As férias escolares acabaram, e agora Marinette estava em seu quarto se arrumando para o primeiro dia de aula. Por incrível que pareça, não apareceram mais akumas desde o incidente com o Magnata. Isso deixou a garota bem feliz, já que depois de tanto tempo ela poderia se lembrar de como era ser uma garota normal, sem ter que bancar a super-heroína.

Já na escola, aproveitou para se reencontrar com a melhor amiga Alya. As duas com certeza tinham muito o que conversar depois das férias.

(Alya, abraçando Marinette): Marinette, parece que faz um ano! Me diz, o que você fez de legal nessas férias?

(Marinette): Ah, eu fui ao cinema, fui num parque aquático que abriu faz algum tempo. Teve um dia que fui pro cinema ver Rogue One, achei legal.

(Alya): “Legal”? Marinette, o filme é incrível! Aquele final, cara, eles fizeram a nave fugindo do destroier Imperial, do mesmo jeito que começa em “Uma Nova Esperança”.

(Marinette, sem entender direito): Tááá, Alya, você sabe que eu não sou muito ligada nisso. Eu só fui assistir porque achei que seria legal.

— Oi Marinette.

Era o Adrien, e é claro que Marinette começou a bugar na frente do garoto.

(Marinette): A-A-Adrien, não te vi desde a festa de natal, como votá escê? Digo, digo, como você está?

(Adrien): Estou bem. Na verdade, estou muito bem. Você acreditaria se eu te dissesse que meu pai me deixou ter férias de verdade?

(Marinette): Sério? Puxa, que legal! E vocês se divertiram?

(Adrien, desanimando um pouco): Bom, na verdade, ele não foi. A Natalie foi comigo, e o Gorila. (vê Marinette se entristecer um pouco) Ei, mas não fica assim, foi divertido. E você, também se divertiu?

(Marinette, volta a ficar animada): Ah sim, eu eu m-m-me diver...

Marinette gaguejou tanto que o sinal tocou, avisando que todos deveriam entrar para a sala de aula. Lá dentro, Marinette viu que praticamente todos os seus amigos estariam com ela na mesma turma, o que era muito legal.

— Marinette Dupain-Cheng, que surpresa desagradável!

Tá, talvez não fosse tão bom assim. Chloe era a única que se referia a ela pelo nome completo, dizendo cada palavra como se estivesse pronunciando algo infame.

(Marinette, aborrecida): Chloe, o que você quer?

(Chloe): Eu quero saber o que você está fazendo aqui? Não era para você ter sido reprovada?

Apesar de ter sido um insulto, Chloe tocou num ponto verdadeiro: a vida dupla de Marinette como Ladybug a dificultava nos estudos, mas mesmo assim a mestiça conseguiu ajeitar as coisas no final.

(Marinette): Bem, acontece que eu me saí bem nas provas finais e consegui a média para ser aprovada. Então, vai se acostumando com a minha presença.

(Chloe): Hu, não pense que você terá tanta sorte esse ano quanto teve no ano passado. Estou louca para ver você quebrando cabeça tentando se virar nas provas.

Dito isso, Chloe foi se sentar no lugar dela. Marinette não teve muito tempo de “digerir” a raiva, porque logo depois a professora Caline Bustier entrou na sala, acompanhada de um garoto novo. O garoto vestia um moletom verde com duas listras brancas e uma camisa branca por baixo, uma calça jeans cinza e um par de tênis azuis e pretos. Assim como Marinette, ele tinha trejeitos mestiços: sua pele branca tinha traços latinos, seus olhos eram marrons e seus cabelos eram cinzentos e levemente crespos, com uma franja curta no lado direito da testa. Ele também usava um par de óculos.

(Professora Bustier): Turma, este é Diego Rodríguez Broussard. Ele veio do México para cá por causa do trabalho da mãe, que é uma médica francesa. Quero que vocês o recebam muito bem na nossa turma.

O garoto não disse nenhuma palavra. Ou era do tipo antissocial, ou era só um garoto novato se sentindo deslocado. Ele se sentou entre o Nino e o Adrien.

(Adrien): Oi cara, sou o Adrien. Bem-vindo ao François Dupont.

