Progênie Maldita escrita por MarcosFLuder


Capítulo 13
De volta à casa da esquina


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo postado como prometido. Creio que já posso dizer que a história se encaminha para o final. Ainda não posso ter certeza, mas creio que teremos mais dois ou três capítulos no máximo. O final já está pronto na minha cabeça antes mesmo de ter iniciado a história; nunca inicio uma história sem isso. Espero que seja satisfatório para os que acompanharam a história. Boa leitura a todos e todas.



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Já era noite quando o grupo aparatou no quintal da casa. O som inusitado do fenômeno mágico se perdendo no ambiente escuro. O ar de abandono no local era bem ressaltado pela grama alta, além do aspecto desgastado do imóvel. Eles entraram de imediato. Um feitiço Lumus tornou o lugar tão iluminado quanto o dia, enquanto um feitiço de ilusão impedia que essa luminosidade fosse vista da rua. Tom, Adam e Ivy estavam entre um grupo nada amigável de bruxos. Cataráco Burke também estava com eles. Os outros bruxos, sete num total, faziam questão de se mostrar ameaçadores, com a exceção daquele que era o líder do grupo, justamente porque não precisava. A sua simples presença já representava perigo para quem estivesse em volta.

— É aqui que está o que eu procuro? – Grindelwald perguntou a Adam.

— É aqui onde guardamos o que roubamos das casas – Adam subia a escada enquanto respondia – um dos manuscritos eu deixei aqui, em vez de entregar ao senhor Burke.

— Por que fez isso?

— Eu não sei direito, fiquei curioso com algo que não conseguia entender direito – Adam olha para Tom, fixando-se firmemente nele – algo na maneira como aquele manuscrito atraiu a atenção desse garoto me impeliu a fazer isso – Grindelwald também passa a olhar para Tom ao terminar de ouvir o que Adam dissera.

— O que chamou tanto a sua atenção? – Grindelwald pergunta, mantendo um olhar bem inquisidor para o jovem aluno da Sonserina.

— Eu... fiquei curioso com um feitiço que era descrito no pergaminho – Tom respondeu.

            Apenas Tom, Adam, Ivy, Grindelwald e Nicolas estão no quarto onde os objetos roubados eram guardados. Os demais ficaram no andar de baixo. Um novo feitiço lumus é feito para iluminar o ambiente, com os devidos cuidados para não chamar a atenção de ninguém na rua. Adam entrega o manuscrito para Grindelwald e este começa a ler. O olhar dele estava concentrado no manuscrito, como se nada mais no mundo importasse, ou existisse. Nicolas se mantinha junto à porta, num ângulo de visão que lhe permitia vigiar os três jovens que observavam Grindelwald ler. Adam percebe isso, sabe que não há nada que possam fazer para se livrarem da situação onde se encontram. Tudo o que resta naquele momento era esperar a reação do bruxo, assim que este acabasse de ler. Não demora muito a acontecer, e seu primeiro olhar é dirigido a Tom.

— É o feitiço sobre as Horcruxes que chamou a sua atenção? – ele pergunta.

— Sim! Como ele é feito?

— Por que está tão interessado? O que você realmente entendeu, do que está escrito nessas páginas?

— É um feitiço que pode torná-lo imortal.

            Tom disse aquelas palavras quase num sussurro, como se temesse que fossem roubadas dele. Adam olhou para Grindelwald e viu algo no seu olhar, um tipo de reconhecimento. Chamou a sua atenção quando este olhou para Nicolas, um ligeiro sorriso surgindo no canto da boca, não um sorriso amigável, mas o de alguém que descobre um segredo escondido. O bruxo volta a olhar para Tom, este se sentindo incomodado, como quem esconde algo que quer manter para si. Adam já sabe que é inútil, mas, ao mesmo tempo, a curiosidade sobre o feitiço também o domina. Não era o que tinha chamado a sua atenção, mas algo lhe diz que pode ser a chance deles escaparem da situação crítica em que se encontram.

— O que diabo são Horcruxes? – Adam pergunta.

