Guardiões escrita por Godsnotdead


Capítulo 11
A fio de espada.


Notas iniciais do capítulo

Não me matem please u.u



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Abri os olhos encontrando um cômodo meio iluminado. Bocejei sentindo-me descansada. Olhei em volta, e por alguns segundos não reconheci o quarto onde estava. Esperei alguns segundos para acordar totalmente. Enquanto o raciocínio se reorganizava uma enxurrada de lembranças vinham junto. 

Ofeguei meio desesperada, porque no fundo tinha esperança de que tudo aquilo fosse apenas um sonho louco e nada real.

Sky é um guardião assim como meu pai e uma parte de mim. Suspirei com força e ruidosamente, não queria chorar.

Fiquei onde estava por mais algum tempo antes de finalmente levantar. O relógio digital no criado mudo marcava onze horas da manhã. Meu estômago rosnou exigindo atenção, estava mais do que na hora de colocar alguma coisa para dentro.

Cambaleei para fora da cama direto para o banheiro luxuoso. E da mesma forma que ontem, fiquei admirada com a perfeição com que os produtos de higiene estavam arrumados. Será que guardiões tem TOC?

Apesar de a banheira parecer convidativa, optei pelo chuveiro. Deixei as roupas dependuradas no cabide do lado de fora antes de entrar no box. Por alguns segundos aproveitei apenas a sensação morna de relaxamento que a água proporcionava a meus músculos ainda adormecidos. Não sei ao certo quanto demorei no banho; mas quando saí sentia-me bem melhor.

Encaminhei-me para o closet. Parei estática, havia mais roupas e calçados do que no dia anterior. Arregalei os olhos com a possibilidade de Sky ou Edward arrumando o guarda-roupas em quando eu dormia. Será que me ouviram falar durante o sono?

— Oh não! — Gemi constrangida.

Felizmente ou infelizmente a fome falou mais alto do que a vergonha. Peguei um short de flanela lilás acima do joelho e uma regata cinza. Coloquei uma sapatilha e então finalmente desci.

A casa estava silenciosa, se não fosse por um cheiro delicioso vindo de algum lugar da casa, diria que estava sozinha. Segui o odor até a cozinha, onde me deparei com um cena inusitada. Sky cozinhava enquanto cantarolava uma melodia desconhecida.  Sorri pois a situação não podia ser menos inusitada, um ser imortal preparando o almoço com a desenvoltura de um mestre cuca. Pelo menos não podia reclamar da visão privilegiada que estava tendo.

— Olá bela adormecida. — A voz dele sugou-me para fora dos devaneios nada apropriados que estava tendo.

— Ham... Olá.  — Senti a face esquentar. Ele sabia que estava sendo observado. O guardião virou-se, se recostou-se no armário e para fechar com chave de ouro, lançou um de seus sorrisos atordoadores.

— Que foi? — Engoli a vergonha.

— Só queria saber como está se sentindo. — E para isso precisa me deixar tonta? 

— Estou, na verdade nunca havia estado tão descansada. 
— Que bom. — Mais uma vez fui atingida pelo poder das covinhas. — Eu Edward voltamos em sua casa. — Agora ele estava sério.

— E então?

— Não achamos nenhuma pista. — Respirei fundo tentando controlar o nó na garganta. — Mas procurei ajuda. Enviei uma mensagem para meu irmão. Se há alguém que pode ajudar esse alguém é ele. Provavelmente teremos uma respostas em um ou dois dias, mais tardar amanhã. — Congelei.

— Espere, quando enviou essa mensagem?

— Sábado. — Sky franziu o cenho sem entender o motivo para meu pânico.

— E que dia é hoje?

— Domingo.

— Domingo?! Dormi por... Por... Por. — Tentei calcular mentalmente.

— Quase dois dias. — Ele não pareceu nem um pouco admirado.

— E você fala assim, como se fosse normal? — Temia surtar.

