos para o alto com símbolos de “v” de vitória para o alto, tudo isso assistido pela tia do menino que estava boquiaberta tentando assimilar tudo aquilo.

Eu... te conheço. – Tia Cass puxa em suas memórias o pequeno robô e quando se lembra bate palmas. – OH! Você o robô baba do Hiro, como pude mês esquecer!!!

Ao ouvir isso o pequeno robô caiu para trás, para logo em seguida se levantar rapidamente abandando as mãos.

— Não, não, não, a senhora se confundiu! Sou o X55, robô de aventura e espionagem!

Mas a tia de Hiro é enfática.

Na-na-ni-na-não, você era o robô baba dele sim! Ele vivia correndo com você de um lado para o outro e durante a noite dormia abraçadinho com você, até babava em você...

— DETALHES DEMAIS!!! – Berra o pequenino desesperado. — Puxa “aniki” ela não entende minha posição de aventureiro e espião... QUE COISA! – Reclama o pequenino para Weltall que apenas meneia a cabeça.

— Aniki? – Pergunta Cass dobrando a cabeça.

— Ele está me chamando disso desde que acordou! – Reclama o gigante. — O que isso quer dizer afinal de contas?

A tia do mestre de ambos ri.

He, he, Weltall, “aniki”, quer dizer irmão mais velho em um dialeto antigo de Yamato.

Os olhos cor de âmbar do gigante brilham.

— Mesmo?

— Sim, pelo visto... acho que você ganhou um irmãozinho Weltall.

O gigante ao ouvir aquilo olha para o pequenino que o fitava com seus olhos de neon branco que brilhavam. Podia sentir um ar de admiração do pequenino por ele, quem sabe o quanto ele ouviu das conversas que o Hiro e ele tiveram, afinal estava em modo descanso... ele poderia ajudá-los... e muito!

— Acho... ­– O Gigante pega o pequenino e o coloca no ombro. — Que não há problema em ser um irmão mais velho, não é?

Em resposta os olhos do pequenino se iluminam ainda mais e sem esperar abre os dois braços e abraça o pescoço do gigante dizendo:

— ANIKI!!!

Se o gigante tivesse boca com certeza estaria sorrindo, parece que não ficaria mais sozinho enquanto esperava Hiro. Weltall não fazia ideia, mas X55 seria o primeiro de vários robôs que ele conheceria e se tornariam seus “amigos”.

Tia Cass sorri vendo aquela cena, mais também fica pensativa, o que teria feito seu sobrinho a reativar o pequeno robô? Afinal se lembra que Hiro o havia guardado após seu sobrinho mais velho dizer que aquilo era uma invenção chinfrim e sem proposito, um desperdício de recursos e ideias. Ela se lembra até hoje como Hiro ficou magoado, pois ele havia dado tudo de si para criar o robozinho e seu irmão apenas o desprezou. Com raiva Hiro acertou um chute na canela do irmão e correu para a garagem jogando o pequeno robô no baú e nunca mais o reativando.

Aconteceu algo aqui na minha ausência... isso é fato, mas o que?”

Foi então que a moça percebe que uma das paredes da garagem estava engessada.

Weltall... o que é aquilo? – Pergunta a moça apontando para a parede e gigante responde de imediato.

— Experiência mal sucedida!

— Muito mal sucedida diga-se de passagem. – Completa X55 que tem os olhos cor de âmbar de Weltall brilhando perigosamente. — Acho melhor ficar quietinho, né Aniki?

E o gigante apenas meneia a cabeça em confirmação deixando a Tia do pequeno gênio ainda mais desconfiada.

Uma experiência mal sucedida... sei? – Ela serra os olhos. – Eu deveria ir agora acordar o Hiro e questiona-lo, mas como está muito tarde, vou deixar para amanhã, ok?

Weltall pareceu extremante aliviado ao ouvir isso... na verdade ele estava mesmo.

— Está certíssima senhora Cass, mas garanto... o que ouve aqui hoje... não se repetirá mais. – Responde o gigante deixado a tia de seu pequeno mestre desconfiada.

