Pokemon D&N escrita por Mr B


Capítulo 50
POKEMON: D&N #50: A Jenny e o Malfeitor.


Notas iniciais do capítulo

Seguindo para Golderod, novamente meio fora da rota. Dream e Daisy tem um encontro inesperado com uma Jenny.



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[12:12 -Rota 34 -Sabado]

            Eu não sei a que altura estávamos, ou o local que estávamos. Mas eu tinha certeza que estávamos na rota 34, afinal eu vi a placa avisando isso.

            -Tio! Eu estou cansada. –Eu compreendo Daisy, afinal novamente estávamos andando no meio da floresta sem saber em que direção ir. –Eu vou descansar.

            -Mas temos que seguir em frente. –Segurei a mão de Daisy a puxando. –Eu te carrego.

            -Não tio! Eu quero descansar! –Ela puxou a mão bruscamente e acabou escorregando, batendo as costas em uma arvore.

            -Aie! –Disse ela contorcendo o pequeno rosto.

            -Ee?

            -Croco?

            -Gengar!?—Os três pokemon parecerem se preocupar, e claramente eu também me preocupei.

            -Não foi nada tio. –Disse a pequena levando as mãos as costas. –Não machucou, só arranhou por causa disso.

            Fui até a arvore, e nela tinha um metal triangular cravado, e só então notei que grandes partes das arvores estavam com arranhões visíveis. –Nossa, o que aconteceu aqui? –Peguei o metal da arvore, ele tinha algum tipo de tecido rasgado em um lado, e o outro era extremamente afiado.

            -O criminoso sempre retorna ao local do crime! –Não sei de onde ela surgiu, mas me assustei quando a Policial Jenny brotou gritando essa frase.

            -Criminoso?! Oque?! EU?! –Soltei o objeto.

            -É o que o ditado diz.

            -Não! Só estamos passando e acabamos encontrando isso. –Apontei para o metal na grama.

            Jenny me encarou e senti uma gota de suar percorrer meu rosto. –Tudo bem! –Disse ela sorrindo. –Seria impossível uma criança estar sequestrando pokemon.

            -Sequestrando?

            -Sim, recentemente recebemos relatos de que suspeitos foram vistos durante a noite, usando redes para capturar pokemon.

            Durante a noite? –Não pode ser!

            -Oque garoto?

            -Digo... –Tentei me corrigir, mas parece que não adiantaria, então resolvi contar para a Jenny o que eu já tinha relatado para a Jenny lá em Azalea.

            [12:30 -Rota 34 -Sabado]

            -Então é você. –Disse ela pasma ao terminar de me ouvir. –Estamos nos esforçando ao máximo para descobrir quem são os responsáveis pela morte de tantos pokemon.

            -Sim, não sei quem eram. Mas precisam ser detidos. –Daisy brincava com os três pokemon, ignorando nosso assunto. Isso até era bom, deixar a pequenina de fora. –Eu acho horrível tudo o que aconteceu, e mesmo sendo perigoso. Eu gostaria de deter essas pessoas, inclusive tenho um pokemon que deseja muito que eles paguem pelo o que fizeram.

            -Entendo. –Ela respirou fundo e parecia pensar em algo. –Bem, que tal se juntar a minha investigação só por hoje?

            -Eu posso?!

            -Claro que pode, mas vai ter que me prometer que se a situação agravar. Você vai se retirar.

            -Eu prometo! –Senti um pouco de adrenalina, e uma pontada de medo. Pois lembrei que Sabrina disse, que se nos encontrássemos novamente. Ela não pegaria leve.

            -Certo, venham comigo.

            E estranho como o destino arruma as coisas, mas acho que e sempre por algum motivo. E aposto que se unir a Jenny não vai causar mal a ninguém, por isso a seguimos até um ponto alto da floresta, onde nos escondemos sobre alguns arbustos, cada um com um Binoculo.

            -Jenny. Não deveria ser feita uma armadilha para tentar pegar os culpados?

            -Seria uma boa ideia, mas não podemos dar pistas que eles estão sendo observados. E outra que nem ao menos sabemos onde eles estão.

            -Tio. –Disse Daisy tirando o binóculo dos olhos. –Não é melhor sairmos procurar e atacar esses bandidos? –Jenny deu uma leve risada escutando o plano de Daisy.

            -Seria uma boa minha pequenina, mas não podemos correr riscos. Se você tiver um plano menos arriscado, pode dividir com a Jenny aqui.

            Daisy em um pulo, se colocou de pé e começou a falar. –Vamos pegar nossos pokemon mais fortes e irmos atrás desses bandidos, para ensinar que não se deve machucar os pokemon. –Quando notamos Daisy já estava rolando barranco abaixo, Gengar foi o primeiro a voar na direção dela, e segurando em seus braços e a fazendo pousar em segurança no gramado bem baixo de nós.

            -Vamos logo! –Jenny saltou do arbusto descendo deslizando o barranco, eu fiz o mesmo a seguindo, mas com menos equilíbrio o que resultou em uma decida descontrolada a qual eu não tinha o freio.

            -Garotinha você está bem? –Foi a única coisa que escutei Jenny perguntar a Daisy, quando passei correndo descontroladamente e me choquei com alguma coisa.