— É porque é normal, você usou uma grande quantidade de energia. Seu corpo precisava se recuperar, quanto mais poder usar, mais tempo vai precisar para descansar. — Bufei emburrada, não tinha argumento para isso.

Sentei temendo não conseguir ficar de pé se mais alguma coisa me fosse revelado.

— Hey Mady. — Quase pulei da cadeira, não prestei atenção quando se aproximou.  Suguei ar para os pulmões tentando acalmar os batimentos cardíacos.

Olhei para ele, o encontrando pressionando os lábios segurando o riso. Estreitei os olhos ameaçadoramente, pelo menos era o que pretendia. Vi quando engoliu em seco, provavelmente engolindo a risada. Assisti quase hipnotizada seu pomo de Adão subir e descer. Foi minha vez de engolir em seco ruborizada. Não sei quanto tempo ficarei em sua casa; mas uma coisa é certa, não será nada saudável para minha sanidade.

— Pensei uma coisa. — Sky parecia ignorar que estava sendo dissecado por meus olhos.

— Em quê? — Tentei desesperadamente desviar o olhar.

— Quero que salve meu número de telefone. — Por essa não esperava. — Não quero que outro incidente como o do lobo caçador venha a acontecer. — Vi as feições perfeitas se contraírem em que parecia ser raiva.

— Tudo bem, sem problema.

— Ótimo. — Ele voltou a sorrir, a verdade era que faria qualquer coisa para que aquele sorriso nunca desaparecesse.

Assisti em silêncio enquanto ele colocava os pratos e talheres, e depois serviu um ensopado de aparência apetitosa. Tinha quase certeza de que com a fome que estava comeria até pedra. 
O silêncio reinou enquanto comiamos, dando margem para que eu começasse a ter alguns pensamentos melancólicos.

— Onde está Edward? — Fiz a primeira pergunta que veio a mente.

— Ed anda fazendo algumas patrulhas, para ter certeza de que nenhum goblin nos seguiu. Já que não vimos nem sinal deles em sua casa.

Mais uma vez o silencio se fez presente. As vezes pegava Sky olhando para mim, tentei ignorar e terminar a refeição. Após dez minutos debaixo dos olhares inquisidores dele não agüentei mais. 

— Estou com a boca suja?

— Não, estou esperando por suas perguntas. — Não queria jogar minhas angústias nele; mas sentia que iria explodir se caso não fizesse.

— O que eu sou? — O imortal pareceu não entender minha pergunta. — Não sou humana e nem guardiã. Estou estagnada entre as duas coisas. Parece mais que sou um daqueles erros genéticos que não deveriam existir. — Larguei a colhe, pois meu apetite foi para as cucuias.

Minha garganta ameaçava fechar com o choro contido. Nunca fui melodramática; mas meu emocional estava um caos.

— Você é Madison Clark. — Sua voz transbordava convicção. Os olhos brilhavam com uma emoção inominada.

Sky estendeu a mão por cima da mesa encontrando com a minha que estava fechada em punho. Suspirei e a abri deixando que nossas mãos se entrelaçassem. Tentei ignorar o arrepio bom subindo pelo braço.

— Não se deixe prender a rótulos. Apenas tenha em mente que não há mais ninguém igual a você.

— Não sei como consegue fazer minha alto-estima sair do negativo e ir para o radiante em segundos. Nem meu psicólogo conseguiu essa proeza. — Sky riu contente.

— Apenas tenho mais experiência que ele.  — Quase protestei quando nossas mãos se soltaram e ele levantou retirando os pratos e os levou para a pia.

— Posso ajudar com a louça.

— De jeito nenhum. Você é minha hóspede e não é tanto trabalho assim. — O observei retirar os restos de comida com uma escovinha e colocar os pratos na lavadoura de louça. — Temos uma piscina olímpica no jardim e o dia está lindo, se quiser pode dar uns mergulhos. — Esse foi o jeito educado dele de me expulsar da cozinha.

