O Mago das Espadas Aqueles que Buscam seus Sonhos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 24
A Destruição de Um Legado


Notas iniciais do capítulo

Bom dia magos e magas! Estamos de volta com mais um capitulo de O Mago das Espadas! Hoje dou a vocês um capitulo diferente, uma volta ao passado, um legado de um povo que foi destruído pela ganancia e busca desenfreada pelo poder pode causar a um povo ou nação. Este capitulo é uma critica aberta ao que países ricos estão dispostos a fazerem para conseguir riqueza e terras que não são suas. Aqui entenderemos o ódio pela magia...

Curioso? Entre e descubra a triste historia de uma terra chamada Yamato.

Desde já um boa leitura para todos.



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Genchú shìsú wushù ou conhecido como “A Erradicação das Artes Márcias Seculares”, foi um movimento empregado logo após o fim de mais de setecentos do reinado do Xogum, que visava a união entre o reino do oriente e os reinos do ocidente. Foi um acordo firmado entre o Ministério da Magia, o Concelho de Reis e o novo governo de Yamato que obrigava todo e qualquer praticante de artes marciais a abandonar sua pratica e crenças para que pudesse viver em paz no novo mundo que nascia.

O governo dizia que era uma medida para evitar novos confrontos com o mundo da magia, mas o monges e guerreiros de Yamato sabiam bem o que significava aquele decreto... visavam acabar com uma ameaça crescente!   

O povo de Yamato diferente do restante do mundo da magia, não praticava sua arte em escolas fechadas para pessoas com privilégios, mas sim para todos. Sua arte não era ensinada através de livros ou varinhas, mais pelo corpo!

Os monges de Yamato como eram conhecidos, treinavam seus corpos e mentes para enfrentar os desafios da vida. Ao invés de usarem sua Aura para manipular os elementos ou formulas magicas, os monges treinavam para que seus corpos pudessem resistir e destruir qualquer coisa.

Com seus socos destruíam rochas, com seus chutes abriam fendas na terra, com sua meditação conseguiam tornar seus corpos fortes como o aço. Em Yamato a Aura era chamada de Chi. A força que fluiu por nosso mundo nós fazendo conviver com ele em perfeita harmonia.

Antes da chegada dos ocidentais os monges eram reverenciados como heróis que protegiam o povo das ameaças de criaturas e pessoas de má índole. Era normal também haverem torneios onde os monges e até praticantes de artes marciais amadoras se enfrentavam para medir suas forças em verdadeiros combates épicos.

Alguns séculos depois um monge chamado Dandao Xauan decidiu sair pelo mundo em busca de conhecimento e aperfeiçoamento de suas técnicas, dois anos depois ele voltou trazendo algo que chamou a atenção de todos. Era algo longo e reto feito de metal, fixado a uma haste de couro. Era ali que a Espada chegava aos praticantes de artes marciais e os monges.

Da espada novas técnicas forma surgindo, os monges não usavam a espada como catalizador, mas como uma extensão de seus corpos, nasciam ali os primeiros Samurais.

Dandao viajou para outros lugares e sempre trazia novas armas que os lutadores adequavam a seus estilos de luta.

Bastões, adagas, lanças, punhais, manoplas, espadas curvadas, e uma infinidade de equipamentos nasciam naquela terra onde as quatro estações eram bem diversificadas.

Foi então que um grupo de estrangeiro visitou aquelas terras... muitos se perguntaram como eles conseguiram chegar a Yamato, pois as lendas diziam que só aqueles com mentes e corações puros poderiam chegar a sua terra intocada. Mas aquele grupo era diferente, eram estudiosos, geólogos, sonhadores, um espiritualista e um menino que cruzaram o oceano em busca dos mistérios e segredos de Yamato. Falaremos sobre esse grupo em outra ocasião... principalmente o menino... pois ele foi uma das peças chaves para que Yamato não chegasse a seu fim.

Deste grupo nos atentaremos ao espiritualista, ele não era parecido com eles ou qualquer outro humano, tinha pelos, era grande e se assemelhava a um felino. Disse que estava em uma peregrinação à procura do lendário oraculo que vivia na Montanha do Rei Celestial.

