Pokemon D&N escrita por Mr B


Capítulo 32
POKEMON: D&N #32: A jornada deve continuar.


Notas iniciais do capítulo

Oque foi que aconteceu com Dream, Purple e Daisy?



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            Aquela canção, aquele som que ecoou na escuridão a baixo da água. Oque era aquilo? Eu gostaria de escutar novamente, não lembro quando ou onde foi, mas quero escutar novamente, quero sentir o frio da água daquele momento, quero escutar aquele som suave novamente, não quero sentir esse calor de agora, eu quero apenas me sentir tranquilo.

            Eu me sentia dolorido, machucado, estava calor e minha boca estava salgada. –COF! COF! —Minha garganta estava áspera, como se tivesse areia nela, quando abri os olhos fui ofuscado por uma grande luz.

            -TIO! –Era a voz de Daisy, mas como? –Você acordo! Você tá vivo! –Ela chorava bastante ao me abraçar.

            -Daisy? Como? –Senti meu corpo fraquejar e doer. –Onde? –Olhei para o lado e vi Purple que se acordava tão confusa quanto eu.

            -O que é isso? –Eu ainda não entendia nada, a última coisa que aconteceu foi... –DAISY?! O REDEMOINHO! ESTAMOS VIVOS?!

            -Tio para... –A pequenina ameaçou chorar novamente. –Eu fiquei com tanto medo, fiquei com medo de perder todo mundo.

            -Pequena... –Purple tossia ceco. –Onde estamos?

            -Eu não sei... eu estava com tanto medo.

            -Calma, vai ficar tudo bem. –Fiz questão de acalmar Daisy, ela parecia muito assustada, e suas roupas estavam em trapos, iguais as minhas e as de Purple que inclusive estava até sem seu casaco. –Como viemos parar aqui?

            -Um grande pássaro trouxe você e Purple aqui, eu e Gengar apenas seguimos.

            Um pássaro? –Daisy, um pássaro?

            -Sim tio, ele saiu do oceano carregando todo mundo, você e Purple, e seus pokemon também.

            Um grande pássaro saindo do oceano, não tem como ser ele. –Eu não tenho como acreditar nisso... –Minha Coluna doeu horrores quando senti alguma coisa se atirar sobre mim.

            Meus pokemon, todos, se jogaram sobre mim, fiz menção de fugir mas meu corpo não se movia. –Parem! Estou feliz que estejam bem também. –O mesmo acontecia com Purple sendo esmagada por seus pokemon.

            Misteriosamente, viemos parar em uma praia, não. Viemos parar em um barranco, não tão grande quanto, mas parecia. Após ser prensado por todos eles, consegui me sentar e colocar os pensamentos em ordem, não sei que hora ou dia é, mas Daisy disse que ficamos durante dois dias dormindo, ela disse que chorou o tempo todo e Granbull e os demais pokemon a acalmavam.

            Lembrei que só viemos parar nesse lugar, por causa daqueles dois da Equipe Rocket, prometi a mim mesmo que faria eles sentirem o mesmo medo que senti, por terem feito Daisy chorar, agradeci também a todos ali presente e comemoramos juntos por alguns minutos. E depois de nos remontarmos, fizemos questão de sair andando a procura de algum sinal de civilização, porque precisávamos urgente de comida, banho, e roupas novas pois as nossas estavam em trapos e sujas.

            Desta vez, perdidos, feridos e com fome, andamos sem saber para onde íamos, passamos por diversos lugares, que mudavam o clima de forma surpreendente, certa hora estávamos em um grande deserto com poucas árvores, e seguindo em frente acabávamos entrando em uma floresta densa e quente.

            Nossa sorte é que nossas pokebolas e mochila estavam conosco ainda, então conseguimos juntar o que sobrou de mantimentos e recolher nossos pokemon para dar descanso a eles. A única coisa que me preocupou, foi Granbull que sempre que dava, ficava encarando suas patas, eu daria um modo de descobrir o que ouve quando encontrássemos algum local seguro.

