Miraculous - Defensores de Paris escrita por Blue Blur


Capítulo 6
Assalto ao BNP Paribas


Notas iniciais do capítulo

Os chefes da Surveillance, a fim de recuperarem seus lucros perdidos por conta da interferência de Ladybug e Chat Noir, elaboram um plano audacioso, envolvendo infiltração e terrorismo. Os heróis de Paris deverão novamente enfrentar a organização criminosa, o que significará ficar face a face com a implacável policial Charlotte Olivier.



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Em um lugar secreto, durante a madrugada, os três chefes da Surveillance, Peu Tressages, Presque Rien e Drygut discutiam seus planos para um novo ataque.

(Peu Tressages): Tivemos um grande prejuízo por conta do que Ladybug fez naquela noite. Vários capangas foram presos e perdemos muito dinheiro. Eu sugiro que usemos uma abordagem mais... forte, dessa vez.

(Drygut): O que tem em mente, Peu Tressages?

(Peu Tressages): Vamos roubar o banco BNP Paribas! Será fácil, afinal, ainda temos as armas que iríamos vender para os traficantes de drogas.

(Presque Rien): Não é uma boa ideia, isso traria visibilidade indesejada para nossa organização.

(Drygut): Talvez não, se usarmos uma boa estratégia. O nosso objetivo é roubar o dinheiro. Com os informantes que temos, podemos facilmente conseguir dados sobre a planta baixa do prédio, a rotina e, se tivermos sorte, embolsar uma grana alta sem disparar nenhuma bala.

(Presque Rien): É um bom plano, mas a polícia provavelmente vai perceber. É do maior banco de Paris que estamos falando.

(Drygut): Precisamos de um chamariz para manter a polícia distraída. Algo que ofusque nosso assalto da cobertura midiática.

(Presque Rien): Tenho uma ideia: Vamos contratar alguns bandidos, emprestaremos armas para eles. Os bandidos invadirão uma escola e tomarão os alunos como reféns. Eu sugiro a escola François Dupont, pois é lá que estuda Adrien Agreste. Ele é filho do famoso modelo Gabriel Agreste. Com o filho de um famoso sendo feito de refém, será muito mais fácil manter a polícia de mãos atadas.

(Peu Tressages): Espera, estamos esquecendo de uma coisa importante: E se a Ladybug aparecer?

(Drygut): Ela não vai aparecer. Se dermos sorte, ela estará ocupada enfrentando algum daqueles vilões malucos. Além disso, temos dois fatores de vantagem: estaremos com reféns, ela não vai querer se arriscar. Sem falar que da última vez ela tomou três tiros. Uma menina daquela com certeza ficaria traumatizada.

(Peu Tressages): E agora que percebi: se atacarmos de dia, ela não terá como se esconder no escuro.

(Presque Rien): As chances estão a nosso favor. É hora de recuperarmos nossos investimentos.

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De manhã, no colégio François Dupont, mais especificamente na sala de Marinette, um professor estava dando sua aula de história, sobre a época de ouro da pirataria. Dessa vez, vários alunos estavam bastante entretidos, já que tal assunto sempre foi tema de muitos filmes e jogos.

(Professor de História): A época de ouro da pirataria ocorreu entre os séculos XVI e XVII. Os piratas costumavam atacar navios de metrópoles como França, Espanha e Inglaterra. Alguns eram tão habilidosos que recebiam um documento chamado Carta de Corso.

(Max): O que seria essa Carta de Corso?

(Professor): A carta de corso era um documento escrito pelo próprio rei ou rainha que autorizava o pirata a atacar determinados navios, desde que servisse ao país em questão. Os piratas que faziam isso eram chamados de corsários. Existiram muitos piratas e corsários famosos como: William Kid; Bartholomew Roberts, o “Black Bart”, Anne Bonny, “Calico Jack” Rackham...

Diego achou que seria interessante comentar sobre esse assunto com os amigos Adrien e Nino.

(Diego): Agora um pirata realmente terrível, foi o lendário Alma Negra.

(Nino): “Alma Negra”? Você não quer dizer “Barba Negra”?

(Diego): Não, estou falando de Ruben Martinez de la Tijuana, o Alma Negra. Meu avô possuía um livro com histórias de piratas, e adorava me contar sobre a história desse pirata.

