Lost In Love escrita por Team Caskett


Capítulo 2
Capítulo 2 - Redescobrindo o amor


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras, tudo bem? Eu quero dizer que fiquei muito feliz com os vossos comentários e com as reacções ao capítulo *.* por isso aqui têm mais um capítulo - deliciem-se com o nosso casalinho mais lindo :) !



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Richard ficou por uns minutos parado, ainda tentando se consciencializar do que acabara de acontecer. Ele tinha acabado de beijar uma mulher misteriosa cujo nome era Kate. Ela era linda, prendeu sua atenção em seu corpo e mente.

—Ei babaca, o show já terminou… - O homem de há pouco falou, mas Castle pareceu nem prestar atenção. Ainda estava pensando no beijo e na mulher mistério. Ele precisava de saber mais sobre ela.

Sem dizer nada, Castle saiu, deixando o homem baralhado. Normalmente os clientes saiam satisfeitos, mas este cara estava bem diferente, meio estranho até.

Pov Castle

Cheguei em casa ainda meio hipnotizado. A verdade é que não conseguia deixar de pensar naquela morena. Me sentei na frente do laptop e consegui escrever pelo resto da noite toda e madrugada. A inspiração surgiu como nunca havia surgido e acabei por tornar Kate a minha musa. Ela era linda mesmo. Acabei fazendo qualquer coisa para comer e decidi ir despejar o lixo – estava fedendo.

No meu pulso marcava 7 horas da manhã. Ainda estava escuro lá fora e estava fazendo frio. Muito.

A rua estava deserta e o meu corpo petrificou quando vi o corpo de um homem no chão. Corri até ele.

—Senhor! – O abanei, mas o corpo estava inanimado.

Pressionei os meus dedos contra o seu pescoço para ver se ainda tinha pulsação, mas não havia resposta. Quando ia tentar uma maneira de reanimá-lo, vi a marca do tiro bem no meio do seu peito. Gelei no momento. Ele estava morto e tinha sido assassinado.

Peguei no celular e disquei rápido o número do Departamento Policial de Nova Iorque.

Bom dia, NYPD. - Ouvi a voz masculina do lado de lá.

—Bom dia, eu queria testemunhar um assassinato.

Eu disse ainda com dificuldade em prenunciar as palavras.

Em menos de 15 minutos estavam vários carros patrulhas reunidos junto á minha casa. Um homem musculado e bastante moreno de cabelo escuro me veio interrogar, enquanto a equipa forense procurava evidências em todo o local.

—Qual o seu nome? – O moreno perguntou.

—Richard Castle. – Eu respondi.

—Sério, bro? – Ele ri, socando o meu braço de leve. – O escritor?

—Eu mesmo! – Respondi, orgulhoso. Era nítido o seu espanto ao me ver.

—Ei, Kate! – Ele continuou falando, mas assim que o ouvi o seu nome, meu mundo parou.  Kate… Seria ela? Não, seria coincidência demais, não era mesmo?  

Pov Kate

Assim que cheguei ao local do crime, meu coração gelou. Reconheci de imediato o homem que estava morto no chão. Era cliente habitual do “Feel The Moment” e isso me apavorou. Porque estariam matando algum cliente de lá? Costumava pedir alguns privados comigo e isso me assustou. Me lembrei logo do homem de ontem e foi então que o vi… O que ele estava fazendo aqui? Engoli em seco, assim que Esposito me chamou para ir ter com ele. Tentei disfarçar da melhor maneira e arranjei uma maneira de sair dali. Isto estava sendo muito estranho… O que ele estaria fazendo aqui? Era muita coincidência, coisa que eu não me acredito. Lanie, me viu saindo correr e acabou por vir atrás de mim. Ela era a única que sabia da minha vida “dupla”. Sem dúvida, depois de minha mãe, ela era a única em quem eu podia confiar em 100%.

—Onde você vai? – Ela me pergunta, preocupada.

—Lanie… Você não está percebendo… - Eu sussurrei e depois a puxei para um canto afastado de todos.

—Que se passa, girlfriend? Me está assustando!

—Aquele homem ali que está morto no chão era cliente habitual do “Feel The Moment”…

Ela me encara assustada.

—Sério? – Ela pergunta, certificando-se se eu estava mesmo falando verdade.

—Mas o pior não é isso… Está vendo aquele cara ali? – Eu aponto para o bonitão de ontem.

—Sim, o famoso Richard Castle…

Lanie suspira e aquilo me deixou ainda mais apavorada.

—Aquele cara é o Richard Castle?! – Eu quase gritei, começando a transpirar, nervosa.

—Não me diga que não sabia… Você é sempre a mesma, Kate… - Ela revira os olhos.

—Não seja boba! É que, aquele cara bonitão ali esteve num show privado comigo… ontem! – Eu falo tudo de uma vez, fazendo Lanie quase ter um surto.

—Sério?! E você dormiu com ele?

—Lanie! – Eu a repreendo.

—Que foi? Era o que eu faria… - Ela dá de ombros e eu a olho. – Tá, já sei que não dorme com os clientes e blá, blá, mas… É o Richard Castle, porra! – Ela o olha outra vez disfarçadamente.