(Diego): Você não é aquele supermodelo que faz um monte de garotas ficarem bancando as fãs loucas?

(Adrien): Ééééé, sou eu sim, mas eu não tenho culpa se elas fazem isso.

Marinette acabou ouvindo essa parte do diálogo e ficou da cor de um tomate.

(Nino): O que você está achando aqui da França, cara?

(Diego): É bem legal, só que é meio frio. Lá no México somos acostumados com temperaturas mais quentes.

(Adrien): Onde é que você mora? Seria legal se a gente pudesse te visitar algum dia.

(Diego): Estou morando na Rua Laffite, número 16.

(Professora Bustier): Diego, não seria melhor você deixar para conversar na hora do intervalo?

(Diego): Desculpa, professora.

O resto da aula ocorreu normalmente. Marinette então voltou para casa, onde seus pais a aguardavam para perguntar sobre o primeiro dia de aula, como todos os pais fazem.

(Sabine): E então filha? Como foi seu primeiro dia de aula?

(Marinette): Foi bem legal, apareceu um aluno novo chamado Diego por lá. Ele é do México.

(Tom): Como é esse garoto?

(Marinette): Ele parece ser bem legal, mas não tive tempo para falar com ele. Sabe como é, ele é novato e acaba se afastando dos outros.

(Sabine): Mais tarde você devia visitar esse Diego. Sabe onde ele mora?

(Marinette): Ouvi ele dizer para o Adrien que era na Rua Laffite, número 16.

(Tom): Tudo bem, você pode ir mais tarde, depois de fazer suas tarefas.

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

Depois de fazer suas tarefas, Marinette se arrumou para sair e visitar o Diego, mas bem nesse momento alguém bateu na porta. Era a senhorita Nadja Chamack acompanhada de sua filhinha Manon.

(Nadja): Oi Marinette, você está de saída?

(Marinette): Ah sim, eu vou visitar um amigo.

(Nadja): Ah, que pena. Eu precisava deixar a Manon com alguém. Mas tudo bem, não precisa se incomodar.

(Manon): Mas mamãe, eu quero ir com a Marinette!

(Nadja): Filhinha, ela vai...

(Marinette): Não não, está tudo bem. Ela pode vir, desde que prometa se comportar.

(Manon): Eu prometo.

Com tudo resolvido, Marinette levou Manon consigo para juntas irem visitar Diego. Chegando no endereço, elas foram recebidas por um homem de uns quarenta e poucos anos, pele morena, cabelos pretos e crespos e um bigode. Ele vestia uma camisa pólo laranja e calça marrom, com tênis preto e amarelo.

(Homem): Boa tarde, sou Miguel Rodríguez. Quem é você?

(Marinette): Boa tarde, senhor Rodríguez, sou Marinette. Eu sou colega de classe do seu filho Diego. Achei que seria legal vir visita-lo.

(Miguel): Ah, que bom. Sabe, o Diego é meio antissocial, ele não faz amizades com muita facilidade. (levanta a voz): Diego, você tem visita! (se dirige à Marinette): O quarto dele fica lá em cima, é só bater na porta que ele não vai se incomodar. Eu vou sair para o trabalho agora.

A casa de Diego era bem convidativa. Não chegava a ser uma mansão, mas tinha seus luxos. O quarto de Diego destilava todo o seu lado mais nerd: havia pôsteres de filmes e jogos, algumas “action figures” e pelúcias de personagens famosos e uma TV que estava ligada num jogo de corrida. Ele estava tão entretido que nem notou Marinette e Manon chegando.

(Marinette): Oi Diego.

Diego se virou e viu sua colega de classe com uma garotinha menor. Ele então tirou o boné preto que usava e fez uma saudação bem cômica.

(Diego, pausando o jogo): Ah, oi Marie!

(Marinette): Não, meu nome é Marinette.

(Diego): Ah sim, Marinette. Quem é essa menina, é sua irmã?

(Marinette): Ah não, é a Manon. Eu estou cuidando dela como babá. E você?

(Diego): Ah, eu estou só jogando All-Stars Racing Transformed. Quer jogar?

(Marinette): Ah não, obrigada. Não sou muito chegada nisso.

(Diego): Ah, vamos. Eu insisto.

