A Rainha da Beleza escrita por Meewy Wu


Capítulo 10
IX - Manequins Dançantes




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/718603/chapter/10

Estou onde toda a garota da eurásia sonha estar desde seus quatro anos: Nos braços do príncipe, no centro do salão, em um baile, dançando com ele. Eu sei disso, sei que centenas de garotas se matariam para estar exatamente onde eu estava naquele minuto, tão bem quanto sei meu primeiro e único nome, mas ainda sim a única coisa que consigo pensar é em como meus pés estão doendo, inchados contra as tiras da sandália.

Nenhum de nós diz nada. O que é ótimo, por que cada vez que abro minha boca perto dele eu cometo dez gafes diferentes. Seguimos dançando em silêncio, até que vossa alteza real resolve me fazer rodopiar. Meus esforços para não demonstrar dor devem ser inválidos, já que tão logo tropeço contra ele, sou delicadamente afastada e recebo um sorrisinho debochado.

—Não parece muito feliz – ele comenta, calmo. – Eu diria que você não estava muito acostumada com festas na sua cidade.

—Pode se dizer que não – concordei, tentando acompanha-lo, sem saber se acelerava de propósito ou simplesmente seguia o ritmo da música – Podemos...

—Desculpe senhorita, mas não posso me dar ao luxo de dançar mais devagar – ele falou, e embora seu tom fosse descontraído havia um pedido de desculpas sincero e uma pontada de mágoa em seus olhos – Tenho uma plateia para entender.

Olhei sobre o ombro. Todos – ou pelo menos, todos até onde meus olhos alcançavam no enorme salão – haviam parado de dançar para nos assistir. Alicia disse que toda a musa tinha uma dança com o príncipe, mas não imaginava que isso fosse tão importante. Até que a ficha caiu.

Era importante a primeira dança, por que todos esperavam que acontecesse. Que por um passe de mágica o príncipe segurasse a mão de uma garota nova qualquer e encontrasse seu amor verdadeiro, e, por acaso, ela ainda seria a garota mais linda de toda a Eurásia e apta para ser a futura rainha.

Era um lindo pensamento. Na verdade, quase apalpável em alguns sentidos: Todas as garotas bonitas e com famílias ambiciosas o suficiente para leva-las as festas deveriam ensina-las pelo menos um pouco mais do que um pouco para que ela pudesse, por alguma força do universo, vierem a se tornar rainhas algum dia.

Mas parecia absurdo que todos olhassem para mim dançando com o príncipe. Eu não era uma das garotas mais bonitas da Eurásia, sim, talvez eu fosse bonita o suficiente para ser uma musa, mas era só olhar para a delicadeza de Jin, a euforia de Alicia ou mesmo a confiança destruidora de Isabel, para saber que eu era um patinho feio perto delas.

E claro, ainda tinha o fato de que eu deveria estar ferindo seus olhos tanto quanto deveria estar ferindo os pés do Príncipe Fox cada vez que sem querer pisava sobre eles com minhas sandálias. Era fácil dançar lentamente, com meninos que só queriam um flerte rápido ou um beijo que nunca aconteceria em uma festa, mas dançar com emoção, para agradar uma plateia, me deixava tonta e com certeza isso se refletia na multidão.

Não conseguia captar seus rostos enquanto girava, mas podia imagina-las sussurrando horrorizadas com a garota nem tão bonita que dançava nem tão bem junto ao príncipe.

Foi quando, durante o giro, reconheci o cabelo vermelho brilhante de Alicia percebi que eles não tinham como dizer quão bonita eu era. A máscara dourada tapava meu rosto. Tudo que eles viam era uma garota em um vestido dourado, com uma trança loira e um pouco alta demais. Virei-me para o príncipe novamente, percebendo que eu era mesmo muito alta. Mesmo sem as sandálias eu deveria dar na altura de seus olhos, com elas, eu era anda alguns dedos mais alta do que ele.

Imaginei como seria ver esta dança de fora e não pude deixar de rir com a visão na minha cabeça. Nela eu era absurdamente mais alta do que o príncipe, corcunda tentando me manter dentro da sala sem atravessar o teto do salão.

