O Mago das Espadas Aqueles que Buscam seus Sonhos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 1
Nosso Lar


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Magos e Magas! Estamos de volta com a nova saga de O Mago das Espadas! Finalmente depois de concluirmos as apresentações de nossos heróis vamos partir o que todos estavam esperando DRACONIA!

Espero que gostem desta nova saga, desde já uma boa semana para todos e vamos ao capitulo:



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O professor rabiscava no quadro negro sem parar enquanto os alunos com suas penas anotavam todas as informações que ele passava. Quando ele terminou de escrever largou o giz sobre a mesa se virando para os alunos e começa:

— Muito bem cambada! – Exclama o professor Lancer para os alunos. – Vocês já sabem como uma magia funciona certo?

— Sim! – Os alunos respondem em corro.

— Ótimo... Mas agora eu quero saber como fazemos para molda-la e usa-la da melhor maneira possível? Quem me der uma resposta concreta leva cinco pontos! – Pergunta o professor com um sorriso no rosto.

Os alunos se silenciam e pensam, já estavam acostumados com as pegadinhas do professor, por isso folheavam seus livros em busca de pistas e uma possível resposta até que uma menina de cabelos castanhos e olhos azuis ergue sua mãe.

— Professor... Posso responder?

O professor sorri e responde:

— Claro Sofia, manda ver! – E se senta esperando a resposta da princesa.

A pequena princesa se levanta, abaixa a cabeça sentindo todos os olhos da classe voltados para ela, isso a deixava muito nervosa.

— Se concentra, se concentra... Você pode responder!

— Heh... Lá vai a cdf bancando a esperta. – Zomba um menino na outra fileira.

A princesa ao ouvir isso abaixa ainda mais a cabeça, sua franja cobrindo seus olhos que já estavam húmidos. Estava tão nervosa que nem conseguia ouvir suas amigas tentando lhe dar apoio.

— Eu não vou conseguir...

Foi então que um barulho de algo sendo chutado chama sua atenção.

— AÍ! – O garoto que havia zombado dela se levanta indignado. – Quem foi que fez... – Mas sua voz morre ao ver quem chutou sua cadeira.

Sentados no ultimo banco estava um enorme tigre humanoide que o encarava friamente com seus olhos amarelos enquanto com as duas mãos apoia seu queixo, ao seu lado direito um menino de olhos vermelhos e cabelos negros estava de braços cruzados também o encarando. O menino que zombou da princesa pode ver pequenas partículas azuis envolta do menino o fazendo quase se borrar e a esquerda do homem tigre outro menino estava sentando, só que de cabelos alvos e dormia sobre os livros chegando a babar.

— Gulp! – O garoto engole seco ao ver o trio e se treme ao ver o homem tigre erguer seu dedo direito para ele e depois indicando o assento.

— Sente-se... Agora e cale a boca!

— S-Sim senhor! – E se senta se tremendo todo.

A princesa acompanhou a cena pasma e depois sentiu seu coração bater mais rápido quando o menino de olhos vermelhos olhou pra ela e sussurrou:

— Manda ver!

Na mesma hora ela perdeu todo o medo, respirou fundo, encarrou o professor e respondeu:

— A magia é o fruto de nosso amor, de nossos desejos e sonhos.

O professor arregala os olhos em surpresa.

— Continue!

Ela se sentia mais confiante.

— Quando apreendemos uma magia... Ela é apena suma formula... Ela é invisível a nossos olhos, por isso para darmos forma a ela precisamos de algo.

— E o que seria esse algo? – Pergunta Lancer, já sabendo a resposta é obvio, mas queria ouvir da boca da princesa.

— De um catalisador! – Responde a princesa. – Essa seria a resposta mais óbvia, mas eu tenho outra teoria.

Era isso que o professor queria ouvir!

— Então partilhe conosco!

Ela respira fundo e da sua teoria.

— Eu acredito que não é apenas uma varinha ou cajado que consegue gerar uma magia. Ela reside invisível a nossos olhos, por isso para podemos vela, senti-la e entender seu uso temos que conhecer um fator mais importante... Nós mesmos!

Agora a classe toda a ouvia.

