Pokemon D&N escrita por Mr B


Capítulo 31
POKEMON: D&N #31: A suave canção em meio a escuridão.


Notas iniciais do capítulo

E aqui no capitulo 31, se inicia a segunda temporada.



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            [14:15 – Rota 40 -Sábado]

            Eu não fazia a menor ideia, de que para chegar em Cianwood, teríamos que pegar um barco.

            -Você quer ganhar as insígnias e nem sabia que deveria pegar um barco para chegar Cianwood.

            -Purple você é irritante.

            -Eu apenas falo verdades.

            O vento soprava lentamente, e o navio seguia pelo grande oceano azul. –O que é aquilo tio?

            -Gengar. —Daisy apontou na direção do oceano.

            Do lado do navio, bem próximo a ele, grandes redemoinhos giravam, muitos deles por todas as partes.

            -São redemoinhos! –Falei assustado. –Vamos afundar.

            -Calma, não vamos não. –Purple começou a falar. –Porque você acha que são chamados de “ILHAS REDEMOINHO”?

            -Por causa dos redemoinhos né.

            -Sim, estamos passando próximos a ilhas redemoinhos. –Purple apontou para o horizonte. –Está vendo a ilha lá ao fundo? Aquela é a Blue Point Island.

            -Que medo... –Murmurava Daisy olhando para os redemoinhos.

            -E o que tem de especial nessas ilhas?

            -Bem, na região das ilhas, você pode participar da Copa redemoinho. Um torneio onde apenas pokemon aquáticos participam.

            Apenas aquáticos?! –Nossa! Eu preciso ir até lá! Eu preciso participar.

            -Não tão rápido. Para participar você precisa se escrever na copa, na Blue Point Island, porem no momento a Copa está bem distante de acontecer, vai ser mais fácil você se dedicar a conseguir as insígnias. –Parece que Purple em um lado não tão irritante.

            -Quanto tempo mais ou menos para acontecer?

            -Acho que falta uns cinco meses ainda. –Purple deu de ombros. –Então acho mais fácil você se dedicar a perder para mim na Conferência de Prata.

            -Desculpa, mas quando foi que você se tronou um mestre pokemon?

            -E quando foi que você se tornou campeão? –Estávamos quase começando uma briga quando dois funcionários do Navio nos interromperam.

            -Por favor não briguem. –Disse uma moça vestindo um uniforme branco, e cabelos louros amarrados em um coque.

            -O Navio foi feito para relaxar, aproveitem. –O segundo funcionário, um homem de cabelos escuros que beiravam o verde, nos ofereceu um suco em uma taça.

            -Obrigado tia! –Disse Daisy.

            -Pela menos se o navio é seguro, estamos livres de encrenca. –Afirmei.

            A funcionário murmurou alguma coisa, ela parecia ter ficado nervosa. –Moça... Você está bem? –Purple se aproximou da mulher.

            -Encrenca... –Disse o cara se tremendo. –Eu não aguento mais...

            -Já chega! É hora da vingança! –A garota pulou para traz se distanciando, seguida o homem.

            -Prepare-se para a encrenca! Pois a maluca não está aqui! –A garota seguia falando, e eu realmente não acreditava.

            -Encrenca em dobro! Nós somos a vingança a te perseguir! –Depois dessa frase, eu tinha certeza de quem eram.

            -Para infectar o mundo com devastação.

            -Para apagar as pessoas de todas as nações.

            -Para denunciar a beleza do amor e da verdade.

            -Para estender a nossa ira até as estrelas. –Cassidy e Bork tiraram os uniformes com apenas um puxão.

            -Cassidy!

            -E Butch!

            -Somos a equipe rocket circulando a terra noite e dia!

            -Renda-se agora ou será derrotado!

            -Wobbuffet! –Cassidy olhou para o pokemon a sua frente, ele parecia um balão azul usando batom vermelho.

            -Você não olhou o pokemon antes de pegar a pokebola?!

            -Eu jurava que tinha um Charizard! –Lamentou Bork.

            -Me sinto como aqueles dois fracassados. –Cassidy esfregou a mão no rosto. –Tanto faz! A hora da vingança chegou!

            -Quem são? –Purple se mantinha com uma expressão de “estou nem ai”

            -Equipe Rocket. –Afirmei. –O que querem aqui?!

            -Viemos atrás de vingança garoto! –Cassidy apontou na minha direção. –Agora que aquela maluca não está com vocês, poderemos nos vingar. Então não vamos perder tempo pois já foi um sacrifício entrar de penetra no navio.

            -Penetra? –Perguntou Daisy sem entender.

            -Que coisa feia.... –Murmurei.

            -Não sei quem são, mas parecem lixo. –A delicadeza de Purple falando mais alto.