Bom... eu vou indo... boa noite! – E sai rapidamente da garagem com a certeza de algo havia acontecido... e de muito grave.

Dentro da garagem Weltall abaixo os ombros e agradece mentalmente que a senhora Cass tenha aceitado sua desculpa, mas com certeza ela iria querer respostas amanhã, disso ele não tinha dúvida.

— Nossa, essa foi por pouco, né aniki?

— Foi... – Responde o gigante que se vira encarando o monitor, para logo depois apertar uma tecla do teclado fazendo com que o descanso de tela saia, revelando o que o gigante estava verificando. Eram dados sobre os amigos do irmão de seu pequeno mestre, todos confirmando que eles eram da realeza e que já haviam se metido em muitos, mais muitos problemas! É incrível... mesmo em um país onde não se usa a magia a dados sobre eles! – Exclama o gigante surpreso.

— Caramba... o que essa trupe aprontou para estarem nos dados universais da Cristal net? – Pergunta o pequenino para seu irmão que apoia os cotovelos na mesa e seu queixo de aço sobre as mãos.

— Não faço ideia, mas creio que nosso mestre irá descobrir. – E aperta um botão ativando um programa de áudio, agora era com Hiro!

Meia hora depois dos amigos de Tadshi terem se trocado e descerem para dormir o Hamada mais velho entra em seu quarto, retira o blusão que usava o colocando em um cabideiro, boceja esfregando os olhos.

Que dia foi hoje! – Comenta o rapaz que tira os sapatos e caminha até sua cama, até ouvir a porta ser aberta. – O que foi pessoal, esquecerem alguma coisa? – Pergunta o rapaz sem se virar.

Talvez sua vergonha na cara! – Exclama uma voz familiar fazendo o rapaz se sobressaltar.

Mas o que?! – Tadashi ao se virar não dá de cara com nenhum de seus amigos, mais sim com alguém mais próximo, alguém que partilhava sua vida e seu sangue, mas não seus ideais. Seu pequeno irmão... – Hiro?

— Pois é, sou eu, sentiu saudades? – Pergunta o pequeno gênio com sarcasmo.

O rapaz fica confuso.

O que faz aqui? Já esta tarde, vá dormir! – Inquere, mas a resposta do menino foi o de fechar a porta com o pé e se recostar nela cruzando os braços.

Não, antes de você e eu batermos um papinho!

Tadashi serrou os olhos, não estava gostando do tom de voz do menino.

Escuta aqui! – Se aproxima do mais novo. – Se veio para arrumar outra briga, perdeu a viagem, estou muito feliz por ter passado um tempo agradável com meus amigos e nossa tia, portanto nem você com seu mal humor vai estragar minha noite, fui claro?!

O menino apenas boceja.

— Já acabou de reclamar? – Questiona o menino, como se nem tivesse ouvido o que irmão havia dito.— Então podemos ir direto ao assunto?

Uma veia se se sobressalta na testa do rapaz, que serra os punhos, Hiro estava conseguindo tira-lo do sério.

Mais você é muito prepotente mesmo moleque! – Brada o rapaz prestes a ergue sua mão para bater em seu irmão, mas parou assim que viu o menino ergue o casaco que usava mostrando uma arma presa em um coldre.

Uma arma muito familiar...

Mas... o que?!

— Shhhiii.... – O menino coloca o dedo indicador direito sobre os lábios mandando ele fazer silencio. – Se eu fosse você abaixaria essa mão... a não ser que queria que eu acabe com o seu futuro promissor como mago... irmãozinho?   

Tadashi estava incrédulo, sua pele estava pálida, suas mãos suavam, não conseguia nem ouvir direito seu irmão, só pensava como ele conseguiu pôr as mãos naquela arma.

C-Como... você pois as mão nisso?!

O menino apenas sorri.

Herdei de nosso pai... mas isso não vem ao caso agora. – Se aproxima de seu irmão mais velho que cai para trás, ainda atordoado com o que viu.

O-O que você quer?!

