Lost In Love escrita por Team Caskett


Capítulo 7
Capítulo 7 - Eu posso ser ele?


Notas iniciais do capítulo

E ai leitoras? Mais um capítulo para vocês - espero que gostem ♥



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James Arthur – Can I be him? (Eu posso ser ele?)

You walked into the room (você entrou na minha sala)

And now my heart has been stolen (e agora o meu coração foi roubado)

You took me back in time to when I was unbroken (você me levou de volta no tempo quando eu era inteiro)

Now you're all I want (agora você é tudo o que eu quero)

I heard there was somone, but I know he don't deserve you (eu ouvi que havia alguém, mas eu sei que ele não te merece)

If you were mine I'd never let anyone hurt you (se você fosse minha, nunca deixaria ninguém machucar você)

I wanna dry those tears, kiss those lips (eu quero secar essas lágrimas, beijar esses lábios)

It's all that I've been thinking about (é tudo no que eu tenho pensado)

Pov Castle

Eu não estava em mim. Kate tinha mesmo voltado? Minha Kate? Minha musa?

Por momentos o meu coração ganhou um fio de esperança quando os meus pensamentos destroçaram esse mesmo resto de esperança. Castle ela nunca mais te disse nada… Porque haveria de querer esquecer tudo e voltar a beijá-la como antigamente? Querer voltar a fazer amor pela noite fora? De que adiantava se Kate tinha conseguido destruir esse amor todo sozinha?

Por momentos senti-me um inútil. Mas ao vê-la ali com aquela gargalhada deliciosa que me fez apaixonar por ela, falando com Ryan e Esposito me deixou novamente feito um bobo. Passado três anos sem uma única notícia eu continuava amando essa mulher. Será que ela sentia o mesmo?

—Castle? – Esposito roubou a minha atenção, gesticulando em frente aos meus olhos.

—Você está aqui neste planeta cara? – Ryan me olha. Kate se virou para mim, tornando o silêncio constrangedor.

—Como vocês se foram encontrar aqui ao mesmo tempo? Foi planejado? – Lanie nos olho curiosa. Ambos permanecemos nos olhando.

—Coincidência. – Eu e Kate falamos ao mesmo tempo, dando um sorriso fraco. Continuava tudo igual e ela sabia. Era a mesma conexão. A mesma fluência nas conversas sem fim. O mesmo olhar. O mesmo brilho. A mesma paixão. O mesmo amor. Mas tudo isso exigia perguntas. E muitas.

—Gente, eu acho que eles estão precisando de conversar. – Lanie, concluiu.

—Eu tenho tempo para falar com Castle. Vim para ficar! – Kate, desvia, finalmente os nossos olhares e sorri abertamente. “Vim para ficar”…

—Se for o “ficar” da última vez não vai durar muito tempo não. – Eu falo, desta vez deixando a mágoa se apoderar do meu ser.

Todos me ficaram olhando.

—Bem, eu preciso de ir. – Eu me despeço e dou de costas para todos. Precisar estar sozinho. Tinha sido um dia com muitas emoções ao rubro e não estava preparado para lidar com isto. Pelo menos não neste momento.

Pov Kate

O meu  coração doeu quando senti as palavras gélidas de Rick. Merda! O pior de tudo é que ele tinha razão… Eu tinha sumido, escondendo uma verdade importante, sem dizer nada, nem sequer retornar as suas ligações.

Eu precisava falar com ele.

—O que aconteceu? – Espo, pergunta confuso.

—Coitado do Castle! – Lanie exclama. – Essa mulher e nunca mais lhe disse nada…

—Não foi bem desse jeito… - Eu tento encontrar uma desculpa.

—Sério que você fez isso, Kate? Nem uma ligação? – Kevin parecia até chocado com minha atitude.

—Eu fiquei com medo rapazes! E ainda para mais não queria machucá-lo… - Eu suspiro, triste.

—Sim, porque ele nem está machucado nem nada… -Lanie retorque.