O Xogum pediu aos monges para averiguar se o felino tinha más intenções ao pedir para subir em sua monta mais sagrada e assim os monges, mestres em sentir o chi o examinaram e não viram malicia naquele ser e que teve a autorização para subir a montanha.

Meses se passaram e o tigre retornou, mas não foi embora daquela terra, permaneceu mais algum tempo com aquele povo com o qual se afeiçoou tanto. Passaram a ensina-lo seus costumes e crenças, e ele também os ensinava. Dizia que tudo no mundo era regido pelo Grande Espirito, um ser de infinita sabedoria que não podia ser visto a olho nu, apenas sentido.

Os monges entenderam que o chi poderia ser uma benção desse Grande Espirito, afinal não podiam vê-lo, mais senti-lo em cada lugar, na terra, no fogo, na água e no ar e assim sem nenhuma educação pré-estabelecida, varinha e nenhuma formula os monges conseguiram entrar em harmonia com a natureza, concedendo-lhes seus dons para que pudessem usa-los em defesa de seu povo... A Harmonia dos Elementos!

Um tipo de magia que não se apreendia em escolas, uma magia que nascia da união, esforço, compreensão do chi, mais acima de tudo... dedicação. O Xogum ao ver as maravilhas alcançadas pelos monges e guerreiros, decidiu por decreto oficializar as artes márcias como patrimônio histórico e legado de seu povo! Os monges seriam elevados a posição de nobres, receberiam patrimônios e poderiam criar escolas por todo o seu território difundido assim as artes márcias para todos.

E assim o povo de Yamato prosperou, por dois séculos, não houve guerras, apenas confrontos internos que logo eram resolvidos, tudo isso regido pelo Xogum e sua dinastia... que logo chegaria ao fim.

Muitos membros da nobreza não viam com bons olhos os monges e seus ensinamentos, achavam tolice e desperdício de tempo e recursos apoiar suas causas e seus ensinamentos que para eles... estavam ultrapassados. Nascia ali um levante secreto contra o Xogum, seu reinado e consequentemente os monges.

Os membros da nobreza começaram a tramar com os povos do ocidente para que os ajudassem a tomar o poder, em troca cederiam terras e riquezas que somente aquela terra possuía. Isso foi o bastante para atiçar a ganancia do ocidente, afinal Yamato era uma terra intocada e misteriosa e quanto mais misteriosa ela é, mais a sede para desbrava-la aumentava. Então o plano foi traçado, um outro grupo do ocidente chegou a Yamato com a desculpa de apreender sua artes e culturas, mas os monges que conseguiam sentir a natureza da pessoa através do Chi, podiam sentir as ambições daquelas pessoas e se recusaram a passar seus ensinamentos. Os ocidentais se retiraram sorrindo, afinal o primeiro passo havia sido dado.

Pouco tempo depois ataques em regiões isoladas começaram a acontecer, o Xogum ficou alarmado e mandou seus soldados averiguarem. Os monges pediram para irem também. Ao chegarem em um dos locais, os soldados e os monges foram atacados por pessoas de mantos verdes musgos, portanto pedaços de madeira de pequeno porte em mãos. O plano consistia em atrair os soldados do Xogum e alguns monges para longe e massacra-los com magias... no entanto quem foi massacrado foram outros!

Os magos lançavam suas magias que não surtiam efeito nenhum, os monges conseguiam destruir as magias com meros socos e chutes e devolviam as magias elementais lançadas contra eles como se dançassem. Alguns magos que conseguiram fugir ficaram horrorizados com o poder daqueles não-magos e fugiram em pânico de volta ao ocidente, o que os monges não esperavam é que haviam acordado um gigante muito vingativo.

