Flower escrita por Violet Evans


Capítulo 4
Missing Him


Notas iniciais do capítulo

Heey guys!!
Nem demorei tanto dessa vez hein? E ainda venho com o maior capítulo (até agora kkkk)
Então aqui está o capítulo! Eu adorei escrevê-lo e eu espero que vocês gostem ainda mais de lê-lo!!



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Quando se é uma criança bruxa – e no caso, britânica – uma das coisas que mais se escuta falar é sobre a Escola de Magia e Bruxaria britânica, Hogwarts. Sempre que alguém relembra seus velhos tempos no velho castelo, as crianças sempre param absolutamente tudo o que estão fazendo para escutar.

E Amethyst, Noah e Saphire não eram diferentes das demais crianças nesse assunto. Theodore e Daphne adoravam se sentar na varanda da piscina da mansão Nott e contar para as crianças, história engraçadas que aconteciam com eles em seus primeiros anos na escola.

E era um dia desses, em um verão qualquer que uma Amy e uma Saph de dez anos estavam sentadas no chão ouvindo Daph contar sobre festas do pijama que fazia com suas amigas de dormitório.

As três estavam no meio de gargalhadas quando um Noah agitado chegou correndo, afobado:

— Mãe! Mãe! Mãe! — Ele parou na frente da Sra. Nott se apoiando nos joelhos com o cansaço da corrida, mas com um grande sorriso em seu rosto.

— O que aconteceu, querido? — Daphne perguntou preocupada, mas ao ver o sorriso do filho, ficou mais aliviada e voltou a encostar em sua cadeira.

— Chegou, mãe! — O garoto abriu ainda mais o sorriso — Minha carta de Hogwarts chegou! — Noah estendeu um pergaminho para a mãe, animado.

Daphne gritou entusiasmada e abraço o filho com força enquanto Amethyst e Saphire se levantavam.

— Me deixa ver, Noah! – Saph pediu, pulando e cutucando o irmão, que estava ainda nos braços da sra. Nott.

— Como é a carta? — Amy também perguntou, curiosa, na ponta dos pés, tentando ver algo no pergaminho meio amassado nas mãos do primo.

— Mãe... Você está me sufocando... — O garoto também se pronunciou com a voz meio abafada pelo corpo da mulher.

— Ah, desculpa, meu querido. — Daphne finalmente soltou o garoto, que abriu a carta e deixou as três lerem.

Amethyst franziu o cenho ao ver a carta endereçada ao Sr. Noah Nott e leu os cumprimentos e todos os títulos da até então diretora, Minerva McGonagall. Ela leu todas as palavras e então se afastou, olhando ao redor, procurando.

— O que aconteceu, Amy, querida? — A sra. Nott estranhou a sobrinha olhando embaixo da mesa, que usava para almoços em família no verão.

— Onde tá a minha carta? — Ela perguntou confusa — Onde você achou a sua, Nonô? — A pequena começou a se dirigir para onde Noah havia vindo correndo, tentando achar uma carta que estaria endereçada a ela.

— Só tinha a minha, Amy... A coruja não trouxe outra... — Noah franziu o cenho para a prima — Você ainda não vai para Hogwarts... — Ele completou suavemente.

Amethyst parou de andar e se virou novamente para eles, estranhando o comentário do garoto. Como assim ela não iria para Hogwarts com o primo? Eles sempre faziam tudo juntos!

— Por que não? — Ela fez um biquinho inconscientemente, aproximando-se mais e olhando para a tia em busca de confirmação.

— Ah, querida – Daphne se abaixou em frente a sobrinha — Só se vai para Hogwarts quando se tem onze anos, amorzinho... — Ela acariciou o rosto dela.

— Por que? A minha magia se manifestou já! Eu quero ir com o Nonô, tia! — Amethyst aumentou o biquinho sentindo os olhos marejarem.

— Ah, Amy... Não fique assim, querida — Daph limpou as lágrimas que se formavam no canto dos olhos da mais nova — Saph também só vai no ano que vem...

A Greengrass olhou para a prima que a encarava curiosa com a cabeça levemente inclinada. A verdade era que a caçula dos Nott já havia feito de tudo para que pudesse ir com Noah. Ela esperava que a mãe pudesse dizer algo diferente para Grassie, para que assim, todos eles pudessem ir para Hogwarts naquele ano.