— Quando sétimos ódio nossa magia se turva ficando fora de controle e machucando quem está ao nosso lado, quando sétimos medo e insegurança ela fica fraca e não funciona direito podendo resultar em uma tragédia ainda maior que quando sentimos ódio. Porém quando sentimos confiança, coragem, esperança e vários outros sentimentos fortes que nos levam adiante a magia se realiza e protege a todos nós! Por isso eu não acho que ter uma varinha, cajado ou arma poderosa faça a pessoa mais forte, se o espirito, coração e mente dela estiver em conflito... O Artefato será um peso e não uma benção para ela... Em suma professor... Eu acredito que a magia nasce e se forma dentro de nós, pois podemos mentir com palavras... A Magia não... Ela não mente!

— Então na sua opinião?

— A Magia... É um reflexo de nós mesmos! – Responde a princesa sorrindo e pra sua surpresa o professor se levanta e bate palmas.

— Sensacional Sofia, muito bom mesmo!!!

Ela se emociona.

— Verdade?!

— Claro que foi! Pra você ter uma ideia só ouve uma aluna que me respondeu de maneira tão eloquente e de fácil discernimento antes de você.

— E quem seria? – Pergunta Sofia.

— A Princesa Rapunzel e ela tinha sua idade quando respondeu essa mesma pergunta... Vocês tem muito em comum!

Sofia ficou vermelha ao ouvir aquilo, ser comparada a uma das melhores alunas da escola, isso a deixou sem chão e ela quase caiu.

— Ops! Calma aí Sofi, não desmaia agora não! – Exclama sua amiga de longos cabelos brancos que estava ao seu lado a ajudando a sentar.

— Aí... Illya... Eu vou desmaiar!

A pequena Einzbern se levanta na cadeira se sacode sua amiga.

— Sofi não desmaia aqui não, seja forte, lute contra a timidez, contra a burguesia, contra as patricinhas e contra sei lá mais o que!!!

 Illya você vai fazer a Sofi vomitar assim! – Exclama a outra amiga delas que tinha cabelos azuis presos com um laço branco na ponta.

— Luna só tô tentando evitar uma tragédia aqui, só isso! – Responde Illya de maneira simples e sorridente arrancando uma gota atrás da cabeça da jovem cantora.

— Ahhh, tá... Vou fingir que acredito.

— Ah?

— Illya calma eu já tô bem... Meio tonta mais tô bem. – Responde a princesinha.

— Serio?

— Sim amiga tô sim! – Responde a princesa abraçando a mais nova.

— Eu também estou muitíssimo feliz! – Exclama o professor chamando a atenção das meninas. – Sofia, pela resposta certa mais cinco pontos e mais cinco pela teoria... Total de dez pontos para a Byako!!!

Os alunos da Byako gritaram em coro ao receberem os pontos, tudo graças à princesinha que virou o rosto olhando para o jovem sentado no fundo da classe do outro lado que a ajudou a ter coragem para enfrentar seu medo... Mais uma vez.

— Obrigada. – Sussurra sorrindo para ele que dá uma piscada para ela tudo isso assistindo pelo tigre que sorri sem ninguém perceber.

O sinal toca avisando os alunos do final da aula.

— É isso ai cambada, o sino da liberdade tocou! Podem vazar daqui estão livres!!! – Exclama o professor.

Todos se levantam para sair até.

— Noris, Kimahri... Venham os dois aqui um instantinho.

O menino e o grande tigre se entreolham, depois meneiam a cabeça em afirmação e caminhão até a mesa do professor.

— Gostaria de falar conosco professor? – Pergunta o Ronso de maneira polida.

— É... Eu gostaria. – Diz o professor se sentando. – Não pensem que eu não vi o que vocês dois fizeram com o Mike há alguns minutos atrás, ou melhor, acho que toda a classe viu.

Os dois amigos ficam sem jeito.

— Desculpe professor. – Responde Noris. – Sei que devemos nos comportar em aula, mas o que o Mike estava fazendo com a Sofia foi...

— Maldoso. – Completa o Ronso. – Mestre Noris e eu já notamos que existe um grupo que se dedica a perturbar os mais fracos e indefesos, apenas por diversão, liderados por... Grrr, eu tenho até nojo de falar.

— Juliette de Cervantes! – Exclama Noris com repulsa.

O professor ao ouvir esse nome afunda o rosto na mesa e os garotos conseguem ouvir um grande “merda” proferido pelo professor.

— Vocês já perceberam isso? – Pergunta ainda de cabeça baixa.

— Infelizmente... Sim. – Responde o menino. – O mais surpreendente é como ela pode ter uma irmã tão oposta a ela!

— Estão se referindo a Justine? – Pergunta Lancer erguendo a cabeça.