—Lanie, eu preciso sair daqui!

Ela ainda barafustou qualquer coisa, mas eu acabei saindo.

Pov Castle

Depois do interrogatório, minha curiosidade falava mais alto.

—Desculpe… - Eu chamei o inspector Esposito – era o que dizia no crachá dele.

—Diga. – Ele sorri.

—Aquela colega que chamou, a Kate… eu poderia falar com ela por uns segundos?

—Até poderia se eu soubesse onde ela está… - O homem coçou a cabeça baralhado e depois percebi que ela havia ido embora, me deixando triste. Eu precisava saber se era ela. Ouvir a sua voz bastava ou até mesmo ouvir a sua gargalhada…

Fui seguindo o detetive até conseguir alcança-lo.

—Acha que eu poderia vos ajudar com o caso? – Eu perguntei.

—Porque não? – O colega abriu um largo sorriso. Sei que o meu nome tinha muita influência e era isso mesmo que ia utilizar para saber se Kate da NYPD era a mesma Kate do “Feel The Moment” e também a minha musa.

—Nos encontramos amanhã? – Eu pergunto, empolgado.

Os dois assentem em sinal afirmativo e continuam investigando o local do crime.

Acabei indo para casa e tomar um duche rápido. Tinha combinado ir almoçar com Marta e não queria me atrasar. Martha continuava vivendo comigo no loft e isso me reconfortava. Era bom ter minha mãe comigo, tirando quando ela tentava resolver meus conflitos amorosos.

O dia se passou facilmente. O almoço correu bem e apesar de tudo eu só pensava em ver Kate novamente. Eu precisava estar com ela. Não interessa como, mas eu tinha de conseguir. Me preparei para sair depois do jantar, deixando minha mãe desconfiada.

—Onde você vai todo bonitão assim? – Ela me olha de alto a baixo.

—Preciso ir sair e buscar inspiração. – Eu respondi.

—Musa nova? – Ela tenta sacar informações.

—Boa noite, mãe! – Eu rio e pego no blusão quente e me preparo para sair.

Fiquei dentro do carro por uns momentos. A minha cabeça me dizia que ela não iria estar lá hoje, mas meu coração mantinha meu pensamento otimista. Suspirei e tomei coragem de entrar. O ambiente era sempre o mesmo. Calmo e com música sensual tocando. As mulheres dançavam, mas nenhuma delas era minha Kate. Pedi uma bebida, mas mantendo-me atento a tudo, eu precisava falar com ela.

—Está procurando por alguém? – O barman me olha, notando a minha atenção redobrada.

—Procuro, Kate…

—Ela saiu ainda há pouco… - O homem disse, fazendo o meu coração saltar de alegria.

Deixei um maço de notas em cima da mesa e sai correndo. Quem sabe ainda a conseguiria encontrar! Sem mesmo pegar no carro, assim que ouvi uns botins batendo no asfalto frio sai correndo até alcançar a silhueta feminina.

—Kate? – Eu toco o seu ombro e senti ela gelar.

—Como você me achou? – Ela continua de costas. No fundo, eu não queria descobrir já este mistério e permaneci atrás dela. As pessoas que passavam na rua nos olhavam como se fossemos dois malucos, falando de costas um para o outro.

—Eu apenas segui o meu instinto masculino… - Eu respondi, fazendo ela rir de novo. A sua gargalhada era linda... Tão leve, tão suave.

—Podia ter me avisado que era o Richard Castle…

—Como assim você não me conhecia? – Aquilo ainda fomentou mais a minha curiosidade. Normalmente eu era cobiçado por mulheres, por isso era interessante com Kate ser diferente.

—Precisava? – Ela responde com outra pergunta.

—Tenho certeza que está trincando o seu lábio…

Ela acaba rindo novamente.

—Você é sempre assim com as mulheres?

—Não. – Respondi, honesto.

—Então como é? – Ela estava curiosa. Tanto como eu.

—Você precisa descobrir por você mesma… - Eu mantenho viva a sua curiosidade.

—E se eu não quiser?

—Eu podia fingir que acreditava e ia embora agora mesmo, mas… não posso fazer isso! Fiquei pensando em você a noite toda…

—Sério? Vem jogar esse charme em cima de mim agora? – Ela reclama.

—Ok, então está admitindo que eu sou charmoso? – Rimos os dois ao mesmo tempo, fazendo os nossos corpos querendo uma aproximação. Eu me sentia bem com ela, apesar de não ter visto sequer a sua cara.

—Um pouco… - Ela ri, continuando de costas.

—Pois fica sabendo que eu acho você a mulher mais bonita que eu já vi… - Eu elogio ela.

—Pois fica sabendo que essa cantiga não fica colando comigo… - Ela sorri.

—Então o que fica colando? – Eu pergunto, curioso.

—“Você têm de descobrir por você mesmo”. – Ela repete a minha frase, me fazendo rir.

—Então me deixa descobrir… - Eu peço.

—Então vem comigo… - Ela segue á frente, me permitindo ir atrás dela. Eu não sabia para onde estava indo, mas estava pronto para seguir esta mulher. A minha musa.


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