O Mago das Espadas Aqueles que Buscam seus Sonhos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 17
Elo


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde Magos e Magas! Estamos de volta com mais um capitulo de O Mago das Espadas! Em primeiro lugar venho pedir desculpas pela longa ausência, tive diversos problemas que impediram que eu sequer conseguisse escrever, fiquei assim por semanas, até que conseguir combater essa tristeza que me dominava e venho trazer mas um capitulo para vocês.

Obrigado a todos que visualizaram a pagina no facebook e que apoiam esta historia, desde já uma boa tarde para todos e um bom inicio de semana!



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Lá fora o céu estava limpo, não havia poluição de fabricas, ou se quer chamas de guerra, só exista a lua cheia que brilhava como uma perola no mais alto céu, sua luz iluminava a terra como se desce sua benção. Ele imaginava as formas das pedras, flores, árvores e montanhas e ficava fascinado com suas perfeiçoes assim como as estrelas que brilhavam no mais alto firmamento junto com a Brave Vesperia em sua gloria, como se tivessem sido pintados pelas mãos da própria Deusa.

Lá embaixo ele se esforçava para desenhar sua própria estrela...

Já tá pronto?— Pergunta a moça que balança os pés freneticamente.

Só mais um pouco, preciso dar uns retoques. – Responde o rapaz concentrado enquanto pintava sua obra prima, isso se sua musa cooperasse.  – Pode para de se mexer, por favor! – Reclama.

Não dá! Tô com vontade de fazer xixi!!! – Exclama a moça deixando o rapaz sem jeito.

Eu disse para não beber tanta água!

— E eu ia saber que ia ter vontade de ir ao banheiro, ANDA LOGO!!!

O rapaz suprimi um riso, da mais umas pinceladas em sua tela e avisa:

Pronto agora pode...

Ela nem esperou e saiu correndo.

Se mexer...

Ao longe ele podia ouvir um som de alivio por parte de sua musa e dessa vez não conseguiu conter o acesso de riso que o dominou. Alguns minutos depois sua musa reaparece e não parecia nem um pouco feliz.

Nem tente disfarçar! Sei que se acabou de ri pelas minhas custas!!! – Esbraveja a moça inflando as bochechas fazendo o jovem pintor rir ainda mais.

Desculpa, mas não conseguir evitar.... HÁ, HÁ, HÁ!!!

A resposta as risadas veio rápida e direta com um banquinho sendo arremessado contra ele entre outros moveis da casa e ele se esquivava de todos enquanto ria fugindo do ataque de sua amada.

Fica parado para eu te acertar!!!

— Não! – Diz o pintor.

Os dois correram por todo o pequeno atelier do pintor, até que ficaram sem folego e se jogam ao chão sem folego.

Às vezes... eu esqueço que você sabe lutar... e é mestre em se esquivar... – Murmura a moça sem folego.

E eu... que você é muito... persistente!

— Sou mesmo! – Esbraveja a jovem, então ambos ficam calados se olham e começam a rir.

O jovem pintor se levanta primeiro, depois estende sua mão direita para sua musa dizendo:

Vem levanta, não pega bem uma princesa ficar deitada no chão.

— Princesa... – A jovem murmura para logo estender sua mão esquerda para o rapaz que a levanta num piscar de olhos. – Quem dera eu não tivesse essa alcunha...

— Como?

— Nada, estou falando sozinha, mais enfim me mostra o quadro!

Um sorriso de satisfação brota no rosto do pintor que aperta forte a mão de sua musa e a leva diante da tela.

Aqui está, falta alguns detalhes mínimos que posso fazer sozinho sem que você precise ficar parada por horas e horas e então... o que achou?