— Sim senhor. – Responde Kimahri.

— Pra vocês verem como família não é tudo e sim o que tem na mente e no coração, vou avisar o Archer sobre isso e tomaremos uma providencia.

Os dois alunos suspiram aliviados.

— Obrigado professor... Tentaremos não fazer mais isso em sala de aula. – Diz o menino.

— Ao contrário, se virem isso desçam o sarrafo!!! – Exclama o professor surpreendendo os dois. – Adoro ver esses almofadinhas levando a pior... Que isso fique entre nós, tá!

Os dois riem.

— Pode deixar... Vai ser um prazer. – Diz Noris sorrindo maldoso.

— Enorme prazer. – Responde o homem tigre estalando os dedos.

— É isso ai garotos! Agora podem ir... Opa só um instante, se afastem um pouco.

— Ah? – O menino e o Ronso se afastam e o que vem é o professor pegar um giz e arremessar certeiro no outro amigo deles que ainda dormia na cadeira. O impacto foi tão forte que derrubou o garoto da cadeira.

— QUE PORRA É ESSA!!! – Brada o garoto de cabelos brancos se levantando todo enfezado e com uma marca vermelha na testa. – QUEM FOI O FILHO DA PUTA QUE...

Mas ele se cala na hora ao ver o responsável.

— Gládius Máximus!!! – Brada Lancer.

O menino encolhe os ombros.

— Oi profe... Tudo bem? – Pergunta o rapaz suando frio e isso deixou o professor mais...

— Se estou bem? Ai depende, quando eu vejo um aluno dormindo a minha aula INTEIRA!!! 

Puto da vida!

— É um aviso Máximus! Da próxima vez que eu te pegar dormindo na minha aula eu não vou tacar um simples pedaço de giz ou um apagador... EU VOCÊ TACAR MINHA LANÇA INTEIRA EM VOCÊ FUI CLARO?!

— He, he, he... Claro como a água profe!

— Ótimo, agora podem vazar! – E os três nem tripudiaram saíram de lá na mesma hora.

Em um dos corredores da escola.

— Caramba é sério um dia desses acho que vou acabar sendo morto por um professor! – Exclama Gládius massageando a testa.

— E com razão né! – Brada Noris. – Poxa Gládius como você consegue dormir, não só na aula do Professor Lancer, mas em todas as aulas e ainda por cima consegue...

— Tirar boas notas! – Completa Kimahri caminhando junto com os dois garotos.

— Exato! Como você faz isso? – Pergunta o menino de olhos vermelhos e a resposta foi uma risada do rapaz.

— He, he, he, galera... Eu sou filho de uma família de Assassinos, lembram? Eu tenho memoria fotográfica, só preciso ouvir e ver uma vez que gravo, simples assim!

O menino e o Ronso arregalam os olhos e as bocas incrédulos com o que ouviram.

— Trapaceiro! – Exclama Noris emburrado.

— Sou mesmo! Há, há, há, mas acho que vou ficar mais ligado a partir de agora, não quero uma lança cravada na minha cabeça... As meninas ficariam desamparadas se eu me fosse! – Exclama o jovem todo convencido.

— Gládius você já ouviu falar de... Modéstia? – Pergunta Kimahri.

O pequeno guardião pensa um pouco e responde.

— Cara a minha mãe até tentou me ensinar isso, mas nunca fui bom nela, he, he.

O tigre rola os olhos ao ouvir aquilo, realmente o garoto era um caso perdido.

— Vou orar para que o Grande Espirito reforce esse seu lado, pois no seu caso... Só ele mesmo!

O jovem ouve aquilo e ri:

— HÁ, HÁ, HÁ, boa Kimahri só o Grande Espirito para... Ele tá me zoando não tá?

E Noris responde com meneio de cabeça.

— Há, há, muita boa Ki, adorei a piada! – O garoto bate palmas.

— O prazer foi meu. Agora o que vamos...

— CRISTALUS!!!

Alguém grita o sobrenome de Noris atrás do trio. O menino de olhos vermelhos fecha os olhos emburrado, conhecia bem aquela voz chata e se vira junto com seus amigos e para sua infeliz surpresa era ninguém menos do que menino que zombou de Sofia. Estava de braços cruzados com mais dois amigos os encarando.

Gládius olha para o trio, pisca algumas vezes e pergunta:

— Eu perdi alguma coisa?

Noris ri da expressão do amigo.

