Sala Precisa escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Ahhh, nem imaginam o feliz que tou com esse surto de repente, eu queria muito escrever uma Blackinnon, ao tempo xox mas nunca vinha a inspiração, nomeadamente a epoca dos marotos não é a época que eu mais me debruço *-* mas amo esse shippe e queria deixar ♥ minha mais clara homenagem... ♥ ´

enjoy it!



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"Ela não iria aguentar...um homícidio iria acontecer em Hogwarts!"

 

Era a desesperante mensagem que seu cérebro lhe transmitia á mente.

Marlene acabava de chutar pela décima vez, a porta da Sala Precisa, sem que ela movesse um pouco que fosse, ela não conseguia acreditar que algo assim estava acontecendo com ela, era ruim demais.

Ela não podia acreditar que Lily e Dorcas tinham conspirado com os restantes Marotos para colocá-la ali…com ele.

Sem voltar ainda costas, escorregara pela porta, contando internamente até cem para ver se conseguiria acalmar e focalizar que estaria confortavelmente lendo um livro no seu dormitório na Torre da Grifinória, mas a sorte não estava do seu lado, porque mal tinha começado a tentar fazer o seu mantra para acalmar-se, ouvira uma risadinha que ela detestava da outra ponta da sala que era idêntica a sala comunal da Grifinória, que aquele lugar desprezível havia criado.

Com o seu olhar provavelmente lançando labaredas incandescentes, voltara na direcção da risada, que não abrandara o mínimo, só olhava para ela com divertimento.

—Ora, ora McKinnon…se queria ficar a sós comigo, poderia ter falado…não precisava ter arranjado tudo isto para ficar presa comigo…

E ai estava a arrogância que ela abominava, aquele energúmeno idiota pensava mesmo que ela queria ficar a sós com ele, logo ela que podia ter quem quisesse a seus pés, semicerrara seus olhos, prendera o seu cabelo loiro com a sua varinha, antes que cometesse um homicídio ali mesmo e ela não desejava ir cedo para Azkaban, sem sombra de dúvida, colocando suas mãos na cintura, forçara um sorriso.

—Pobre Black, acho que finalmente a loucura atingiu o teu cérebro de ervilha…olha que as alucinações podem ser graves…

Sirius olhava para a brava McKinnon, com uma vontade incontrolável de a fazer tirar mais do sério, ele particularmente gostava de a irritar, era algo que ele simplesmente não conseguia evitar, nunca perdia uma chance para a ver soprar e querer esganá-lo.

Nunca a conseguira decifrar a fundo e nunca conseguira que ela caísse nos seus encantos, não que ele quisesse particularmente, ele fugia desse tipo de garota mandona e prepotente, gostava demasiado da sua liberdade e vida libertina e como o seu ego simplesmente não conseguia assimilar isso, começara com o que se tornara seu hobbie favorito…”Irritar Marlene Perfeita McKinnon” e ali na Sala Precisa seria com certeza, épico.

Mas isso não significava que perdoaria James, Peter e Remus quando saísse dali e os faria pagar por terem-se unido às garotas para lhe tramar esta armadilha e o prender com Marlene na Sala Precisa. Ele podia gostar de divertir-se às custas dela, mas ali não tinha escapatória, se a Sala não liberasse e ele gostava imenso do seu mini Sirius intato entre suas pernas.

—Se essas alucinações envolvem você derretendo e confessando seu amor por mim, com certeza que vale a pena enlouquecer…

Marlene contivera um esgar de raiva, mantendo o falso sorriso, mas ele notava os subtis sinais de que ela estava quase perdendo a calma, ela tamborilava os seus dedos sob o cotovelo do outro braço, num ritmo frenético, ao que ele contivera outra risada.

Sirius sabia de cor, cada reacção que ela iria ter e o que iria fazer e Marlene sabia que ele sabia, maldito fosse! Ele já havia- lhe dito vezes a mais para o seu gosto, que ela era previsível demais, enquanto para ela, ele era alguém que ela não conhecia de todo, simplesmente ele era alguém complexo demais e totalmente imprevisível e isso a tirava do sério.

Apertara ambas suas mãos em punho, ela iria ficar ali presa naquela maldita sala até que ela decidisse abrir, não sabia que raios ela podia querer prender os dois ali dentro.

E se iria ficar ali presa, decidira começar a ignorá-lo, eventualmente aborrecer-se-ia, afinal algo que Sirius Black odiava era não ser o centro das atenções.

—Ah, assim você está perdendo a graça…McKinnon…

Ela entrecerrara os dentes e repetia o mesmo mantra na cabeça “ Não responda, não responda...”.

E uma ideia iluminada surgira-lhe na cabeça, ele já sabia as suas reacções não é? E se ela fizesse algo diferente? Mais a ideia fora formando-se em sua mente, mais ela convencia-se de que era perfeito.

Talvez se tivesse parado para pensar melhor, não tinha sido a sua ideia mais inteligente, mas ela podia calá-lo de uma boa vez…

Voltara o seu sorriso na direcção dele, tirando o pullover do uniforme de Hogwarts bem devagar e ficara de camisa, abrindo o colarinho, ao que Sirius assistia atónito e completamente sem reacção, talvez assombrado fosse o mais aproximado do seu estado de espirito.