A princesa se aproxima do quadro, podia ser ver como se olhasse para um espelho, seus cabelos alaranjados que cobriam toda suas costas e sua franja que cobria sua testa estavam lá, seus peculiares olhos azuis-violeta assim como seu rosto redondo e seu queixo levemente pontudo. Um sorriso cálido esbouçava em seu rosto, transmitido serenidade. Vestia um longo vestido branco e seus ombros eram cobertos uma pequena capa da mesma cor que ia até seu pescoço. Um laço vermelho passava pelo pescoço servido como ajuste para a capa que vestia. Suas mãos estavam juntas e repousando sobre seu colo e pendurado em seu pescoço seu fiel crucifixo feito de prata com um pequeno rubi no centro, sua joia mais valiosa e mais amada.

Realmente era uma cópia fiel dela em todos os detalhes, seu amigo havia captado todas as suas feições e as posto na tela era belo sem dúvida, mas também...

Triste...

— Huh?

Ela toca de leve na pintura somente na parte já seca, olhou seu próprio desenho e perguntou:

É assim que eu sou? Tão serena, cálida, perfeita, ou apenas uma garota assustada?

Ele não respondeu aquela pergunta, como lutador ele tinha o dom de perceber o que a alma da pessoa transmitia, podia ser felicidade, insegurança, medo, ódio entre outros sentimentos. Isso o ajudou em seu novo oficio, sempre desenhava paisagens e fenômenos da natureza, nunca se dignou a pintar pessoas, não porque era difícil, mas sim porque não se sentia bem, pois ao pintar podia transmitir para o pincel os sentimentos que aquela a pessoa aflorava e ao pintar sua musa pode perceber que ela exalava tristeza, mesmo ele fazendo de tudo para não demonstrar isso, suas mãos falaram por ele.

Não gostou do quadro?

A jovem se sobressalta.

Não, ele é lindo! – Explica a jovem. – Você tem um dom incrível, consegue captar toda a atmosfera de uma pessoa e passa-la para a tela, meu pai vai adorar.

Não era bem isso que ele queria ouvir.

Não fiz esse quadro para o rei ou para a família real, fiz para você. – Toca nos ombros da jovem que ao senti-los as seguras com suas próprias e as entrelaça envolta de seu pescoço fazendo com que seus corpos se tocassem. Ele podia sentir o perfume de seus cabelos, fechou os olhos memorizando aquele aroma tão doce, ele a amava, mas sendo uma princesa e ele um pintor seria praticamente impossível tê-la como sua. Sabia que um dia ele teria que deixa-la ir, por isso toda a vez que ela vinha a seu atelier ele pintava mais e mais devagar, não para pegar seus mínimos detalhes, mas para tê-la consigo por mais alguns minutos, as vezes se demorava em um determinado ponto do quadro apenas para poder olha-la por mais algum tempo, admirá-la, contemplá-la, amá-la...

Eu queria que esse momento durasse para sempre.

­ – Eu também... não podemos mudar quem nós somos, ou de onde viemos, mas podemos escolher nossos próprios caminhos é nisso que eu acredito. – Diz a princesa que deixa os braços de seu amado e se vira para ele encarando seus olhos castanhos. – E eu escolho... você...

Aquelas palavras ditas encheram seu coração de um sentimento que ele não conseguia traduzir e a única coisa que ele conseguiu dizer foi:

Eu também escolho você... Sofi...

Uma lágrima escorre por seus olhos azuis-violeta enquanto ela abraça seu amado e dizendo seu nome:

Eu te amo... Fei... Fei... Fei... Weltall!

Ele abre os olhos, não estando mais em seu atelier, mas sim em uma cidade de concreto, suas mãos eram mecânicas assim como seu corpo e diante dele seu pequeno mestre o olhava preocupado.

Amigão você tá bem? Fala comigo!

O gigante olha para seu pequeno mestre e depois para o local da batalha.

— Hiro?

O menino respira aliviado.

Ufa! Pensei que você tinha ficado sem energia ou sofrido algum dano em sua interface neural. — Explica o menino para seu amigo robô que, no entanto, parecia não estar prestando atenção. – Ei... tá me ouvindo?

