Trilha Sonora escrita por LEvans


Capítulo 9
Capítulo 08- Last Time


Notas iniciais do capítulo

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Vou adorar ver vocês por lá!!
Boa leitura ♥



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Harry e eu ficamos conversando até quase o sol nascer. O mês que ficamos sem nos falar gerou vários assuntos. Ele me contou mais sobre onde morava e sobre sua rotina, e eu narrei todo o jantar em que conheci os pais de Hermione, relatando a postura engraçada de Rony na frente dos sogros. Suas brincadeiras fizeram do restante da minha madrugada muito mais alegre do que eu imaginei que seria e foram o motivo de ter me feito dormir e acordar sorrindo.

—Que cara é essa? -perguntou Rony, cujo a cara continuava emburrada e amassada pelo sono. Ele não era exatamente uma pessoa matinal.

—A minha, irmãozinho -respondi, passando geléia em minhas torradas, sabendo que eu provavelmente daria uma resposta mais torta se não fosse o meu bom humor.

—Tá toda… alegrinha -observou ele, antes de dar uma boa mordida em seu pão -a noite foi boa?

Dei de ombros, tentando agir normalmente.

—Foi, obrigada por perguntar -respondi, eu não queria que ele começasse com aquele interrogatório de irmão ciumento. -me passa a manteiga, papai?

—Claro, princesa -meu pai sorriu carinhoso pra mim, como sempre fazia em todas as manhãs, e me entregou o que eu pedira. -Como foi a sua noite com a Luna?

—Você também, pai? Eu já sou maior de idade -achei que seria bom lembrar.

—Não está mais aqui quem perguntou -falou ele, embora em seu rosto estivesse um sorriso divertido -e não importa quantos anos você tem, mocinha, você sempre será a minha princesinha.

Rony me lançou um olhar zombateiro e eu o chutei por de baixo da mesa. Idiota.

—Bom, sua mãe já está me esperando para ir no mercado -falou ele, levantando-se da mesa e vindo me dar um beijo na cabeça. -se cuidem, crianças.

Depois que meu pai sumiu pela porta da cozinha, Rony se esticou por sob a mesa para roubar uma das minhas torradas e eu dobrei uma de minhas pernas, apoiando-a na cadeira que antes nosso pai ocupava.

—Harry me pediu o seu número -falou Rony, e notei seus olhos observando cada expressão minha.

—Pediu? -indaguei, antes de bebericar minha xícara de leite.

—Uhmm. Ele falou que queria te indicar algumas músicas…

—Ah, é. Temos gostos musicais parecidos -expliquei, porque seus olhos me olhavam acusadores demais. Não era como se eu estivesse contando uma mentira, aliás. Em um momento da nossa conversa noturna, Harry e eu havíamos trocado algumas indicações de canções, mas Rony não precisava saber que havíamos compartilhado bem mais que sorrisos e apertos de mão antes de sua partida. Ainda sim, eu não queria que aquela conversa com meu irmão fosse sobre mim, Rony ás vezes sabia ser intrometido demais, então não hesitei em mudar de assunto. -Você e a Mione vão sair hoje?

—Vamos -notei que seu semblante ficou imediatamente mais relaxado, e o sorriso em seus lábios me dizia que ele queria logo encontrar a namorada. -quer vir junto?

Levantei as sobrancelhas, surpresa.

—Não quero atrapalhar vocês, Rony. -ele deu de ombros frente a minha resposta, mas não insistiu mais pela minha companhia e terminamos o café em silêncio.

Dino me mandou uma mensagem logo depois do almoço. Ao ouvir o apito do meu celular, não contive a decepção que me assolou quando vi que a mensagem não era de Harry, mas o respondi, simpática. Ele era um cara legal, mas não parecia ser de muitas palavras, pois nossa conversa não durou mais do que 20 minutos.

A segunda-feira chegou e, com ela, uma nova mensagem de Harry.

 

Harry, O metido: O que você está ouvindo?