Que estava acontecendo com ela?

Seu sorriso maldoso estendera-se por seus lábios, aproximando-se dele, pegando a sua varinha, lançara um feitiço não-verbal com toda a certeza, nem olhara para o movimento da varinha que ela fizera, nem tentara adivinhar, ele optara por ficar parado, olhando para o que ela estava tramando, porque só podia ser isso com toda a certeza.

Ela não estava agindo como era seu normal, normalmente ela gritara, esbracejaria ou tentaria bater-lhe ou azará-lo, essa última quase sempre.

Mas, não essa reacção…ele não sabia o que fazer.

Aproximando-se dele, abraçara-o, agora que sua boca ficara no ”O” perfeito, ela não estava boa com toda a certeza, beijara o lóbulo da sua orelha, arrepiando-o involuntariamente.

—Ora…estou ficando sem graça?

Sirius não conseguia ter uma reacção, quem era ela e o que tinha feito com a chata e prepotente McKinnon? Somente, olhara para ela, conforme ela depositara os lábios sob os seus ,fora ai que um choque percorrera o seu corpo e o acordara para a realidade.

Nem nos seus mais loucos sonhos, ele sonhara com Marlene McKinnon beijando-o, isso não fazia nenhum sentido, por Merlin que o acordassem desse…sonho prazerosamente bom, ela beijava bem, sua reacção imediata fora abraçá-la pela cintura e corresponder fervorosamente.

Marlene continha o seu riso, conforme o beijava, estava indo de acordo com o seu plano.

Parara e ele também para recuperar o ar, mas algo estranho havia acontecido, ela encontrava algo que lhe agradava nas iris escuras que Sirius possuía e esse por sua vez, gostava imenso de ver aquele olhar curioso e dócil que ela transparecia naquele momento.

Nunca que iriam admitir, mas tinham gostado demais daquele beijo. E sem previsão, ele voltara a beijá-la e ela não se recusara, com um pouco de pânico notara que seu corpo reagia contrariamente ao cérebro, que dizia para ela prosseguir com o que tinha planejado em sua cabeça.

Os beijos e as caricias aumentaram de tom, quando fora a dar por isso, ela estava gostando mais daquilo do que pretendia, quando soltara gemido, isso dera um alerta ao seu cérebro de vez,  que era hora de parar, já era o suficiente.

Colocara as mãos sob o peito de Black, que parara olhando para ela e vira a expressão de falsa indignação dela, ao olhar para baixo e este olhara na mesma direcção, e começara a ficar horrorizado, olhando novamente e aflito.

—Oh…o seu amiguinho não…quer brincar?

Sirius estava completamente desesperado e em pânico, olhando e vendo que…nada! Nunca lhe havia falhado e no momento, que tinha a McKinnon rendida a ele…

Espera! Ele nem chegara a completar o seu pensamento, Mc Kinnon…rendida a ele? A luxúria subira-lhe rápido demais, porque aquela diaba nunca se rendia a ninguém.

—Ele está só…um pouco…McKinnon…você fez alguma coisa?

Fazendo uma expressão completamente inocente, piscara os olhos, rindo maldosamente e ouvira-se um click, momentos depois.

E lá fora, encontrava-se James e Lily, lado a lado sorrindo arteiramente, sendo acompanhados de Remus , Dorcas e Peter, que continham o riso.

Lily suspirara, cruzando os braços, achava que os dois estavam entendendo-se, mas ao olhar a expressão de Sirius de pura fúria e a expressão demoníaca e feliz de Marlene, notaram que os planos que haviam tido haviam ido pela água abaixo.

—Já soltou? Ahhh…não resultou…porque fui confiar nas tuas ideias, Potter…

James Potter olhara para a ruiva, com um riso sacana.

—Normalmente, resulta…não é, Lilyzinha?

Esta contivera o seu coramento a tempo, olhando para Dorcas que olhara dela, rindo para Marlene.

Esta apressara-se a pegar as suas coisas sob a poltrona, chegando na porta, sorridente e voltara a expressão maldosa para Sirius que ainda não havia saído do mesmo lugar e olhava-a com a expressão de que iria cometer um homicídio em breve.

—Que decepção…o grande Black…não é tão “UP”, como reza sua reputação…

Todos ali contiveram o riso que queriam dar, ficando incrivelmente vermelhos com o esforço.

E a última coisa que ela ouvira antes de sumir nas escadas, fora um gostoso.

—MCKINNON…

Sirius encontrava-se possesso e quem pagou pelo mau humor dele, fora seus amigos que começaram a lamentar ter tido a infeliz ideia de o tentar reconciliar com Marlene.

Mas o que piorava o seu humor, era que ele revivia aquele beijo na sua mente e não conseguia concentrar-se em nenhuma das garotas que praticamente ofereciam-se a ele e isso o deixara fora de si completamente.

Por sua vez, Marlene rira e ainda aproveitara para contar o que fizera com Sirius, para Dorcas e Lily que simplesmente suspiraram e ergueram as mãos para o tecto, desistindo, esses dois nunca iriam dar-se bem.

Ela achava que tinha vencido pela primeira vez, na interminável Guerra que tinha com Black, mas se fosse a ser completamente honesta consigo própria, ela fora a que perdera e algo bem mais valioso do que uma batalha.


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Notas finais do capítulo