Guardiões escrita por Godsnotdead


Capítulo 43
Um conto quase de fadas.




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Apesar desse baile não ser em minha homenagem estava tremendo na base compartilhando o nervosismo de minha amiga. Pouco a pouco conseguia afastar para o esquecimento aqueles sentimentos corrosivos que envenenavam minha alma e conseguir enxergar claramente a amizade sincera dela. O dia que passamos juntas nos arrumando para esse baile serviu para nos aproximarmos um pouco mais. 

As risadas que compartilhamos na companhia dela e de sua mão encheram-me de uma nova energia. Sentia-me tão mais leve que achava bem possível conseguir voar. E era o que queria fazer ao vê-lo a minha espera no final daquela escadaria vestido como um príncipe dos contos de fadas que minha mãe costumava contar para mim. Tinha certeza que era possível ver meu sorriso exageradamente grande de onde ele estava.

Com muito custo desci cada degrau com firmeza com cuidado para não cometer algum deslize e ter a infelicidade de rolar escada abaixo. Seria uma forma mais rápida de chegar até ele; mas seria constrangedor de mais. Desconcentrei-me por alguns segundos da face perfeita dele quando fui recebida pelo senhor do castelo com o mesmo carinho paternal que direcionou a filha antes de passar minha mão a meu amado.

Estava tão extasiada diante dele que mal senti seus lábios tocando minha mão direita. Seus olhos de esmeralda reluziam ao encontrarem-se com os meus. Eu quase começava a imaginar que ele estava meio admirado. Essa idéia fez-me corar. Era possível causar admiração em um ser como ele? Eu pessoalmente tinha minhas dúvidas.

— Exagerei? - Não podia deixar de perguntar.

— Está perfeita minha fada. - A sinceridade em sua voz suave era desconcertante.

Fui obrigada a parar de me afogar em sua presença, pois era chegada a hora de dá início a festividade. Eu e meu par galante ficamos atrás do anfitrião quando ele virou para saudar os convidados com sua amada Agatha. Madison e Sky ficaram ao nosso lado pareciam apreensivos como se um refletisse os sentimentos do outro. Será que um dia chegarei a esse estágio de comprometimento?

— Alegro-me com a presença de todos vocês esta noite. - O homem loiro começou sua fala e de imediato todo o salão calou-se para ouvi-lo. - É de meu conhecimento a curiosidade que permeou no meio de vocês a respeito de minha identidade até esse momento. Já que pouquíssimos aqui haviam estado em minha presença. E creio que agora a maioria se não todos estejam se perguntando o real motivo de eu finalmente me apresentar a vocês e está dando esse baile.

"A resposta é simples meus caros. Esse que vos fala quer compartilhar a alegria que está sentindo nesses últimos dias por ter sua família finalmente ao meu lado." O guardião sorriu mostrando sua amada. "Minha bela Agatha já estava comigo há algum tempo, mas o que tenho de mais belo e precioso só retornou há poucos dias. Comemoremos e regorzijemo-nos porque minha filha estava perdida e foi achada.” O imortal estendeu a mão apresentando a filha essa por sua vez acenou timidamente para os presentes. "Divirtam-se meus amados."

Esperando essa deixa os músicos começaram a tocar uma canção animada prontamente o senhor do castelo puxou sua senhora para o meio do salão e começaram uma dança contagiante. Logo todos aderiram o entusiasmo dos dois. Sky não tardou a guiar Madison para o meio do salão seguindo aos passos alegres daquela dança.

— Vamos? - Edward me olhou pidão.

— Ham? Está brincando não é? Não faço a menor idéia de como se dança isso.

— Guio você. - Como resistir a essa carinha de gato de botas? – Como naquela noite. Lembra?

— Tudo bem senhor pé de valsa. – Deixei que Edward guiasse-me para o meio do salão.

Girava em seus braços contagiados pelo som harmonioso dos instrumentos. Meu riso se misturava aos acordes da música. Podia dizer com convicção que estava me divertindo. Os olhos verdes reluzentes dele e o sorriso gigante em sua face só tornavam esse momento ainda mais mágico.