— Hum? – O gigante meneia a cabeça. Estou sim, mas o que aconteceu?

— “O que aconteceu”? Eu é que te pergunto? – Exclama o menino. – Você literalmente acabou com o GRAD com uma técnica incrível de luta que nós não tínhamos treinado e por fim lançou UM RAIO DE SUAS MÃOS!!! – Esbraveja o pequeno gênio para seu amigo que ergue a cabeça e pergunta:

— Eu fiz o que?!

A resposta de Hiro foi um apontar de dedo para a pilha de sucata que um dia já fora o GRAD, ao ver tamanho entulho o robô encara suas próprias mãos enquanto seu pequeno mestre diz:

Serio amigão... eu não sabia que você podia fazer isso?

Alguns segundos de silencio se seguiram enquanto o gigante negro e azul encarava suas próprias mãos e responde mais enigmático ainda:

— Nem eu...

O menino arregala os olhos ao ouvir aquilo, sempre achou Weltall especial, mas agora pode perceber algo maior... ele poderia ser único!

Meu pai deve ter colocado algum programa em você para lutar contra inimigos de maior estatura, ou com blindagens mais forte, ou talvez...

Hiro.

— Hum?

— Não importa. – Responde o robô que se ergue do chão. O importante é que nós devemos cumprir nossa missão que é de prender o criminoso e salvar os reféns, esse é nosso dever!

As palavras de Weltall acertaram em cheio seu pequeno mestre. Ele estava certo, podia se preocupar com dados de luta e arquivos depois. Agora precisavam pegar um criminoso e salvar os reféns!

— Você tá certo amigão, perdi o foco por alguns minutos, desculpa!

— Não se culpe... também fiquei fora do ar por alguns minutos, mais meu sistema já está funcionado normalmente, podemos continuar nossa missão.

O menino meneia a cabeça pega sua submetralhadora do chão, engatilha dá um passo à frente e diz:

Vamos nessa!

— Sim!

Bradam ambos que correm para dentro do shopping prontos para cumprir sua missão, de longe a sargento observava os dois se distanciando e comenta:

Esse dois são realmente estrelas promissoras.

Um barulho em seu comunicador soa e uma voz ecoa dele:

Sargento a senhora está bem?

A sargento Calhoun aperta o comunicador e responde:

Aqui é Calhoun, cambio, estou bem... na medida do possível!

— Iremos mandar uma equipe de resgate para a senhora e os feridos, aguente firme!

— Espere! – Interrompe a sargento. – Quero que mandem aeronaves para o topo do shopping e preparem outra equipe da SWAT para cercar o shopping, o criminoso não pode escapar, fui clara?!

Alguns segundos depois:

Positivo, há mais alguém com a senhora?

Um sorriso surge em sua face.

Só dois Bravos policias que estão para marca seu nome da história da polícia de San Fransyko. – Responde a sargento orgulhosa deixando o operador de rádio sem entender nada.

As portas do shopping estavam abertas, bastou um leve empurrão para que Hiro e Weltall adentrassem a grande construção, as luzes estavam apagadas e nenhuma viva alma estava ao alcance de seus olhos.

Na boa... não sabia que o shopping podia ser tão assustador com as luzes apagadas. – Comenta o menino.

— O criminoso deve ter cortado a energia para facilitar sua fuga. – Responde o gigante negro e azul.

— Fugir? – O menino meneia a cabeça. – Desculpa te desapontar amigão, mas pelo que eu vi de sua luta contra o GRAD esse criminoso não tem a mínima intenção de fugir.

Ao ouvir as palavras de seu pequeno mestre Weltall se lembrou de quando seus scanners captaram o rosto do criminoso, suas feições eram de puro cinismo, estava se deleitando com o duelo que ele e seu pequeno mestre travavam, realmente, não parecia ser alguém que iria fugir.

— Então ele ainda está no prédio.