(Adrien): O que ele contava, exatamente?

(Diego): Meu avô dizia que Alma Negra era o pirata mais cruel dos mares caribenhos. Sempre que ele ia enterrar um tesouro, ele levava dois capangas... e depois os matava.

(Adrien, admirado): Sinistro!

(Diego): Alma Negra também era conhecido pela alcunha de “Odiado por la sombra”.

(Nino): Por quê?

(Diego): Ele era tão maligno que dizem que a própria sombra tentou mata-lo. Mas como todos os piratas, ele teve seu fim.

(Adrien): Qual foi?

(Diego): É aí que está: Ninguém sabe. Alguns historiadores dizem que ele foi morto pelo próprio guarda costas, conhecido como Matadouro. Outros dizem que sua esquadra foi afundada pela marinha espanhola.

(Adrien): E o que seu avô dizia?

(Diego, sorrindo): Ele tinha a melhor teoria de todas: dizia que Alma Negra foi preso e entregue ao exército após confrontar um super-herói... que se vestia de gafanhoto.

(Adrien): Essa aí é difícil de engolir.

(Diego): Eu sei, mas é uma história bem legal, não?

A aula foi interrompida pelo som aterrorizante de fuzis sendo disparados. Marinette e Adrien, sendo os heróis de Paris, trataram de ver o que era aquilo. Viram que alguns homens armados haviam disparado suas armas para cima como uma advertência. Um único nome passou pela cabeça dos dois: Surveillance. Eles tinham, no máximo, uns dois minutos antes que os bandidos entrassem na sala, e resolveram aproveitar para se esconder no banheiro... ou era isso que qualquer um pensaria.

(Marinette): Agora, esses criminosos passaram dos limites! Que tipo de gente ataca uma escola cheia de crianças e adolescentes?

(Tikki, preocupada): Marinette, tome cuidado. Lembre-se do que aconteceu da última vez!

(Marinette): Vou tomar cuidado. Tikki, transformar! YEAH!!!

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(Plagg, querendo fazer piada): Parece que seus amigos da máfia voltaram para o segundo assalto. Hehehe, sacou? “Segundo assalto”... (vê que Adrien não está rindo). Puxa vida cara, às vezes você é muito chato!

(Adrien): É mesmo? Então acho que gente chata não te daria isso. (mostra um pedaço de queijo camembert.

(Plagg): Oh, minha nossa! Retiro o que disse! (come o queijo numa só bocada)

(Adrien): Espero que tenha gostado, porque agora vamos para o acerto de contas. Plagg, MOSTRAR AS GARRAS!!!

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Os terroristas já haviam chegado na sala de aula da Marinette. Eram quatro no total, todos mascarados: um com máscara de Valete de Copas, o segundo com Ás de Espadas, a terceira, única mulher, com uma Dama de Ouros, e o quarto, com um Rei de Paus. Todos os terroristas estavam armados com fuzis AK-47. Os alunos estavam deitados no chão, apavorados. Diego, acabou vendo que Lila estava sentada encolhida, praticamente em posição fetal, e chorando. Ele esperou até que um dos atiradores virasse de costas e foi até Lila.

(Diego): Lila, olha para mim, não olha para eles. Confia em mim, vai ficar tudo bem.

(Lila): Eu estou com medo.

(Diego, tentando amenizar a situação): Tudo bem, eu também estou. Na verdade, diria até que você está reagindo bem. Eu quase desmaiei uns dez segundos atrás.

(Ás de Espadas, apontando o fuzil): Ei moleque, cala essa matraca!

Diego quase gritou ao ver o cano do AK apontado para ele. Estava tão assustado que, ao falar, começou a se embananar todo com as sílabas

(Diego): Palma, palma, não priemos cânico! Eu não vou te fazer nada, quer dizer, olha para mim. Eu sou cego que nem toupeira, não enxergo nada sem esses óculos.

(Ás de Espadas, nervoso): Eu mandei você calar a boca.

Sobrou um golpe de coronha para o mexicano, um golpe que deixou a testa do garoto manchada de sangue.

(Lila, assustada): Diego!

(Diego): Calma, eu estou bem. Sempre me disseram que eu tinha a cabeça dura. Talvez não seja assim tão dura... (cara, essa doeu).