Ofegantes e risonhos nos distanciamos dos dançarinos incansáveis e nos refugiados perto da mesa da comida. Garçons perambulavam para lá e para cá carregando bandejas com bebidas e aperitivos mantendo todos bem servidos.

— Estou faminto. - Edward abocanhou uma tortilha e mastigou contente.

— Sempre meu amor. - Ri limpando algumas migalhas que ficaram presas no canto de sua boca exageradamente convidativa.

Enquanto Edward comia. Alegremente observei o salão. Contente vi Mady dançando com o pai. O homem não disfarçava o gigantesco sorriso orgulhoso. Ao lado deles Sky dançava elegantemente com a senhora Clark.

— Madison está baixando a guarda.

— Eles são parecidos demais iam acabar sucumbindo ao carisma um do outro. - Assenti concordando. Pelo canto dos olhos vi quando pararam e a loira aceitar uma taça que lhe foi oferecida.

— Sempre soube que vocês tinham algo de especial! - Virei-me para ver quem falava conosco. Aquela voz animada era familiar. Deparei-me com o taberneiro que nos ajudou quando chegamos nessa dimensão. O homem estava irreconhecível de tão bem arrumado que se encontrava. - Vejo que se recuperou meu jovem.

— É bom vê-lo novamente senhor. - Edward estendeu a mão em um cumprimento amigável. Os dois iniciaram uma conversa animada regada a comida e a risadas. Era impossível não ser contagiada pelos dois.

Não sei bem o quê chamou minha atenção, mas instintivamente olhei em volta bem a tempo de ver Mady saindo do salão parecendo procurar por alguém.  Movida por um sentimento desconhecido; porém poderoso. Deixei Edward conversando e segui a guardiã.

Tive um pouco de dificuldade para passar pelas pessoas espalhadas pelo lugar e assim a perdi de vista. Olhei em volta tentando achá-la foi quando ouvi um ruído de algo caindo logo à frente se não estivesse tão perto teria passado despercebido por causa das conversas e da música.

Apressei o passo reconhecendo o sentimento que oprimia meu coração. Era aquele pressentimento que antecede algo que vai dá terrivelmente errado. Adentrei em um corredor vazio e silencioso atenta a qualquer movimento suspeito. Não via nem sombra da Madison. Dei mais alguns passos e virei em uma esquina. Arregalei os olhos ao ver Mady desacordada nos braços de um estranho vestido de garçom.

— O quê pensa que está fazendo! Solte-a agora! - Ordenei. O homem olhou para mim surpreso. - Já mandei solta-la! - Sem me dá ouvidos ele me deu as costas e saiu carregando minha amiga. Fechei os punhos descontente e frustrada por não está em posse de nenhuma de minhas armas. Antes que desse algum passo para segui-lo alguém agarra meu braço com brutalidade. Virei-me me deparando com o capitão da guarda que nos trouxe até aqui. Os pelos de minha nuca se arrepiaram diante daqueles olhos âmbares frios. Meu estomago se contorceu ao ver um sorriso sádico em seus lábios finos.

— Preciso de ajuda. – Precisava arriscar. – Levaram Madison. 

— As eu sei. E você vai ficar quieta! Não vai estragar minha chance de mudar de vida. Aquela garota é a minha galinha dos ovos de ouro, não foi nada fácil dopar a bebida dela e você não vai estragar tudo. – Arregalei os olhos.

— Você não vai se safar. – Tentei soltar-me do aperto de sua mão.

— Quer apostar? – Engoli em ceco. Respirei fundo. Não poderia fraquejar agora. Mady precisava de minha ajuda. Chutei sua canela e preparei-me para fugir de seu alcance.

— Droga! – Ele rosnou. – Não comemore vitória ainda só o que conseguiu foi selar seu destino. – Não tão rápido! – Ele puxou-me pelos cabelos. Gritei pela dor. Fui agarrada pelo pescoço e antes que reagisse fui apunhalada.

