Progênie Maldita escrita por MarcosFLuder


Capítulo 5
Belac Madplam


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu, como combinado, postando um novo capítulo da fanfic. Ainda manterei a regularidade quinzenal das postagens, pois ficou mais uma vez evidente para mim como é útil fazer muitas revisões de cada capítulo. Esta semana foi particularmente rica nesse sentido. Este capítulo, por exemplo, me ajudou a ver como é importante não se contentar com o que se conseguiu, pois sempre poderemos encontrar novos caminhos para enriquecer a nossa história, a começar pelo início da revelação do grande vilão, afinal o Tom ainda é um menino, não poderia ser ele a carregar essa responsabilidade. Espero que vocês consigam ver isso. Obrigado a todos e todas que continuam acompanhando.



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Tom não via qualquer sinal de surpresa, choque ou espanto da parte de Adam. Este ouviu a revelação sobre Tom, bem como a demonstração de poder bruxo, como se fosse algo a que estivesse acostumado. A idéia de que ele fosse um bruxo vivendo entre Trouxas lhe passou pela cabeça, mas muita coisa não encaixava ali. A começar pelo fato de que Tom, em nenhum momento reconhecera Adam com um igual. Ele não era um bruxo, disso o jovem sonserino tinha certeza. O olhar dele se volta para o bruxo que ainda o mantinha preso. Era um homem idoso; as marcas do tempo bem visíveis na pele enrugada. Tom recolheu dentro de si qualquer tipo de emoção. Em seu rosto não havia medo ou raiva. Deu o seu melhor para mostrar apenas uma face impassível, quase um enigma.

— Você parece calmo garoto – o bruxo se dirigia a Tom – muito calmo para alguém que cuja vida está por um fio.

— Ele sempre foi assim senhor Burke, sempre muito controlado – Adam disse, mantendo-se igualmente calmo – o que pretende fazer com ele, afinal?

— Você teria alguma objeção se eu o matasse agora? – o bruxo, cujo sobrenome Tom agora sabia ser Burke, mantém o olhar voltado para ele, como se quisesse flagrar qualquer emoção que pudesse demonstrar.

            Não havia qualquer emoção na voz de Cataráco Burke ao dizer aquelas palavras. Tom sabia que sua vida estava em risco. Podia ver nos olhos do homem que o mantinha preso que ele não teria qualquer objeção em matá-lo se fosse o caso. Essa era a primeira vez em sua vida que se via tão a mercê de alguém. Havia medo nele, mas não era um sentimento de covardia. O que ele temia mesmo era não poder levar adiante tudo o que pretendia para si. Ver sua vida ser arrancada precocemente, pelas mãos de alguém que, ele sabia, devia ser pouco mais do que um bruxo medíocre, era para Tom um odioso desperdício. Seu olhar voltou-se para Adam, mas evitou em seu rosto qualquer demonstração de que estaria desesperado por ajuda.

— Seria um castigo merecido por ser tão intrometido – Adam respondeu – mas saber que ele é um bruxo abre uma série de boas possibilidades para o negócio que temos um comum.

            Tom notou o olhar do bruxo, agora voltado para Adam. Ele quase podia ouvir as engrenagens do cérebro dele trabalhando, mas ainda se mantinha em suspensão sobre qual seria a sua atitude. Por mais que se esforçasse, não podia perceber o que ia naquela mente. A idéia de não ser capaz de prever qual seria sua reação, não poder influenciá-la, tudo isso desagradava ao jovem órfão. Felizmente ele não precisa esperar tanto. Um pequeno gesto da varinha do bruxo liberta Tom do feitiço paralisante. Ele endireita o corpo, a raiva contida dentro de si, enquanto espera o que virá da parte daquele que o mantinha preso.

— Talvez você tenha razão meu caro – disso o bruxo, o olhar voltado para Tom – a questão é saber se você saberá controlá-lo.