(Rainha de Ouros): Você ficou maluco? Que ideia foi essa de acertar a testa desse pobre coitado?

(Ás de Espadas): Ele não parava de falar. Eu já estou irritado.

(Rainha de Espadas, irritada): Então guarde essa irritação para a polícia, seu animal!

E como dizem por aí: falando no diabo, ele aparece. Charlotte já estava com cinco viaturas do lado de fora da escola.

(Charlotte, com o megafone): Aqui é a polícia! Vocês estão cercados!

(Rei de Paus): Incrível como a polícia é previsível.

(Valete de Copas): Ás, pega um refém e mostra para a tira quem é que manda. E por favor, certifique-se de não dar coronhadas em mais ninguém que não use uma farda da polícia.

O Ás de Espadas resolveu ir atrás do Adrien, mas só agora ele se deu conta de que o modelo não estava entre os reféns. Então ele escolheu uma garota que também serviria para o gasto: a filha do prefeito. O terrorista resolveu que iria até a porta da frente mostrar o que pretendia fazer com uma das reféns. Porém, um vulto vermelho e preto pulou em cima dele e acertou um soco na nuca dele, apagando-o na hora!

(Chloe, aliviada): Ladybug! Eu sabia que você viria! Estou tão feliz em te ver!

(Ladybug): Chloe, você tem que sair daqui agora! Vá com os policiais!

(Chat Noir): Ladybug, temos companhia!

Por acaso, um dos terroristas olhou pela janela e viu os dois heróis. Os terroristas pegaram suas armas e resolveram atirar com tudo. Por sorte, Chloe já havia escapado e os heróis conseguiram se esconder em uma das salas de aula vizinhas.

(Valete de Copas): Vamos pegá-los! Eles entraram naquela sala!

(Rei de Paus): Péssima ideia, cara! É isso o que eles querem!

(Valete de Copas): Eles não têm como se esconder dentro de uma simples sala de aula! Vamos derrubá-los facilmente!

De fato, os dois heróis estavam encurralados na sala, e a preocupação de Ladybug era visível.

(Ladybug): Não tem como a gente se esconder dentro de armários ou atrás de mesas, Chat Noir! E não tem como a gente ficar grudado no teto.

(Chat Noir, tentando fazer uma piada): Se você pudesse fazer isso, seria uma aranha, não uma joaninha. (percebe que Ladybug não achou graça). Tá bom, olha, vamos fazer isso na base do improviso.

Rei de Paus tomou a iniciativa: pôs a mão na maçaneta da porta, mas quando abriu deu de cara com o bastão do Chat Noir se esticando e acertando ele na barriga, empurrando os dois mascarados, que estavam em fila. Ladybug usou o ioiô para enroscar os dois e fazer ambos darem uma cabeçada e apagarem.

(Ladybug e Chat Noir): Zerou!

Os dois heróis voltaram para a sala de aula para ver a situação, e viram Diego, com a testa sangrando levemente, do lado de Lila.

(Ladybug, se dirigindo ao Diego): O que aconteceu com você?

(Diego): Urgh, não foi nada.

(Chat Noir): Como assim não foi nada? Sua testa está sangrando!

(Ladybug): Acho que junto com as viaturas, devem ter trazido alguma ambulância. Venham, o perigo já passou.

Os alunos foram saindo um por um, onde foram recebidos pela polícia e pela ambulância. Perto da ambulância estava uma médica branca, de cabelos castanhos claros e olhos azuis claros, ela estava perto da policial Charlotte.

(Charlotte): Camille, cuide dos alunos, eu vou ver como está a situação.

Os olhos de Camille se arregalaram quando ela viu Diego, ferido, saindo de mãos dadas com Lila. Ela saiu correndo para abraçar o garoto.

(Camille): Diego, meu filho, ainda bem que nada de ruim aconteceu... Oh céus, você está machucado!

(Diego): Está tudo bem, mãe. Eu estou bem.

(Camille): Venha Diego, eu vou fazer um curativo em você.

(Lila): Diego... eu queria... agradecer pelo que você fez ainda pouco... obrigada.

Relutantemente, a garota se aproximou e deu um beijo na bochecha do garoto, e depois se afastou rapidamente. Diego ficou tão embasbacado que só voltou a si quando a mãe terminou o curativo.