— Aposto que a Saph quer ir esse ano! — Amy retrucou.

— Queria mesmo, — A garota respondeu assentindo com a cabeça — ainda tenho esperanças de ir... — Ela também fez um biquinho.

— Saphire... — A mãe a repreendeu, olhando para a filha querendo que ela parasse de pedir para ir para Hogwarts também.

— Está bem... — Saph bufou estendendo a letra “e” e se virou para Amethyst — Mas pelo menos, nós iremos juntas, Grassie... — Ela pegou na mão da prima e sorriu fraco, sendo prontamente correspondida.

— Vai passar rápido, Amy... — Noah também disse, dando-lhe um beijo em sua bochecha — Você vai ver.

A garota sorriu com o beijo e assentiu com a cabeça, mas não estava totalmente convencida.

E, assim, Amethyst passou o resto daquele verão na contagem regressiva para o indesejado primeiro de setembro. Ela tentava, arduamente, passar o máximo de tempo que podia com o primo. Tendo várias vezes ganhado bronca dos pais por pedir para passar o dia na Mansão Nott. Amy chegara até mesmo a ter pesadelos, que basicamente eram sempre os mesmos. Noah voltava de Hogwarts, cheio de amigos e não dava mais atenção para a garota. As vezes seu pai chegava no meio do sonho e a maltratava. Ela esperava o primo aparecer para a ajudar, entretanto, quando ele aparecia, era só para dizer que estava ocupado demais para a ajudar.

Amethyst acordava assustada e com lágrimas nos olhos depois de tais pesadelos. E sempre quando estes aconteciam, ela tentava convencer a mãe a deixá-la ir para Hogwarts. Pansy ria e mentia para a filha, dizendo que ia conversar com a diretora e iria ajeitar tudo. Apenas para que a garota voltasse a brincar e a deixasse em paz.

Quando o dia trinta e um de agosto chegou, Amy implorou para a mãe que a deixasse dormir na Mansão Nott, pois queria levar Noah na plataforma no dia seguinte junto com os tios. Apesar de Henry achar todo aquele drama da filha completamente desnecessário e idiota, ele deixou apenas para que a garota não enchesse mais a sua paciência. Esperava que assim que o sobrinho fosse a Hogwarts, Amethyst sossegasse mais em casa e podendo então ter um maior controle sobre a filha.

A noite em si, não teve nada de especial, exceto que Daphne teve que deixar as duas garotas dormirem no quarto do filho, pois nenhuma delas queria desgrudar de Noah. Os três ficaram até muito tarde acordados, fingindo dormir em intervalos específicos quando Theo ou Daph vinham conferir como eles estavam.

Saph e Amy pegaram cada uma em um braço de Noah e se grudaram ali, como se não quisessem deixar o garoto escapar. E ele, apesar de não conseguir se mexer, estava extremamente feliz, pois sabia que iria sentir a falta da irmã e da prima, durante todo o tempo que passaria fora. Os três aproveitaram o máximo que podiam e quando, finalmente, adormeceram, foi em meio a um abraço triplo.

A plataforma 9 ¾ estava lotada. Vários pais estavam se despedindo de seus filhos e davam suas últimas instruções e avisos para os que iam entrar no trem. Amethyst estava de mãos dadas com Noah e olhava para todas as direções, um pouco ansiosa e curiosa com tudo aquilo. O Expresso de Hogwarts se destacava na paisagem e a família Nott parou em frente a uma das portas do trem para que pudessem colocar o malão do garoto em uma das cabines.

Eles, então se reuniram em um pequeno círculo para se despedir de Noah. Daphne foi a primeira a ir até o filho, ajeitando suas vestes.

— Você pegou tudo, querido? Lembrou-se da escova de dente? Seus pijamas? — Perguntou apertando sua gravata negra.

— Peguei, mãe — O garoto confirmou sorrindo com a preocupação da mulher.

— Não durma tarde, estude bastante e se for para aprontar, não seja pego! — Continuou instruindo.

— Querida! — Theodore exclamou em repreensão a esposa — Isso não é coisa que se diga! Noah, comporte-se, sim? — Ele foi para a frente do filho, segurando em seus ombros — Não se meta em encrenca e aproveite, filho! — Sorriu orgulhoso para o garoto e lhe deu um beijo na testa.