— Acredite em mim, eu posso controlá-lo sim – Adam agarra Tom pelos ombros – agora me diga porque resolveu me seguir moleque?

— Eu queria saber...

— Você é curioso demais para o seu próprio bem – disse o bruxo – mas agora é problema do Belac aqui – Tom estranhou ouvir o nome, mas tratou de não demonstrar isso, principalmente após ter sobre si o olhar de Adam.

— Vamos logo fechar o negócio, eu ainda tenho que levar esse aqui – disse Adam. Este entrega os manuscritos, recebendo em troca um saco cheio de dinheiro.

— Você já recebeu o seu dinheiro Trouxa como me pediu – o bruxo disse a Adam – o que preciso saber é se tem outro objeto de meu interesse.

— Ainda não, mas agora eu creio que será mais fácil encontrá-los – Adam respondeu, o olhar voltado para Tom.

— Pois trate de conseguir algo de realmente interessante logo – Adam e Tom notaram uma ligeira mudança na maneira como o velho bruxo falava, como se uma nota de medo tivesse sido acrescentada em sua fala – os manuscritos que vocês conseguiram foram pouco mais do que inúteis para o que queremos conseguir.

— O que diabos vocês estão procurando afinal? – Adam perguntou – ajudaria muito se nós soubéssemos o que é.

— Não é da conta de vocês – a resposta de Cataráco Burke acentuou ainda mais o medo contido em sua fala – apenas encontrem logo algum manuscrito que nos ajudem a encontrar o que queremos. Eu falo isso para o bem de todos nós – ele concluiu, a nota de medo na voz ainda mais acentuada.

Tom ouviu toda aquela conversa em silêncio, até o momento em que o bruxo se virou, caminhando em direção a entrada do Beco Diagonal. Com uma expressão ansiosa no rosto, que tentou disfarçar com um sorriso, que acentuava ainda mais o medo visível na face, o bruxo se despede, desaparecendo na passagem mágica do Beco Diagonal. O jovem sonserino notou o olhar de Adam, enquanto acompanhava o desaparecimento. Observou nele um ar de preocupação. Ele estava intrigado com o medo visível do homem com que negociara.

Adam continuava olhando para a passagem mágica que dava acesso ao Beco Diagonal, o que fez Tom notar nele um outro sentimento. Havia uma certa inveja ali, ele percebeu. Não demorou muito e a mente perspicaz de Tom logo se deu conta da verdade por trás de tudo. Impossível para Tom não sorrir ao se dar conta da verdade. Ele passou a ver Adam sobre uma outra forma. Adam não era um igual, um bruxo como ele, mas certamente acima dos Trouxas, que o jovem aluno da Sonserina, principalmente depois de ter descoberto a sua condição, sempre desprezou.

— Você é um aborto! – a afirmação foi seguida de um olhar que gelou o jovem órfão. Por um breve instante ele imaginou que Adam fosse matá-lo ali mesmo.

— Você não deve contar isso para ninguém, moleque – ele se aproxima mais de Tom, a face ainda mais ameaçadora – principalmente, você jamais deve contar para a Ivy.

— Eu não poderia contar a ninguém sem revelar a minha condição de bruxo – Tom respondeu.

— Você me seguiu aqui de bicicleta? – a face de Adam ficou mais suave, Tom notou, vislumbrando até mesmo um ligeiro sorriso.

— Eu aprendi quando tinha 8 anos, é a única coisa de Trouxa que eu gosto.

            Adam o observou pegar a bicicleta. Sempre imaginou que havia algo com aquele garoto, mas não imaginou que ele pudesse ser um bruxo. De qualquer forma, essa descoberta não tirou dele a sensação de que há algo mais nele. Adam podia vislumbrar a crueldade onde as outras pessoas facilmente se enganavam diante do rosto bonito, ainda mais ressaltado pela condição de órfão. Saber que ele era um bruxo explicava os murmúrios que captava aqui e ali no orfanato, o olhar que outros órfãos despejavam sobre ele. Até mesmo a postura da senhora Cole fazia mais sentido agora.

