Queen of the North escrita por Blastwind


Capítulo 1
Prólogo - Nova Aliança


Notas iniciais do capítulo

AYEE!
Eu espero que vocês gostem da ideia da fanfic, talvez mais para frente dela será bem diferente da série e dos livros, já que todo mundo (eu) imagina que o Jonzito vai ficar com a Danyy (ou não).
Eu fiz a capa, sei que tá uma merda UHAUAHUHA.
AAAAAAAAAAAAAA.
Eu tenho lá minhas dúvidas sobre como algumas coisas aconteceriam, e outras muitas coisas que eu já me esqueci sobre a série e os livros, então perdão, qualquer merda muito errada vocês podem me dar uma puxada na orelha.
Eu sei que falo demais.
GO!



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—-

Alek estava sentada ao lado de seu irmão Artur, agora era ele quem governava a Casa Towk e Brottwind. Seu pai e seus dois irmãos haviam sido mortos no Casamento Vermelho, Alek se culpava toda vez que lembrava disso. Eu deveria estar lá.

Mas seu pai não havia permitido, e sabendo que a caçula Towk tentaria ir atrás, a trancou em uma das torres até que estivessem bem longe. Artur teve trabalho para fazer com que a cabeça da irmã mudasse. Os Towk não eram uma casa como as outras. Não se envolviam nos joguinhos dos poderosos, mas sempre foram leais a Casa Stark e ao Norte.

O pai de Alek, Eamus Towk, havia lutado muitas vezes ao lado de Eddard Stark. Alek se recordava de ter ido em um banquete dado pela Casa, em Winterfell. Eamus e Ned eram muito próximos, tanto que seu pai não esperou um minuto para seguir Robb, o Rei do Norte.

O lema da Casa Towk era ''Braços de espada, coração de trovão''. Alek tinha orgulho de quem era, tinha orgulho de sua Casa. Tinha até mesmo orgulho de sua dor. Mesmo que os Towk não fossem famosos como os Lannister, ou os Baratheon, algo fazia deles especiais. Seus guerreiros, e seu sangue. Não tinham um exército numeroso, mas sim poderoso.

Mas sua família havia sido destruída com desonra e traição, a raiva e o ódio a embriagavam toda noite. Mas tudo era esquecido quando Alek segurava uma espada, onde cada movimento era como uma explosão de esperança. Mas sem justiça para fazer, se tornava uma esperança morta. E o Norte precisava de esperança, e gritava por justiça.

Jon Snow, Sansa Stark, e Davos Seaworth estavam parados no meio do salão principal. Artur conversava com eles, mas suas palavras eram como o vento para Alek. Não conseguia prestar atenção, e tinha certeza de que não estava escondendo suas emoções. Sua raiva. Seus olhos azuis pareciam ter se tornado lâminas afiadas. Ela sentiu o olhar de Sansa sobre si.

— Então o que me diz, Lorde Snow? — Artur indagou firme.

Alek não se conteve e encarou o irmão com um olhar que ele nunca mais esqueceria. Por alguns segundos sentiu que ele poderia desistir da ideia, mas quando ele desviou o olhar, Alek soube que nada mudaria a cabeça dele.
Alek encarou Jon com um olhar um pouco preocupado, e ele retribui com olhos negros inexpressivos.

— Eu... — começou Jon Snow, frio como o gelo.

— Tenho certeza de que isso não é necessário — Alek interrompeu Snow, atraindo todos os olhares para si mesma. — A Casa Towk sempre fora leal aos Starks, seguimos seu irmão Robb para a guerra. Certamente...

— Alek — Artur soou autoritário. Ele poderia ser o Lorde de Brottwind, mas não era seu pai, ele não podia fazer isso com ela. Artur se aproximou de Alek, e o seu olhar fez com que a caçula sentisse uma saudade assassina. Eram os olhos de seu pai que ela encarava. — Isso é uma oportunidade para a nossa família, é algo bom, e necessário. O inverno está chegando, irmã. — Artur disse quase em um sussurro.