— Um feitiço antigo e a muito esquecido – Grindelwald responde – algo do qual o seu jovem amigo deveria ficar bem longe.

— Você não deseja a imortalidade? Por acaso tem medo dela?

A pergunta de Tom provoca um arrepio em Adam. O quê de atrevimento, muito evidente em cada sílaba, era complementado pela expressão no rosto do jovem bruxo, um ar de desdém dirigido ao homem que o aconselhara. Adam tinha consciência de que Tom não era um garoto comum. Até conhecer Grindelwald, ele não tinha idéia do tipo de bruxo que Tom era, mas conseguia ver agora no que esse garoto poderia se tornar se tivesse a chance. Havia maldade nele, uma completa falta de empatia com qualquer outra pessoa, sendo Ivy, talvez, a única exceção. Apesar disso, ainda era um garoto de 12 anos, muito mais vulnerável do que a maioria se imagina nessa idade. Adam era só um pouco mais velho do que ele, mas vira o suficiente no tempo em que vivera nas ruas, para saber a hora certa de não confrontar alguém.

A reação do namorado de Ivy se deu num impulso, quase um ato desesperado. Foi o jeito que encontrou para desviar a atenção do bruxo que tinha o poder de vida e morte sobre todos ali. O tapa que Tom levou foi forte, o som estalado repercutindo por todo o ambiente, misturado apenas ao grito agudo de Ivy. O jovem aluno da Sonserina caiu no chão de imediato. O olhar dele era um mistura de surpresa e puro ódio, tudo dirigido à figura de Adam. O seu primeiro impulso é se levantar, mas o olhar do namorado de Ivy o faz recuar de seu intento. Ele percebe uma sincera preocupação em seu rosto, enfatizado quando volta o seu olhar para Grindelwald.

— Eu vejo muito potencial em você, garotinho da Sonserina – Grindelwald se dirige a Tom de maneira suave e educada, mas este sente nos ossos um arrepio de morte em cada palavra que lhe é dita – a questão é saber se você estará vivo para alcançar esse potencial. Nesse momento o que eu posso dizer é que seu amigo mais velho pode ter lhe garantido algum tempo a mais de vida. Eu já matei homens por atitudes menos atrevidas do que a sua. Não é verdade, Nicolas?

— Sim senhor! – Nicolas se mantinha junto à porta, o olhar voltado agora para Ivy, a luxúria muito evidente nele.

— De qualquer forma eu responderei a sua pergunta – Grindelwald continua se dirigindo a Tom – eu quero distância desse feitiço, como qualquer bruxo de bom senso deve querer. A imortalidade que ele oferece cobra um preço muito alto. Um preço que eu não estou disposto a pagar – o olhar dele volta a ser dirigido para Adam – vamos tratar do que realmente importa aqui.

            Grindelwald entrega os pergaminhos a Adam, que os pega sem demora. No instante seguinte, um feitiço silencioso faz com que Ivy seja atraída para junto do bruxo. Ela se assusta, mas contém o grito. O olhar todo voltado para Adam. Tom se levanta de imediato ao ver a garota nos braços do bruxo. Ele e Adam estão lado a lado agora. O jovem aluno da Sonserina não gosta do que está sentindo, da preocupação com o destino de alguém além dele. Ainda assim, não consegue evitar, odiando a si mesmo, e a Ivy, mas odiando ainda mais o bruxo que sabia que ele estava tendo esses sentimentos.

— É a sua vez, meu jovem aborto. Mostre-me o que viu nesse pergaminho que o torna útil para mim – ele segura a varinha junto ao rosto de Ivy – me dê um motivo para que eu não tenha de matar você, o seu jovem amigo... e essa adorável Trouxa que eu sei... – aponta a varinha para Adam e Tom - ... vocês dois amam.

— Por que simplesmente matá-la senhor? – Nicola se mantém junto à porta, mas o olhar dele, dirigido a Ivy não deixa dúvida sobre suas intenções – há tanta coisa melhor que podemos fazer com ela.