(Marinette): Tá bem.

O problema é que o videogame de Diego só tinha dois joysticks, o que ia deixar a pequena Manon de fora da brincadeira.

(Manon): Marinette, eu quero jogar também!

(Diego): Poxa pequena, só dá para dois. Mas olha, eu deixo você jogar no meu celular.

Diego colocou num dos jogos favoritos dele e deu para Manon jogar, mas antes deu alguns avisos importantes.

(Diego): É assim: você seleciona as cartas aqui e coloca elas na arena. Cada carta custa uma quantidade de elixir, esse líquido roxo. Destrua as torres inimigas para vencer. Quando ganhar, você recebe um baú com prêmios. Aconteça o que acontecer, NÃO GASTE MINHAS GEMAS! Estou guardando para comprar um baú lendário.

(Manon): Entendi.

(Diego): E agora Marinette, vamos ver como você se sai no volante.

O piloto que Diego escolheu no jogo parecia ser um ouriço azul pilotando um Corvette também azul. A piloto da Marinette pilotava um carro de corrida verde.

(Diego): Um velocista dos games contra uma velocista do mundo real! Isso vai ser irado!

Diego foi surpreendido pelas habilidades de Marinette no jogo. Três ou quatro vezes Diego havia assumido a liderança na corrida, mas foi passado para trás porque Marinette o acertou com fogos de artifício, furacões, drones... No final da corrida, Diego terminou em segundo lugar, com Marinette tomando uma enorme vantagem sobre ele.

(Marinette, animada): UHULLLL, GANHEI!!!

(Diego, sorrindo): Sorte de principiante. Vamos de novo?

(Marinette): Com certeza!

Mas antes da corrida começar de novo, Manon foi pedir ajuda de Diego com uma coisa.

(Manon): Diego, não consigo abrir o baú de prata! Tá demorando demais.

(Diego): É assim mesmo, Manon. O baú de prata leva 3 horas para ser aberto.

(Manon): Mas eu abri dois baús de prata agora e foi rapidinho.

(Diego, assustado): Peraí, você fez o quê?

(Manon): Eu abri dois baús de prata agora, rapidinho.

Com os olhos arregalados, Diego tomou o celular da pequena Manon e ao confirmar seus temores, ficou transtornado.

(Diego, transtornado): VOCÊ GASTOU TODAS AS MINHAS GEMAS ABRINDO BAÚS???

Manon e Marinette ficaram assustadas com a reação do garoto, a garota mais velha tentou reverter a situação da melhor forma possível... sem sucesso.

(Marinette): Diego, o que aconteceu?

(Diego, furioso): Essa pirralha gastou todas as minhas gemas! MINHAS PRECIOSAS GEMAS!!! Como vou comprar o baú lendário agora?

(Marinette): Diego, a Manon não fez por mal.

(Manon, choramingando): Desculpa, Diego!

Parecia que as tentativas de Marinette para acalmar os ânimos eram gasolina jogada no fogo.

(Diego): Desculpa, desculpa, desculpa... eu disse para ela não gastar as minhas gemas!!! Ela é burra ou o quê?

(Marinette, aborrecida): Agora já chega Diego! Não acredito que você está fazendo toda essa cena por causa de um joguinho idiota! (se dirige à Manon): Vem Manon, vamos embora daqui.

Marinette saiu do lugar aborrecida, e a pequena Manon já estava até chorando.

(Manon, chorando): Marinette, eu não gostei do seu amigo.

(Marinette, triste): Nem eu, Manon. Nem eu.

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

Enquanto isso, Hawk Moth já havia sentido toda aquela fúria vinda de Diego, e agora abria a janela de seu esconderijo, pronto para mais um de seus ataques.

(Hawk Moth): Um jovem monarca, que perdeu toda a sua riqueza por causa de uma pestinha petulante. Que humilhação! Que fúria! Ah, isso é perfeito! Meus akumas do mal se alimentam disso!

Uma borboleta branca pousou na mão de Hawk Moth. Ele fechou a outra mão sobre ela e usou seu poder especial, deixando a borboleta negra.

(Hawk Moth): Voe para lá, meu pequeno akuma. Vamos ajudar esse rei a recuperar seu tesouro.