Camille Broussard era uma médica francesa bastante conhecida. Ela conheceu o pai de Diego numa viagem de férias para Acapulco, no México. Lá eles engataram um romance, se casaram e tiveram um filho. Camille ficou morando no México por um bom tempo, para que Diego pudesse viver sua infância e adolescência em sua terra natal. Recentemente, eles decidiram se mudar para Paris (vide capítulo 1).

De volta para o colégio, Ladybug e Chat Noir se preparavam para sair do colégio, quando tiveram uma surpresa desagradável.

(Rainha de Ouros): Não se mexam!

A última criminosa havia se escondido depois que viu os heróis apagarem os três capangas e viu que estava sozinha, mas depois se recuperou e pegou um novo refém: um garoto de outra classe, cerca de um ano mais velho que Ladybug e Chat Noir. O garoto era branco, loiro, com olhos azuis, porém escuros. Ele vestia uma camisa verde musgo, com o brasão da Tropa de Exploração, uma calça jeans preta e tênis cinza.

(Rainha de Ouros): Se não quiser que este garoto fique cravejado de balas, é melhor se afastarem.

(Chat Noir): Escuta, você não quer fazer isso, por favor largue o garoto.

(Rainha de Ouros, nervosa): Vocês acham que estou brincando? Vocês têm três segundos para saírem da minha frente antes que eu...

*BANG*

Um disparo e um furo na testa da mascarada, por onde escorria sangue. Essa visão aterradora foi o que os dois heróis viram a seguir. Ao se virarem para trás, viram que o disparo havia sido feito pela capitã da polícia, que estava armada com um rifle de mira telescópica.

(Charlotte): Ladybug e Chat Noir, vocês estão presos! Ponham as mãos na cabeça, agora mesmo!

Quando Ladybug se tocou que Charlotte havia efetuado o disparo, ela sentiu um misto de medo e indignação. Indignação porque a heroína acreditava que que havia outro jeito de ter imobilizado a criminosa, que agora estava morta. Medo porque poderia ser a próxima.

(Ladybug): Charlotte, por que você fez...?

*BANG*

O disparo acertou o ioiô de Ladybug, que estava preso na cintura da heroína, fazendo ele se soltar e rolar no chão.

(Ladybug, assustada): Charlotte, por favor, eu acabei de salvar os reféns, eu não quero brigar com você. (se abaixa para pegar o ioiô)

*BANG*

Enquanto Ladybug estava abaixada, um novo disparo atingiu uma de suas tranças, fazendo alguns fios de cabelo voarem.

(Charlotte): O próximo disparo será para valer.

(Garoto refém): Capitã, por favor, não faz isso! Eu estou pedindo... por favor!

A capitã ficou fitando o olhar do adolescente, uma fixação que durou alguns segundos, lentos como minutos, até que tudo foi interrompido por uma mensagem no walkie-talkie. Os dois heróis aproveitaram a distração para escaparem.

(Walkie-Talkie): Capitã Olivier, acabamos de receber uma ocorrência grave: alguém acabou de roubar um carro forte do BNP Paribas! Parece que criminosos se infiltraram como funcionários de um banco e levaram pelo menos 100 mil euros!

(Charlotte, pensando): Droga! Os terroristas deveriam ser apenas uma distração! (falando no walkie talkie): Eu já estou a caminho, só me dê uns instantes para cuidar de uma coisa importante.

Depois de desligar o walkie talkie, a policial continuou encarando o garoto que até pouco tempo era um refém, depois o abraçou com força e começou a chorar.

(Charlotte, chorando): Jacques! Meu filho, eu fiquei tão preocupada!

(Jacques, retribuindo o abraço): Mãe... obrigado! Você é mesmo uma heroína incrível!

(Charlotte, se recuperando): Mas meu trabalho ainda não acabou, eu tenho que impedir os ladrões de fugir!

(Jacques): Boa sorte, mãe. Só tenta não bater muito neles.

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O carro forte havia sido roubado por quatro bandidos disfarçados de funcionários. Eles estavam dirigindo à toda velocidade, fugindo de duas viaturas. Os bandidos abriram a porta de trás e começaram a efetuar disparos com suas AK-47. Uma das viaturas abriu a janela do passageiro, de onde saiu Charlotte, com um FAMAS e começou a revidar os disparos. O motorista do carro-forte roubado percebeu que havia alguém no meio da pista, logo à frente. Ninguém menos que Chat Noir.