            Arfei pela dor engasguei com o gosto metálico que invadiu minha boca, fui solta no chão como um trapo velho. Sem forças e sangrando o vi indo embora. 

☼ ☼ ☼

Não notei nada de errado quando aquele garçom disse que havia uma pessoa querendo falar comigo. Naquele momento não achei aquela desculpa esfarrapada. Talvez fosse culpa da euforia pela dança.  

Então ao chegar a um corredor vazio com o tal garçom comecei a sentir-me zonza foi aí que soube que estava encrencada. Depois disso tudo escureceu e não lembro-me de mais nada.

Minha cabeça estava pesada como se fosse feita de chumbo. Não sentia meu corpo era como se minhas terminações nervosas estivessem preenchidas por nada mais que ar. Sons de passos ecoavam a minha volta.

Aos poucos a consciência voltava com um pouco de esforço consegui abrir os olhos. Só não conseguia levantar a cabeça ainda.

— Ora, ora; ora. Minha convidada finalmente acordou. - Uma mão ergueu meu queixo. Pisquei algumas vezes fazendo minha visão entrar em foco. A imagem de um homem de feições orgulhosas aos poucos tomava forma. - Parece que Lesath exagerou na dose do que seja lá o que for que a deu para dormir. - Conforme minha consciência voltava conseguia situar-me. Tentei me mexer, me dei conta que estava presa a uma parede.

Conforme a letargia causada pela substancia que ingeri passava conseguia sentir a aura poderosa do ser a minha volta. Era tão intensa quanto à do meu pai. Um estalo veio a minha mente junto com a menção do nome Lesath. Sabia quem era aquele guardião. Aquele era o responsável por eu ter crescido sem um pai. E claramente era ele quem estava querendo dá fim a minha vida.

— Você é Acrab. - Fechei os punhos com força. A raiva de está diante do responsável por todo meu sofrimento e não poder fazer nada mandou os últimos resquícios de sonolência para longe.

— Fico lisonjeado que saiba quem sou – O conselheiro fez uma pequena reverencia. Queria arrancar aquele sorrisinho sádico do rosto dele. Forcei as correntes que apenas retiniram inofensivas. - Não gaste suas forças querida. Tirei seu colar para evitar eventuais incidentes.

— O que quer?! Vai querer terminar o que seu capanga não conseguiu?! - Falei entre dentes.

— É compreensível sua revolta. - Ele deslizou os dedos por minha face. Esquivei-me de seu toque. Esse pequeno gesto só serviu para diverti-lo. - Acredite Madison... Esse é o seu nome não é? - Fiquei em silêncio. - Não tenho nada contra você. Com toda certeza você deve achar que sou algum tipo de monstro sem coração, mas é justamente o contrário. Seu pai já havia ido longe demais repetindo o erro de Hiades. Veja só o absurdo! Morrer para salvar uma mortal! Não queria que essa atrocidade se repetisse com outro de meus companheiros. Seu pai nunca entendeu. – Acrab suspirou falsamente ressentido. – Depois de muito tempo acabei aprendendo a aceitar a traição de seu pai. Só que nunca poderia imaginar o quão longe Alterf foi em sua transgressão. - O guardião virou as costas e andou de um lado para o outro exaltado. Antes de voltar para perto de mim.

"Imagine minha surpresa quando em um pacífico dia olhando o globo inspecionando os guardiões pelos os universos me deparo com o filho de Lich interagindo com uma garota humana! Logo aquele que nunca se deixou enfeitiçar pelos encantos de sua raça! Até o mais forte de nós fraqueja alguma vez não é mesmo?" Ele riu sem humor. "Mas a surpresa maior foi quando vi o rosto da garota. A jovem era idêntica ao meu colega desertor. E como nunca acreditei em coincidências juntei os pontos. Havia um ser mestiço perambulando por aí. Teria que fazer alguma coisa rápido antes que todos soubessem. "

— Como sua tentativa de me capturar falhou você mandou Lesath fazer o serviço sujo. – Estreitei os olhos.

