Pokemon D&N escrita por Mr B
Notas iniciais do capítulo
Seguindo para Golderod, novamente meio fora da rota. Dream e Daisy tem um encontro inesperado com uma Jenny.
[12:12 -Rota 34 -Sabado]
Eu não sei a que altura estávamos, ou o local que estávamos. Mas eu tinha certeza que estávamos na rota 34, afinal eu vi a placa avisando isso.
-Tio! Eu estou cansada. –Eu compreendo Daisy, afinal novamente estávamos andando no meio da floresta sem saber em que direção ir. –Eu vou descansar.
-Mas temos que seguir em frente. –Segurei a mão de Daisy a puxando. –Eu te carrego.
-Não tio! Eu quero descansar! –Ela puxou a mão bruscamente e acabou escorregando, batendo as costas em uma arvore.
-Aie! –Disse ela contorcendo o pequeno rosto.
-Ee?
-Croco?
-Gengar!?—Os três pokemon parecerem se preocupar, e claramente eu também me preocupei.
-Não foi nada tio. –Disse a pequena levando as mãos as costas. –Não machucou, só arranhou por causa disso.
Fui até a arvore, e nela tinha um metal triangular cravado, e só então notei que grandes partes das arvores estavam com arranhões visíveis. –Nossa, o que aconteceu aqui? –Peguei o metal da arvore, ele tinha algum tipo de tecido rasgado em um lado, e o outro era extremamente afiado.
-O criminoso sempre retorna ao local do crime! –Não sei de onde ela surgiu, mas me assustei quando a Policial Jenny brotou gritando essa frase.
-Criminoso?! Oque?! EU?! –Soltei o objeto.
-É o que o ditado diz.
-Não! Só estamos passando e acabamos encontrando isso. –Apontei para o metal na grama.
Jenny me encarou e senti uma gota de suar percorrer meu rosto. –Tudo bem! –Disse ela sorrindo. –Seria impossível uma criança estar sequestrando pokemon.
-Sequestrando?
-Sim, recentemente recebemos relatos de que suspeitos foram vistos durante a noite, usando redes para capturar pokemon.
Durante a noite? –Não pode ser!
-Oque garoto?
-Digo... –Tentei me corrigir, mas parece que não adiantaria, então resolvi contar para a Jenny o que eu já tinha relatado para a Jenny lá em Azalea.
[12:30 -Rota 34 -Sabado]
-Então é você. –Disse ela pasma ao terminar de me ouvir. –Estamos nos esforçando ao máximo para descobrir quem são os responsáveis pela morte de tantos pokemon.
-Sim, não sei quem eram. Mas precisam ser detidos. –Daisy brincava com os três pokemon, ignorando nosso assunto. Isso até era bom, deixar a pequenina de fora. –Eu acho horrível tudo o que aconteceu, e mesmo sendo perigoso. Eu gostaria de deter essas pessoas, inclusive tenho um pokemon que deseja muito que eles paguem pelo o que fizeram.
-Entendo. –Ela respirou fundo e parecia pensar em algo. –Bem, que tal se juntar a minha investigação só por hoje?
-Eu posso?!
-Claro que pode, mas vai ter que me prometer que se a situação agravar. Você vai se retirar.
-Eu prometo! –Senti um pouco de adrenalina, e uma pontada de medo. Pois lembrei que Sabrina disse, que se nos encontrássemos novamente. Ela não pegaria leve.
-Certo, venham comigo.
E estranho como o destino arruma as coisas, mas acho que e sempre por algum motivo. E aposto que se unir a Jenny não vai causar mal a ninguém, por isso a seguimos até um ponto alto da floresta, onde nos escondemos sobre alguns arbustos, cada um com um Binoculo.
-Jenny. Não deveria ser feita uma armadilha para tentar pegar os culpados?
-Seria uma boa ideia, mas não podemos dar pistas que eles estão sendo observados. E outra que nem ao menos sabemos onde eles estão.
-Tio. –Disse Daisy tirando o binóculo dos olhos. –Não é melhor sairmos procurar e atacar esses bandidos? –Jenny deu uma leve risada escutando o plano de Daisy.
-Seria uma boa minha pequenina, mas não podemos correr riscos. Se você tiver um plano menos arriscado, pode dividir com a Jenny aqui.
Daisy em um pulo, se colocou de pé e começou a falar. –Vamos pegar nossos pokemon mais fortes e irmos atrás desses bandidos, para ensinar que não se deve machucar os pokemon. –Quando notamos Daisy já estava rolando barranco abaixo, Gengar foi o primeiro a voar na direção dela, e segurando em seus braços e a fazendo pousar em segurança no gramado bem baixo de nós.
-Vamos logo! –Jenny saltou do arbusto descendo deslizando o barranco, eu fiz o mesmo a seguindo, mas com menos equilíbrio o que resultou em uma decida descontrolada a qual eu não tinha o freio.
-Garotinha você está bem? –Foi a única coisa que escutei Jenny perguntar a Daisy, quando passei correndo descontroladamente e me choquei com alguma coisa.