— Obrigado, pai — Noah assentiu sorrindo para o homem.

— Minha vez! — Saphire exclamou em um tom alto e abraço o irmão mais velho com força — Tchau, big bro... — Ela se despediu com a voz abafada pela capa do irmão.

— Tchau, little sis. — Ele retribuiu o abraço fortemente, sabendo o quanto ela gostava de abraços — Se cuida e não mexa nas minhas coisas.

A caçula riu divertida e desfez o abraço com um sorriso inocente no rosto.

— Não prometo nada... — Ela deu um último abraço no irmão e deu a vez para Amethyst, que estava com um biquinho.

— Amy... – Noah puxou a prima para um abraço apertado que foi prontamente retribuído pela garota que tentava não chorar. Não queria de jeito nenhum se separar dele.

— Me deixa ir com você... Por favor... — Ela pediu chorosa contra seu ombro.

— Não dá, Amy... — Noah suspirou e encarou a garota – Eu vou voltar, eu prometo — disse sério, limpando uma lágrima do canto de seu olho esquerdo.

— Promete que não vai arranjar outra melhor amiga? — Amethyst perguntou em um tom manhoso.

— Prometo. Nem que vou dar flores para outras pessoas — Afirmou convicto, fazendo a garota assentir com a cabeça.

— Certo... Volta para o Natal — Pediu lhe dando um beijo em sua bochecha — E me mande cartas. Todo dia — Completou.

— Vou fazer tudo isso — Noah concordou rapidamente e lhe deu o último abraço — Até mais, Amy.

— Até mais, Nonô! — Ela escondeu o rosto em seu pescoço, apertando mais o abraço, não querendo o deixar ir.

Mas, apesar de não querer, Amethyst teve que soltar Noah. E ele teve que embarcar no trem. O relógio deu onze horas. O apito soou. A fumaça invadiu a plataforma e o trem começou a se mover. Amy viu Noah se afastando e, então, se pôs a correr pela plataforma, acompanhando a janela do garoto. A locomotiva ganhava velocidade e o primo ficava cada vez mais longe. Ela tentou alcançar novamente, mas quando chegou no fim da plataforma, foi obrigada a parar e ficar encarando o trem se afastar até que fizesse a primeira curva, sumindo de vista. Amethyst soltou um soluço solitário, olhando para onde o Expresso de Hogwarts havia sumido, esperando que ele voltasse. Mas ele não voltou. E Amy teve que ir para casa.

Noah manteve sua promessa. Escrevia todos os dias para Amethyst e quando sabia que não poderia o fazer algum dia, avisava com antecedência para não deixar a prima preocupada. Ele falava de como o castelo era enorme, de como os jardins eram lindos e de como agradecera imensamente pelo salão comunal da Sonserina ser nas masmorras e não em uma das torres do castelo. Mencionava o quanto sentia falta de Amy e de quantas flores já recolhera no terreno de Hogwarts para ela. Infelizmente, ele não conseguiria dar nenhuma, pois todos os feitiços que tentara para fazer as plantas durarem até a sua volta, não deram certo, fazendo Amethyst rir enquanto lia suas palavras.

Logo nas primeiras semanas que Noah começara a mandar as cartas, ele citara um garoto. James Potter. E de como ele e James haviam ficado muito amigos, apesar do outro menino ser da Grifinória. O Nott narrou como o Potter o havia ajudado a achar a sala de aula deles no segundo dia de aula e do incrível mapa que ele tinha e que o fazia chegar sempre na hora das aulas com suas passagens secretas. Quanto mais o tempo passava, mais Noah citava James. E isso deixou Amy com muitos, mas muitos ciúmes.

Ela não suportava a ideia de perder Noah para um garoto que ele conhecera há pouco tempo e a cada vez que via o primo citando o tal James, imaginava a si mesma pisando no pé do menino ou o empurrando na piscina.

 Saph também não gostara nem um pouco do tal Potter. Tanto que em um dia qualquer de novembro, Saphire sugeriu que as duas pulassem na cama de Noah e desarrumassem seu quarto. No meio da sua crise de ciúmes, Amethyst concordou na hora e as duas ficaram a tarde inteira se divertindo no quarto dele. Até que Daphne flagrasse as duas e as fizesse arrumar tudo, estragando com o plano diabólico da dupla.