— Exatamente. - Ele assentiu nem um pouco arrependido. - Tive que fazer vista grossa para as atividades extras dele. Mas tudo foi para o bem maior. Tudo para garantir a pureza de minha raça.

— Afinal a vida de uma aberração não é nada comparada a de um ser supremo. - Cuspi as palavras.

— Exatamente! Você entendeu meu ponto de vista. - Travei o maxilar tentando impedir que chorasse de ódio escapassem. - Não chore jovem Madison. - Ele secou uma lágrima que sem querer deixei escapar. - Fiquei surpreso quando Lesath retornou e contou que você havia se transformado e ainda o enfrentou. Isso significava que sua metade guardiã sobrepujara a parte humana. Realmente fiquei desolado com as possibilidades que surgiram em minha mente somente depois de sua suposta morte. No entanto aqui está você! Viva. - Cerrei os olhos sem entender onde aquele louco queria chegar.

"Sinto seu poder se agitando dentro de si. Você nem sonha o quão é intenso! Há milênios não sentia um poder assim. Essa raiva em seus olhos. Tenho certeza de que se a soltasse agora você não hesitaria em me atacar." Ele riu deliciado. Estava quase pedindo que ele testasse essa teoria. "É irônico. Meu filho um guardião de sangue puro não tem a fibra que uma mestiça tem! Aquele inútil menosprezou o lugar que por direito é dele." Os olhos púrpuras brilharam cheios de ressentimento.

"Eu poderia passar meu legado a você. Mostrá-la seu devido lugar. Você é a herdeira de Alterf e Sky de Litch e Ross. Tenho certeza que você conseguiria convencer seu consorte a me apoiar. Com todos os conselheiros ao meu lado tudo seria tão mais fácil. Poderíamos finalmente guiar esses mundos decadentes a uma nova era! O que me diz?”

— Você é totalmente louco. - Pontuei cada palavra. O sorriso Largo não denunciou suas intenções. A mão grande dele acertou meu rosto com força fazendo com que minha face virasse para o lado oposto. A raiva dentro de mim explodiu.

— Teremos tempo para ensiná-la a me dá o devido respeito. - Ele ficou a centímetros de mim. Aproveitei essa proximidade e dei-lhe uma cabeçada certeira. Com satisfação o vi se afastar com as mãos no nariz.

— Formidável. - A voz dele soou abafada por entre as mãos.  - Tenho uma fera selvagem em mãos. - O guardião tirou as mãos do rosto revelando o nariz que momentos antes estava quebrado e que agora estava perfeitamente curado. - Isso é bom. Sempre gostei de desafios. - Mais uma vez fui golpeado. Agora na lateral do corpo. Perdi o fôlego momentaneamente e o gosto metálico encheu minha boca. - Terei sua obediência. Jovem guardiã cedo ou tarde. – Forcei as correntes em uma tentativa de atacá-lo. Acrab riu divertido. - Infelizmente meu dever me chama e terei que deixá-la agora. Espero que esse tempo sozinha ajude a pensar de maneira clara.

Assisti impotente ele ir embora deixando-me louca de ódio. A dor ao respirar só inflamada ainda mais minha ira. Se aquele ser desprezível acha que irei ficar esperando que ele me torture até conseguir o que quer está muito enganado.

Ele pode ter tirado meu colar, mas não tirou minha força de vontade. Não passei horas e horas treinando me aperfeiçoando para acabar acorrentada a mercê de um louco sádico. Estaria decepcionando a todos que amo se fizesse tal coisa. Relaxei o corpo e busquei pela força que sabia que estava dentro de mim.

Sem medo das conseqüências futuras concentrei-me para liberar todo meu poder iria deixar meus instintos refreados até o momento me guiarem. Sem freios, sem amarras; com apenas um foco em mente. Dá fim naquele ser que há muito tempo deixou de ser um guardião.