— Estão vendo só? – Grindelwald se dirigia a Tom e Adam, para logo depois cochichar ao ouvido de Ivy – eu também consigo adentrar sua mente minha cara. Eu diria que você é uma adorável caixinha de surpresas, pelo menos para alguém que é capaz de ver além desse rostinho perfeito.

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BAIRRO NOBRE NA LONDRES TROUXA – DUAS HORAS ANTES        

            Havia excitação em todos eles quando saíram do casarão. Era assim todas as vezes que concluíam esse tipo de trabalho. Todo o temor que havia antes se dissipara. Todo o medo de serem pegos, de acontecer algo ainda pior, tudo agora tinha virado alegria, contentamento, um sentimento de empoderamento que nunca haviam experimentado em outros momentos de suas jovens vidas. No caso de Tom, era a primeira vez que experimentara tal excitação. Nunca imaginou que pudesse sentir algo assim sem que a magia estivesse envolvida. Todos riam, sentiam-se no auge de suas vidas, sentiam-se poderosos e inatingíveis. Entre todos ali, Ivy era a mais empolgada, pouco se importando com os outros ao redor, quando agarrou Adam, beijando-o intensamente, assim que chegaram ao carro.

— Talvez eu devesse arranjar uma namorada que topasse participar desses roubos – disse Sam, a voz soando irônica, mas traindo um pouco de inveja também – parece uma boa recompensa para mim. O que acha Albert?

— Você gostaria de uma recompensa, Sam? – a voz de Ivy faz com o jovem delinqüente perca a fala. Há algo naquela voz, uma mistura melodiosa de provocação e sarcasmo, que o faz corar.

            Tudo pareceu suspenso no ar. Tom viu o breve olhar que Ivy e Adam trocaram, sentiu que houve entre eles uma conversação silenciosa. Mais uma vez ele pôde comprovar como o entendimento entre os dois transcendia a mera troca de palavras. O jovem aluno da Sonserina viu quando a garota caminhou até Sam, o olhar cheio de intenções, mas ao mesmo tempo suave e tranqüilo. Ela parecia caminhar em câmera lenta, como se tivesse enfeitiçado o próprio tempo diante todos ali. Tom não soube explicar o sentimento que tomou conta dele ao vê-la beijar Sam. O beijo não teve a mesma intensidade que o trocado entre ela e Adam, foi suave, lento e carinhoso. O garoto não teve qualquer reação. Albert, que estava ao seu lado, também não conseguia deixar de olhar. Havia uma mistura de inveja e excitação transbordando em seus olhos. O beijo durou menos de um minuto e, ao quebrá-lo, Ivy voltou-se para o rapaz ao lado dela e de Sam.

— Você também merece uma recompensa, Albert – ela disse, e tratou de beijá-lo também.

            Tom tinha os olhos fixos naquela cena, incapaz de piscar, incapaz de resistir ao desejo que tomava conta de si. O beijo que Ivy deu em Albert foi do mesmo tipo que havia dado em Sam. O jovem teve a mesma reação do amigo, cujo olhar ainda parecia o de alguém que permanecia saboreando o momento já passado. Albert, por sua vez, teve que segurar-se na lateral do carro, pois suas pernas tremiam. O beijo durou praticamente o mesmo tempo do beijo dado em Sam. Ivy tratou de quebrá-lo também. Os dois rapazes estavam visivelmente corados, os olhares voltados para o chão, as mãos cobrindo a parte do corpo que mostrava os efeitos físicos do beijo que Ivy tinha dado em cada um. Ela, por sua vez, deu o seu melhor sorriso afetuoso para os dois, isso antes de voltar a falar com ambos.

— Está tudo bem, meninos. Não vamos tornar isso mais do que é: apenas uma pequena recompensa pelo trabalho bem feito. Se quiserem mais do que isso vocês terão de arranjar suas próprias namoradas.