(Chat Noir): CATACLISMO!!!

O herói felino usou seu poder de destruição na pista, deixando um bom trecho bastante fragilizado. Quando o carro-forte passou, tudo afundou como se fosse de areia movediça. O carro de Charlotte freou bruscamente para não cair na armadilha. Enquanto alguns policiais prendiam os criminosos, Charlotte foi atrás de sua própria caça.

(Ladybug, censurando Chat Noir): Chat Noir, não era melhor você ter usado o Cataclismo em algo menos extravagante, tipo um poste?

(Chat Noir): Um poste não seria o bastante para parar um carro blin... ih, sujou!

(Charlotte): Parem aí mesmo!

(Chat Noir): Vamos, mylady!

(Ladybug): Mas eu ainda tenho que consertar seu estrago!

(Chat Noir): Acho que a policial rabugenta não vai esperar!

Sem opção os dois fugiram, de novo. No meio de toda essa bagunça estava uma policial com raiva dos dois heróis, uma rua esfarelada, um carro-forte capotado e muitos, mas muitos sacos de dinheiro espalhados. A polícia deu um duro danado impedindo que pegassem as cédulas que voavam.

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A notícia de que Ladybug e Chat Noir haviam salvo alunos feitos de reféns e impedido um assalto ao principal banco de Paris era matéria quente em todos os telejornais, tanto nacionais quanto internacionais. Sem falar nos perfis de Facebook e Twitter que postavam comentários a respeito a todo minuto. Apesar de alguns poucos reclamando dos danos colaterais, a maioria exaltava de forma praticamente unânime o heroísmo dos dois.

Tudo isso chegou aos ouvidos dos três chefes da Surveillance, que estavam de muito mau humor.

(Drygut): O plano fracassou miseravelmente. Tivemos um prejuízo maior ainda, e agora a polícia está na nossa cola.

(Presque Rien): Eu já havia avisado que esta era uma péssima ideia! Peu Tressages, o que você tem a dizer sobre isso?

(Peu Tressages): Confesso que não esperava que a joaninha fosse aparecer! Agora é oficial, ela está declarando guerra à Surveillance, e nós vamos responder à altura!

(Drygut): Você não está em posição para responder nada, Peu Tressages! Lembre-se de que tudo isso ocorreu por culpa do seu plano!

(Presque Rien): Eu já tomei a minha decisão: vamos contratar assassinos de aluguel, desta vez profissionais, para dar um jeito naquela imprestável!

(Peu Tressages): Se vocês mandarem mais criminosos atrás dela, só farão com que a reputação dela melhore ainda mais! Se quisermos vencer a joaninha, temos que fazer com que ela seja odiada.

(Presque Rien, interessado): Confesso que sua ideia é interessante. O que você tem em mente?

(?????): Foi justamente para explicar isso, que o monsieur Tressages me chamou.

Os três chefes olharam para a porta e viram um homem gordo, com uma barba malfeita. Ele tinha olhos pretos, e um tom de pele que oscilava entre o branco e o pardo. Ele vestia um terno azul marinho, com um chapéu na mesma cor.

(Drygut): Quem é você?

(?????): Meus amigos me chamam de Boulette.


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Notas finais do capítulo

Particularmente, eu considero este um capítulo perfeito: Eu consegui desenvolver mais a relação entre Diego e Lila, a personalidade de Charlotte, trouxe dois personagens que apresentam vínculos familiares com personagens principais e mais um vilão, que terá grande importância no capítulo seguinte. Agradeço a todos os que estão lendo esta história, e provavelmente amanhã sairá um novo capítulo.
Aos leitores de "Harmonic Chaos", peço desculpas, mas é que eu já havia avisado que a história entraria em hiato. Sem falar que, por algum motivo, não consigo mais me divertir escrevendo ela. Será que Christopher Nolan se sentia assim enquanto terminava a trilogia do Cavaleiro das Trevas?
Bem, continuem lendo e mandando suas opiniões. Também quero suas teorias e sugestões, acho particularmente divertido lê-las.



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