-Minha nossa! –Jenny correu até mim. –Eu não esperava por esse tipo de acidente, acho melhor vocês seguirem em frente.
-Não. Eu estou bem, só me choquei com essa parede, mas não estou machucado.
-Croco!—Croconaw e Eevee me ajudaram a me levantar.
-Você disse parede?
Eu não entendi a surpresa da Jenny. –Sim, essa parede aqui... –Quando olhei na direção de onde eu supostamente me choquei, não tinha parede alguma. Só arvores.
-Só um instante. –Jenny colocou as mãos nos arbustos e foi apalpando um a um, fazendo aquele barulho de folha de quando o vento sopra as folhas de arvores. Até que então ela agarrou alguma coisa. –Não pode ser. –Jenny puxou, e para nossa surpresa era uma grande lona camuflada igual a folhagens. Revelando uma grande jaula repleta de... de pequenos pokemons azuis, lembrando o Marril, todos estavam claramente assustados e feridos.
-É um monte de Marril! –Falou Daisy se aproximando, logo em seguida sendo puxada para traz por Jenny. –Ei!
-Não toque na jaula, pode estar eletrificada.
Daisy olhou para os pokemon. –Tio, pega eles.
-Eu não posso. –Eu não podia arriscar levar um choque. –Jenny?
-Eu não acredito que encontramos uma pista tão grande, é provável que o responsável por aprisionar e ferir esses Azurills está por perto.
-Gengar salve esses pokemonzinhos!
-Gengar! –Gengar se aproximou da gaiola, e de repente uma grande sombra bateu nele o fazendo rolar para longe.
-Gengar! –Daisy correu na direção dele, acompanhada de Croconaw.
-Mas o que foi isso! –Jenny fez menção de correr até Daisy, mas algo estava acontecendo.
-Jenny olha! –Uma caminhonete se aproximou rapidamente, freando e levantando um pouco de terra.
Um home saiu de dentro dela, ele usava óculos escuros e uma roupa social. –Bom trabalho Fearow. –Disse ele tirando os óculos, ao mesmo tempo que a grande ave pousou no capo do automóvel.
-Quem é você? Identifique-se. –Jenny levou a mão ao coldre em sua cintura.
-Eu faço as perguntas aqui. Oque estão fazendo com meus Azurril, querem arruinar meu trabalho?
-Sem mais perguntas. –Jenny sacou sua pistola. –Considere-se preso! Mãos ao alto!
-Daisy? –Falei a agarrando quando ela se aproximou.
-Crianças fiquem atrás de mim.
O homem sorriu de forma debochada. –Não vai ser um Jenny, e alguns pirralhos que vão me impedir. Caso não saibam, as pontas da cauda dos Azurril valem milhares. E meu cliente quer muito elas. Então siam da frente.
-Isso é um absurdo! Levante as mãos e não resista! –Fique tão surpreso quanto Jenny, pelo o que entendi, o homem queria cortar as caudas dos Azurril, pelo simples fato de que podem ser vendidas, isso não está certo.
-Eu não tenho tempo para isso! –Ele entrou na caminhonete e acelerou em nossa direção, nos obrigando a nos jogarmos sobre o gramado.
-Vocês estão bem? –Perguntou Jenny se levantando e apontando a arma para o carro que parou em frente a jaula dos Azurril. –Não se mova.
-Por favor Jenny, nós dois somos pessoas ocupadas. Não vamos atrapalhar um ao outro.
-Não me obrigue a atirar. –O semblante de Jenny era sério, me causava até um pouco de medo.
-Já que quer assim. –De dentro do automóvel, o homem estalou os dedos. –Fearow, Sand storm!
-FEAROW! —O pássaro bateu suas assas grandes de forma tão rápida que ao mesmo tempo levantou uma nuvem de areia que nos cobriu por completo, nos deixando cegos sem poder ver o que acontecia.
Escutamos apenas o barulho do automóvel acelerar e desaparecer logo em seguida nos deixando tossindo em meio a fumaça de areia. –N.J. use Horricane! –Honchkrow bateu suas assas logo que saiu da pokebola, fazendo a fumaça se decepar nos dando novamente a visão do que aconteceu.
-Minha nossa. –Disse Jenny limpando o suor da testa. –Quase meti vocês em confusão seria, e o que vou dizer a os meus superiores? Como vou encontrar aqueles Azurril a tempo?! –Jenny parecia nervosa, nervosa até demais. Por sorte eu tive uma ideia.
-Jenny. –Falei ajudando Daisy a se levantar. –Eu sei o que podemos fazer.
-Não sei se pode ajudar. Mas o que tem em mente.
Limpei um pouco da areia de meu ombro. –Primeiro, nós temos que achar um centro pokemon.
-Tem um aqui perto, mas por que? Oque quer fazer garoto?
-Eu explico no caminho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Demorou um pouco para o capitulo sair, não tão empolgante quanto foi escrever o capitulo 49, mas mesmo assim me senti satisfeito com a finalização de mais esse episodio. E mais feliz ainda por estarmos na metade de 100.
Muito obrigado a todos!