—Qual é a graça? – ele perguntou, como faziam todos os meninos de Corippo, olhando para cima para poder me enxergar.

—Nada – deu os ombros, sem deixar de rir – Só deve ser estranho, dançar com uma garota mais alta do que você... Digo, do que você alteza.

—Você não é mais alta do que eu – ele alegou, franzindo o lábio – São esses sapatos monstruosos que vocês usam!

—Sim – concordei – Garanto que essa seria uma cena bem mais agradável sem eles...

—Pode tira-los, se quiser – ele deu os ombros, enquanto o ritmo da música começava a diminuir em nossa volta. Talvez meus pés estivessem dormentes, mas eu não lembrava de ter pisado nos pés dele ou tropeçado nos últimos segundo.

—Acho que não – falei, olhando sobre os ombros para Alicia – Seria inapropriado.

—Não enquanto estiver comigo – ele falou, parando junto com a música, e fazendo um sinal com a cabeça para que eu o seguisse. Não que eu tivesse muita escolha, já que a mão dele da minha cintura foi até o meio de minhas costas, me guiando em meio à multidão até uma saída na lateral do salão.

O corredor estava vazio. Sentei-me em um banquinho de veludo e tirei os sapatos, suspirando aliviada antes de ver que o príncipe me encarava – O que?

Ele deu os ombros, ainda sorrindo, enquanto eu me levantava.

—Sabe, imagino que você tenha deixado um grupo de garotas desesperadas do outro lado da porta – falei, impressionada com tão pouco do som que passava pela parede – Vossa alteza.

—Imagino que minha mãe tenha jogado em você toda a conversa sobre, todos sermos parte de uma família não é mesmo? – ele perguntou, erguendo uma sobrancelha. Assenti, e ele fez o mesmo – Pode me chamar de Fox, ou de você, se quiser.

—Certo... Fox – falei, testando o som. Eu nunca havia falado o nome dele, percebi. Eu estava acostumada a ouvi-lo, mas mesmo ao gato, eu nunca chamara assim. Gostava de como o som soava na minha boca.

—Então, por que deixei garotas desesperadas? – ele perguntou, intrigado.

—Imagino que não seja com toda a musa novata que você saia após uma dança – falei, dando os ombros – é para isso que são as festas, não é? Você precisa de uma esposa, uma rainha linda e perfeita!

—Você aprende rápido – ele sorriu – Sim, os bailes dos últimos anos tem esse objetivo. Embora, em tese, os bailes sejam uma forma do mundo ver sua rainha, se inspirar em sua calma e beleza e poder, e saber quem é a mulher que governa seu reino. Aquela que não tem nada a esconder sob perucas, maquiagem ou... Roupas.

—Roupas? – arregalei os olhos, percebendo que o príncipe ficava vermelho – Roupas? – repeti, começando a sentir que também ficava vermelha.

—Acontece todo o solstício de verão. Ela dá um grande baile nos jardins, que dura quarenta e oito horas e todos recebem muito remédio para que fiquem acordados – ele fala – e então, no momento exato do solstício ela desfila nua, cercada por suas musas e sua família. Eu.

—Imagino que isso seja traumatizante para uma criança – falei sem ao menos pensar, me virando rapidamente para ver a reação dele. Por sorte, estava rindo.

—Passei boa parte da infância fora, era perigoso ser uma criança na monarquia – ele falou, olhando por uma janela para o nada da noite sem lua nem estrelas – Mas acredito que não seja exatamente o sonho de todo o garoto de quinze anos.

Eu conheci minha cota de garotos de quinze anos, e podia garantir que o sonho da maioria deles era ver uma mulher nua, ainda mais se fosse uma tão linda quanto à rainha, e nenhum deles se importaria se essa fosse a sua mãe. A ideia de como ficaria o rosto do príncipe se eu dissesse isso me fez rir mais uma vez, não era tão engraçado, mas parecia muito na minha cabeça. O suficiente para me fazer ter uma crise de risos.