— Você quer uma carona? – Tom surpreendeu-se consigo mesmo, assim que terminou a frase, impressionado com a naturalidade com que oferecia algo em troca, sem qualquer segunda intenção.

— É claro, porque não.

— Por que ele te chamou de Belac? – Tom olhou bem nos olhos dele.

— O velho Burke tem razão, você é curioso demais para o seu próprio bem – Tom percebia que não havia uma verdadeira repreensão nas palavras dele, o sorriso ligeiro nos lábios deixando isso muito claro – mas como você teve presença de espírito para não me denunciar vou te contar que se trata de uma justa precaução.

— Como assim?

— Belac Madplan é como ele me conhece – disse Adam – é um anagrama com o meu nome.

— Por que isso?

— Uma forma de proteção. Eu adotei esse nome desde criança, principalmente nas ruas – Adam lhe disse – há muito poder num nome, moleque. Principalmente se você for capaz de fazer as pessoas serem influenciadas por tudo o que diz respeito ao nome que você vier a adotar.

— Eu não entendo! – mesmo assim, Tom sentiu o poder em tudo o que Adam lhe dissera, sentiu que precisava entender o seu significado.

***************************************

            Ainda estava escuro quando chegaram ao orfanato. O silêncio da rua tomando conta do ambiente. Tom tinha uma curiosidade enorme sobre tudo o que descobrira nesta noite. Queria perguntar a Adam, mas detestava a idéia de parecer ansioso. Era uma forma de poder que alguém poderia ter sobre ele, algo que o jovem sonserino jamais admitia para si. Ainda assim, a curiosidade o queimava por dentro. Viu quando Adam abriu o cadeado do portão, obviamente com uma chave dada pela senhora Cole. Eles entraram, caminhando em silêncio, com Adam fazendo o jovem estacar diante da porta.

— Pode perguntar – ele disse.

— Perguntar o que?

— Deixe de bobagem moleque – o outro jovem volta o seu olhar para ele, a face demonstrava um certo divertimento – eu sei que você está morrendo por dentro. Pergunte logo o que quer saber.

— Você chegou a ser criado no mundo bruxo? – Tom perguntou, não sem antes um bom tempo de hesitação.

— Eu fui deixado num orfanato como esse – Adam respondeu – nunca vivi no mundo bruxo.

— Então como você descobriu a sua condição?

— Eu via coisas desde pequeno, a entrada naquele beco, as pessoas sumindo ou emergindo magicamente dela – o olhar dele se volta para a rua, numa determinada direção – o fantasma na casa da esquina.

— Você consegue vê-lo?

— É, eu o vejo sim.

Tom o vê em silêncio por algum tempo, observando-o, sem coragem de interromper, seja lá que pensamentos ele estava tendo. Não saber o que se passava na mente dele lhe causava uma sensação desagradável. Não gostava da idéia de não poder prever o que as pessoas fariam, tal como aconteceu com o bruxo na entrada do Beco Diagonal. Os segundos em que esteve suspenso, a mercê da vontade daquele homem lhe pareceram uma eternidade. A impotência que sentiu naquele instante ainda despertava nele uma fúria assassina. O silêncio de Adam também fazia surgir uma raiva dentro dele, não saber o que viria a seguir o irritava profundamente, como lhe irritava tudo o que não podia controlar.

— Eu tinha 10 anos quando vi aquela entrada no beco pela primeira vez – Adam não olhava diretamente para Tom ao falar, como se desabafasse para o resto de madrugada que caia sobre eles – me assustei quando vi alguém emergindo do nada, mas em vez de fugir eu... continuei vigiando o lugar. Eu tinha fugido do último orfanato meses antes, perambulava pelas ruas, vivendo de pequenos furtos.

— Você já tinha visto outras coisas assim antes? – Tom não conseguia mais esconder a fascinação e curiosidade sobre a história de Adam.