Um mês depois o povo de Yamato viu o céu ser coberto por grossas nuvens que tinha um formato reptiliano, o ministério convocou nada mais nada menos que o Condado de Berk para atacar Yamato. Do céu os Wyverns e Drakes disparavam rajadas de fogo sobre o solo, seus cavaleiros davam rasantes matando inúmeras pessoas, e mesmo assim o monges lutaram, superando as diferenças entre tamanho e distancia, os monges foram obrigados a lutar a sério. Em união os guerreiros elevaram seus chis ao máximo fazendo o ressoar por quilômetros fazendo com que as montarias aladas dos Berkianos caíssem no solo confusas e inertes, deixando seus cavaleiros a mercê dos punhos vingativos do monges que massacraram os cavaleiros. O povo de Berk se viu obrigado a recuar, aquela foi a primeira derrota desde que os Berkianos escravizaram os Drakes e Wyverns. Depois deles vieram os magos de Arendelle e Corona, usando suas magias para afetar o clima fizeram as temperaturas irem ao máximo, de dia o calor chegava a mais de 40°c a noite -20°c, acharam que aquilo seria o bastante para derrotar o povo de Yamato, mas esqueceram que não haviam só lutadores naquela terra, haviam também os samurais que assumiram o combate.

Portados de espadas afiadíssimas e grandes armaduras, os guerreiros do oriente provaram sua força e determinação, de sua Katanas, vento e fogo cruzavam a distância entre eles e os magos. Suas lanças empalavam e arrastavam os usurpadores pela terra que eles ousaram macular, suas Kusarigamas rasgavam gargantas e estouravam cabeças. O exército do oriente fazia os prepotentes magos caírem um-a-um e isso só aumentava seu ódio.

Ao se verem sendo derrotados pelos guerreiros que eles consideravam bárbaros decidiram usar outro tática... atacar com outro povo “bárbaro”, foi então que os monges e samurais de Yamato tiveram que enfrentar os Dinotores. O povo de repteis que teve sua ilha invadida e saqueada pelos magos agora seriam usados como armas conta Yamato, que assim como eles não usavam magia, apenas as forças contidas em seus corpos, mentes e corações, o resultado... um banho de sangue...

Os Dinotores eram dotados de uma força inimaginável, diziam que eram a benção da mãe Gaia que os dava essa força, os monges e samurais lutaram, mas a diferença entres suas forças eram grandes demais, enquanto dez monges podiam ser mortos por um Dinotor, quatro eram necessários para abater um do povo escravizado de Gaurasia. O povo de Yamato estava em desvantagem, mas não recuaram e continuaram lutando, com suas forças ao máximo, vários de seus irmãos caindo, mas aos poucos de pouquinho em pouquinho eles reagiam. Os Dinotores não conseguiam creditar na determinação daquele povo, mesmo estando contra um mundo eles não se rendiam, preferiam a morte do que a rendição, seria isso loucura, coragem, ou simplesmente... honra.

Os magos ao verem que os Dinotores haviam feito um bom trabalho em eliminar boa parte das forças do inimigo, os mandaram se retirar, mas o que o povo do ocidente não sabia é que aquela batalha havia reascendido o espirito adormecido dos filhos de Gaia que logo iriam começar sua própria revolução... mas isso já é outra história.

O tempo passou, por meses os magos cessaram seus ataques, o povo de Yamato começou a acreditar que havia conseguido finalmente expulsar os invasores de suas terras, só que não... os magos haviam adotado outra forma de batalha, mas ardil e eficaz... o dinheiro.

Os magos recorreram aos velhos contatos com a nobreza, usariam a ganancia dos nobres para acabar com seus inimigos de dentro pra fora. Nobres, ministros, lordes, todos foram comprados e estavam agora sobre as ordens dos magos, assim começou a queda de Yamato. Com suas influencias os nobres aumentaram os impostos e assim o povo começou a passar fome, os ministros criavam leis que só aumentavam seus poderes, os lordes reprimiram os samurais de usarem suas espadas, somente quando ordenados, se recusassem seriam expulsos do feudo e cairiam em desgraça, se tornando ronins. A insatisfaçam popular crescia, o Xogum se via sem aliados e o povo pedia que os monges fizessem algo contra essa opressão. Foi então que nesse clima de discórdia e opressa um personagem misterioso surgiu, um homem trajando roupas negras, seu rosto escondido por uma antiga máscara kabuki, seus feitos... assustadores.

Assassinatos de vassalos e aliados do reino começaram a acontecer por toda a Yamato, todos mortos por técnicas muito familiares. Estrangulamento, órgãos internos explodidos, ossos esmigalhados e uma infinidade de mortes que só poderiam ter sido obra... dos monges...

