WSU's Aracnídeo escrita por Gabriel Souza, WSU


Capítulo 4
Capítulo 3: Ascensão


Notas iniciais do capítulo

Lembrando que o Aracnídeo é uma história pertencente a um universo que se estende para muitos outros personagens, o WSU.



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Muralha me passa a bola, olho para o placar, o jogo está 65-61 para o Grupo Gênese, meu colégio e restam apenas 45 segundos para o relógio chegar a zero, tudo o que eu e meus  companheiros de equipe necessitamos fazer é manter a posse de bola o maior tempo possível, infelizmente cada time só pode manter a posse de bola sem arremessar por 24 segundos, sendo no máximo apenas 8 no lado defensivo da quadra, essa regra torna o jogo mais rápido e fluido, mas também torna a manutenção da vantagem mais complicada. Felizmente, sou bastante experiente em situações como essa.

Arranco pelo centro da quadra até me aproximar da linha dos três pontos, passo a bola entre as pernas, uma, duas, três vezes ganhando tempo para que Matheus se livre de sua marcação e se posicione livre na esquina (ponta) esquerda da quadra, recebendo o meu passe.

Ele tenta a infiltração no garrafão adversário enquanto eu mantenho o meu marcador ocupado comigo para que ele não tente pegar o rebote do arremesso de Matheus, jogada perfeita e cesta feita, 67-61 para o Grupo Gênese, a torcida composta por pais e  alunos do colégio comemora. Agora a nossa vitória está praticamente garantida e o jogadores assim como eu, já estão mais relaxados, olho de novo para o placar, 36 segundos restantes para o fim da partida.

A equipe adversária sai com sua posse de bola já no seu campo de ataque, pois a partida já está em seu minuto final. Eles tentam encontrar um espaço para tentar a infiltração, mas a nossa defesa é bem fechada, fruto dos recentes treinamentos do professor Maciel que insistiu que melhorássemos defensivamente para a disputa deste competição. Por conta disso, cada um dos cinco jogadores de minha equipe marca fortemente os cinco jogadores da UER (União Estudantil de Recife), o camisa 15 faz um passe para o 3 que se encontra na esquina direita da quadra, 29 segundos restantes, ele gira para um lado e para o outro tentando se livrar da marcação de Guilherme, mas não consegue, devolve a bola para o camisa 15 que estava mais centralizado na quadra, deixo o jogador que eu estava marcando mais livre ao iniciar uma marcação por zona, para assim ter mais chances de pegar o rebote caso o jogador arremesse e erre, olho de novo rapidamente para o placar, 23 segundos, ele tenta a infiltração mais é fechado sendo obrigado a recuar a bola antes que a perdesse.

O camisa 8 pega livre e se prepara para o arremesso de 3,  corro em sua direção e salto com o braço esquerdo levantado para dar o toco, ação concluída, roubo a bola com o toco e contra-ataco com velocidade acima do normal. Entre mim e a cesta ainda tem um marcador que está mais recuado justamente para segurar um contra-ataque como este, infelizmente para ele, eu quero vencer este jogo com um espetáculo, até por que, é disso que as pessoas gostam, salto por cima do marcador e enterro a bola na cesta conseguindo mais dois pontos para minha equipe e amedrontando toda a equipe adversária. 69-61.

 

 

 

****** 

Pouco tempo após a vitória da Equipe do colégio saí com alguns amigos para comer uma pizza em comemoração pela vitória de hoje, na mesa da pizzaria estamos sentados eu e mais cinco amigos, Rafael, meu melhor amigo, Fernando um amigo e companheiro de equipe, Natália a gostosona do Pré A, Ricardo nosso capitão, também é um bom amigo, e Beatriz, a calada, pelo menos ela é bonitinha.

— Obrigado a todos por virem aqui — É sempre legal ganhar, e compartilhar isso com vocês.

— É isso ai cara, parabéns pelo seu jogaço, aquela sua enterrada final, meu irmão, que salto foi aquele? Virou o homem aranha é? — Fernando sorri.

Eu tomando água acabo por  engasgar ao ouvir essas palavras — Homem Aranha? Bem queria — Dou uma risada nervosa — Isso é só fruto de treino da musculatura da perna mesmo, o segredo é esse, pernas fortes e uma boa impulsão no salto — Rafael me fita de sua cadeira, provavelmente chateado por eu ter usado meus poderes durante o jogo, um silêncio surge por alguns segundos segundos mas é logo cortado por Natália.

— Então meninos, eu vou dar uma festa este sábado na minha casa, começa de umas 19:00 horas, mas não tem hora para acabar hein, meus pais não estarão em casa então ela será toda nossa o que acham? — Natália fala me olhando, já tá no papo — Você vem Jonas?

