A Hospedeira 2 escrita por Rai
Notas iniciais do capítulo
Bom, bom, mais um cap
Estava escuro, muito escuro e eu não lembrava quando eu havia apagado. Eu passei a mão em minha barriga, as lágrimas queriam cair de meus olhos, mas eu tinha que me manter calma. Eu precisava sair dali. De repente começou a sooar barulhos de passos, eles vinham calmos e em ritmos. Onde eu estava? Então uma porta se abre do meu lado esquerdo, fazendo um feixo de luz entrar pelo quarto onde estava, iluminando-o. Parecia um quarto comum, exceto pelas janelas conterem grades e a porta ser de ferro.
- Onde eu estou? - disse sem medo para a sombra parada a porta
- Onde você deveria estar, Peregrina. - a voz me respondeu - Meu nome é Gustav, sou o chefe das Almas nesse país. Depois que a rebelião tomou forças, me escolheram para acabar com ela.
- Para que você está me contando isso?
- Para que quando você tentar fugir lembrar com quem está mexendo. - ele rosnou - As minhas filhas iram ajudá-la no dia-a-dia, apesar que você irá passar a maior parte do seu tempo aqui.
E ele havia ido embora, fechando a porta e me deixando na escuridão outra vez.
- Senhorita Peregrina? - sussurrou uma voz feminina e apreensiva
Eu abri meus olhos e deparei-me com um par de olhos negros e anciosos. Era uma jovem de pele morena, cabelos negros e longos, usava um jeans e uma regata branca. Ela sorriu ao ver que eu estava acordada.
- Meu nome não posso lhe falar, meu pai proibiu-me, mas é uma honra conhece-la. - ela continuou num sussurro - Eu irei ajudá-la em tudo que tiver ao meu alcance. Agora, coma um pouco de comida. É ensopado de frango, não sabia do que você gostava.
Em silêncio peguei a vasilha que ela erguera em minha direção e levei-a aos meus lábios. Estava delicioso. Fechei meus olhos e deixei-me saborear o ensopado morno em minha boca.
- Obrigada. - disse um tempo depois
- É o mínimo que posso fazer. - disse ela com um triste sorriso
- O que vocês querem comigo? - eu disse já sendo tomada pelo medo outra vez
- Eu não sei ao certo, nunca me deixam escutar as reuniões. - a menina deu de ombros - Mas acho que usaram você para os humanos se renderem.
- Eles não são como eram antes, eles mudaram. - eu disse
- Circunstâncias, mas abitos antigos não se perdem, se tiverem uma chance voltaram a ser como eram. - ela respondeu sentando-se ao meu lado na cama
- É nesse momento que deveriamos aparecer para não permitir. - eu disse pensativa - Deviamos ajudar, não exterminar a raça inteira para nós vivermos.
- Eu amei um humano, me casei com ele e engravidei. - disse ela depois de um tempo de silêncio, uma surpresa para mim - Para manter ambos a salvos voltei para cá e fiz eles irem para a rebelião.
- Oh, deve ser difícil para você. - eu esfreguei seu ombro
Ela balançou a cabeça.
- Já terminou? - ela olhou para a vasilha em minha mão, eu entreguei-a - Bom, é melhor eu ir. Volte a dormir, Peregrina.
- Peg, pode me chamar de Peg. - eu sorri
- Ok, Peg. - ela disse indo embora e fechando a porta.
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E ai?