— Não muito e você ainda diz que ouve tudo né?

— E ouço, só ignoro quem não vale apena... Tipo... Os três patetas aí!

O trio fica ainda mais irritado com as palavras proferidas pelo menino.

— Ora seu bando de plebeus! – Rosna o líder do grupo.

Noris toma a frente e pergunta sério:

— O que você quer Mike?

O garoto saca sua varinha.

— Te dar uma lição seu favelado! – E os outros dois também sacam suas varinhas. – Você vai apreender a não mexer conosco... A elite de Draconia!!!

Ao ouvir aquilo Gládius não se contém e ri:

— HÁ, HÁ, HÁ, Você a elite?! Não foi você e sua tropa babaca que repetiram o ano e ainda se chamam de elite... Façam-me o favor!

Várias veias se soltaram na testa dos garotos.

— SEUS MALDITOS!!!

As varinhas dos três brilham o menino que veio da Terra dos Forjadores respira fundo, teria que resolver isso da maneira antiga.

— Muito bem... – Tira sua mochila e seu manto e os entrega a Kimahri, arregaça as mangas, desfrouxa a gravata e bagunça os cabelos.

— Precisa de ajuda? – Pergunta Gládius.

— Não precisa... Eu dou conta.

Ao ouvir isso o guardião sorri.

— Não humilha muita, tá?

E Noris responde de volta:

— Vou tentar.

— Heh! Então vai lá e detona!!!

O menino meneia a cabeça em afirmação e se afasta deles e diz mentalmente:

— É o que pretendo.

Ao dar alguns passos adiante o menino abre ambas as mãos e uma poeira azul o rodeia, seis meses em Draconia e seu treinamento solo com Archer o fizeram capaz de cria-las e chama-las com muitos mais velocidade e precisão e melhor, não precisava usar muita Aura para que pudessem velas ou seja...

— Essa luta já acabou. – Diz Kimahri.

— Acabou? Nem devia ter começado! – Exclama Gládius se poiando em uma pilastra e observando seu amigo.

Noris caminho calmamente até seus adversários que sem pensar atacam.

— Acabem com ele!! – Brada o líder e os três invocam magias de fogo, gelo e trovão de nível um contra Noris que nem se intimida, caminha normalmente e quando as magias iriam acerta-lo elas se colidem com algo invisível.

— O QUÊ?!!! – Braga Mike.

— Elas nem tocaram nele!

— Será que ele está usando alguma magia de proteção? – Indagam os capangas de Mike que responde incrédulo.

— Impossível! Ele nem está usando uma varinha, como ele poderia conjurar uma magia sem um catalizador?

— Tem razão... Eu não estou usando nenhuma magia de proteção o que me protegeu do ataque covarde de vocês foram...

O jovem mago ergue sua mão direita à frente deles e puderam ver algo envolvendo o garoto, de início eram transparentes, depois começaram a tomar forma de belas e reluzentes.

— ESPADAS!!! – Bradam os três incrédulos e com um movimento de seu braço elas voam em círculo e ficam flutuando sobre a cabeça do menino esperando seu comando.

— Sim... Minhas fieis companheiras. – Diz o menino com os olhos em chamas. – Agora que tal vermos o quão afiadas elas são! – E fecha seu punho e as espadas voam contra o trio que grita desesperado.

Dez minutos depois.

— Na boa Noris acho você podia ter deixado elas encostarem um pouquinho mais neles. – Indaga Gládius.

— E suja-las com o sangue daqueles cretinos... Não mesmo, seria uma desonra pra elas! – Responde o mago ajeitando a gravata e as mangas. – Só espero que depois desse susto eles parem com essa merda de perseguição, por que se não eu não vou ser tão bonzinho como fui agora!

O Guardião arregalou os olhos em estase.

— Mano... Já disse que eu te amo! – Brinca o rapaz envolvendo o braço esquerdo envolta do pescoço de Noris que responde.

— Umas cem vezes!

— Eles não vão se recuperar tão cedo da humilhação... Isso posso garantir. – Diz Kimahri.

Atrás do grupo o trio que tentou ataca-los estavam todos desmaiados no chão com espuma saindo de suas bocas, seus olhos brancos e arregalados e suas calças molhadas... Realmente eles iram pensar dez vezes antes de tentar algo contra o grupo de Noris que conversavam animadamente até ouvirem passos pesados e rápidos indo na direção deles.

— Perái! – Exclama Gládius. – Eu conheço esses passos. – E se vira. – AÍ CARRALHO!!!