Meus pulmões gritavam por ar, mas eu não conseguia parar de rir. Minha barriga começou a doer, e quando enfim me acalmei e acabei de rir, Fox estava me olhando daquele jeito estranho de novo, com um sorrisinho. Não entendi, mas também não perguntei, por que não queria que ele perguntasse por que eu estava rindo.

—De qualquer forma... – falei, me levantando – Elas ficariam bem mais calmas se vissem meu verdadeiro rosto. Não sou uma ameaça, pelo menos não há garotas como Isabel ou Valenttina.

—Por que diz isso? – perguntou ele, me oferecendo o braço. Aceitei enquanto começávamos a andar pelo corredor sem saída dos dois lados. Provavelmente era um ponto seguro, escondido do resto do baile.

—Não sou feia, Fox, mas não sou tão bonita quanto às outras garotas – dei os ombros – Eu sou sem graça. Nem mesmo a maquiagem me faz marcante. Um rosto a ser esquecido na história.

—Eu não diria isso – ele falou, enquanto chegávamos ao fim do corredor e dávamos outra volta, começando a andar até a outra extremidade – Eu não voltei dos meus nos de estudo para ter meus pés pisoteados por uma garota a ser esquecida na história.

—Imagino que não possamos voltar e seguir dançando sem minhas sandálias – falei, dando um olhar de desgosto aos sapatos enquanto passávamos por eles. Chegamos a outro lado do corredor, havia um quadro a meia luz. Reconheci a rainha, que não envelhecerá um dia, e o rei, que estava muito mais jovem do que no quatro do corredor que dava a Casa das Musas, mas Fox era apenas um menininho, de não mais de quatro anos, e ao lado, a mesma altura e proporção dele, tinha uma menina de cabelos e olhos negros, como os dele.

—Na verdade, não – ele falou, enquanto dávamos volta novamente, respondendo a seja o que eu tivesse falado antes – Mas podemos dançar aqui.

Parecia idiotice, pura e completa. Não havia ninguém ali para nos ver dançar. E talvez por isso eu tivesse aceitado. Sem expectativas, sem uma plateia, sem ter que seguia uma coreografia. Aceitei a mão dele.

Se dançar descalça, sobre um tapete de veludo, com um príncipe que teve aulas de dança desde que aprendeu a andar não é uma das melhores sensações do universo, então eu realmente não sei o que poderia ser.

Eu não conseguia parar de rir quando a música arou de tocar do outro lado, e nós paramos de dançar. Fox me deu outro dos seus olhares estranhos antes de anunciar que tinha que voltar ao salão, para seu público.

Sentei-me no chão, dispensando o banquinho aveludado, e olhando para as sandálias por longos minutos que pareceram horas antes de engolir a vontade de choramingar e calça-las novamente.

Eu também tinha um público a minha espera.

...

"01/01/2163

'O presidente está morto. Estamos em guerra. – Victor'

Eles o mataram. Não tenho dúvida disso a partir do momento em que li o bilhete de Victor. Eles o mataram, o sacrificaram pelo poder de iniciar uma guerra, e agora o sangue do nosso povo irá correr pelas ruas.

Os gritos me alarmam, eles estão aqui. Do lado de fora de minha casa, o povo francês grita. Estão esperando por mim. Pelo seu general.

Amaldiçoado seja Victor, homenzinho desprezível e arrogante. Ele não poderia tentar de outra forma, não, era demais para ele ficar as sombras do presidente. E essa inveja condenará a todos nós. Ele nunca saberia como vencer uma guerra. Eu também não.

Estamos enganando nossos soldados e nosso povo com a morte do presidente. A partir de hoje tudo muda. Eles odiaram o país que tirou seu líder. Iremos perder alguns de nossos maiores aliados que não se arriscarão a ficar contra a maior nação da história. O inimigo não está além do mar, como Victor acredita, e fará o povo acreditar. Não, ele nos cerca nas nossas terras vizinhas.