Resolvi aceitar a sugestão e fui para o jardim. O Jardim era uma grande área gramada cercada por palmeiras. A piscina era realmente grande, a água exibia um azul límpido. O dia estava quente o que tornava tentador entrar na água. Sentei na beira, retirei as sapatilhas e mergulhei os pés. Fechei os olhos concentrado-me no silêncio.

Me assustei ao perceber que conseguia ouvir os carros ao longe. Nesse momento percebi que havia mudado, o que será que mais eu posso fazer? Ouvi passos se aproximando, será que posso ser descrita como possessiva por conseguir distinguir os passos dele?

O guardião sentou ao meu lado e também mergulhou os pés na água. Acho que ele não queria interromper meu momento de meditação, pois permaneceu calado; mas eu queria ouvir a sua voz.

— Por que nossos colares tem pedras diferentes? — Fiz uma das perguntas que rondavam em minha mente.

— Depende. — Abri os olhos e o encarei. — Pode simbolizar um clã, uma habilidade própria, ou uma característica física. É o pai que escolhe as pedras do colar e o entrega para o filho quando está com idade suficiente para começar a treinar.

— Tinha esperança que esse colar ajudasse a descobrir a identidade de meu pai. — Desviei o olhar para o horizonte.

— Vamos encontrar sua mãe e depois vamos procurar por seu pai. — Ele repousou a mão sobre a minha. Mais uma vez um arrepio quente subiu pelo braço e se espalhou pelo corpo.

— Como é a sua família? — Queria mantê-lo falando.

— Normal. — O encarei incrédula. Ele cerrou os olhos de maneira cômica. — Normal tipo pai, mãe e irmãos. — Família. Minha mãe eu sempre foi suficiente para ter essa definição. Agora já não sei mais.

— Espere. Irmãos? Tem mais além daquele que está te ajudando?

— Sou o caçula. — Sky está corando? E eu achando que não tinha como ele ficar mais adorável. — Mira é a primogênita, meu pai diz que ela é meu extremo oposto. Quando pequena deixava os guardas do palácio de cabelos em pé. — O riso estava carregado de nostalgia. — Não há vejo a algum tempo.

— E você não se preocupa que sua irmã possa está em perigo? — Agora ele gargalhou alto. Esqueci de respirar por alguns segundos. 
— O nome do meio dela é perigo. Acredite, Mira não é alguém com quem se deva brincar. A não ser que esteja querendo algumas cicatrizes. — Não vou negar que agora fiquei com medo de encontrar com a irmã bad girl dele.

— E seu outro irmão?

— Orion é o mais recluso. Tem um fraco por caçadas é ele que irá nos ajudar a encontrar sua mãe. — Havia uma pontada de admiração em sua voz. — Atualmente está vivendo na Sibéria.

— Ele deve gostar de frio. — Constatei.

— Ele costuma dizer que é a maior fonte de calor do lugar. — Rimos juntos. Estava feliz por ele está compartilhando um pouco de sua vida, não o sentia tão inalcançável como antes.

O resto dia foi tranqüilo, fui apresentada a biblioteca particular dele. Desde o princípio desconfiei está na companhia de um cdf, hoje tive a confirmação. Lá pelo meio da tarde Edward retornou e pela quantidade de sacolas fez uma visita ao mercado.

O jantar ficou por conta do outro guardião. Eu e Sky fomos obrigados a comer espinafre. Comemos de cara feia debaixo dos olhos atentos de Ed.

Por incrível que pareça dormi no horário. Estava com medo de que depois de hibernar durante quase dois dias nunca mais conseguisse dormir.

No dia seguinte acordei cedo. Mas permaneci na cama pensando em minha mãe e me sentindo inútil. Só percebi está chorando quando as lágrimas molharam o travesseiro. Obriguei-me a levantar e arrastei-me para o banheiro.