 

Passamos boa parte do dia discutindo e procurando músicas, embora o assunto não tenha sido somente esse. Eu comecei a passar mais tempo com meu celular, mas, além do fuso horário, havia a barreira de que nossas rotinas eram diferentes demais, então não era como se trocassemos mensagens todos os dias. Nossas conversas eram sempre descontraídas, e eu tinha que me controlar para não rir alto demais para não assustar ninguém que tivesse ao meu lado, muito menos chamar a atenção de Rony e despertar seu interrogatório cheio de perguntas incovenientes.

Apesar disso, o conteúdo de nossas conversas passava a ideia de que éramos bons amigos e nada mais que isso. Harry e eu nunca havíamos conversado sobre os beijos que trocamos, mas haviam certos momentos em que parecia que ele estava se recordando dos nossos momentos prazerosos junto comigo. Eu procurava pensar menos neles porque, no fundo, eu tinha receio que o assunto viesse a tona e mudasse nossa nova dinâmica, então eu tentava ao máximo abafar a curiosidade de saber o que ele pensava toda vez que lembrava dos meus lábios nos seus.

E haviam as mensagens de Dino. Nossas conversas não eram tão longas como as que eu tinha com Harry, nem tão descontraídas porque nossa intimidade não permitia. Ele havia me chamado para sair duas vezes, mas em todas elas eu possuía  algum compromisso relacionado a faculdade, de modo que eu não tinha outra saída senão recusar seu convite.

Fora de casa, eu tentava ignorar todos os olhares sugestivos que Luna me lançava toda vez que eu olhava meu celular, e conhecendo-a, eu sabia que ela não gostava que eu me prendesse muito com aquelas mensagens e esquecesse do mundo ao meu redor, mas eu tentava ignorar. Não era como se eu deixasse de fazer alguma coisa para poder respondê-las. Além do mais, eu continuava conversando com Dino e engajada a manter Harry na zona dos meus pensamentos fraternais.

Após duas semanas de seu última convite, Dino decidiu tentar novamente e dessa vez não havia nenhum impencílio que me fizesse dizer não a ele. Quando o dia do nosso encontro chegou, eu passei o dia inteiro em meu quarto, ouvindo músicas e estudando para a faculdade, mas fiquei pronta 20 minutos antes que Dino buzinasse em frente a minha casa.

O restaurante que ele me levou tinha um ambiente retrô e os gaçons eram simpáticos demais, de modo que me senti completamente relaxada. Ele elogiou minha roupa e eu o retribuí, reconhecendo que calças claras caiam realmente bem nele.

Estávamos no meio do nosso jantar, rindo dos acontecimentos do seu último natal, quando meu celular tremeu, anunciando uma nova mensagem. Meu corpo ficou tenso e me controlei para não pegar o aparelho dentro da minha bolsa, a qual se encontrava num canto da mesa que não estávamos usando. Estando sentado do outro lado, eu sabia que Dino tinha sentido a pequena turbulência através da mesa, mas ele preferiu ignorar, como qualquer outra pessoa faria. Mas aquilo pareceu muito difícil pra mim, ainda mais quando, 10 minutos depois, a segunda mensagem chegou.

—Tá tudo bem? -perguntou Dino, quando encarei minha bolsa por tempo demais.

—Tudo ótimo, a comida é deliciosa -desconversei.

E se fosse Harry? Meus dedos coçavam enquanto tal pergunta ecoava em minha mente e eu tentava buscar alguma maneira de pegar meu celular em mãos sem parecer que eu estava dando algum tipo de aviso a Dino.  

A oportunidade surgiu quando meu acompanhante pediu educadamente para ir ao toalete. Quando ele se levantou do assento a minha frente, minhas mãos agarraram minha bolsa e pegaram meu celular rapidamente. O sorriso em meus lábios foi involuntário ao ver de quem era a mensagem.

 

Harry, O metido: O que você está ouvindo?