            Foi então que Tom a viu se voltando para ele. Uma miríade de sentimentos o tomou nesse momento. Estava excitado e assustado ao mesmo tempo. Uma parte dele queria sair dali, mas suas pernas tremiam demais. Ele a viu se dirigindo em sua direção, mas o olhar não era o mesmo dirigido a Albert e Sam. Havia um quê de ternura que o deixou relaxado, contra toda a sua vontade. Ele não conseguia desviar o olhar dela, do caminhar, ao mesmo tempo suave e imperial, vindo em seu encontro. O jovem bruxo sentiu o coração quase saltar do peito quando ela ajoelhou-se diante dele. Havia uma graça e suavidade naquele gesto que o deixou encantado, temeroso de se perder naqueles olhos, na voz melodiosa, naquele rosto perfeito e delicado, naquela boca úmida e cheia de promessas. Ela não tomou a iniciativa de beijá-lo, em vez disso, apenas sorriu ternamente.

— Você ainda não está pronto para receber essa recompensa, não é Tom? – Sam e Albert começaram a provocar o garoto após ouvirem o que Ivy disse – silêncio vocês dois – a voz dela não era mais terna e melodiosa, mas carregada de um tom autoritário, como o de uma mãe. O efeito dela nos dois jovens é imediato, e ambos se calam – está tudo bem querido, está tudo bem.

            Tom continuava olhando para ela sem nada dizer. Seu corpo tremia, ele sentia sua respiração acelerada. O toque delicado dela em seus ombros, uma das mãos depois indo acariciar-lhe o rosto, fazia seus pensamentos ficarem confusos. Ele ansiava pelo beijo, queria experimentar a sensação da boca dela na sua. Ao mesmo tempo, sabia que seria perigoso, o deixava cheio de dúvidas. Tom odiava a dúvida, odiava não estar seguro de algo, odiava a incerteza sobre o caminho a percorrer. O jovem bruxo tinha consciência de como o sentimento despertado por ela o enfraquecia. Tom estava morrendo de medo de não ser capaz de resistir às suas vontades. Ele sentiu seus olhos úmidos, mas se esforçou ao máximo para impedir que sequer uma lágrima caísse deles. Tom Ridlle Jr. nunca chorou antes, ele prometeu a si mesmo que nunca choraria em sua vida. Nunca fora tão difícil cumprir essa promessa como agora.

Tom olhou para Ivy, para aquele rosto simetricamente perfeito, para o olhar afetuoso que ela lhe dava, para o sorriso cheio de ternura e conforto. Seus sonhos de grandeza lhe vieram à mente neste momento. Todo o sentimento que sempre teve sobre si, de que não era uma pessoa comum, que estava destinado a algo maior, tudo isso lhe pareceu tolo naquele instante, diante da visão perante ele. Ele viu as promessas e alegrias que Ivy representava. Tudo o que ele precisava fazer era ceder às suas vontades. Por alguns segundo, por alguns breves segundo, olhando para ela, ele cogitou ceder. Naquele breve período, nunca odiara tanto alguém como estava odiando Ivy.

BAIRRO NA ÁREA PORTUÁRIA – LONDRES TROUXA – NAQUELE EXATO MOMENTO

            Dylan Baker completara 34 anos uma semana antes. No intervalo entre os momentos da terrível tortura que estava enfrentando, ele se deu conta que não houve qualquer tipo de comemoração. As pessoas que o conheciam nem mesmo se lembraram, provavelmente nem sabiam, que ele aniversariou. No menos de um minuto entre uma maldição cruciatus e outra, ele pôde se dar conta de que sua vida fora medíocre e inútil. Ele sabia que ia morrer, e pior, sabia que não faria a menor falta para ninguém Entrara e saíra de reformatórios e cadeias desde os 10 anos. Não conheceu os pais, não teve irmãos, nunca se casou, não teve filhos, nem mesmo um relacionamento verdadeiro que pudesse servir para aliviar o momento terrível que vivia agora. O que o espantava mesmo, é que o acontecimento mais notável de sua vida, seria justamente descobrir que existiam bruxos de verdade no mundo. Uma descoberta fantástica, mas que estava resultando na sua morte.