E o menino é direto:

Quero saber, como você e seus amigos da realeza entraram na cidade sem passar pelas barreiras da alfandega, já que para um mago entrar em nossa terra precisa passar por uma imensa burocracia e ainda usar as pulseiras que avisam na hora se um mago estiver usando sua magia?   

Tadashi meneia a cabeça em negação.

Não... nós não entramos ilegalmente!

O garoto ri.

Oh, sim claro, eu não sabia que nossa política agora abrigava magos do ocidente de braços abertos, esquecemos tudo o que eles nos fizeram e vivermos felizes e em paz! – Alguns segundos depois. – Só pra você saber... estou sendo sarcástico!

O irmão do pequeno gênio serra os dentes.

Porque você quer saber disso, hein? Para nos denunciar e nos pôr na cadeia? – Inquere o mais velho e resposta de Hiro foi:

Se eu quisesse mesmo denunciar vocês, já teria feito isso... nada me daria mais prazer do que ver você! Um canalha que nós largou pela magia, ser preso justamente por usa-la... nossa isso seria muito bom!

O rapaz tremeu ao ouvir aquilo, pode sentir o tom de prazer na voz de seu irmão mais novo ao dizer aquelas palavras. Ele o odiava e isso não era mistério, afinal fez por merecer...

Hiro... ouça... – O rapaz se senta. – Você não vai ganhar nada nos prendendo, acredite!

O menino cruza os braços.

Não, é?

— Não! – O rapaz respira fundo. – Se formos presos agora... todo o nosso trabalho terá sido em vão!

Nosso trabalho?! – Exclama o menino sentido a raiva aumentando. – Então quer dizer que você e sua trupe não vieram a passeio a San Fransyko e muito menos para ver tia Cass e eu... não é?!

O rapaz abaixa a cabeça, só aquele gesto já respondia todas as dúvidas que o pequeno gênio tinha. No fundo ele sabia que seu irmão não havia voltado por ele ou sua tia, mais uma pequena parcela de seu ser acreditava nisso fielmente...

Então... – A voz de Hiro saia sombrinha ele avança e segura a camisa de seu irmão o forçando a olhar para ele. – O que vocês vieram fazer aqui?!

Tadashi ficou mudo, os olho castanhos de Hiro reluziam como uma chama que poderia destruí-lo, provavelmente o resultado de ter crescido sem ele, podia notar que o menino que ele achava um bebe choram... não existia mais. Então calmamente ele retira as mãos do mais novo de seu colarinho, respira e responde:

Estamos atrás de um mago, Hiro.

Um mago?

— Não um mago qualquer... um perigoso Mago das Trevas que cruzou o oceano e veio para cá, com o objetivo de ampliar seus poderes!

O pequeno gênio se afasta um pouco.

Mago das Trevas... o que seria isso? – Pergunta o menino.

São magos que utilizam-se da magia para cometer crimes, assassinatos, atos ilícitos, resumindo seriam os criminosos no mundo da magia.

O pequeno gênio cruza os braços pensativo, será que ele estaria falando do Archibald?

Esse mago por acaso manipula metal?

A resposta de seu irmão foi um menear de cabeça negando, o que fez o menino começar a ficar preocupado, então havia outro mago perigoso na cidade além do Archibald!

Isso não é bom!”

Pensa o menino que pergunta:

Como vocês ficaram sabendo que esse mago veio para cá?

— Através de um mafioso de quinta que vive em Zanarkard... ele é que faz o esquema de transporte ilegal de magos de lá para nossa terra.

Agora a conversa havia chegado no ponto que ele queria!

Um mafioso de quinta... geralmente eles só servem como bucha para encobrir gente maior, que nesse caso seria alguém que vive aqui em San Fransyko e coordena os esquema, estou certo? – Pergunta Hiro.

— Exatamente! – Responde Tadashi. – Descobrimos que o mago das trevas veio a San Fransyko exclusivamente para fazer negócios com esse mafioso maior!

— E você sabe quem é esse mafioso maior, ou seria melhor chama-lo de... Big Boss!

— Sei sim! – Responde o rapaz. – Ele é atualmente o Ministro da Alfandega, um homem de alta hierarquia, que tem poderes para decidir quem pode ou não pode entram San Fransyko e o nome dele é...