O tempo foi passando e quanto mais o natal se aproximava, mais Amethyst ficava ansiosa. A garota pendurara um calendário em seu quarto e todo dia, riscava ele, numa contagem regressiva para quando Noah voltaria de Hogwarts. Ela pedira aos pais para ficar na casa dos tios no dia que sabia que o primo chegaria, pois não queria perder um momento sequer.

Contudo, o que a garota não esperava é que, quando chegasse na Mansão Nott, não encontraria somente Noah, mas também, o famigerado James Sirius Potter. O garoto era meio magrelo, com algumas sardas no rosto e tinha um sorriso largo no rosto.

— Você deve ser a Amy! Noah falou muito de você... — James cumprimentou animado a garota que ainda estava meio em choque por ter se dado conta de que não teria o primo só para ela — Eu sou James.

— Ah... hm... Prazer, James... Nonô também falou de você — Comentou com um sorriso fraco, sem saber como agir direito.

— A gente vai jogar vídeo game, Amy! Quer vir também? — Noah convidou com um sorriso grande no rosto. Estava ansioso para que seus dois melhores amigos se dessem bem.

Amethyst assentiu perante a proposta. Não ia deixar que aquele intruso a atrapalhasse de ficar com o primo. Os três subiram, então, para o quarto do Nott e esperaram este colocar o jogo para que jogassem. Começaram com um jogo de corrida, que Amy fez questão de humilhar James, que, em contrapartida, humilhou a garota no jogo de luta. Noah entretanto, não percebeu que a prima não gostava do amigo. Achou que os dois estavam se dando muitíssimo bem e, assim, contava mais e mais sobre o que os dois aprontavam em Hogwarts. Isso deixou a garota mais quieta, que sorria fraco de vez em quando apenas para que o primo se sentisse bem. No meio de uma das histórias, porém, ela acabou dando uma desculpa qualquer, de que precisava tomar água, apenas para sair dali.

Não entendia por que aquele garoto viera junto com Noah da escola. Aquilo não era justo! Os dois já passavam muito tempo juntos em Hogwarts, por que James tinha que tirar Nonô dela durante as férias também? Amethyst não percebeu que estivera resmungando baixinho até Saphire a cutucar nas costas.

— O que houve, Grassie? — Ela perguntou inclinando a cabeça curiosa com a atitude dela.

— Saph! — A Greengrass exclamou, surpresa com a abordagem da prima — Que susto!

— Por que você tá falando sozinha? — Ignorou a reclamação de Amy, querendo saber o que estava acontecendo.

— Não é nada... Só... — A mais nova deu de ombros, meio amuada. Não queria admitir que estava sentindo ciúmes de Noah. Não gostava daquela sensação em sua barriga.

— É o Potter? — Saph revirou os olhos, bufando — Eu não gosto dele.

Amethyst suspirou e acabou concordando com a cabeça, fazendo um bico involuntário.

— O que acha de fazermos uma pegadinha com ele?  — Saphire sugeriu olhando para a outra com um brilho maroto no olhar.

— Que tipo de pegadinha? — A pequena franziu o cenho, encarando a Nott em dúvida. Nem sempre as pegadinhas de Saph acabavam bem para as duas.

— Hoje mais cedo minha mãe falou de uma poção... — Falou num sussurro, para que não fosse ouvida por ninguém — Uma poção laxante. Eu não sei o que ela faz, mas a mamãe disse que eu não podia mexer, a não ser que eu quisesse uma dor de barriga bem grande — Terminou de explicar.

— Você quer dar uma dor de barriga para o James? — Amy mordeu o lábio inferior, insegura de que aquilo era uma boa ideia.

— Ah, Grassie! Vamos... Por favorzinho... — Saphire fez um biquinho pidão, na tentativa de convencer a prima, que revirou os olhos, acabando por concordar — Oba! — Ela deu pulinhos de alegria e puxou a outra pela mão.