— Não creio que ele tenha mais nada de útil a dizer senhor – Nicolas se dirigiu a Gellert Grindelwald, este tendo acompanhado a tortura de Dylan Baker com um ar de insana normalidade – ele apenas confirmou ter avisado ao Fineus que os tais garotos estão a caminho daqui.

— Eu ouvi Nicolas – Grindelwald já perdera qualquer tipo de interesse em Dylan Baker. A informação obtida dele era tudo o que dominava seus pensamentos agora – livre-se dele.

            Grindelwald virou as costas de imediato, mal ouviu o feitiço Avada Kedrava terminar com o sofrimento de Dylan Baker. Seus pensamentos estavam voltados para a informação de que um grupo de jovens estava a caminho de onde estavam, com um objeto de seu interesse. As informações arrancadas de Cataráco Burke se mostraram úteis afinal. Grindelwald sabia que estava correndo um certo risco em pisar na Inglaterra, mas era necessário. Ele queria aquele objeto e não recuaria agora. Saber que havia dois bruxos nesse galpão, que ambos tinham escapado com Fineus, só o colocou mais em alerta.

— O que faremos agora senhor? – Nicolas interrompeu seus pensamentos.

— Vamos esperar esses jovens chegarem – ele sente a hesitação rondando os pensamentos de Nicolas – diga logo o que vai pela sua mente, Nicolas.

— É um risco nós ficarmos aqui, senhor – Nicolas odiava a forma humilde como tinha que se dirigir àquele homem, mas tratou de fazê-lo – o Ministério da Magia já pode ter sido avisado do que ocorreu aqui.

— Eu tenho uma pessoa lá dentro que nos avisará disso, caso aconteça, não se preocupe – ele se volta para Nicolas. Grindelwald percebe o que vai na mente dele, mas não é algo que o preocupa – vamos esperar eles chegarem, não deve demorar.

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— Já chega Ivy, precisamos ir agora. Todo mundo entrando no carro, rápido – essa última palavra foi dita num tom mais alto, como se fosse para acordar a todos de um feitiço.

            Adam ficou feliz em ver que seu objetivo fora alcançado. Ele viu todos se dirigiram ao carro de imediato, com ele e Ivy trocando um breve olhar, enquanto ela caminhava para o carro, como se flutuasse no ar. Ainda o surpreendia a confiança extrema existente entre ele e a garota. Tudo o que fez enquanto ela beijava os dois rapazes foi olhar de forma indiferente, como se nada daquilo significasse muito para ele. O que mais o preocupou, de fato, foi a forma como notou o olhar de Tom sobre ela. Ele viu ali todo o conflito que tomava conta do jovem bruxo. Viu o desejo, a fascinação, mas também viu o ódio. Ivy não viu esse último, enfatizando esse quê de ingenuidade que ela tinha, apesar de seu jeito aberto e sedutor. Mas agora não era hora de pensar nisso, sua mente voltando-se para a lembrança das instruções do bruxo que o enfeitiçara.

O jovem líder do grupo de delinqüentes ainda permanecia do lado de fora e tratou de abrir a bolsa que Dumbledore lhe dera, colocando a caixa com o objeto que vieram buscar dentro dela. O olhar de Adam não parecia nada surpreendido ao ver que a bolsa mostrava apenas um fundo escuro em seu interior. A caixa que colocara nela desapareceu nesse fundo escuro, diante do olhar, agora perdido, do namorado de Ivy. No lugar da caixa surgiu um bilhete. Adam leu as instruções contidas nele, reativando a maldição imperium que Dumbledore lhe havia colocado. Ele sabia o que fazer agora, e faria exatamente o que lhe fora indicado, ainda que isso colocasse sua vida em risco, bem como a vida de todos ali, incluindo a vida da jovem que ele amava. Foi com esse pensamento em mente que ele entrou no carro e deu a partida, já sabendo que estava conduzindo a todos para uma armadilha.


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Notas finais do capítulo

Daqui a 15 dias tem novo capítulo, aguardem.



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