— O que foi, o que... UUUAAAAHHHHH!!! – Grita Noris ao ser atingindo, ou melhor, abraçado por um pequeno ser rosa e com cauda que o levou ao chão.

— NOOOORRRIIIISSSS!!! – Berra o pequeno dinotor abraçando o amigo e o deixando-o sem ar. – Sentiu minha falta? Diz que sentiu, diz, diz? – Pergunta o pequenino apertando o abraço deixando o mago roxo.

— GUAAHHH, OI... BABY... – Diz o mago quase sem forças.

— Mestre Baby, creio que se não soltar o Mestre Noris agora mesmo ele se juntaram mais cedo ao Grande Espirito e nós não queremos isso... Queremos? – Indaga o Ronso.

O pequeno dinotor ao ouvir isso olha para seu amigo peludo e depois para Noris que já estava semi-inconsciente.

— Ops! – E larga o garoto no chão. – Foi mal, me empolguei, kkkkk!!!

— Pra variar né pentelho! – Exclama o rapaz de cabelos alvos ajudando Noris a se levantar. – Tudo bem ai chapa?

— Vou... Ficar... Só deixa... Eu recuperar... O folego!

— Dorme com um barulho desses, dorme? – Diz uma voz se aproximando do grupo.

O quarteto se vira e vêm um menino oriental se aproximando deles e acenando.

— E ai turma, beleza?

— Hiro!!! – Exclama Gládius erguendo a mão para o jovem gênio que responde batendo na mão do guardião o cumprimentando. – Como vão as coisas lá na Casa de Genbu?

— Vão bem... Considerando que o Baby não fica quieto é bem animada. – Responde o menino cumprimentando Kimahri com um aperto de mão e depois Noris já recuperado.

— Que bom.

— Eu sou o ÁS daquela casa! – Exclama o bebê convencido. – Eu trago alegria e diversão pra onde vou... E dor de cabeça pros chatos de galochas, kkkkkk!!!

— Nisso eu acredito. – Debocha Gládius.

O bebê ao ouvir nem da bola afinal... Ele estava certo mesmo.

— E aí como foi à aula com o Lancer? – Pergunta o bebê.

— Foi boa... Mas quem se destacou mesmo foi a Sofia! – Exclama Noris e os amigos imediatamente semicerram os olhos e esboçam sorrisos maliciosos.

— É mesmo? – Pergunta Hiro.

— É sim. – Exclama o menino. – Ela foi incrível na explicação da matéria, deu um banho de explicação, foi fácil de entender, sutil, meiga e carinhosa e ela... Está bem atrás de min não está?

Os meninos acenam em confirmação ainda sorrindo. O jovem mago se vira lentamente e seus olhos vermelhos se cruzam com os olhos azuis da pequena princesa de Encatia que sorria com as bochechas vermelhinhas para ele.

— Oi Noris.

Agora foi a vez do mago ficar vermelho.

— O-O-O-Oi Sofia! T-Tudo bem?

Ela ri.

— Tô sim, só vim te agradecer por hoje, obrigada por me defender... De novo.

O garoto fica encabulado.

—Não... Não foi nada! Eu só fiz o que qualquer um teria feito.

Mas para a surpresa dele a princesa meneia a cabeça em negativo.

— Todo mundo não, muitos deixariam quilo passar e não fariam nada, mas você é diferente, me protegeu e me encorajou... Eu sou muito grata de verdade.

Noris olhava para Sofia e se perdia olhando para aqueles lindos olhos azuis da cor do céu, um completo contraste com os seus da cor do fogo. Ele não compreendia muito bem, mas algo o ligava a princesa algo profundo e que o trazia paz.

— Quando olho pra você, eu consigo me esquecer de tudo, não sei isso é bom ou ruim... Não... Ruim eu sei que não é! – Pensa o menino olhando para a princesa que pergunta.

— Eu queria saber?

— Hum?

— Vai fazer alguma coisa agora? Queria agradecer pelo sua gentileza eu ia passear perto do grande lago sozinha... Mas se você quiser vir comigo? – Pergunta a princesa vermelha deixando o menino também da mesma cor.

— Bom... Eu ia ficar com os meus amigos, mas acho que eles vão entender né pessoal? – Porém quando se virou não viu nenhum deles. – UÉ... CADÊ ELES?!

— Nossa eles estavam até ai agorinha mesmo... Que estranho? – Indaga a princesa espantada.