As duas pegaram os cookies recém feitos por Daphne e pingaram algumas (muitas) gotas da poção no prato que separaram para James. Prendendo a risada, elas levaram os pratos com cookies até onde os garotos estavam, Saph dando o de James com uma falsa cortesia. Eles abriram largos sorrisos ao verem os cookies e agradeceram as meninas, comendo todos eles rapidamente. Saphire e Amethyst encaravam James com uma certa expectativa, esperando a poção laxante fazer efeito. O que não tardou a acontecer. O garoto fez uma careta, pondo a mão na barriga, para em seguida ir correndo ao banheiro.

As garotas ao verem aquilo, não conseguiram prender a risada. Noah, vendo a atitude das duas, logo entendeu o que acontecera e as encarou indignado.

— Por que vocês fizeram aquilo? — Perguntou querendo entender o motivo da pegadinha.

— Ele mereceu big bro — Saph disse para o irmão e saiu do quarto sem mais explicações, esperando que Amy a seguisse, mas ela não o fez. A garota estava com medo da reação do primo.

Noah a encarou decepcionado.

— Por que, Amy? — Ele perguntou de novo, triste pela prima ter participado da pegadinha contra seu amigo — Eu pensei que vocês tivessem se dado bem...

— Nonô... — Ela mordeu o lábio, sentindo-se péssima por ter decepcionado o primo — Eu só... Ele... Ele quer te roubar de mim! — Bateu o pé, sentindo os olhos ficarem marejados.

— O quê? — O mais velho a encarou incrédulo — Claro que não, Amy! Ele é só meu amigo! Eu não vou te trocar por ele.

— Mas você só tem história com ele para contar. — Rebateu — Você só falava dele nas cartas... — Continuou tentando argumentar, mesmo sabendo que estava errada.

— Assim como eu falava um monte de você para ele. E foi bem mais do que eu falando dele para você! Muito mais... — Noah explicou — E mesmo assim você não devia ter feito isso com ele, Amy... Foi errado e me deixou triste.

— Nonô... — Ela deu um passo na sua direção com remorso.

— Agora não, Amy... Eu vou ajudar o James — O garoto então saiu do quarto sem encarar direito a prima, fazendo ela soltar uma lágrima.

Amethyst foi então para o quarto de Saph e se encolheu na cama, chorando baixinho, sentindo a culpa tomar conta dela. Não queria que Noah tivesse ficado chateado com ela. Só queria ficar com o primo sozinha. Sem ter James algum no meio deles. Ela ficou um tempo no quarto, pensando no que poderia fazer para que o melhor amigo a perdoasse. A última coisa que queria é que eles ficassem sem se falar o resto das férias. Estava olhando para o teto quando teve uma ideia. Sorriu largo e saiu dali correndo para buscar o que precisava. Procurou Noah por todos os cantos da casa e o achou de volta ao seu quarto, coincidentemente, também olhando para o teto.

— Nonô... — Chamou hesitante, parada na porta.

— James foi embora... — Ele disse baixo sem olhar para ela ainda.

— Ah, Nonô... — Amethyst mordeu o lábio inferior se aproximando devagar — Eu... Eu sinto muito... — Ela abaixou a cabeça — Eu só fiquei chateada que eu iria ter que te dividir, — Continuou — mas eu trouxe isso para você — A garota estendeu então uma flor que colhera nos jardins da tia. Era um lírio amarelo.

Noah levantou a cabeça, encarando finalmente a prima. Quando viu a flor não conteve um sorriso sincero e logo a puxou para um abraço apertado. Detestava brigar com Amy e nunca conseguia ficar muito tempo chateado com ela. A pequena suspirou aliviada e retribuiu o abraço fortemente, sentindo o cheiro dele.

— Está tudo bem, Amy... Já passou — Ele sorriu mais e beijou sua bochecha para então pegar a flor — Obrigado, mas pensei que fosse os garotos que dessem flores...

— Meninas podem dar flores também, ué — Amethyst sorriu largo, feliz que havia sido perdoada.

Os dois riram e então se deitaram na cama, conversando sobre tudo o que podiam. Tudo o que haviam passado no tempo em que ficaram separados. Eles brincaram e se divertiram.

Como nos velhos tempos.


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Notas finais do capítulo

E era isso por hoje. Tive um surto de inspiração e resolvi aproveitá-lo, vamos ver se ele dura o bastante para eu postar o próximo logo kkkk
Espero que tenham gostado
Vejo vocês nos reviews ♥
beijos
Amethyst (@amethystnnott)



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