Já tínhamos feito aquela pergunta tantas vezes um para o outro que ela acabou se tornando nossa maneira oficial de inciar uma conversa. Antes de digitar uma resposta, porém, me lembrei que Dino logo voltaria, então eu não poderia dar indícios de que eu estava mais do que disposta a conversar com ele.  

 

Gin W: O barulho de talheres e copos se batendo, uma melodia perfeita para estômagos famintos =P

                        Estou jantando.

Harry, O metido: Depois a gente se fala então, Sapinha ;)

Gin W: Tudo bem.

Sapinha hahahaha!

 

Não esperei por sua resposta, pois Dino voltou logo depois e guardei meu celular de volta na bolsa.

—Sobremesa? -perguntou, pegando o cardápio ao seu lado.

—Sobremesa. -confirmei, animada.

Pelo resto do jantar, não recebi mais mensagens, de modo que me concentrei apenas em conhecer mais Dino e manter meus pensamentos longe de Harry. Ele me levou para dar uma volta por alguns pontos da cidade antes de me levar de volta para casa, onde fez questão de descer do carro e abrir a porta para mim. Eu sabia que ia tentar algo, seus flertes e elogios durante a noite eram uma demonstração clara de seu interesse, assim, não me assustei quando ele chegou próximo demais e segurou por uns segundos o meu queixo, nem quando uma de suas mãos se postou em minha cintura.

Quando Dino me beijou, eu literalmente não sabia o que pensar, mas o retribuí de bom grado. Seus lábios eram gentis e sua língua na minha causou arrepios em minha pele, no entanto, o beijo não durou muito, pois ele logo se afastou, com certeza querendo me deixar uma boa impressão. Ele agira cheio de dedos comigo durante a noite inteira, como se eu fosse parte da realeza ou algo do tipo e, o que me pareceu fofo no início, naquele momento me causou uma leve irritação que logo deixei de lado. Assim, ele entrou no carro sorridente demais e eu caminhei até minha casa achando que minha noite havia sido, na verdade, bastante agradável.

Mas nem isso fez com que minha atenção se desviasse do meu celular quando finalmente me joguei na minha cama, já com os fones de ouvido em minhas orelhas. Acessei o canal de música que eu costumava entrar todos os dias antes de digitar uma mensagem a Harry.  

 

Gin W: O que você está ouvindo?

 

Esperei apenas alguns minutos para sua resposta chegar.

 

Harry, O metido: Here without you

                                     3 Doors Down. Conhece?

 

Tentei não pensar muito no quão sugestivo era o nome da música.

 

Gin W: Eu amo essa música!

Harry, O metido: E você, sapinha, o que está ouvindo?

Gin W: Last Time.

 

Não informei o cantor de propósito, e um sorrisinho brotou em meus lábios, esperando por sua resposta. Eu lembrava bem da nossa primeira conversa, quando descobrimos nossos gostos musicais parecidos, só queria saber se ele também lembrava. Sua mensagem chegou segundos depois.

 

Harry, O metido: Então você gosta de Taylor Swift???

 

Ri um pouco mais alto do que eu deveria, mas simplesmente não pude controlar.

 

Gin W: Só de algumas músicas. O fã de carteirinha aqui é você!  

Harry, O metido: Eu sou fã de carteirinha de todas as mulheres bonitas, sapinha.

Gin W: Essa é a sua melhor desculpa?

Harry, O metido: É a verdade :)

 

Sua resposta me fez imaginar exatamente a cara que ele estava fazendo naquele exato momento. Era um daqueles momentos que, mesmo estando longe, eu sentia como se estivéssemos suficientemente próximos um do outro para dividir um fone de ouvido.

 

Gin W: Você gosta dessa?

 

Perguntei, realmente interessada. Havia ouvido essa música ontem e, desde então, era meu novo vício. A cantora poderia não fazer muito o meu estilo, mas suas letras contavam bem mais do que uma simples desilusão amorosa.

 

Harry, O metido: Sim, mas eu prefiro wildest dreams.

 

Havia um emoji com um sorriso malicioso logo ao lado de sua mensagem, e eu ri, achando a cara dele. Quanto a música, pesquisei rapidamente a letra. Era uma das que eu não tinha ouvido ainda.