— Ah sim, mas é claro que vou, até parece que eu iria perder uma festa — Olho para Rafael e percebo que ele está olhando para Beatriz que está cabisbaixa.

— E a Beatriz? — Ele pergunta — Ela pode ir também né?

— Claro, para mim tanto faz,— Natália responde — se ela quiser ir, pode ir.

— Eu também vou. — Ricardo fala rapidamente.

— Ótimo, todos na minha casa esse sábado.

 

 

 

******

 

Depois de sair da pizzaria tirei minhas roupas civis e coloquei o meu uniforme de Aracnídeo, e nossa, preciso de um novo uniforme, lembro de ter lido em algum daqueles jornais impressos que estavam exaltando que o uniforme era feio, quero ver eles bolarem algo melhor dentro de um quarto, como se um cara pudesse bolar um super uniforme dentro de seu quarto.

Subo num prédio bem centralizado, daqui posso ver uma boa área da cidade e ainda soltar teia em alguns prédios próximos para me locomover, espero que não bata de cara numa parede como na semana passada. Ligo o rádio na frequência da polícia. Após alguns minutos ouço pela primeira vez algo relevante:

"Chamada para tiroteio na Rua Pedro Afonso, cinco suspeitos armados estão trocando tiros, no meio da rua, um homem foi gravemente ferido no local, unidades próximas se dirijam ao local imediatamente"

  — Pedro Afonso? — Tento me localizar — Isso fica a seis quadras daqui e não tem nenhum prédio nessa rua, bem que no Brasil podia ter mais prédios como em Nova York... — Coloco a máscara e me preparo para saltar do prédio, ainda posso me balançar entre prédios por mais 4 quadras, depois terá que ser pelo chão mesmo ou de poste em poste — Tou precisando de um veículo para mim, quem sabe um buggy ou moto aranha? Seria de grande ajuda.

 

 

******

 

Ao chegar ao local vejo quatro homens trocando disparos, algumas pessoas no chão se protegendo dos tiros, um homem gravemente ferido e o que parece ser um dos homens que trocavam tiros morto no chão ainda segurando um revólver numa das mãos.

— Pobre coitado — observo — morreu, mas não largou a arma — Salto para um poste próximo — Porquê será que esses idiotas estão trocando tiros? Bem acho que é melhor eu perguntar a eles.

Salto dessa vez para um carro que fica bem no meio da rua atraindo a atenção dos quatro caras armados:

— Eae galera, posso perguntar o motivo de vocês estarem tentando não apenas se matar, mas também matar pessoas inocentes? Por que sério, se querem se matar ao menos se matem sem levar inocentes juntos.

Dois dos caras armados que estavam juntos se olham e atiram em minha direção, não tive muito tempo para pensar então agi instintivamente pulando para detrás do carro, um corola preto.

— Sabe, eu sou um dos inocentes também!!! — grito — E com certeza eu não quero morrer para uns perdedores como vocês, então... abaixem as armas ou arquem com as consequências.

— Cala a boca moleque — diz um deles, que tem uma cicatriz no rosto

— Cai fora daqui com esse pijama e pede para sua mamãe te dar o leitinho.


  —O que foi que você disse? — salto de trás do carro, e caio exatamente atrás do cara que acabou de falar — É sério, você devia ter abaixado a arma e ficado calado — Atinjo-o na cabeça com força o bastante para fazer o cara apagar, me viro para o sujeito de número dois, uma grande MERDA eu sei, que tenta apontar a arma para mim, mas pego sua mão antes apertando-a com força — Sua mamãe nunca te disse para não apontar nada para os outros? Isso é muito feio.

Aperto mais sua mão até ele não aguentar mais e largar a arma no chão:

— Ótimo, agora se abaixa ou... bem você já me ouviu falando antes, deixa eu falar com os outros dois idiotas que estão do outro lado da rua um momentinho ok? Prometo que não vai demorar.

Os dois caras que estavam trocando disparos com os outros dois que eu acabei de derrotar estão atrás de uma caminhonete. Me aproximo deles sorrateiramente.

— Ei Carlos, você sabe quem é aquele cara? — Um deles sussurra sem perceber minha presença.

— Não sei não Paulo. — responde o Carlos — Mas seja quem for é melhor não mexer com a gente, por que senão...

Eles não percebem mesmo a minha presença, que tapados:

— Senão o que? Vão me matar? — Carlos e Paulo apontam suas armas para mim, clássico, só sabem fazer isso, continuo imóvel olhando para eles — Sério? Vamos fazer o seguinte, eu dou três passos para trás dando espaço para vocês mirarem bem e tentarem me acertar — Sirenes são ouvidas, a polícia está próxima — Se me acertarem, bem, vocês me acertaram e eu morri, senão acertarem, eu vou deixar vocês prontos para os meus amigos policiais que estão chegando o que acham?