— Yama Hashiro! – Responde Hiro sério.

Isso mesmo... mas como você...

— Eu trabalho como oficial júnior na polícia e ouvi boatos sobre um homem do governo metido em um esquema internacional. – Mente o menino para não revelar sua patente que é mais elevada. – E o nome que aparecia nas investigações eram justamente o nome do Yama!

O Hamada mais velho pisca os olhos surpreso.

Você trabalha na polícia... então é por isso que você sai cedo e só volta a noite!

Hiro trinca os dentes.

Oficial júnior! – Responde ríspido. – É um trabalho de ajuda na polícia ganho pouco mais ajudo na casa, mais isso não vem ao caso agora! – O menino respira fundo. – Tadashi... preciso que você e seus amigos venham a delegacia comigo de manhã para vocês deporem! Você podem ajudar a acabar com possivelmente um dos maiores criminosos da cidade! – Explica o menino para seu irmão. – E seus amigos são da nobreza vão acreditar em neles, o que me diz?

Tadashi ouvi atentamente seu irmão mais novo, ele estava certo. Se revelasse o que sabiam sobre Yama poderiam para um criminoso e ainda mais arruinar o esquema do mago das trevas, seria como matar dois coelhos com uma só cajadada!

Hiro... essa uma boa ideia.

— Não é! – Um sorriso brota na face do menino, seu irmão pelo visto não era tão idiota quanto parecia. – E qual a sua resposta?

O Hamada mais velho sorria enquanto encrava seu irmão mais novo e sua resposta foi...

Não.

Um silencio sinistro se fez no quarto enquanto a resposta dada pelo adolescente ressoava na mente do menino que estava imóvel, tentando assimilar o que acabou de ouvir.

O quê?

— Eu disse... que não vou te ajudar. – Responde o rapaz com simplicidade e sorrindo. – Os problemas de “não-magos” não nos interessam.

A garganta de Hiro ficou seca, seus olhos arderam como se estivessem pegando fogo.

Você acabou de dizer... “problemas de não-magos?!” – O menino praticamente cospe essas palavras.

— Exatamente! – E se levanta encarando seu irmão do alto. – Magos resolvem problemas de magos, não lidamos com problemas de pessoas que estão tendo problemas com mafiosos locais, o propósito de nossa missão é pegar o mago das trevas e só!

O menino recua alguns passos, não conseguia encarra aquela pessoas a sua frente, se é que poda chama-lo de pessoa. Cada palavra, cada gesto, lembrava o maldito mago de metal que ele matou. Arrogância, superioridade, mesquinharia, preconceito contra os mais fracos, tudo o que Hiro odiava estava bem na sua frente... na forma de seu irmão.

Você... não presta!

— Hum?

— Como pode dizer tal absurdo! Você é desta terra, nasceu aqui, viveu aqui, sua terra está sendo atacada por estrangeiros como no passado e você não vai fazer nada! Vai deixar que Yamato seja invadida de novo?!

— YAMATO MORREU!!! – Brada o mais velho cortando o apelo de Hiro que fica desnorteado. – Esta terra está morta, não produz mais nada a não ser robôs e armas que acham que podem vencer magos e pessoas ignorantes como você... ridículo! Por que lutar por algo que já não existe, eu prefiro lutar do lado do vencedor ao invés do lado que perdeu tudo!

O pequeno gênio morde os lábios em fúria, seus olhos chegam a lacrimejar, não de tristeza mais de puro ódio pela pessoa que estava a sua frente, alguém que representava todo seu escarneio e ódio pela magia... Weltall estava errado... não existem magos bons, só malditos que usam e abusam da natureza e roubam aquilo que não lhes pertencem.

Yamato... vivera para sempre!

— Que?