A borboleta voou pelos céus de Paris, atrás de sua presa: o jovem Diego.

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

Diego estava tentando desestressar jogando seu jogo, mas seu estresse afetava seu desempenho no jogo, fazendo ele se estressar mais ainda, até que o akuma pousou em seu boné, e uma máscara brilhante em forma de mariposa apareceu em seu rosto.

(Hawk Moth): Rei Poderoso, eu sou Hawk Moth. Suas preciosas gemas foram perdidas por conta de uma menininha intrometida, eu posso ajudá-lo a recuperá-las. Em troca, tudo o que peço é que me traga os Miraculous de Ladybug e Chat Noir.

(Diego): Vou mostrar àquela pirralha o poder assombroso de meu deque de cartas guerreiras!

Uma névoa negra cobriu o corpo de Diego. Quando ela se dissipou, ele usava uma coroa dourada com detalhes azuis. Tinha uma barba espessa e vestia uma roupa real azul e branca, com uma capa azul e um cinturão com uma fivela de ouro em formato de coroa. Além disso, seus óculos desapareceram.

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

Sem saber o que tinha acontecido, Adrien e Nino estavam indo visitar o colega Diego, mas quando chegaram no lugar marcado, viram um akumatizado saindo da casa.

(Rei Poderoso): Preciso de guerreiros poderosos. Ei vocês dois!

Rei Poderoso jogou um jato de líquido roxo da fivela do seu cinto. Adrien se esquivou, mas Nino não teve tanta sorte. Uma nuvem roxa começou a envolver o moreno, e quando ela se dissipou, Nino tinha se transformado em um homem alto, barbudo, com moicano e muito musculoso montado num javali.

(Rei Poderoso): Vamos corredor, pegue outros súditos para recrutarmos, precisamos de muita gente! Comece por esse garoto!

Mas Adrien já tinha fugido e se escondido antes que o corredor tentasse captura-lo. Plagg, já sabendo de tudo, saiu de seu esconderijo.

(Adrien): Será possível que não posso nem visitar um amigo sem que esses akumas apareçam? Vamos acabar logo com isso, Plagg!

(Plagg): Mas sem lanche? Não comi nada o dia todo!

(Adrien): É porque você não me transformou o dia todo. Plag, MOSTRAR AS GARRAS!!!

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

Marinette viu que Chat Noir já estava lutando contra alguns dos capangas do Rei Poderoso e sabia que precisava se transformar logo, mas como despistar Manon?

(Manon): Marinette, atrás de você!

Vários goblins apareceram segurando facas e avançando com sorrisos sinistros, mas foram atingidos por tiros de pistola disparados por Charlotte, que estava logo atrás delas. Os goblins se desintegraram em um líquido roxo. A mestiça teve uma ideia.

(Marinette): Capitã Charlotte, um colega meu ficou preso na confusão, eu tenho que salvá-lo. Cuida da Manon.

(Charlotte): Marinette, espera!

Marinette correu para se esconder em um lugar onde desse para se transformar. Tikki saiu da bolsinha já sabendo o que aquilo significava.

(Tikki): Espero que aqueles goblins baleados não sejam pessoas akumatizadas.

(Marinette): Eu também. Tikki, TRANSFORMAR! YEAH!!!

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

(Rei Poderoso): Droga, por algum motivo eu só consigo usar minhas cartas para criar unidades mais fracas. A maior parte da força bruta de minhas tropas depende de pessoas de verdade.

Rei Poderoso já havia akumatizado, além do Nino, A Juleka, transformando-a na Bruxa, O Ivan, transformando-o no Gigante, e o Kim, transformando-o no Príncipe. É, o Rei Poderoso circulou bastante à procura de vítimas, e além desses, ele já tinha um exército de arqueiras, esqueletos, bárbaros e goblins.

(Charlotte): Renda-se criminoso, ou eu vou atirar.

Sabendo que só uma pistola não daria certo, Charlotte se armou com um fuzil FN-Fal, mas o Rei poderoso não se intimidou.

(Rei Poderoso): Peões, ataquem.