 

Gin W: A letra é bem sugestiva.

Harry, O metido: Viu por que eu gosto dela? As letras falam alguma coisa.

Gin W: Pensei que era porque ela é bonita

Harry, O metido: Bonita e poeta. Tão sexy!

 

Sua resposta me fez rir e tive que tampar a boca com uma de minhas mãos para não ter que aguentar a fúria de um Rony caso seu sono fosse interrompido.

Passamos um bom tempo discutimos Taylor Swift. No fim, ele conhecia apenas três músicas dela, mas ignorei tal fato e continuei zoando seu amor platônico pela loira até ele dizer que precisava ir. No outro dia, Luna me ligou me perguntando sobre meu encontro com Dino, fazendo-me lembrar do beijo que ele havia me dado. Narrei nosso jantar, mas ocultei as mensagens de Harry, sabendo que provavelmente ela faria algum comentário daqueles que eu só iria entender 3 dias depois.

—Tenho que vê-lo depois desse beijo. -falou minha amiga, enquanto eu batia os ovos numa vasilha para uma omelete.

—Por que? -quis saber, estranhando sua intenção.

—Um beijo não é qualquer coisa, Gin. A áura dele pode ter mudado um pouco, ele pode estar mais confiante.

Despejei o conteudo da vasilha em uma frigideira e liguei o fogo.

—Isso pode afetar alguma coisa? -eu estava começando a ficar mais curiosa com aquilo.

—É claro que sim! -sua voz me dizia que ela estava revirando os olhos, como se o que acabara de dizer fosse, na verdade, bastante óbvio.

Em minha cabeça, contei rapidamente o número de dias desde que Harry havia me beijado pela primeira vez.

—Você se lembra da minha áura a uns… 3 meses atrás?

—Lembro.

—E como ela estava?

—Exatamente como estava na última vez que nos vimos, Gin -respondeu, evasiva.

—E como ela estava? -insisti.

—Brilhante.

Foi a minha vez de revirar os olhos antes que mudassemos de assunto. De tarde, saí com Rony e Hermione para ver um filme no cinema, adorando ter oportunidade para ver a cara de bobo do meu irmão ao olhar para a namorada e poder conversar com ela.

Pelo resto da semana, não troquei mensagens com Harry. Eu estava atrás de um emprego, então entrevistas tomaram boa parte do meu tempo livro fora da faculdade. Dino, porém, me ligou duas vezes e engatamos em conversas bastante agradáveis que me fez aceitar seu convite para o nosso segundo encontro. No entanto, eu tentava me convencer de que eu não estava fazendo nada de errado, pois de fato não estava, mas era difícil ignorar tal sensação que me assolava toda vez que eu pensava nele. Eu realmente gostava de sair com ele, ele era gentil e me apresentava restaurantes ótimos, fora o seu beijo que havia me causado ótimas sensações.

Contudo, ele não era Harry. E, por mais que eu lutasse, era inevitável não compará-lo a ele. Foram apenas dois beijos, dois maravilhosos beijos, que me fizeram alcançar sensações que eu jamais havia sentido antes, e toda vez que Dino encostava seus lábios nos meus, eu esperava sentir o mesmo. No entanto, tudo era diferente, mas não exatamente de uma forma ruim. O arrepio gostoso com seus apertos em minha cintura continuava lá, e sua língua brincando com a minha me fazia ofegar, mas não havia algo que me fizesse querer ficar nos braços dele e nunca mais sair, muito menos o conforto que eu sentia junto com Harry.

Não havia Harry.

Mas não havia Harry em todos os sentidos. As mensagens, embora sempre descontraídas, me serviam como um lembrete de que ele não estava no bairro vizinho, nem que ele provavelmente chegaria a qualquer momento pela porta da frente para jogar videogame com meu irmão. Ele havia ido embora e nosso contato havia sido permanecido, mas nossas vidas não estavam estagnadas.