—Acho que devia ir falar com ele. – Esposito aconselha.

—Eu irei. Ele ainda mora no mesmo sítio? – Eu pergunto, ganhando coragem aos poucos.

Eles assentiram positivamente, agradeci e fui ter com Castle.

Era aqui. Tantas lembranças. Tantos momentos que passamos nesta casa. Estava tudo igual. Uma pequena lágrima escorreu pelo meu rosto. Me sentia péssima por o ter magoado. Me sentia péssima por ter sido uma covarde. O mais importante é que passado estes três anos eu nunca me haveria esquecido dele. Todas as noites procurava o seu cheiro na almofada. Todos os dias ficava esperando o meu café da manhã com o mesmo desejo que ele sempre fazia com a espuma do leite. Era mau demais sentir toda essa saudade. E pior ainda era saber que tinha sido eu a causadora de todo este problema.

—Você é tão cheiroso, sabia? – Eu pergunto, inalando a camisa dele que tinha festido.

—Sabia… mas essa não é a minha melhor qualidade. – Ele sorri torto. Um sorriso que tirava o meu chão por completo.

—Não? Então me fala qual é… - Eu trinco o lábio o puxando para mais um beijo.

—Na, na… - Ele balança a cabeça. – Você vai ter de descobrir por você mesma…

Ele faz uma brincadeira com o sobrolho me fazendo rir.

Como eu consegui estragar tudo? Eu lembrava tão bem de tudo… Inclusive da nossa primeira discussão. E até isso me deixava saudades.

—Eu não acredito que você está brava por causa disso, Kate! – Ele ri meio nervoso.

—Como não quer que eu não esteja brava? Você foi no bar com sua-ex! – Eu grito, irritada.

—Kate! Por favor me ouve! – Ele implora agarrando os meus ombros, obrigando-me a olhar para ele. – Eu fui numa sessão de autógrafos… Eu não tenho culpa de a minha ex por acaso até ser a minha editora…

—Que se dane… Só quero é dormir mesmo!

 Ri relembrando. Ficamos amuados por dois dias. Parecíamos dois adolescentes redescobrindo o amor.

Depois de respirar fundo resolvi tocar na campainha. Três vezes. Era o nosso código quando nos conhecemos.

Porém, meu sorriso desmoronou quando uma ruiva de grandes olhos azuis me abriu a porta.

—Quem é você? – Ela me olha com desdém me obrigando a repetir o gesto.

—O Rick está? – Eu pergunto, a ignorando completamente.

—Rick? – Ela ri, sarcástica. – RICK! Têm aqui uma pessoa querendo falar com você. – Ela se retira me olhando até com nojo.

De seguida ouço os seus passos se aproximando e quando os nossos olhos se cruzam novamente o seu rosto mostra o quanto perturbados estávamos.

—O que está aqui fazendo? – Ele pergunta, frio.

—Querendo me justificar, eu acho. – Respondo, olhando profundamente nos seus olhos azuis.

—Um pouco tarde, não acha? – Ele me continua olhando.

Meu celular começa tocando e atendo mesmo sem ver quem é. Queria explicar que estava tendo uma conversa.

Oi, amor. Onde você está? Fui pegar Raphael na escolinhaEstá querendo a mãmae só.

—E ai, Josh… estou indo para casa… - Eu respondo meia sem jeito.

Tudo bem, amor? Parece meia nervosa, não sei.

—A gente se encontra daqui a pouco. Tchau!

—Beijo, te amo.

Eu desligo a chamada. Rick me encarava surpreso.

—Vejo que refez a sua vida. – Ele diz, reparando que estava falando com um namorado.

—Assim como você. – Eu falo a verdade na sua cara.

—É melhor a gente falar em outro dia. – Ele sugere, ligeiramente nervoso.

—Como queria. Fique bem. – Eu falo, dando as costas.

Always. — Ele diz, fechando a porta de seguida. Aquilo me petrificou. Rick ainda se lembrava do nosso always… Isso deveria querer dizer alguma coisa.


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