Os guerreiros mais fracos tomaram a iniciativa, sendo recebidos com uma rajada de tiros e virando líquido. Porém, eles eram uma cortina de fumaça, que escondia a investida veloz do Príncipe. Se Charlotte tivesse demorado um segundo a mais para se esquivar, teria sido empalada. Mas no salto, ela deixou o fuzil cair e foi atingida pelo Rei Poderoso e transformou-se na Mosqueteira.

(Rei Poderoso): Mwahahahaha!!! Mais uma para meu exército!

— Aí cara, eu também acho esse jogo legal, mas não acho que seja assim que se joga.

A voz era de Chat Noir, que estava observando a situação com Ladybug do alto de um prédio.

(Rei Poderoso, irritado): Não se meta no meu caminho Chat Noir. Quando eu pegar aquela garotinha estúpida, vou fazê-la pagar por ter acabado com minhas gemas!

(Ladybug): Não se tivermos algo a dizer sobre isso!

(Rei Poderoso): Ah é, então digam!

Usando a tela touchpad acoplada em seu braço esquerdo, Rei Poderoso colocou uma carta logo acima de Ladybug e Chat Noir. Era um bebê dragão, que soltou uma bola de fogo sobre eles. Ladybug saltou sobre o réptil voador e usou seu ioiô para criar um arreio e guia-lo como se fosse sua montaria pessoal. Guiado pela heroína pintada, o bebê dragão logo começou a dar rasantes ameaçadores contra seus próprios aliados.

(Rei Poderoso): Droga, essa joaninha é mais esperta do que pensei. Mosqueteira, Bruxa, Arqueiras, derrubem ela.

Enquanto Ladybug distraía as tropas atiradoras, Chat Noir tentava emboscar o Rei Poderoso, mas foi surpreendido por quatro Bárbaros.

(Chat Noir): E aí, feiosos, querem lutar?

(Bárbaros): MWAHHHHH!!!

Os bárbaros eram ferozes, mas bastante desajeitados. Chat Noir bloqueava seus golpes habilidosamente, e conseguiu derrubar dois, mas o Príncipe e o gigante vieram para o ataque. Enquanto Chat Noir estava distraído, Rei Poderoso usou mais uma de suas cartas: a horda de esqueletos. Do nada, o herói preto foi agarrado por cerca de 20 esqueletos. Enquanto isso, Ladybug tomou uma queda feia porque o bebê dragão que ela pilotava tinha sido abatido pela Mosqueteira.

(Ladybug, vendo o estado do parceiro): Chat Noir!

Os heróis não estavam se dando muito bem na luta, e Hawk Moth estava vibrando com isso.

(Hawk Moth): Muito bem, Rei Poderoso! Você está acabando com eles! Agora, os Miraculous!

Chat Noir já estava na mão do gigante, enquanto o Príncipe se preparava para tirar o anel (a mão do gigante era grande demais para fazer isso). Nesse momento, Ladybug deu um chute no rosto do gigante, perto do olho, fazendo ele largar o gato preto. Os esqueletos pularam sobre a heroína, apenas para serem derrotados com um giro de ioiô.

(Rei Poderoso, impressionado): Um ataque giratório? Incrível, você certamente dará uma ótima Valquíria.

(Ladybug): E você daria um ótimo desakumatizado.

(Rei Poderoso): Não obrigado, gosto do jeito que sou agora. Tropas, me tragam os Miraculous de Ladybug e Chat Noir, agora!

(Ladybug): Eu acho que o akuma deve estar no cinto dele.

(Chat Noir): Não, provavelmente está na coroa. Eu conheço esse jogo, você vence batalhas ganhando as coroas.

(Ladybug, dando um tapinha nos ombros do parceiro): Ei, é uma ótima ideia. TALISMÃ!!!

Ao usar seu poder especial, Ladybug fez aparecer uma garrafa contendo um líquido azul e brilhante. A heroína ficou se perguntando o que raios faria com aquilo, mas Chat Noir já sabia.

(Chat Noir): Uma poção congelante! Pode paralisar as tropas inimigas.

A visão especial de Ladybug indicou uma janela aberta de um prédio à esquerda dela, uma caixa d’água, à direita, a poção, e todas as tropas do Rei Poderoso.

(Ladybug): Chat Noir, derrube a caixa d’água.