Ao entrar na cozinha encontrei Edward colocando a mesa do café da manhã. Ele me encarou por alguns instantes. Será que está tão óbvio assim que andei chorando? Sem falar nada ele simplesmente me abraçou.

— Não temos como saber o que está sentindo; mas tenha a certeza que faremos o nosso melhor para fazer com que se sinta melhor. — A voz de Edward é um pouco menos grave, o timbre transbordava tranqüilidade.

Até aquele momento ainda não havia parado para analisar as suas feições. só então percebi que ele tem os olhos verdes, queixo forte cabelos castanhos e cacheados que estavam um pouco compridos. Ed é um pouco mais forte e alto do que Sky, eu quase me perdia em seus braços.

— Obrigada.

— Não há de quê. — Edward sorriu e me soltou. — Agora tome seu café, saco vazio não para em pé. — Ele é sempre mandão?

Comecei a comer, parecia que não comia a um mês. Estava com medo de parecer uma louca esfomeada. Comia a segunda maçã quando Sky se juntou a nós. Para meu alívio os dois rapazes comiam tanto quanto eu deveria ser um efeito colateral de ser um guardião.

Graças a forma doida de Edward de dirigir cheguei adiantada na escola, não sei como não fomos multados no caminho para a escola. Não me detive com despedidas, porque não queria cair em lágrimas. Parecia que não o veria por dias não horas.

Mal Helena ocupou seu lugar já começou o bombardeio de perguntas. Dei apenas respostas vagas tentando inutilmente não corar toda vez que as perguntas eram sobre Sky. Não sei se ela se deu por satisfeita ou percebeu que não estava no clima para fofocar, seja lá o que foi, não questionei quando ela se calou.

As primeiras aulas passaram lentamente. Surpreendentemente consegui me manter concentrada em que os professores diziam e fazer anotações descentes, pela primeira vez estava gostando das aulas. Na hora do almoço estava faminta não parecia que havia comido igual há um cavalo de manhã.

Ia com Helena para a próxima aula depois do almoço. Quando ela me cutucou e apontou para nossa frente. Havia um homem parado. Ele não era professor e nem um dos zeladores. O sorriso perverso dirigido a mim fez meu estômago se revirar. Eu e Helena demos um passo para trás.

— Hel's — Mantive o olhar no homem que continuava parado nos observando. Tentava pensar em um plano, porque no fundo sabia que eu era o alvo. — Corre!

Disparamos na direção contrária. Não ousava olhar para trás. No fim do corredor estava a saída de incêndio.

— Vai!

— E você?

— Vou dar a volta. — Sabia que ele não a seguiria. Podia está louca; mas queria ficar sozinha com aquele homem. Era uma tentativa desesperada para saber informações que levassem a minha mãe.

Assim que Helena se foi disparei o alarme de incêndio, não iria correr o risco de colocar pessoas inocentes em perigo. Continuei correndo até chegar o ginásio que estava vazio. Tateei o bolso em busca do celular.

— Droga! Deixei na mochila.

— Espero  que não esteja pensando em chamar aquele seu amigo guardião intrometido. Não queremos estragar nossa diversão, não é mesmo? — Virei para a entrada. Ele estava obstruindo a saída e não estava afim de me "divertir" com ele. 

— O que quer? — Foi inútil tentar controlar a voz.

— Antes de mais nada. Quero deixar claro que não é nada pessoal. — Foquei no rosto dele. Ele não parecia ser mais velho do que eu, os olhos negros e o sorriso enviesado o deixavam assustador. — São apenas ordens.

— Onde está minha mãe?! — Perguntei reunindo toda coragem que tinha.

— Não faço ideia do que esteja falando. Só devo eliminar sua existência e ir embora. Não sei nada da sua mãe.

— Acabar... — Ofeguei.

— Tentarei ser rápido. — Das suas costas surgiram um par de asas.