— Algumas coisas, mas achei que era algum tipo de loucura da minha parte, ilusões, sei lá – Adam olhava direto para Tom agora – durante quase um ano eu ficava observando o local até ter coragem de me aproximar e tentar ver o que havia do outro lado. Foram várias tentativas, até que entrei.

— Como você conseguiu entrar?

— Por um segundo me senti poderoso, mas logo me dei conta de que só entrei porque me foi permitido isso – Tom nota o rosto dele ganhar um ar grave – havia duas pessoas me esperando, não lembro direito como eram chamados, mas tinham funções de policiais do mundo bruxo.

— Aurores! – Tom afirmou.

— É, acho que era esse o nome com que se intitulavam. Eles me levaram a um lugar que chamavam de ministério. Foi onde eu soube o que realmente era.

— O que eles fizeram com você? – Tom ficou surpreso ao notar em sua voz um ar genuinamente solidário.

— Apenas me explicaram o que eu era, mas não tinham como dizer quem eram os meus pais – Adam respondeu – eles me colocaram num orfanato, fizeram um feitiço que tornava possível me localizar se tentasse fugir.

— Você tentou fugir?

— Algumas vezes, mas acabei desistindo. Por conta do feitiço eu sempre era localizado e me traziam de volta – um pequeno sorriso surge em seu rosto de repente – além disso, foi lá que eu conheci a Ivy.

— Você nunca mais pensou em voltar?

— É claro que eu pensei. Foi tentando voltar ao lugar que eu conheci o velho Burke. Ele queria ter acesso a objetos do mundo bruxo que estavam perdidas entre os Trouxas, mas não tinha a menor idéia de como transitar nesse mundo.

— E você o ajudou?

— Eu já tinha a minha pequena quadrilha – ele disse – já assaltávamos casas em busca de objetos, então foi um passo natural. Ele me apresentou a um outro bruxo que vivia entre os Trouxas. É ele quem nos fornece os carros para fazer os nossos trabalhos.

— Eu vou conhecer esse outro bruxo?

— Vai sim, mas precisa entender que nem Albert, Sam, e muito menos a Ivy sabem sobre isso.

— Eu entendo, mas... essa história com os manuscritos...

— Isso começou a poucos meses – Adam o interrompeu – antes nós só roubávamos objetos bruxos que, sabe-se lá porque, foram parar junto aos Trouxas.

— Por que então?

— Eu não sei, mas é claro que estão procurando algo muito especial nesses manuscritos, e não estão fazendo isso para eles – Adam fica um breve momento em silêncio, como se buscasse estar certo sobre o que falava – eu acredito que tem alguém por trás deles, e pelo visto é alguém que os assusta muito.

— Você faz idéia de quem possa ser? – a curiosidade de Tom estava cada vez mais aflorada.

— Nenhuma idéia – Tom nota a preocupação de Adam ao dizer aquilo.

— Como você encontra esses objetos e manuscritos bruxos que estão com os Trouxas?

— Eu te mostro na próxima noite que sairmos – Adam abre a porta do casarão e ambos entram silenciosamente – agora é melhor irmos dormir. A divisão do butim pode ficar para mais tarde.

BAIRRO NA ÁREA PORTUÁRIA NA LONDRES TROUXA – DOIS DIAS ANTES

            A noite caia particularmente sombria naquela parte da cidade de Londres. Talvez fosse o ar de abandono e decadência do lugar, ou então as pessoas que o freqüentavam. Ninguém ali era o tipo de pessoa que dera muito certo na vida. Qualquer das histórias que ali fossem contadas teria em comum, objetivos de vida que não se concretizaram, planos que fracassaram e metas que jamais seriam alcançadas. Ninguém ali poderia falar sobre boas ações que tivessem praticado, pessoas que tivessem realmente ajudado. Todos ali ainda queriam mudar o rumo de suas vidas, mas ninguém parecia muito certo de que poderiam fazê-lo. A única exceção parecia ser um homem. Seu nome era Fineas Ferrinson. Ao contrário dos outros ali, ele era um bruxo, mas como todos os Trouxas com quem convivia, tinha em comum com eles, o fracasso de seus objetivos.