— Está... e deve estar nós esperando.

As palavras de Hiro não podiam estar mais certas, os scanners de Weltall detectaram algo metálico vindo na direção deles, quando seus olhos cor de âmbar se focaram na direção indicada e percebeu que eram barras de aço que voavam em direção a eles, ou melhor, na direção de...

—HIRO CUIDADO!!!

— Ah? – O menino mal tem tempo de perceber o que havia acontecido, Weltall surgir na sua frente desferindo socos em sequência aparando as longas barras de ferro que viam em sua direção.

Caramba!!!

— Você tinha razão Hiro... ele não fugiu! – Indaga o robô ao detectar uma presença se aproximando. Sua pessoa se fez presente do alto da escadaria do shopping, suas vestes verdes tremulavam a cada passo, seus cabelos dourados penteados para trás e seus olhos azuis claros lhe davam um ar de realeza, em sua face um sorriso que poderia encantar e ludibriar qualquer um. Para qualquer pessoa que o visse poderia dá a impressão de ser um homem importante de algum país. Mas para o pequeno gênio aquele sorriso e brilho nos olhos não eram de uma pessoa importante ou boa, mais sim de um psicopata que sente prazer em matar.

Então finalmente saiu da toca. – Diz o menino, porém o homem parecia não o ouvir, apenas encarava seu amigo robô. – Você pode parecer um nobre ou um aristocrata que foi feito refém, mas você não vai nos enganar! Meu amigo gravou seu rosto e viu você liberando uma energia que o ligava ao GRAD!

O homem começa a descer as escadarias, com ambas as mãos para trás do corpo.

Hiro por sua vez aponta sua arma e brada:

Alto! Pelos crimes de lesão corporal, cárcere privado, tortura e tentativa de homicídio, você está preso!!!

E o homem sorri, um sorriso prepotente e de pura arrogância que fez Hiro engolir seco, engatilhar sua submetralhadora e estava para atirar quando sente seu amigo lhe tocar o ombro.

— Espere Hiro, não atire.

— Ah?

— Esse homem não pode ser derrubado por simples balas.

— O quê?! – O menino não compreendeu as palavras de seu amigo robô que encarava o homem com seriedade.

— Seu amigo robô tem toda a razão. – Finalmente aquele homem havia se manifestado, estava a um lance de escadas deles. – Afinal... armas feitas por hereges não podem ferir enviados divinos. – E sorri convencido.

“Hereges”? – Questiona o pequeno gênio. – De quem você está falando?!

Ele ri de deboche.

Preciso mesmo dizer? – Aponta para o menino. – Pessoas que abandonaram a magia e decidiram seguir o caminho das maquinas são e sempre serão hereges neste mundo que a Deusa Althena governa! ­– Proclama o homem que abre os braços e olha para uma das janelas do shopping onde alguns resquícios de luz do sol ainda podiam entrar.— E como emissário da Deusa nada mais justo que eu, Vincente El-melloi Archibald exerça essa função divina... nada pessoal... menino.

O pequeno gênio ouviu todo aquele discurso sem dizer uma só palavra, sua mente já processava o jeito e modos de falar do homem, quando Weltall usou seu scanner de mana ele já tinha uma ideia do que era o homem, agora depois de ouvir ele dizer palavra “magia” tudo ficou esclarecido.

Quer dizer que você é um servo da Deusa, não é? – Pergunta o menino encarando o Archibald.

Sim, e estou em uma missão divina para salvar este mundo dos adoradores das chamas, do grande espirito e da maldita Gaia! – Brada o homem.

Hiro semicerrou os olhos, ergue ambas as mãos e bate palmas.

Que discurso lindo! Sério, quase chorei aqui e você amigão?

— Não tenho canais lacrimais, por isso não posso chorar.

Alguns segundos de silencio enquanto o Archibald encarava a dupla até que:

Por acaso... esta debochando de mim?