            Vários pokemon selvagens passavam por nós, desde Ursarings que fazíamos questão de evitar, a até Dittos que muitos treinadores fariam de tudo par ter um, mas eu não via nada demais nele.

            -Olha! –Purple se apressou e correu na direção de um jipe verde musgo estacionado à beira de uma estrada de chão. –Minha nossa! De quem é isso?!

            -Não se movam! –Disse uma voz feminina.

            Olhamos na direção da voz, era uma Oficial Jenny... eu acho, parecia bastante com a de Mohogany.

            A única coisa que fizemos, foi correr na direção dela e chorar, agradecendo por encontrarmos ela. Explicamos tudo o que aconteceu, no início ela parecia não acreditar mas depois notou que falávamos a verdade. No cargo de oficial, ela nos ofereceu ajuda e carona para sairmos então, da Safari zone. Ela explicou que estávamos dentro de uma área protegida, e que os censores avisaram de um movimento suspeito na área, por isso ela estava ali.

            Por fim, chegamos em uma cidade, para nossa sorte e surpresa, estávamos em Cianwood. Chegamos antes mesmo do tempo que o navio demoraria.

            -Certo. –Disse Jenny abrindo a porta da viatura. –Vocês parecem boas crianças, fiquem com as roupas que a delegacia emprestou até encontrarem vestimentas novas, deixem tudo aqui no centro pokemon que eventualmente viremos buscar. –Saímos da viatura, ficando em frente ao centro pokemon, agradecemos novamente para Jenny fazendo a mesma ficar sem graça, e então, respiramos fundo ao entrar no centro pokemon.

            [18:30 – Cianwood –Centro pokemon –Segunda-Feira]

            A Joy se assustou quando ouviu nossa história, ela mesma nos falou sobre uma loja onde poderíamos comprar novas vestimentas, ela pegou nossos pokemon e levou para ver se tudo estava okay, e nos ofereceu algo para comer.

            Depois de tudo o que aconteceu, finalmente estava tudo normalizado.

            -Mãe. –Falei ao ver o rosto de Violet.

            -Meu filho?! Eu não acredito?! –Minha mãe tinha motivos para estar preocupada. –Que bom que estão bem. –Ela hesitou por alguns segundos. –Você quer... quer voltar para casa?

            -Não mãe! Eu estou bem não se preocupe. –Eu estava dolorido, mas não queria interromper minha jornada. –Eu vou continuar a jornada, e Daisy também.

            -Certeza?

            -Sim mãe, amanhã iremos comprar roupas novas.

            -Vou confiar em você. –Ela saiu por alguns instantes da ligação indo para a cozinha junto de Gardenvoir, logo em seguida retornando. –Filho, vou enviar algum dinheiro para você continuar tranquilo na jornada okay? Quando Rose chegar no trabalho, falarei com ela para ela fazer o mesmo.

            -Tudo bem, tente convence-la a deixar Daisy aqui comigo, depois de tudo o que a passamos, a pequena merece isso.

            -Tudo bem meu filho, eu tentarei fazer o possível.

            -obrigado mãe. –Encerramos a ligação ali mesmo.

            [22:12 – Cianwood –Centro pokemon –Segunda-Feira]

            Seguimos para nossos quartos, todos exaustos e doloridos, Daisy caiu no sono logo que deitou na cama.

            -Purple...

            -Não precisa falar nada. –Disse ela me interrompendo. –Estou feliz que esteja bem, estou feliz que estejamos bem.

            -Eu não acredito que passamos por tudo isso.

            -Eu sei... parece impossível, e a única coisa que quero, é esquecer o acontecido e seguir com a jornada.

            -É, acho que é o melhor a se fazer no momento.

            -Certo. Vamos dormir agora, porque pelo o que me lembre, não sou eu que preciso da insígnia dessa cidade.

            -Pensei que um certo alguém mudaria um pouco depois de tudo isso. –Deu uma leve risada e Purple fez o mesmo imitando até um Tepig.

            -Certo chega de conversa. –Disse ela. –Boa noite Dream.

            -Boa noite Purple.


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