Então o fatídico dia aconteceu, o castelo foi invadido e o Xogum foi assassinado pelo misterioso homem de manto negro e mascara Kabuki, os ministros aproveitaram e colocaram toda a culpa nos monges, os samurais ficaram sem reação, pois já haviam sido ameaçados de perderem seus postos e títulos caso ajudassem os monges. O reinado do Xogum havia acabado e assim começava o Governo de Yamato que como primeira medida foi assinar um acordo de paz com os reinos do ocidente, permitindo assim a exploração da terra e de suas riquezas, desde que é claro, ficassem com parte do lucro.

Tudo feito nas trevas, mas é claro ainda tinham que lidar com um incomodo, os monges que começaram a ser chamados de “Magus Killers”, pelos ocidentais ainda podiam ser uma ameaça, então juntos com o novo governo baixaram o decreto que acabaria com todas as suas esperança de permanecerem em sua pátria... o Genchú shìsú wushù a “A Erradicação das Artes Márcias Seculares”, teve início. Com esse decreto toda e qualquer arte marcial que oferecesse perigo ao novo mundo deveria ser banida ou destruída, os praticantes e estudiosos deveriam para de imediato suas práticas, destruir armas e tesouros sagrados para que pudessem viver em Yamato, algo que era praticamente impossível para eles! As artes marciais eram sua vida, parar seria o mesmo que morrer, então um grupo de monges se rebelou e começou a guerrear contra o novo governo, tiveram que enfrentar seus antigos companheiros de batalha os samurais que agora serviam ao governo.

O homem de manto negro e mascara Kabuki servia ao governo como assassino e comandante, ele ficou conhecido na história como “Kabuki Negro”, e enfrentou seus próprios conterrâneos, só ele foi responsável pela morte de vários monges e execuções. Diferentes dos monges que tinham almas limpas e puras a do Kabuki Negro era suja e sangrenta, parecia que quanto mais ele matava, mais forte ele ficava, seu reino só acabou quando enfrentou o monge mais velho de Yamato... Guãng zhi lóng... O Dragão da Luz.

O duelo entre esses dois durou três dias interruptos, e depois de uma longa batalha o Kabuki Negro pereceu, mas antes de morrer confessou que fez tudo para alcançar a paz em sua terra, mesmo que para isso ele tivesse que matar seus irmãos e semelhantes, disse que o Xogum era um fraco, que suas ações levaram seu povo em direção ao abismo e jurou que caso a paz fosse ameaçada voltaria e usaria os métodos que fossem para alcança-la.

O Dragão da Luz após a luta ficou triste, pois o ideal de seus adversário era ilusório, mas num ponto ele tinha razão o Xogum foi fraco, assim como os samurais que ficaram presos a seus costumes e obediências, o Chi que fluía de sua bela terra havia se tornado negro como o Abismo, aquela terra tão amada já não os queria mais. Então depois de pensar muito sobre tudo o que aconteceu, a lei que os proibia de praticar sua arte secular, a ganância dos nobres, e o medo de que suas artes se perdessem para sempre o fizeram tomar uma decisão... deixar sua terra natal. E assim seguindo o sábio monge, vários praticantes deixaram a terra de Yamato, mais muitos também permaneceram pois tinham família e não queriam deixar sua terra, o apego material os fez desistir do caminho da arte secular os forçando a viver como meras sombras do que um dia já foram.

Os imigrantes chegaram ao ocidente e se dispersaram pelo mundo se misturando com os povos, conhecendo seus costumes, se casando e tendo filhos mestiços, mas nunca esqueceram de sua bela terra que logo depois foi tomada por magos que arrancaram até a última gota de riqueza.

Vários Kabukis Negros surgiram entre os séculos seguintes lutando as vezes contra os magos e as vezes contra seu povo, uma paz ilusória foi estabelecida, como o Dragão da Luz avia previsto. Séculos se passaram, os novos governantes depois de verem sua terra ficar sem nada decidiram romper com o mundo da magia que nem se importou, afinal já haviam arrancado tudo o que podiam de Yamato. Depois de tanto tempo os novos governantes haviam entendido que seus antepassados haviam sido usados, enganados e manipulados, tudo por uma riqueza ilusória que devastou sua amada terra. A vergonha tomou conta de seus corações que decidiram que se reergueriam, das cinzas devastadas de Yamato surgia uma nova nação, forte, com seu próprio meio de vida, educação separada do mundo, técnicas e ciências que foram descobertas e escondidas pelo mesmo menino que chegou no primeiro navio do ocidente. Ele permaneceu em Yamato até o fim de seus dias, pesquisando e descobrindo os mistérios daquela terra e foi graças a essas pesquisas que Yamato se reergueu.