— EUUUU?! – Hiro aponta para si mesmo com tom de ofendido. – Imagina, só tô surpreso por saber que nosso criminoso representa tudo aquilo que eu acho da magia... muito obrigado!

O homem da mais alguns passos ficando bem próximo a dupla, o robô negro e azul já se posiciona a frente de seu pequeno mestre pronto para defende-lo, no entanto, o pequeno policial deixa sua proteção e caminha até o criminoso.

Hiro!

Ele ignora o chamado de seu amigo e caminha até a escada ergue a cabeça e encara o Archibald que lhe olhava do alto. Ali estava um dos motivos por ele odiar a magia e seus adeptos, um homem que se achava um deus e podia fazer tudo o que quiser ao usar o nome de Althena para justificar seus crimes.

Qual a diferença deles para um ladrão de carteira?

Simples...

Vou te dizer uma coisa arauto da Deusa, você pode ser importante no seu mundo, mas aqui nesta cidade... você não passa de mais um criminoso com ideias megalomaníacas que ameaçam a paz. Vou te dar um conselho... se renda, liberte os reféns e saia incólume.

Ao ouvir aquilo o mago sorriu, depois seu sorriso se alargou e uma risada de deboche corta o ambiente e então de súbito se curva encarando o pequeno gênio dizendo:

E se eu me recusar?

E a resposta foi:

— Vou fazer você se arrepender pelo resto da sua vida de ter vindo a esta cidade e ter cruzado o meu caminho!

O homem arregala os olhos.

Ora, temos um valente aqui. – Com suas mãos para trás mexe um dos dedos. – Pois saiba menino... – A barra de segurança da escada começa a tremer. – Eu odeio valente! – E com um movimento de seu dedo a barra de segurança da escada se solta e vai de encontro ao rosto de Hiro que se agacha puxa sua submetralhadora e atira contra o mago!

As balas voam contra o mago que recua e sem desfazer sua postura comanda as placas de metal que ficam nas pontas de cada degrau para cima se distorcendo e aparando as balas.

Mas o que?!

— Incrível, ele não só comanda o metal como pode altera-lo da melhor maneira que o convém!

— Exatamente. – Diz o mago que desfaz sua proteção. – Minha família os Archibald são especialistas em manipular todo e qualquer tipo de metal. — Explica. – Podemos usá-lo como escudo, armas é um dom divino de controlar um dos elementos da natureza nos concedido pela própria Deusa para acabar com vocês pagãos! – Ao final de sua frase várias placas de metal do chão e do teto se soltam e flutuam até ele o rodeado, suas formas são alteradas, formando espinhos que miravam seus dois oponentes ou seria melhor dizer. ­– Ratos! – Os lançando contra a dupla de policias que reage.

Cuidado Weltall!!! – Brada o pequeno gênio que dispara sua arma enquanto seu amigo robô destro os espinhos com seus golpes.

Nada mal, vamos ver por canto tempo aguentam. – Mais placas se soltam e são transformadas em discos de aço cortantes que voam contra a dupla, aquilo a arma de Hiro não conseguiria parar e vendo que seu pequeno mestre corria perigo o robô agarra sua cintura e corre para dentro do shopping.

Weltall o que você tá fazendo?!

— Reagrupando!

— Vocês não vão fugir de mim! Este shopping inteiro é meu jardim pessoal, posso usar tudo o que tem aqui contra vocês!!! – Brada o Archibald que ergue sua mão.

Enquanto corria Weltal desviava de várias placas de metal que se soltavam tentando acerta-los.

Weltall não podemos fugir pra sempre, temos que enfrenta-lo!

— Eu sei, mas no momento precisamos nos proteger de sua investida e depois traçar um plano e pior não sabemos nada dos reféns!

Weltall tinha razão, o pequeno gênio morde o lábio em fúria, esperava alvejar o homem em um só golpe e acabar com tudo isso na entrada do shopping, mas seu oponente era mais forte do que pensava, foi descuidado e isso o irritava muito!