Alek o encarava com um olhar quebrado. Seu irmão estava certo, e ele não era mais o menino que brincava com ela quando criança. Artur era um homem, e naquele instante Alek soube o quão orgulhoso seu pai e sua mãe estariam dele. Mas a jovem não podia mentir para si mesma, parecia que pedras de gelo balançavam em sua barriga.

Alek se encolheu na cadeira grande de madeira escura. Seu irmão tomou novamente a frente, endireitando-se autoritário na cadeira, enquanto encarava Jon e Sansa com um olhar forte.

— Os Towk nunca recusariam lutar ao lado da Casa Stark, nossas espadas são sua — Artur se levantou.

Jon Snow assentiu, e Alek pela primeira vez notou o homem de verdade. Ele tinha uma presença diferente, tinha olhos que pareciam saber de muitas coisas. Sansa também não era só mais uma menina, Alek deveria ser cerca de dois ou três anos mais velha que ela, mas a garota era mais alta, e dona de uma beleza inegável. 

— Perdão, Lorde Towk — Tobias começou. Era um amigo próximo da família, e havia sido conselheiro dela muito antes de ter os cabelos brancos que carregava. — Mas há um ponto que eu acredito que fora esquecido. — Artur assentiu para que ele prosseguisse. — Lorde Snow é um bastardo.

Alek sentiu um alívio, mas quando a jovem olhou para seu irmão, não viu nada de diferente, e seu alívio se tornou tensão novamente.

— Jon carrega o sangue Stark, e ele, se levanta contra o maldito Bolton. Eu não me importo se é um bastardo, afinal Ramsay também é — Artur lançou um olhar para Tobias. — Eu não entregaria minha irmã para um filho da puta covarde, e eu não faço isso para obter qualquer tipo de reconhecimento sobre nada, — Artur encarava sério Jon Snow — eu faço isso porque o Rei da Noite vem, e de presente se aproxima o maldito inverno. — Artur apontou o dedo para Jon — Você nos trará justiça Jon Snow. Minha Casa resistiu contra Ramsay, e nos mantivemos de pé pela nossa honra e lealdade. Meu pai e meus irmãos morreram seguindo Robb, o Rei do Norte, e eu te dou certeza de que terá meus homens lutando por você. Cada espada é sua. — Artur lançou um olhar duro para Alek. — E te ofereço uma aliança de casamento, não como algum tipo de requerimento para lutarmos ao seu lado, mas como uma oportunidade de esperança para todo o Norte, e para a minha família.

O salão se tornou quente de repente, diante de cada palavra que Artur disse, Alek sabia que uma fodida esperança estava renascendo. A jovem rejeitou cada emoção infantil, e tomou de volta sua presença inabalável.

— Você fala bem, Lorde Towk — Sansa Stark se pronunciou — e eu apoio cada palavra que o senhor disse. 

— Eu... — A voz de Jon Snow soou como pequenas agulhas no corpo de Alek. Mesmo que ela aceitasse o casamento, cada parte do seu ser pedia para que ele recusasse. Não era algo necessário. Tirar minha liberdade. — Eu aceito. Que a aliança entre nossas famílias só cresça e se torne mais forte.

Todos agora encaravam Alek. Seus olhos azuis não se abalavam por receber tanta atenção, a jovem se levantou imponente. Alek não era muito alta, nem muito robusta, ou cheia de curvas. Seus cabelos não tinham uma cor diferente, só um louro escuro cinzento. Seus olhos eram tão azuis quanto um céu de verão. Ela era linda, mas não era nenhum tipo de Lady. Não usava vestidos enfeitados. Usava negro, um colete de couro escuro, e uma calça um pouco folgada.

— O inverno chegou — Alek disse com sua voz rouca — e minha espada também é sua, Jon Snow.


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Notas finais do capítulo

Peço perdão por qualquer erro ortográfico, por qualquer erro mesmo. Eu sou bem distraída (tansa), e bem capaz de deixar passar alguma coisa.
Espeeeeeeeeeeero que tenham gostado, não foi muito longo nem nada, MAAAAAAAS...
Eu gosto de comentários, é sempre bom, né!
Geeeeeeeeente, qualquer crítica construtiva É BEM VINDA PRA CARALEO, eu quero muito melhorar a minha escrita e isso ajuda eeeeeeee muito.
VALEU, É NOZZZ!



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