            Fineas era um exilado do mundo bruxo, cuja varinha tinha sido destruída pelo Ministério da Magia, obrigado então a ir viver como Trouxa. Já fazia muitos anos que estava naquela condição. O começo tinha sido muito difícil, mas agora ele estava bem integrado naquele mundo, ainda que mantivesse nele, os mesmos modos de vida que tinha em seu mundo original. Fineas era um receptor de objetos roubados, um homem que vivia do que era roubado por outros, e que, até poucos meses atrás, considerava ter uma boa vida, até ser procurado por um velho conhecido. Catacáco Burke despertou nele algo que estava adormecido em seu interior. Fineas negou isso durante muito tempo, mas a verdade é que ele queria voltar para o mundo Bruxo. Sentia saudade de fazer feitiços, que estava impedido de fazer, pois se o Ministério descobrisse, seria uma passagem só de ida para Askabam.

            Cataráco Burke estava lhe oferecendo a oportunidade de conseguir isso, mas para isso era necessário encontrar um certo objeto. Na época tudo pareceu tão simples, mas hoje, Fineas sabe que o preço para realizar o seu sonho adormecido talvez seja alto demais, arriscado demais. Ele está sozinho em seu galpão, pois havia dispensado a todos que trabalhavam com ele, e que eram Trouxas. O lugar parecia ainda mais lúgubre à noite, ou talvez fosse o medo que estava sentindo que acentuava isso, um medo que se tornou ainda maior ao ouvir o som de diversas aparatações, anunciando a chegada de vários bruxos.

— Como vai Fineas? – a voz de Catacáco Burke não o deixou mais tranqüilo.

— Ele também veio? – a resposta dele foi outra pergunta, feita de modo bem hesitante.

— Sim meu caro, eu também vim – foi a resposta que recebeu, vinda de um dos bruxos que aparatou no lugar.

            A figura diante de Fineas parecia confirmar todas as terríveis informações que obtivera a seu respeito. Era um homem alto, um porte imperial, exalando poder e liderança ante sua simples presença. Ele também exalava algo que era nítido para alguém como Fineas, acostumado que estava a lidar com todo o tipo de sujeito sem escrúpulos. Aquele era um homem cruel. Tudo nele gritava sadismo e maldade. Os modos pareciam até suaves e educados, mas Fineas conseguia ver além da aparência. Ele sabia que estava numa situação de grande risco para sua vida.

— Então meus caros – ele disse, olhando de Fineas para Cataráco – não é pelo meu gosto pessoal que estou de volta à Inglaterra. Eu só estou aqui porque está muito claro que vocês não estão tendo muito sucesso naquilo que eu os contratei para fazer.

— Meu senhor eu garanto que estamos dando o melhor de nós para conseguir o que quer – a voz de Cataráco tentava mostrar um tom de segurança, mas falhava miseravelmente.

— Eu não sou um sujeito muito paciente meus caros – ele falava num tom suave, nenhum pouco acima do normal, mas havia algo no som de suas palavras que gritavam ameaças em cada uma de suas sílabas – vocês dois não fazem a menor idéia dos riscos que estou correndo em pôr os pés nesse país.

— Nós temos uns garotos muito bons no que fazem, meu senhor – Fineas interveio – eles irão encontrar a informação que o senhor tanto deseja.

— Tudo o que vocês dois, e esses que chamam de “garotos muito bons” têm, são alguns dias, meu caro – Fineas parece encolher enquanto ouve o que o bruxo diz – se não conseguirem o que eu quero, todos irão morrer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado deste capítulo. Daqui a quinze dias tem mais.



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