Droga!

Alguns minutos fugindo a dupla percebe que os ataques cessaram, Weltall para sua corrida e põe Hiro no chão que estava irritado.

Você está bem?

— Fisicamente sim, moralmente não! – Rosna o menino. – De todos os criminosos possíveis ele tinha que ser um mago!

— E que manipula metais.

— Pior ainda! Amigão 90% de San Fransokyo é feita de metal, se esse cara pode manipular qualquer tipo metal o que ele pode fazer com nossa cidade?!

Um ar de preocupação e apreensão rodeia os dois, ambos imaginavam o que aquele homem poderia fazer com a cidade, mas então...

Hiro... temos que detê-lo aqui, se ele sair deste lugar o número de vítimas será incalculável!

— E nós vamos... só precisamos descobrir como! – Diz o menino com cara séria, fecha os olhos tentando pensar em algo, mas sem sucesso. – Droga nada me vêm à cabeça!

— Acalme-se por que não faz aquela posição que você costumava fazer no quarto.

O menino encara seu amigo incrédulo.

Você tá falando sério?

— Estou! – Exclama o robô. — Você sempre tem boas ideias quando a faz e Hiro... precisamos de uma boa ideia... e rápido!

E mais uma Weltall estava certo, não era hora de se intimidar ou ficar envergonhado, tinha que fazer seu cérebro funcionar, mesmo que fosse de um jeito tosco.

Tá bom, segura isso. – Responde o menino entregando sua submetralhadora para seu amigo, depois caminha em direção a uma parede, respira fundo e em um movimento rápido põe as mãos no chão, joga os pés para cima os apoiando na parede plantando bananeira. — Não diga isso pra ninguém, tá!

— Pode deixar... agora acalme sua mente e pense.

O menino meneia a cabeça e faz o que o amigo pede, fecha os olhos, respira fundo e seu corpo e sua mente começam a relaxar, imagens do dia começaram a passar em sua mente e ele podia agora enxergar detalhes que ele não tinha percebido antes. O gosto do cereal da manhã, os casos que resolveram durante do dia, a conversa sobre os persocons, a ida até o shopping e a batalha contra o GRAD e por fim a imagem do mago e uma de suas falas.

“Minha família os Archibald são especialistas em manipular todo e qualquer tipo de metal”.

Foi então que ele abriu os olhos e sua mente se iluminou.

É ISSO!!!

— Conseguiu? – Pergunta o robô apreensivo.

Sim! – Responde Hiro voltando a ficar de pé. – Você tinha razão amigão eu precisava me acalmar e me concentrar e advinha... eu tenho um plano!

Quinze minutos depois...

Onde vocês estão ratinhos?! – O Archibald andava por um dos corredores com sua postura ereta e suas mãos para trás. – Não adiantam correr, o metal me diz onde vocês estão, he, he.

Ele dá mais alguns passos até que...

Ora, ora o que temos aqui?

O mago parou em um corredor repleto lojas e com vasos de plantas que decoravam o lugar, tudo era supérfluo para ele, já que a sua frente estava o que ele tanto queria... Weltall!

Ohhh, resolveu parar de fugir?

O grande robô estava do outro lado do corredor, seus punhos estavam fechados onde estáticas pulsavam, seus olhos cor de âmbar estava acesos com o scanner de mana ativado.

O mago adentra o corredor e comenta:

Parece que seu pequeno mestre se acovardou e fugiu, mas eu não o culpo, qualquer herege faria isso quando sua vida miserável está em jogo.

Weltall teve que se controlar para não responde de volta, podia aturar ofensas dirigidas a ele, a Hiro não. Mas sabia que deveria se conter para que o plano de seu pequeno mestre desse certo e até o momento estava dando.

Humm, bem controlado. – O Archibald caminha para mais perto de Weltall. – Mas devo admitir que o meu real objetivo nem era seu amiguinho e sim... você!