— Estranho nada... É suspeito isso sim, parece até que planejaram isso?

— Como?

— Ahhh, esquece depois eu me acerto com eles, vamos passear?

A princesa sorri feliz.

— Vamos sim! – E pega na mão do menino o deixando sem jeito. – Aí me desculpa não devia ter...

— Não... Tá tudo bem. – E corresponde o aperto de mão da princesa. – Podemos ir... Sofi?

E ela fecha os olhos e acena com a cabeça.

— Tá!

E vão de distanciando sendo observados por quatro cabeças que brotavam de um dentro de um arbusto.

— O clima tá esquentando, kkkkk! – Exclama Baby.

— Manda ver mano! – Grita Gládius eufórico estalando os dedos.

— Esse dois combinam. – Diz Hiro.

— De fato... Sinto o Grande Espirito intervindo a favor deles. – Filosófica Kimahri e os três concorda com a cabeça.

— Psiu... Baby! – Uma vozinha chama o bebê.

— Hum?

— Aqui, aqui! – Uma menina de cabelos ruivos morango estava escondida atrás de uma pilastra e acena para o bebê dinotor.

O pequeno ao ver sua amiga pula de seu esconderijo e grita:

— ANNINHAAAA!!! – E corre até ela com os braços abertos

— BABYYY!!! – E a menina faz o mesmo abre os braços e correr até ele.   

Ambos corriam felizes e contentes até que chegando perto um do outro, ambos ao invés de parar se chocam um com o outro causando uma onda de vácuo os jogando no chão, inconscientes, com sorrisos estampados nas caras e com os olhos em espirais.

Tal cena fez com que os outros três ficassem de boca aberta incrédulos com o que aconteceu.

— Vem cá... Isso aconteceu mesmo? – Pergunta Gládius.

— Olha meu amigo... É difícil de descrever, mas sim... Aconteceu! – Explica Hiro.

— Estou sem palavras. – Comenta Kimahri.

Enquanto os três observavam à dupla uma pequena gatinha alada rosa adentra o corredor e vê a cena.

— Aí, aí, essa menina não apreende! Já disse mais de mil vezes pra não sair correndo que nem louca para abraçar os outros... Tá ai o resultado! – E olha para o trio. – Oi gente!

— Oi Ruby! – Cumprimentam os meninos.

— Desculpem incomodar, mas podem me ajudar a levar essa maluquinha pra Casa de Suzako... Por favor?

Os meninos se entreolham, a gatinha pisca e seus olhinhos brilham, não tinha como dizer não para aquilo.

— Tá bom olhinhos de piriplimpim a gente ajuda! – Responde Gládius.

— Obrigada! Vocês não tem ideia de como essa menina da trabalho?!

— A gente fica com o Baby boa parte do dia... Temos uma ideia! – Responde Hiro.

— Muita na verdade! – Completa Kimahri colocando a menina em suas costas encanto Gládius pega o rabo de Baby e o joga nas costas o carregando como uma mochila.

— Podemos ir agora!

E o trio segue Ruby até a Casa de Suzako como ela havia pedido.

Em outra parte da escola Luna e Illya caminhavam conversando animadamente, até que ambas vem uma dupla de meninos se aproximando. Luna sorri para o menino de olhos verdes que retribui o sorriso.

— Alex!

— Luna. – O jovem sonhador abraça sua amada amiga que retribui o abraço.

Olhando de longe Illya faz um coração com as mãos enquadrando os dois.

— Essa podia dar um quadro!

— Serio? – Pergunta o outro menino. – Pra min parece uma cena BEM normal!

Illya olha torto para o menino e responde.

— Tidus... Você não se toca mesmo, né? 

O filho de Jecht dá de ombros e responde:

— Não.

A resposta de Illya foi um singelo e doloroso pisam no pé do menino que grita de dor, mas nem é ouvido pela dupla.

E esses são nossos escolhidos já há seis meses na Escola de Magia e Feitiçaria de Draconia, que se tornou o lar de todos eles e onde muitas coisas já aconteceram.

Veremos tudo isso.

Mas agora o que acham de vermos como essas crianças realmente se conheceram? Onde de fato a história realmente começou.


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Notas finais do capítulo

E assim nos daremos inicio a jornada, este primeiro capitulo foi para mostra eles já na escola, os próximos explicaram como eles chegaram lá, como se conheceram e muitas outras coisas, uma boa noite para todos e até a próxima!



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