E enquanto nos defendermos deles, a América virá com tudo sobre nós. Nossas crianças conhecerão a fome e a dor, a guerra então destruirá nossos belos jardins franceses mais uma vez. E agora não podemos voltar mais atrás. E imagino que, mesmo se pudéssemos, não voltaríamos um passo para trás. Somos franceses.

Nós somos uma nação nascida sobre guerras, os franceses. E eu juro, pelo meu país, que farei a França levar a glória sobre essa guerra. Ou morrerei tentando. "

...

Eu estava atrasada. Mais do que isso, estava extremamente atrasada.

Eu não fazia ideia do que estava acontecendo comigo. Sendo irresponsável, dançando com príncipes e me atrasando para a aula? Essa não era eu!

Mas por outro lado, perder o tempo enquanto lia era exatamente o que eu fazia normalmente. Talvez eu não tivesse me perdido totalmente ainda. Era impossível de acreditar nos milhares de informações que aquele diário continha. Como era possível, tudo que nos ensinaram na escola foi manipulado. Eram mentiras.

O vice-presidente desencadeou a guerra, e não o suposto espião americano. Um francês matou outro por poder. O que leva a alguém querer tanto ter o poder sobre um país a ponto de começar uma guerra que poderia destruí-lo? Eu não consigo imaginar.

Minha nova aula de dança começa as 3.45PM. Ou deveriam ter começado esta hora, por que agora já são quatro da tarde e eu ainda estou vagando pelos corredores do palácio. Assim como instrumentos e atividades, cada musa deve se aperfeiçoar em alguma música além da valsa e do tango.

Eu deveria hoje começar aulas com uma professora particular para decidir qual dança seria melhor para mim, mas em vez disso eu estava perdida e sozinha no meio de um corredor cheio de salas fechadas e uma bagunça de músicas diferentes.

O palácio tinha uma dezena de salas de dança, com paredes cobertas e espelhos, barras e chão apropriado. Infelizmente, eu não sabia qual era a minha.

Tentei a primeira sala. Trancada. A segunda? Uma dúzia de crianças perfeitas dançava em sintonia ali, e a professora me deu um olhar fuzilante e gritou para que eu fechasse a porta. A terceira porta tinha uma placa de não entre, e a quarta estava aberta e completamente vazia.

Tentei a sexta porta, que abriu facilmente. A sala estava um pouco escura, e tocava uma música de balé. Entre pé ante pé, deixando os sapatos no pequeno corredor antes de chegar à sala em si. Ouvi risos. Um par de risos.

O primeiro era de Fox, seu riso era fino demais para combinar com o resto de sua aparência de príncipe. O segundo era Isabel. Era como ouvir o vento soprando no inverno, frio, cortante e adorável.

—Você está melhorando – ela falou, batendo palmas. Aproximei-me mais, enxergando os dois no reflexo de um espelho. Ela estava sentada sobre o piano, enrolando algo nos pés – Mas ainda temos muito que fazer, vossa alteza.

—Felizmente não é preciso ser um bailarino para ser um príncipe – ele falou, descontraído, enquanto ela descia do piano.

—Não, mas melhora a postura – ela falou, andando em volta dele e puxando seus ombros para trás – O futuro rei tem de saber se impor, Fox, e isso começa com a postura perfeita – ela seguiu andando, parando em frente a ele e colocando a mão em seu peito – Deixe que todos admirem seus anos de treinamento.

Ele sorriu – Você é impossível.

—Eu sei o que eu quero, vossa alteza – ela debochou, se sentando em cima do piano de novo e balançando as pernas, até agarra-lo pelo quadril com os pés e puxa-lo para perto – Quero você Fox.

Ele a beijou. Sendo totalmente sincera, acho que até eu beijaria. Ela era como uma gata, manhosa e adorável, e ao mesmo tempo terrivelmente engenhosa. E era linda e felina.

Não pude deixar de olhar, até perceber que meus olhos estavam cheios de lágrimas e sair dali o mais rápido que podia, quase esquecendo os sapatos. Não eram exatamente lágrimas de tristeza – eu não tinha por que me sentir derrotada ou traída – mas sim de inveja. Isabel era o que eu nunca poderia ser, e tinha o que eu nunca poderia ter.