— Você é um guardião! — Constatei o óbvio.

— Muito bem! E isso será o nosso segredinho.

Ele se moveu tão rápido que parecia uma mancha. não cheguei a ver qual parte dele me acertou. Antes mesmo que  começasse sentir a dor, fui golpeada novamente agora me jogando contra uma das paredes. Tentei respirar e era como se facas perfurassem meus pulmões. Mal conseguia ficar de pé.

— Ainda viva?! Tenho que admitir você é resistente. Outros entregaram os pontos e clamaram por clemência por muito menos. Gostaria de descobrir até onde você agüenta, no entanto tenho outros afazeres.

O golpe seguinte atingiu-me na lateral de meu corpo. O ginásio pareceu voar por mim. A dor veio no mesmo instante que atingi as arquibancadas. Engasguei com meu próprio grito. Lutei contra a bile que inundava meu estomago. Não encontrava ar suficiente para encher os pulmões. 

— Por favor. — Choraminguei. Minha mente estava em branco, só havia dor.

— Finalmente. No final você é apenas uma frágil humana.  — A voz de meu carrasco parecia contente. De relance vi que ele já estava usando uma armadura prateada com detalhes negros. Ele sacou uma espada longa que mais parecia uma prancha e caminhou até mim.

Talvez fosse a dor me fazendo delirar. Mas uma voz desconhecida sussurrou em minha mente: o colar, segure o colar. Robóticamente procurei pelo colar. Minhas mãos tremiam quando segurei o pingente. Instantaneamente um calor envolveu todo meu corpo levando embora todas as dores.

— Por essa não esperava. De qualquer forma não vai fazer diferente. Você vai morrer.

— É o que vamos ver! — Senti a fúria esquentando todas as minhas terminações nervosas.

Levantei percebendo também está vestindo uma armadura. Do lado esquerdo de minha cintura uma espada estava embainhada. A puxei pelo cabo fazendo o aço raspar na bainha. Meu adversário correu em minha direção rompendo os metros que nos separavam. Só que dessa vez podia vê-lo.

Segurei a arma em riste esperando por ele. A força com que ele acertou minha espada foi arrasadora. O golpe violento quase me derrubou. Meu braço esquerdo estava dormente.

Meu oponente se afastou parecendo está se divertindo. Apertei a empunhadura da arma com força, os nós dos dedos ficaram brancos. Mais uma vez ele tomou a iniciativa, a arma imensa se agitou em um arco cintilante sobre minha cabeça. Foi por puro reflexo que levantei minha espada em defesa.

O choque violento e o grito do aço batendo no aço fez meu estômago se revirar. Meu braço direito também ficou dormente. Estava ofegante e com medo. Tinha certeza de que não duraria por mais tempo. E como confirmação desse pensamento fui desarmada.

— Tenho que admitir foi divertido. Se não tivesse dado minha palavra a levaria comigo, você daria uma excelente escrava. — Com a mão livre me agarrou pela garganta. — Não sei se você sabe, nossas armaduras são extremamente resistentes. A única coisa capaz de atravessá-la é arma de outro guardião. — Dito isso ele atravessou meu abdômen com a lâmina de sua espada. 

A dor quase me fez perder os sentidos. O gosto metálico de sangue invadiu minha boca. Ele me largou, caí sem forças. 
— Agora vamos ver se você é imortal. — Restava-me apenas um fio de consciência. E a voz de Sky sussurrou em minhas lembranças. O colar é uma porta para nossos poderes. Com um último esforço procurei pelo colar. Ao encontrar o agarrei como uma corda de salvamento. Uma onda maciça de poder abalou todo o prédio.

— O que fez?!

Era um golpe desesperado, mas torci que fosse suficiente para soterrá-lo junto comigo. E foi com essa esperança que abracei a inconsciência.


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Notas finais do capítulo

Digam-me o que estão achando.



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