— Vocês magos podem ter destruído nossa terra... roubado nossas riquezas, nossa cultura... e até nossa honra! Mais nunca, nunca roubaram nossa esperança!!! – Clama o menino que não percebe um brilho começar a envolver seu corpo. Uma Aura pura preenche o ambiente que se converge para o menino. Seus olhos castanhos brilhavam na cor verde enquanto lagrimas rolavam por sua face, a Aura que preenchia o lugar toma forma de uma águia que voa pelo quarto e pousa suavemente no ombro do menino. Na mesma hora seu irmão desfez o sorriso zombeteiro e recuou assustado ao ver aquele ser ao lado de seu irmão mais novo e não acreditou.

Impossível... esta terra não possui mais espíritos guardiões, então como é...

— Cala a boca! – Rosna o pequeno gênio que saca sua arma e aponta para o mais velho. – Eu devia estoura sua cabeça agora, ou atirar nos seu braços, pernas, só pra ter o prazer de acabar com seus circuitos mágicos e te transformar de mago... a como você disse mesmo... “não-mago” ?!

Engatilha a arma, a águia em seu ombro transmite sua Aura para a Gorvement que brilha deixando o rapaz apavorado. Poderia usar uma magia para nocautear Hiro, mas com aquele espirito guardião ao seu lado... tudo mudava.

Hiro... abaixa essa arma... você não vai querer fazer isso!

— OHHHH, MAIS EU QUERO!!! – Responde o menino com ironia. – Não sei o que está havendo comigo, mais nunca me senti tão forte e tão determinado!

A águia feita de Aura grita em concordância, parecia que a própria queria destruir o rapaz. Tadashi se via entre a vida e a morte, seu irmão iria disparar, restando a ele uma última cartada.

Se você puxar esse gatilho... não vai ser só eu quem vai sofrer, nossa tia também vai!

Péssima escolha!

Você ainda ousa usar nossa tia como barganha?! – Hiro estava preste a puxar o gatilho. – Realmente você não presta!!!

O menino mira, no peito do rapaz, pro abismo com o que iria dizer a sua tia, ele não iria perdoar Tadashi, nunca, foi então...

Nem se seu amigo robô se ferra-se no processo?

Os olhos do menino se arregalam.

O quê?!

O sorriso volta nos lábios de Tadashi que saca uma memory box, a ativa e um vídeo começa a rodar, mais não qualquer um e sim um vídeo da luta de Weltall contra o Grad.

Como você conseguiu isso?!

— Você não é o único que saca de tecnologia Hiro, e eu já sabia que o idiota de nosso pai tinha te mandando um robô, só não imaginava que ele tinha te mandando a Gorvement dele também.

A testa de Hiro suava enquanto ouvia aquelas revelações. Quer dizer que seu irmão sabia da existência de Weltall esse tempo todo... COMO?!

Como você sabia que o Weltall existia?! – Inquere o menino. – Pedi a tia Cass para nunca te contasse sobre ele!

O rapaz vendo que recuperou a vantagem responde:

Porque eu também recebi um robô de nosso pai, seu idiota!

O menino quase deixa a arma cair, ele mal acreditou no que ouviu. Seu irmão também havia recebido de herança um robô feito por seu pai... Kenzo Hamada, isso quer dizer...

O Weltall tem um irmão...

— Irmão?! – O rapaz ri. – Só você mesmo para achar que maquinas tem algum outro sentimento além do de servidão.

O menino fica furioso.

Eles têm muito mais caráter do que você ou qualquer outro humano, isso eu posso garantir!!!

— Caráter? Hunf, não me faça rir moleque!

O pequeno gênio segura sua pistola com ambas as mãos.

E cadê esse robô, o que você fez com ele?

E seu irmão simplesmente responde:

Eu o desativei.

— O QUÊ?!

— Ele começou a me questionar e depois começou a me desobedecer e a tomar decisões por conta própria. Ele entrou em uma mina preste a desabar e salvou vários não-magos, sem eu mandar! – Rosna o mais velho fazendo Hiro rir.

Há! Até seu robô é mais humano que você!

— Engraçadinho.

— E onde ele está agora?

— Não é da sua conta e acho que você tem mais com o que se preocupar.

— Ah?

— Vê essa memory box que tenho em mãos? – Balança o objeto na frente do menino. – Um clique e eu ativo um pulso eletromagnético por uma área de 100 metros!

Hiro arregala os olhos em pânico.