            -Pensando bem Cassidy. –Disse Bork. –Não foi tão difícil entrar no navio, e acho que deveríamos descansar em um quarto de luxo.

            -Concordo, uma mulher bela como eu mereceu um banho de espumas. –Por alguma razão os dois começaram a falar sobre dormitórios.

            Não fiz ne questão de continuar ouvindo, apenas peguei Daisy e nos retiramos. –Clandestinos.

            -Vamos embora. –Purple fez o mesmo.

            -Ei esperem ai! –Gritou Cassidy. –Wobbuffet! Use... Faça alguma coisa! –Cassidy pegou o pokemon azulado e arremessou na nossa direção.

            -Wooaa!

            —Croconaw! Jato D’água! –Wobbuffet estava próximo quando ele começou a brilhar ao jato de agua de Croconaw o atingir. E em questão de segundos sem percebemos nada, ouve uma explosão e quando vimos já estávamos caindo dentro do oceano, abanando o navio.

            -Tio! –Daisy se debatia na água. Por sorte, o Gengar serviu de boia e ela pode se segurar e respirar.

            -Croconaw! –Eu não conseguia ver meu parceiro. –Croconaw!

            -Croco! —Ele emergiu ao meu lado, acompanhado de Purple.

            -Uma ajudinha? –Chamei Marril para servir de ajuda para ela.

            Ainda na água, não tínhamos percebido a nossa perigosa situação, aqueles dois membros da equipe rocket, realmente quase nos mataram. Não! Eles seriam os causadores da nossa morte, a correnteza era extremamente forte, e estávamos sendo puxados pelo redemoinho.

            -TIO! –Gritou Daisy chorando.

            Purple e eu, entramos em desespero também, não existia nada a se fazer, estávamos sendo arrastados para a morte e não tínhamos nem ao menos como lutar. Eu apenas desejei que Rose nunca tivesse nos deixado, ela teria dado conta daqueles dois. –Gengar! Você consegue erguer Daisy! Salve ela! –Eu não podia deixar a pequena ser arrastada da mesma forma que nós.

            Gengar sem demostrar esforço, segurou Daisy e levitou a deixando em segurança. –TIO! –Gritou a pequena.

            -Droga! –Purple falava travado, parecia quase chorar. –Eu não acredito.

            Fui envolto por uma luz branca, e a mesma se transformou em meus pokemon, todos me abraçando. –Pessoal... –Falei emocionado.

            -Bayleff! –Os pokemon de Purple fizeram o mesmo, o Slugma, uma Cacnea, e um cãozinho de cor cinza. –Eu amo vocês!

            Marril nadou até mim se juntando a nós. –Purple, desculpa! Aqueles caras são problemas nossos, e por culpa minha você também-

            -Nem tenta bancar o herói! –Purple a essa altura já chorava. –Você é um bom rapaz! De coração bom! A única chata sou eu!

            A correnteza aumentou, nos fazendo separar de nossos pokemon, puxando cada um e a todos. –Você é chata sim! Mas esse é seu modo de ser! –Gritei. –Você é perfeita da forma que tem que ser!

            E então, separado de meus pokemon, separado de Croconaw, Separado de Granbull... eu fui envolto por água, que me puxava cada vez mais para o fundo, a única coisa que escutei antes de afundar, foi Daisy gritar de desespero, e após isso apenas água e escuridão.

            Eu senti meu corpo ficar leve, senti minha respiração falhar, acho que estava de olhos fechados, pois tudo estava escuro e gelado. Nesse momento, eu escutei o som de uma flauta... não. Parecia um lindo lamento, parecia um pokemon cantando de forma suave, uma voz bela que me trouxe tranquilidade ao mesmo tempo que eu perdia a consciência.

 

            “A mais de 700 anos, o povo da cidade de Ecruteak construiu duas torres de nove andares cada, representando a união dos pokemon com a humanidade. Essas torres forram chamadas de; Silver Tower que representava o despertar, e a Tim Tower que representa o adormecer. Essas torres, se tornaram a moradia de duas grandes aves, Lugia e Ho-oh, Lugia residiu na Silver Tower, e Ho-oh na Tim Tower.

            Porém, após 150 anos de convivência, Lugia e Ho-oh começaram uma disputa que decidiria quem teria o poder sobre ambas as torres.

            Inesperadamente, em meio a disputa, um grande trovão atingiu Silver Tower, que a fez queimar durante três dias e três noites, resultando na morte de três pokemon indefesos que ficaram presos na mesma, com o ocorrido, tendo sua torre tomada e destruída, Lugia desapareceu se abrigando no oceano. Sendo nomeado assim, como o Deus dos mares.

            A lenda de Lugia, diz que ele apenas retornara para a terra, quando as almas de humanos e pokemon estiverem unidas em um só. E desde então, dizem que Lugia apenas aparece para humanos de corações puros.”


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