O pequeno menino descobriu o que parecia ser uma antiga colônia de maquinas dentro da grande Montanha do Rei Celestial. Várias maquinas que para aquela época eram desconhecidas estavam guardadas como um antigo cofre do conhecimento, as maquinas naquela época se deram o nome de Automatas, surgiam ali os primeiro robôs. O menino ficou fascinado com aquelas maquinas e seu conhecimento que superava em muito o dos humanos, registou tudo o que apreendia em discos de metal que os Automatas lhe deram, elas funcionavam como as memory box dos tempos atuais. O menino crescia e apreendia mais e mais, ele pensou várias vezes em revelar o segredos de seus amigos mecânicos para o mundo, mais um pedido do tigre espiritualista o fez mudar de ideia. O sabio tigre achou que o mundo ainda não estava pronto para os Automatas e vice-e-versa então ele guardou seus segredos e os passou de geração em geração até que um dia em que Yamato necessitasse de ajuda, o segredo seria revelado e assim foi feito.

Os descendentes do jovem explorador revelaram o segredo das maquinas e assim o povo pode aprender, começava ali a era da ciência.

Décadas se passaram e Yamato crescia, boa parte de sua terra virou deserto restando pouco para ser usado, então o povo se reuniu em uma só cidade ao qual foi batizada de San Fransokyo. San do ideograma para três devido a união das três cidades em uma e Fransokyo as iniciais combinadas dos três líderes que conseguiram unificar o povo de Yamato. Frank; herdeiro do legado do jovem desbravador, Soichiro; fundador do centro de pesquisa e Kyoshiro; representante da classe samurai.

Juntos esse três homens em união com o povo reconstruíram Yamato cortando qualquer ajuda do mundo da magia que após a rebelião dos Dinotores se viu sem aliados e a resposta de San Fransokyo foi...

Vocês podem vir até nossa terra, podem visita-la, podem usufruir de nossa tecnologia, pois foi graças a vocês que apreendemos que quanto mais perto do inimigo... mais fácil de abatelo.”

O mundo da magia não deu resposta, mas seus olhos se voltaram para Yamato novamente, mas dessa vez com muito mais temor.

No entanto havia uma última coisa a se fazer, um pedido formal e mais do que merecido foi feito aos monges de Yamato. Os governantes pediram perdão aos descendentes dos mais leais protetores de sua terra, foi feito um memorial no centro da cidade em homenagem aos monges onde todos os anos as pessoas levam flores e depositam sobre os pés do monumento que era a estátua de um monge sentado em forma de lótus, meditando tranquilamente. Os descendentes que se espalhara pelo mundo foram chamados de volta para sua terra natal, infelizmente poucos retornaram, pois mesmo em terras distantes os monges foram perseguidos e mortos e para sobrevier seus descendentes tiveram que parar a pratica de sua arte secular...

Hoje em dia muitos descendentes de Yamato ainda guardam enorme rancor e ódio pelo mundo da magia, devido aos crimes cometidos contra seu povo e ainda hoje pedem justiça. Esta é San Fransokyo a cidade do amanhã, a cidade dos não usuários de magia.

E justamente nesta cidade um novo mago acaba de nascer...


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Notas finais do capítulo

E assim com muita tristeza concluímos a lore de Yamato, agora vocês devem te ruma ideia de como Hiro se sente e povo também. Espero ter conseguido captar bem a atmosfera e emoções, este é um dos capítulos que mais me deu trabalho, mais gostei do resultado e espero que também tenha gostado.

Desejo a todos um bom final de semana e até a próxima meus amigos!

Musica de fundo para entrar no clima da historia: https://www.youtube.com/watch?v=wEWF2xh5E8s



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