Aquilo surpreendo o robô.

Confuso? Eu não o culpo, também fiquei quando vi você destruir o GRAD. Pude perceber algo que nem em meus mais incríveis sonhos poderia imaginar... um robô, um ser de lata que só faz servi aos seus mestres e seus caprichos, manifestar o poder divino dado por Althena... a Aura!

Novamente o robô precisou se conter, aquilo era uma das coisas que o estava perturbando logo depois da luta contra o GRAD, sentiu uma força incrível brotar de seu mais profundo ser, uma força que ele não conhecia, muito menos seu pequeno mestre. Seria um legado deixar por seu criador Kenzo Hamada, ele não sabia o que pensar, mais uma coisa ele sabia.

Venha comigo. – Diz o mago abrindo os braços. – Eu lhe ajudarei a desvendar seus mais profundos segredos.

Não iria confiar no homem que atentou contra a vida de seu protegido!

— Me recuso!!! – E linga seus foguetes e avança contra o homem que ri:

A quem está tentando enganar meu caro. Eu sei que vocês robôs não podem matar seres humanos!

— Está certo, nossa programação impede que atentemos contra a vida humana... no entanto!

— Hum?

Weltall freia abre ambos os braços e os junta numa velocidade incrível, fazendo com que as palmas de suas mãos se choquem causando uma vibração sonora que ressoa por todo o corredor. Os vidros das lojas se quebram, lâmpadas estouram, pisos se trincam, alguns vasos de plantas estouram, mas quem mais sentiu a onda foi o mago que sente a onda sonora preencher seus ouvidos o forçando a desfazer sua postura de nobre e tapar os ouvidos e gritar de dor.

GUUAAAAARRRRHHHH!!!

— Matar um ser humano viola as leis da robótica, você sabia disso, por isso atacou Hiro me forçando a defende-lo, mas sabia que eu não poderia te atacar, pois bem... meu mestre descobriu uma maneira de eu te acatar sem que eu o matasse e sequer encosta-se em vocês... ora perdão acho que nem está me ouvindo não é senhor?

— O QUÊ?! – Brada o Archibald com os ouvidos tapados e caindo de joelhos no chão, não conseguia ouvir nada, nem mesmo um dos vasos de plantas que virou e dele um menino cheio de terra sair rolando pelo chão, parar, agachar, mirar sua submetralhadora contra ele, puxar o gatilho e disparar uma rajada de tiros contra o mago, seria o fim do Archibald se algo viscoso e metálico não tivesse saindo das estruturas do corredor se dilatar formando uma proteção salvando seu mestre.

Um silencio se propaga pelo ar enquanto a fumaça da pólvora se esvai e o menino perceber que seu plano havia dado certo.

Então esse é seu segredo Archibald.

Diante de Hiro e Weltall um metal liquido flutuava no ar formando uma espécie de cortina diante do mago que logo se desfaz mostrando o rosto enfurecido de seu dono.

Seu moleque maldito!!!

E o pequeno gênio sorri, pois conseguiu fazer um falso deus cair de joelhos e mostra seu truque e aquilo era só o começo, o Archibald se arrependeria por ter cruzado o caminho de Hiro Hamada o Maguskiller!


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Notas finais do capítulo

E assim nosso pequeno gênio desmonta o convencido Archibald, mas este é só o começo da batalha entre o menino e o mago. E o que seriam aquelas imagens que Weltal teve, quem eram eles e que ligação teriam com o robô?

Esses e outros mistérios ficaram no ar por um bom tempo, ms quem quiser dar suas teorias estejam a vontade, obrigado pela atenção uma boa boa tarde e até o próximo capitulo!

Musica para o casal no estudio: https://www.youtube.com/watch?v=jEmTH7-nQUM
Musica do confronto entre Hiro, Weltall e o Archibald: https://www.youtube.com/watch?v=vVYCU2dhwIY



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