Numa tarde, após minha última entrevista com o editor chefe de uma revista de fofoca, acessei o Facebook no meu celular, vendo as postagens mais recentes. Era um hábito meu, e um modo de me colocar a par de notícias que pudessem ser assunto das minhas aulas. Com a faculdade e a procura por estágio, meu tempo ficava cada vez mais escasso, de modo que meus momentos em frente a uma TV se tornaram bastantes raros.

Meus dedos deslizavam pela tela brilhante do celular. Curti a nova foto de perfil da Luna e deixei uma mensagem felicitando um antigo amigo do colégio que fazia aniversário naquele dia. Meus dedos pararam, porém, e o sorriso costumeiro que vivia em meus lábios desapareceu imediatamente assim que me deparei com uma foto na qual Harry parecia animado demais. A postagem não havia sido dele, e sim de um amigo que o marcara e que provavelmente havia sido o autor da fotografia que mostrava o dono dos olhos verdes numa situação muito confortável, sentado numa espécie de sofá. Sua mão esquerda segurava uma garrafa de cerveja enquanto a outra descansava na citura de uma morena sentada bem do seu lado e que parecia desfrutar do rosto de Harry estar afundado do outro lado de seu pescoço cujo a foto não mostrava.

O ciúmes cresceu em mim, me corroendo por dentro junto com a vontade de dizer em letras garrafais nos comentários que Harry era meu. Mas, ele não era. Não era como se alguns poucos beijos que trocamos o tornassem minha propriedade e me dessem o direito de sentir aquele sentimento que agora fazia meus olhos arderem. No entanto, não havia como evitar. Ele estava do outro lado do oceano e eu estava morrendo de ciúmes de uma morena bronzeada, alta e peituda, tudo o que eu não era.

Pensar nisso fez com que eu fechasse meus olhos e controlasse a raiva repentina que começava a crescer dentro de mim. Não eramos amantes, paqueras, namorados, nem nada que o fizesse se sentir mal pelo o que fazia nas noites americanas. Então, como eu fazia com quase todas as suas postagens e as que o marcavam, curti a foto. Não havia outro modo senão aquele para demonstrar que eu estava muito bem com aquilo.

O que era uma grande mentira, é claro.

Me mantive longe do celular pelo resto do dia, e ignorei qualquer som que indicasse uma nova mensagem em minha caixa de entrada. Procurei me distrair com meu livro da semana e adiantando alguns trabalhos da faculdade, mas, para meu completo desgosto, Rony pareceu muito satisfeito em comentar em voz alta a noitada do amigo.

—Esse Harry é mesmo muito esperto -comentou ele, enquanto eu organizava minhas apostilas das aulas que eu teria no dia seguinte. - o filho da puta pegou uma morena gostosona!

—Deixa a Mione te ouvir. -falei, e ignorei o olhar de poucos amigos que ele me lançou.

—Mas ela é a minha morena gostosona -fiz careta frente a suas palavras- só não vejo mal nenhum reconhecer que a do Harry também é, pentelha.  

Dei de ombros, não querendo mais ouvir a palavra “morena” e  “Harry” na mesma frase.

—Foi só uma foto, não quer dizer nada-eu não sabia se eu estava tentando convercer Rony ou a mim mesma.

—Os comentários dizem muita coisa-falou ele, rindo do que lia na tela do computador, bastante interessado na vida social do amigo. Não hesitei em deixá-lo sozinho.

Naquela noite, não olhei meu celular.

 


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Notas finais do capítulo

Oláá!! Alguém aí querendo esganar o Harry? Qualquer pergunta ou colocação podem deixar nos comentários que eu vou amar responder vcs ♥
Esse capítulo foi de transição, mostra uma Gin um tanto boba demais ainda. Isso vai mudar.
O que vocês podem esperar dos próximos capítulos?? Muita interação entre Harry e Gin!!
Obrigada pelos comentários lindos, pessoal. Eu amo e leio todos, e prometo responder também!!!
Um grande beijo e até o próximo!!