E eu não acredito eu fui tão burra ao ponto de acreditar por uma noite de dança que poderia. Isso nunca foi uma opção para mim, ser uma musa era o que eu era e o que seria até ser velha demais para isso. Depois, eu arrumaria um bom trabalho ou um bom marido e seguiria minha vida.

Não com Fox.

Eu sabia disso muito bem. Ninguém se apaixonada em uma dança.

—Você! – uma mulher de cabelos negros saiu de uma das últimas portas o corredor, apontando para mim – Bethany?

—Sou eu – falei, engolindo as próximas lágrimas que ainda estavam no fundo dos meus olhos – Desculpe, eu sei que estou um pouco atrasada...

—Um pouco? – ela me fuzilou – Está meia hora atrasada, vamos, não temos mais um minuto a perder.

—Desculpe – falei, correndo para dentro da sala.

—Meu nome é Flora of Paris, serei sua professora de dança particular – ela falou, um pouco mais calma enquanto eu entrava na sala. Seus cabelos negros tinham mechas prateadas e seus olhos eram de um verde apagado que lhe davam uma linda sensação etérea – Como você, eu fui uma musa.

—Prazer – falei, contendo a vontade de estender a mão e torcendo a cabeça – sou Bethany.

—Bethany of Paris – ela me repreendeu imediatamente – é assim que você deve se apresentar agora, esse é seu sobrenome, sua família, sua cidade, seus donos, seu país e seu fardo. Lembre-se disso ou vou manda-la daqui as aulas de etiqueta novamente.

—Me desculpe – repeti, sem dizer quão ridículo aquilo era. Eu nem havia nascido em Paris, eu nem sabia na verdade a onde eu havia nascido. Of Paris. Mais uma mentira para o show.

—Pare de pedir desculpas – ela falou, firme, andando pelo salão com graciosidade – Nos conhecemos há menos de dez minutos e já repetiu isso pelo menos três vezes. Na dança, você nunca deve pedir desculpas Bethany. E sabe por que não?

Neguei com a cabeça, assustada, enquanto ela se aproximava de mim com uma fita métrica.

—Por que você tem que fazer todos acreditarem que você é perfeita, mesmo que não seja – ela falou, me medindo – Por que aos poucos você se tornará perfeita. E quando isso acontecer, não será apenas por que finalmente aprendeu a dançar, mas por que treinou tanto que seus pés estarão dormentes demais para que você perceba que pisou no pé do seu parceiro, ou parceira, ou qualquer outra pessoa que esteja com você.

—Não parece uma coisa boa – comentei, enquanto ela me puxava e me fazia subir em uma balança.

—E não é, é arte, e a arte é feita para ser terrível, feroz e deslumbrante. É feita para fazer quem olhe sentir e esquecer-se de tudo de errado na própria vida. E se você erra, e eles percebem isso no seu rosto, a magia acaba, e você fracassou – ela seguiu, sorrindo – Tem o porte de uma bailarina, talvez devêssemos começar tentando um pouco de balé!

—Não! – neguei, imediatamente, mais rápido e alto do que deveria ter feito, a julgar pelo rosto dela se torcendo em uma careta. – Não, não balé.

—Não gosta de balé? – ela franziu a testa – Isso é bastante raro. Tudo bem, então um pouco sapateado para começar então. Antes disso, o alongamento, faça exatamente o que eu fizer, e não estará morta a noite.

Eu fiz. Exatamente. Mesmo me sentindo ridícula, eu a segui em cada movimento até o final da aula. Se eu estava em um show, então talvez fosse melhor fazer isso bem feito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Parece que o palácio já está mexendo com a cabeça da nossa Bethany, não é mesmo? Ou Fox está?
E a história continua... Quem diria que um francês começara uma guerra de propósito, não?
Comentem, amo vocês!
Bjs, Meewy!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Rainha da Beleza" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.