Você disse Pulso...

— Sim, e creio que você sabe o que um pulso faz, não é?

Claro que ele sabia o que era um pulso eletromagnético, era um pulso de alta energia que se propaga pelo espaço, gerando um campo magnético que pode danificar qualquer aparelho eletrônico, desde dos mais simples itens de casa até mesmos robôs.

C-Como você conseguiu criar tal coisa?! Um pulso só acontece de forma natural, não há como produzir tal fenômeno!

— Para magos... nada é impossível, Hiro. – Responde Tadashi. – E então... o que vai ser... eu ou seu “amigo”?

As mãos que seguravam as pistola começam a tremer, odiava a pessoa a sua frente, mais amava seu amigo muito mais. A ave que estava em seu ombro abre suas asas a colocando sobre sua cabeça, ele mesmo não havia visto ou sentido o animal místico, mas o toque de sua asa clareou sua mente e assim ele tomou a decisão. Abaixou a arma, a travando e por fim dizer:

Prefiro um milhão de vezes meu amigo... do que a você!

E o rapaz sorri vitorioso.

Ótimo, agora que eu mostrei quem manda aqui! – Aponta para fora. – Suma da minha frente e se você ousar mexer comigo de novo ou com meus irmãos... você já sabe! – Balança a memory box a para o menino.

Sentindo seu coração arder em brasa o pequeno gênio guarda a amar em seu coldre, respira fundo, se vira e começa a ir embora, abre a porta, mas antes de sair avisa.

Fique sabendo Tadashi... que o mago das trevas não será seu maior inimigo... mais sim... EU! – E bate à porta saindo do quarto do rapaz que cai sentando no chão transpirando muito.

Maior inimigo... me poupe pirralho. – Murmura o jovem cobrindo os olhos, havia vencido mais uma vez, mais o estranho é que ele não se sentia tão bem quanto das outras vezes.

Fora do quarto o menino descia as escadas vagarosamente, sua cabeça baixa e seus cabelos castanhos cobriam seus olhos. O pássaro de Aura saiu de seu ombro e voou pela casa, Hiro nem avia notado a existência dele por isso nem percebeu que havia voado. Passou pelos amigos de seu irmão que roncavam, não conseguia olhar par ninguém e por fim abriu a porta da cozinha entrando na garagem e lá sentando olhando para a tela do memory pc viu seus dois amigos robôs trabalhando, ambos ao ouvirem a porta se viram para ele. O pequeno X55 ia dizer algo, mas quando viu a face de seu pequeno mestre se calou, já Weltall se levando, caminhou até ele, se ajoelhou, ergueu sua mão esquerda tocando em seu rosto.

Hiro...

E o pequeno gênio abraçou seu amigo robô gritando em prantos. Um clamor que vinha do fundo de sua alma, de pesar, ódio e de tristeza e o gigante apenas abraça seu pequeno mestre, lhe confortando, tudo isso observado pelo pequeno robô de pé na mesa e a misteriosa ave empoleirada em uma viga que olhava para a dupla atentamente.

O espirito guardião Kazedori, havia encontrado seu escolhido.


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Notas finais do capítulo

E assim mais um capitulo chega ao fim, este capitulo deu muito, mais muito trabalho mesmo! Eu já planejava o contro de ideais entre os irmãos Hamada a um bom tempo e só agora consegui inseri-lo e devo dizer... foi doloroso. Fazer dois irmãos se odiarem foi tenso, mas eu precisava fazer, pois quero mostrar pessoas que viram as mesma coisas, herdaram o mesmo legado e o cada um entendeu de sua maneira. Um, o bem que as maquinas trazem e o outro a submissão completa assim como seres sem magia. Podem acreditar gente essa historia de Hiro e Tadashi será longa e penosa.

Bom é isso, espero que tenham gostado do capitulo, desejo uma boa semana para todos e até aproxima!

Musica Tema de Hiro: https://www.youtube.com/watch?v=4DzI1nB-REw
Musica de confronto entre Hiro e Tadashi: https://www.youtube.com/watch?v=KQS9D77rWHQ



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