Dou dois passos para trás bem devagar, mas né, não dá para confiar em bandidos, antes de dar o terceiro passo os dois homens a minha frente atiram, desvio, de novo, e sorrio.

— É, mais sorte na próxima. — puxo as armas com teia e prendo ambos um no outro com teia em suas mãos — Os amiguinhos já estão prontos para irem juntos para a cadeia? Espero que sim. Aproveitem e se casem lá, já que estão bem juntinhos pelo visto.

 

 


******

 

Aqueles caras que eu impedi ontem foram bem fáceis, o legal é que eles me serviram para uma coisa legal, consegui aparecer em rede nacional pela primeira vez:

"Herói mascarado conhecido pelo pseudônimo de Aracnídeo impede uma troca de tiros na cidade de Recife, este é só mais um dos inúmeros feitos do herói nas últimas semanas."

Sério, isso é foda demais, com certeza é a melhor coisa de ser um herói, ser reconhecido, quem não quer isso não é verdade? É uma sensação única, acho que muitos matariam para ser como eu.

Estou sentado numa mesa da cantina quando Rafael vem até mim.

  — Ei cara posso falar com você?

— Claro. — respondo — Você sempre fala — Rafael me encara — Mas e aí, o que foi?

Rafael se senta na cadeira à minha frente e começa a falar — Bem, a festa da Natália é amanhã, certo? — balanço a cabeça positivamente — Então, eu sou gamado nela tem muito tempo, você sabe disso. Vivo falando dela para você, então, será que não dá para você ajudar em relação a ela?

— Pera, você quer que eu seja um vela? — pergunto confuso — Cara, eu pego garotas, mas não sei ensinar alguém a pega-las também.

— Olha cara, por favor, não tou pedindo para você ser vela — Ele faz uma pausa — Só-ó fala algo bom de mim ou, sei lá, faz algo que faça com que ela me olhe pelo menos por um instante, ok? Quando se trata de nós dois eu sempre sou o Robin e você o Batman, deixa eu ser o Batman pelo menos uma vez.

— O que? Que papo é esse de Batman e Robin cara? Ninguém é Batman ou Robin cara... — vejo a expressão em seu rosto e me vejo obrigado a ajudar — Ah quer saber, eu te ajudo, eu digo a ela alguma coisa sobre boa de você, beleza? — Um sorriso se forma no rosto de Rafael de orelha a orelha.

— Valeu cara — Ele agradece — Você é demais, ah e, eu vi umas matérias de jornal e vídeos no YouTube falando de você. Por sorte todos falaram bem, imagina se surge um jornalista te chamando de ameaça aracnídea sem motivo algum.

Nunca paro de me surpreender com a capacidade que ele tem de mudar de assunto rapidamente.

— É isso aí, provavelmente seria um jornalista idiota com inveja de mim. — concluo.

— Mas seria alguém que influencia as pessoas, lembre-se disso. — afirma, uma aluna novata passa pela mesa onde eu e Rafael estamos sentados, uma novata gata por sinal.

— É, isso aí. — Me levanto — Deixa eu falar aqui com minha nova amiga ok?

 

 


******

 

Após conversar com a novata, Daniela, voltei para os últimos três horários de aula, chato demais. Após assistir essas aulas vim para cima de um prédio, onde estou agora, com o rádio da polícia ligado, faço algumas flexões no chão do terraço mesmo, ficar sem fazer nada é entediante então ao menos as flexões ajudam a passar o tempo. Logo começo a ouvir que alguém está me ligando pelo fone sem fio que estou usando e que esta conectado com o meu celular. Atendo e quem fala do outro lado é o meu velho amigo de sempre, Rafael.

— Eae cara. — escuto sua voz.

— Que foi?

— A gente bem que podia ser uma equipe né? — questiona — Você aí e eu aqui, só preciso melhorar minhas habilidades de Hacker e posso te informar sempre que algo acontecer ou até te ajudar no combate ao crime, o que acha? Podíamos ser o time aranha, time Aracnídeo ou sei lá.

  — Não, nem pensar. —respondo rapidamente.

  — Ué, por que não? — escuto a lamentação em sua voz — Só gosta de trabalhar sozinho? Foi mal então, mas lembre-se que até o lobo solitário do Batman tem o Alfred, o Gordon... e um milhão de sidekicks.

— Não, se você tentasse fazer algo assim você ia ser descoberto e preso. — falo — O mundo não é uma história em quadrinhos, nessas histórias existem coisas que não funcionariam no mundo real, essa é uma delas. — paro por um segundo — Além do mais, eu me viro melhor sozinho.

  — Nossa foi mal então, mas você tem razão, melhor sem equipe mesmo, alguns ajudantes às vezes se apaixonam e estragam a felicidade dos fãs com drama atrás de drama. — fala.