            -Minha nossa! –Jenny correu até mim. –Eu não esperava por esse tipo de acidente, acho melhor vocês seguirem em frente.

            -Não. Eu estou bem, só me choquei com essa parede, mas não estou machucado.

            -Croco!—Croconaw e Eevee me ajudaram a me levantar.

            -Você disse parede?

            Eu não entendi a surpresa da Jenny. –Sim, essa parede aqui... –Quando olhei na direção de onde eu supostamente me choquei, não tinha parede alguma. Só arvores.

            -Só um instante. –Jenny colocou as mãos nos arbustos e foi apalpando um a um, fazendo aquele barulho de folha de quando o vento sopra as folhas de arvores. Até que então ela agarrou alguma coisa. –Não pode ser. –Jenny puxou, e para nossa surpresa era uma grande lona camuflada igual a folhagens. Revelando uma grande jaula repleta de... de pequenos pokemons azuis, lembrando o Marril, todos estavam claramente assustados e feridos.

            -É um monte de Marril! –Falou Daisy se aproximando, logo em seguida sendo puxada para traz por Jenny. –Ei!

            -Não toque na jaula, pode estar eletrificada.

            Daisy olhou para os pokemon. –Tio, pega eles.

            -Eu não posso. –Eu não podia arriscar levar um choque. –Jenny?

            -Eu não acredito que encontramos uma pista tão grande, é provável que o responsável por aprisionar e ferir esses Azurills está por perto.

            -Gengar salve esses pokemonzinhos!

            -Gengar! –Gengar se aproximou da gaiola, e de repente uma grande sombra bateu nele o fazendo rolar para longe.

            -Gengar! –Daisy correu na direção dele, acompanhada de Croconaw.

            -Mas o que foi isso! –Jenny fez menção de correr até Daisy, mas algo estava acontecendo.

            -Jenny olha! –Uma caminhonete se aproximou rapidamente, freando e levantando um pouco de terra.

            Um home saiu de dentro dela, ele usava óculos escuros e uma roupa social. –Bom trabalho Fearow. –Disse ele tirando os óculos, ao mesmo tempo que a grande ave pousou no capo do automóvel.

            -Quem é você? Identifique-se. –Jenny levou a mão ao coldre em sua cintura.

            -Eu faço as perguntas aqui. Oque estão fazendo com meus Azurril, querem arruinar meu trabalho?

            -Sem mais perguntas. –Jenny sacou sua pistola. –Considere-se preso! Mãos ao alto!

            -Daisy? –Falei a agarrando quando ela se aproximou.

            -Crianças fiquem atrás de mim.

            O homem sorriu de forma debochada. –Não vai ser um Jenny, e alguns pirralhos que vão me impedir. Caso não saibam, as pontas da cauda dos Azurril valem milhares. E meu cliente quer muito elas. Então siam da frente.

            -Isso é um absurdo! Levante as mãos e não resista! –Fique tão surpreso quanto Jenny, pelo o que entendi, o homem queria cortar as caudas dos Azurril, pelo simples fato de que podem ser vendidas, isso não está certo.

            -Eu não tenho tempo para isso! –Ele entrou na caminhonete e acelerou em nossa direção, nos obrigando a nos jogarmos sobre o gramado.

            -Vocês estão bem? –Perguntou Jenny se levantando e apontando a arma para o carro que parou em frente a jaula dos Azurril. –Não se mova.

            -Por favor Jenny, nós dois somos pessoas ocupadas. Não vamos atrapalhar um ao outro.

            -Não me obrigue a atirar. –O semblante de Jenny era sério, me causava até um pouco de medo.

            -Já que quer assim. –De dentro do automóvel, o homem estalou os dedos. –Fearow, Sand storm!

            -FEAROW! —O pássaro bateu suas assas grandes de forma tão rápida que ao mesmo tempo levantou uma nuvem de areia que nos cobriu por completo, nos deixando cegos sem poder ver o que acontecia.

            Escutamos apenas o barulho do automóvel acelerar e desaparecer logo em seguida nos deixando tossindo em meio a fumaça de areia. –N.J. use Horricane! –Honchkrow bateu suas assas logo que saiu da pokebola, fazendo a fumaça se decepar nos dando novamente a visão do que aconteceu.

            -Minha nossa. –Disse Jenny limpando o suor da testa. –Quase meti vocês em confusão seria, e o que vou dizer a os meus superiores? Como vou encontrar aqueles Azurril a tempo?! –Jenny parecia nervosa, nervosa até demais. Por sorte eu tive uma ideia.

            -Jenny. –Falei ajudando Daisy a se levantar. –Eu sei o que podemos fazer.

            -Não sei se pode ajudar. Mas o que tem em mente.

            Limpei um pouco da areia de meu ombro. –Primeiro, nós temos que achar um centro pokemon.

            -Tem um aqui perto, mas por que? Oque quer fazer garoto?

            -Eu explico no caminho.


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Notas finais do capítulo

Demorou um pouco para o capitulo sair, não tão empolgante quanto foi escrever o capitulo 49, mas mesmo assim me senti satisfeito com a finalização de mais esse episodio. E mais feliz ainda por estarmos na metade de 100.
Muito obrigado a todos!



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