A Hospedeira 2 escrita por Rai
Notas iniciais do capítulo
A continuação do cap 12
Eu fiquei paralisada olhando para Jeb, ele sorriu tentando me reconfortar.
- Vai dar tudo certo, Peg. Pense positivo, respire positivo, coma positivo, resumindo, seja positiva. - Ele riu e apertou meu ombro de leve - Álias, Fords quer falar com você. Está na ala hospitalar.
Eu sorri e ascenti. Todos sabiam o quanto eu estava reagindo estranho ao que estava acontecendo, existiam até pessoas ainda que acreditavam que eu pudesse mudar de time e ir para o lado das almas. Ah, eu estou desnorteada, não consigo me concentrar em quase nada, me irrito e me desespero por pouco, tem dias que quase não como e outros que poderia comer por 20 pessoas. O que está acontecendo comigo?
- Fords? - eu chamei ao chegar na ala.
Depois da chegada de Fords e das coisas que ele trouxera, o pequeno lugar onde Doc fazia seus milagres foi remorfado e arrumado para ficar uma pequena ala hospitalar. Eu gostei, estava menos medonho e as lembranças ruins não podiam ser lembradas. Fords estava sentado na sua abitual mesinha onde escrevia seu diário.
- Peg, finalmente! - ele se levantou e indicou a cadeira a sua frente - Sente-se, por favor.
Eu sorri e sentei na cadeira.
- Jeb disse que você queria falar comigo.
- Sim. - disse ele pensativo.
- E o que é?
- Eu preciso fazer uns exames em você. - ele disse sério
- Por que?- quis saber preocupada
Ele se levantou e andou até uma maca.
- Nós iremos descobrir. - ele indicou para que eu deitasse.
Fords me examinou em cima a baixo, principalmente em minha barriga. Então fez uma sequência de perguntas sobre enjoou, fome, estado emocional e físico, até que veio uma pergunta chave.
- E seu ciclo mestrual, Peregrina?
Eu o olhei confusa.
- Está normal.
- Tem certeza? Já ficou este mês?
- Bom, na verdade, acho que tem um mês que não veio.
Ele suspirou.
- Peregrina, eu não tenho certeza por não ter o material necessário para descobrir.
- Mas? - eu disse levantando uma sobrancelha.
- Acho que está grávida.
Eu escutei um gritinho fino e agudo soar distante, depois que percebi que fui eu quem gritara. Por instinto coloquei minha mão na barriga e o olhei horrorizada.
- Não. - eu disse
- Isso é uma notícia boa, Peg. - Fords sorriu
- Não.
- Por que não? - ele franziu a testa
- Ian não pode saber, ou melhor ninguém pode saber! - eu exclamei
- Você irá engordar, Peg, e precisará tomar remédios. - Fords disse calmamente - Eles não são burros, pelo contrário, irão perceber num segundo.
Eu me levantei bruscamente.
- Darei um jeito, mas ninguém poderá saber. Além que iremos nos mudar em breve, então não terão tempo para reparar.
- Peregrina, por que isso?
Eu parei de andar e fiquei em silêncio, demorei um tempo para conseguir pensar na resposta.
- É melhor, para todos, para a segurança deles.
E então saí pelo corredor escuro.
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E aê? *--*