Agarrei as correntes e as puxei. Sentia uma força nova fluir por cada membro de meu corpo. Com um berro que mais parecia um urro animalesco parti os elos das correntes que prendiam. Ignorei a dor nos punhos ainda envoltos nas algemas.

— O que está acontecendo aí? - Não respondi e não tardou para o ruído de chaves se fazer presente. Recostei-me a parede do lado da porta e esperei que meu carcereiro entrasse.

            Esperei que o guarda entrasse e quando ele fez isso o golpeei fazendo que cambaleasse para o lado atordoado sem saber de onde veio o soco que acertou seu maxilar. Aproveitando essa deixa passei uma rasteira o jogando no chão. – Montei nele e saquei a faca que ele trazia na cintura junto à espada e pressionei a ponta da arma em sua garganta.

— Para onde Acrab foi? – Rosnei. O guardião que não passava de um garoto arregalou os olhos. – Não tenho o dia todo! – Pressionei um pouco mais a lamina na carne macia de seu pescoço abrindo uma pequena ferida.

— N.na sala do conselho...

— Onde fica?!

— Ultimo andar...

— Obrigada. – O soquei nocauteando.

            Peguei as chaves dependuras em seu cinto abrindo as algemas e saí o trancando ali. Corri para as escadas. Subi dois lances antes de sair do subsolo. Não encontrei mais ninguém no caminho, Acrab não era idiota para revelar seus planos sórdidos para muitos.  Relaxei os músculos das costas deixando as asas aparecerem e voei pelo corredor iria ganhar o máximo de tempo possível.

            Atravessei inúmeros corredores sem prestar atenção nos detalhes a minha volta. Minha mente só tinha um único objetivo e faria tudo para atingi-lo. Passei por vários guardiões que ficaram atordoados demais com a minha passagem para fazer alguma coisa. Com certeza não tardaria para ter um bando deles em meu encalço. Até lá já queria ter acabado com o que estava prestes a fazer.

            No ultimo andar atravessei um longo corredor cujo havia uma única porta e frente a ela estava um guarda. Joguei os braços para frente o agarrando pelos quadris o jogando contra a porta a fazendo abrir com o impacto o joguei no meio da sala circular. Acrab estava sozinho.

— Ora que surpresa! Você é uma caixinha de surpresas Madison filha de Alterf. – O que posso fazer por você?

— Pode começar morrendo seu desgraçado! – Corri em sua direção.

— Sinto muito, mas isso não será possível. – Ele girou acertando-me dom um chute na altura do tórax jogando-me no chão de costas. Arfei perdendo o ar momentaneamente. – Realmente é uma pena que tenhamos que partir para a violência. – Ele ergueu o pé visando minha cabeça. Girei para o lado escapando do golpe. Levantei e lancei-me contra ele desferindo cruzados e socos diretos e ele esquivou de cada golpe. Girei mirando as costelas dele. Acrab retesou-se sentindo o impacto. Aproveitei a breca para certá-lo com um sucesso de socos e chutes.

            Minha investida não durou muito tempo ele segurou meu punho e puxou-me para perto dele e aproveitando a pouca distancia esmurrou minhas costelas. Engasguei com meu próprio sangue. Teria perdido o foco se não estivesse sob total controle de meus instintos. Com a mão livre peguei a adaga do cinto dele e atravessei o braço dele. Urrando de dor o imortal estapeou minha face e arrancou a arma de minha mão. Acrab segurou-me pelos ombros e jogou-me sobre a grande mesa redonda.

— Você realmente pensou que poderia me vencer?! – O guardião limpou um filete de sangue do canto da boca. – Tenho que admitir. Você me surpreendeu! – Ele acertou meu rosto. – Com um pouco mais de treino talvez um dia você chegasse perto de meu nível! – O segundo golpe quase levou embora minha consciência. – Poderia está muito, muito zangado com sua insolência. – Ele agarrou meu pescoço e ergueu-me no ar. – Mas sou um homem complacente te darei uma escolha. Aceite minha proposta e a deixarei viver.

— Prefiro... Morrer...

— Tola! – Perdoe-me Sky.


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