(Chat Noir): Pode deixar, Mylady. CATACLISMO!!!

Com seu poder destrutivo, Chat Noir derrubou uma enxurrada sobre as tropas, deixando metade da rua alagada. Depois que ele ficou do lado da parceira, Ladybug derramou a poção congelante na rua alagada, congelando todas as tropas. Vendo que sua derrota era iminente, Rei Poderoso criou o balãozinho do rei chorando em cima de sua cabeça.

(Chat Noir): Bom trabalho, mylady.

(Ladybug): Ainda não acabamos, temos que pegar o Rei Poderoso.

Rei poderoso foi facilmente derrubado pelos heróis. Ladybug pegou a coroa dele e quebrou, libertando o Akuma.

(Ladybug): Chega de maldade, akuma. É HORA DE ANIQUILAR A MALDADE!!!

E mais um akuma capturado e purificado.

(Ladybug): Te peguei! (liberta a borboleta, que já está branca) Tchau tchau, borboletinha.

Ela então jogou a garrafa vazia da poção e gritou “MIRACULOUS LADYBUG”, fazendo todo o estrago ser consertado e as pessoas voltarem ao normal.

(Ladybug e Chat Noir): Zerou!

(Diego, já normalizado): Urgh, o que é que eu estou fazendo aqui? Quem são vocês?

(Ladybug): Eu sou a Ladybug e este é o meu parceiro Chat Noir. Você foi akumatizado, mas agora já está tudo bem.

Normalmente, Marinette não faria isso enquanto agia como super-heroína, mas ela queria pôr as coisas nos eixos com Diego.

(Ladybug): Você andou com raiva de alguém? Geralmente é isso que faz alguém ser akumatizado.

(Diego): Eu? Nãããooo. Eu sou um cara tranquilo e... (vê o olhar acusador da heroína) Tá bom, eu briguei com uma colega de classe porque a garotinha que ela cuidava bagunçou meu jogo. (Envergonhado) Caramba, a Marinette deve estar pensando que eu sou um babaca.

(Ladybug): Quer um conselho? Se desculpe com essa sua colega, e também com a tal garotinha que você falou. É um bom começo.

Os bipes saindo dos brincos de Ladybug e Chat Noir já avisavam que eles tinham pouco tempo.

(Chat Noir): Ladybug, temos que ir. (se dirige ao Diego) Tchau parceiro, espero que a gente se reencontre mais vezes.

Bem no momento em que os dois saíram de cena, Charlotte tinha se recuperado.

(Charlotte): Não acredito que deixei eles fugirem de novo! Eu ainda pego esses dois!

(Diego): Não acredito, super-heróis de verdade!

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

(Hawk Moth): Não! Eu estava tão perto! Você não perde por esperar, Ladybug! Um dia eu vou te derrotar!

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

Depois de se destransformar, Marinette foi atrás de Manon e juntas se prepararam para ir embora, mas bem nesse momento Diego carregando uma caixinha branca.

(Diego, ofegante), Marinette, ufa ainda bem que apareci na hora.

(Marinette, séria): O que você quer, Diego?

(Diego): Eu queria me desculpar pelo meu ataque de raiva mais cedo.

Marinette quis testar Diego, e também não dar suspeitas de que ela era a Ladybug, então fez jogo duro.

(Marinette, fingindo estar brava): Diego, você foi muito grosso comigo e com a pequena Manon! Ela é só uma criança, e você agiu como uma criança!

(Diego): Mas eu trouxe um presente.

Marinette tentou manter o jogo duro, mas a expressão facial dela começou a denunciar sua real postura.

(Marinette, fingindo muito mal): E você acha que pode nos comprar desse jeito?

Diego já tinha percebido o truque, então resolveu brincar também.

(Diego): Poxa, então o que eu vou fazer com esses deliciosos doces feitos à moda mexicana?

(Manon, alegre): Eba, doces!

(Diego): Churros da melhor qualidade. Meu pai vende produtos mexicanos na loja dele. São uma delícia, mas cuidado porque estão quentes.

(Marinette): Tá bom, acho que posso te perdoar.

Os dois deram um caloroso abraço, mas Manon resolveu se juntar no abraço e acabou derrubando o churro do Diego.