— Do que que você tá falando cara?

— Ué, do que você acha? — escuto sua voz pelo fone — Da série do melhor arqueiro do mundo né, depois que os Shipps tomaram conta da série a minha felicidade acabou.

— Você não se cansa de mudar de assunto do nada não?

— Não.

— Ótimo...

"chamada para perseguição de carros na avenida de Boa Viagem, duas viaturas estão perseguindo um carro roubado, viaturas próximas se dirijam ao local para auxiliar..."

Me levanto e coloco a máscara no rosto.

— Você ouviu, — Ele fala — vai lá Tigrão.

— Cara, sério, para com essas piadas forçadas.

— Foi mal — Ele se desculpa — Eu só tento aliviar a pressão sabe.

— Tá bom...

— É sério, a vida não é sombria — Ele fala, de novo... — As pessoas não entendem que de vez em quando tem que sorrir, sorrir faz bem.

— Cara... — resmungo.

— Sim, foi mal, boa sorte.

— Valeu. — agradeço.

Desligo a chamada e salto do prédio rumo a mais um pouco de ação nessa minha jornada de herói.

 

******

 

Sábado é um dia que seria bom acordar cedo, infelizmente não para quem tem aula no sábado de manhã. Depois da aula voltei para casa e liguei a TV. Passava uma reportagem sobre mim e outros vigilantes em todo o Brasil, mas a parte que mais me interessou foi justamente a minha. O povo me ama.
aracnídeo.


"... O mascarado conhecido como Aracnídeo se tornou um símbolo de esperança para a população de Recife e da Grande Recife, tendo salvado inúmeras pessoas, impedido roubos de carros, tiroteios e recentemente um roubo ao principal banco da cidade salvando o bolso de milhares de pessoas ele se tornou alguém que representa a luta contra o crime na cidade. A população depositou sua confiança para protegê-los quando estiverem em perigo, ele representa a ascensão da justiça na cidade contra o crime e a injustiça que reinam não só na cidade mas como em todo o país"

É isso aí, eu sou demais.

 

 

 

******

 

Chego a casa de Natália,  ouço música alta e luzes vindo do lado de dentro da casa dela. Toco a campainha e espero alguém abrir a porta. Quem abre é ela, a ruiva magnífica, Natália Bezerra.

— Oiii, por que demorou tanto? — Ela me recepciona com seu lindo sorriso.

— Sabe como é, nunca chegue no início da festa. Só chego quando tá começando a ficar legal.

Ela mostra um leve sorriso e me puxa para dentro.

— A maioria do pessoal está lá atrás, perto da piscina.— Ela aponta para uma porta no fim do corredor que leva para o quintal da casa — Na cozinha tem algumas cervejas, se quiser beber é só ir lá e pegar. Divirta-se!

— Claro, como não.

 

 

******

 

Depois de mais ou menos uma hora as pessoas que estão bebendo já estão mais soltas, ou seja, a maioria já está ficando bem alegre, infelizmente, eu não consegui ficar bêbado, talvez seja o efeito dos meus poderes, talvez eu não consiga ficar embriagado, realmente, é meio chato isso quando se está numa festa assim, mas fazer o que?

Fico dançando um pouco com uma loira, mas logo ela sai dizendo que não está se sentindo bem, logo, fico dançando um pouco sozinho, vejo Rafael conversando com Beatriz do outro lado da piscina, ela parece estar com uma feição tristonha, não faço a mínima ideia do que seja, mas depois eu passo lá para falar com eles. Natália vem até mim, ela trás dois copos cheios, um para ela e o outro para mim.

— Toma, o seu acabou. — Sua voz não soa bêbada, pelo visto ela é uma das poucas pessoas aqui que não beberam nada ou então bebeu pouco.
Pego o copo de sua mão.

— Obrigado. — agradeço.

Ela se aproxima de mim, se aproxima até demais.

— Sabe, eu queria te contar uma coisa. — Ela sussurra.

Olho para ela. Fito por meio segundo seu rosto, mais algo um pouco mais abaixo e que está praticamente encostado em mim me chama a atenção.

— Não precisa falar nada.

Puxo ela pela cintura e a beijo, imediatamente ela o corresponde, claro, era isso o que ela queria esse tempo todo mesmo, só estou dando o que ela quer. Após bastante tempo de um beijo incessante paramos para recuperar o fôlego, vejo Rafael lá atrás me olhando com uma cara entre raiva e tristeza, foi mal amigão, não tem como voltar atrás agora.

Natália pega minha mão.

— Vem, vamos entrar um pouco. — Ela soa bastante convidativa.

— Claro.


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Notas finais do capítulo

Página do WSU:
https://www.facebook.com/WSU-Universo-da-Sociedade-de-Escritores-1338658676146272/