Nada Mudará Meu Amor Por Você escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 1
Capítulo 1 - Único


Notas iniciais do capítulo

Olá Lit's! Enquanto não chega o capítulo de The Librarians e o Vale das Árvores Secas, desfrutem dessa one Fleve. Espero que gostem!
Boa leitura!



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O silêncio reinava naquele quarto de um templo Inca como se ninguém estivesse presente, contudo, ele estava ocupado por duas pessoas. Podia-se ouvir a respiração do jovem casal que dormia tranquilamente. Ele abriu os olhos e sorriu ante a lembrança do que partilhara com Eve ali mesmo, naquela cama. Teria sido um sonho? Ele levou a mão para o lado do leito onde deveria estar a linda mulher com quem passara a noite mais maravilhosa que já existira em sua vida e encontrou-a deitada ao seu lado. Não, não havia sido sonho. Era real. Ela estava ali, absurdamente linda e sensual. Dormia serena e bela. Aconchegou-se a ela e envolveu-a em seus braços, sentindo o cheiro de seus lindos cabelos louros sedosos.

Flynn estava feliz como nunca estivera antes. Estava apaixonado pela formosa coronel Baird, a qual dividia a cama com ele. Apesar da pose de durona que Eve insistia em passar, ele sabia que por detrás de toda aquela fachada havia uma mulher magnífica. Olhou para ela mais uma vez. Ainda não acreditava que ela era sua namorada. Namorada! Eve era sua namorada e era estranho. Nenhum dos relacionamentos que tivera durara muito tempo. A vida que levava lhe cobrava um preço alto demais.  Outro sentimento tomou conta dele. Tinha medo de perdê-la. Queria que com ela fosse para sempre, que fosse eterno.

Acomodando-se um pouco mais na cama, ele deixou seu pensamento vagar para o evento o qual lhe proporcionara aquele momento glorioso.

Charlene lhe havia aparecido em sonho chamando-o pelo nome e lhe mostrado o que aconteceria com o mundo caso não derrotasse seu inimigo. Por isso resolveu resgatá-la do local em que se encontrava. E quem melhor que a bela Guardiã Eve Baird para acompanhá-lo naquela missão? Encontraram-na em um templo Inca – depois de haver conversado com um amigo seu professor no Instituto Antropológico Peruano, o qual lhe informara seu paradeiro – cercada por perigosos guerrilheiros Tarantillas. Depois de tentar convencê-la a voltar à Nova York dizendo que precisavam de sua ajuda e de Eve tentar enganá-la sem sucesso, Flynn Carsen soube que Charlene aprovava seu relacionamento com Eve. Ela mesma dissera que gostava dela. Ele ficou feliz por sua amiga aprovar a mulher que seu coração escolhera amar.

Ele usou o último trunfo para convencê-la a retornar. Dissera que Apep estava de volta. Recordava bem que logo depois de saber que o grande inimigo regressara, Charlene chamou um dos guerreiros e lhe pediu que os levasse ao quarto de hóspedes e dirigindo-se diretamente a eles lhes perguntou:

― Imagino que não terão problemas para dividir uma cama.

― Não, sabe que... – Flynn tentou negar.

― Pode ser – aceitou Eve dando de ombros.

― O que for mais fácil – eles disseram em conjunto um pouco envergonhados.

Charlene os despediu dizendo que sairiam logo ao amanhecer. Eles seguiram o guerreiro chamado Esteban até o quarto onde eles pernoitariam.

O aposento era simplesmente divino. No centro havia uma enorme cama de casal, em pontos estratégicos havia candelabros os quais garantiam a luminosidade do ambiente. Do lado esquerdo da cama, um pouco mais adiante, havia uma grande janela que dava vista para o horizonte.

― Estamos a sós – Flynn informou aproximando-se dela, permanecendo enfrente a ela, dando-lhe um sorriso de lado, faceiro e acariciando-lhe levemente a face delicada.

Ela percebeu onde ele queria chegar.

― Não acredito Flynn! Estamos em um templo Inca, cercados por guerreiros sanguinários, correndo perigo e você só pensa nisso? – ela o questionou.

Ele deu de ombros.

― E você não? – ele retrucou – Se morrermos quero ao menos ter a lembrança da sua pele colada a minha e de seu corpo junto ao meu – ele disse cada vez mais próximo.

Flynn com uma mão abraçou sua cintura e com a outra enlaçou-lhe a nuca e a beijou. Os lábios uniram-se e as respirações mesclaram-se. Com um estremecimento, Flynn a apertou, a boca exigindo a dela. Suas mãos deslizaram pelas costas macias. Eve gemeu e enterrou os dedos nos cabelos castanhos, movendo-se de encontro a ele, que a abraçou ainda mais.

Então as mãos de Eve escorregaram para os botões da camisa de Flynn. Ela abriu-lhe a camisa e em seguida a empurrou. Ele acabou de tirá-la. Os dedos famintos deslizaram pelo tórax dele.

― Você é tão linda – ele sussurrou, e o som de sua voz, rouca de paixão, a excitou ainda mais.

Os dedos dele foram para a camisa de Eve. Ele a desabotoou e tirou-a assim como ela fizera com ele. Admirou os seios que ainda estavam protegidos por um soutien de renda preta com expressão faminta. Ele retirou a lingerie. Eve ansiava pelos toques daquele homem, e, quando ele tomou um dos mamilos nas mãos, arqueou o corpo, respirando com dificuldade. O desejo crescia a cada carinho, selvagem, sem controle.

Enterrou mais uma vez os dedos nos cabelos castanhos e puxou-lhe a cabeça. Os lábios roçaram-se mais uma vez um no outro, os suspiros se mesclaram. Por um momento, entreolharam-se, antecipando o beijo, até não mais suportar aquela doce tortura.

Juntaram as bocas apaixonadamente. As mãos fortes passeavam pelas curvas graciosas, acariciando e provocando. Ele a conduziu até a cama. Deitaram-se, porém não deixaram de se amar. Os suspiros transformaram-se em gemidos. Os corpos se colaram e se movimentaram. Rolaram pela cama, a fome dos últimos dias provocando uma tempestade dentro de cada um.

Ansioso ele retirou a calça jeans que Eve usava, jogando-a longe, enquanto Eve percorria com os dedos o torso nu e em seguida abaixou a cabeça e abocanhou os mamilos masculinos até senti-los endurecer. Ouviu-o gemer de prazer, lutando para manter o controle que ela ameaçava destruir.

Finalmente rolou para o lado, colocou-a de costas e também sugou-lhe os seios, sensualmente, provocando-a até levá-la a soluçar. Eve era apenas sensação e desejo. Quase derreteu quando sentiu que ele alcançou o centro de seu prazer, por cima da calcinha.

Não demorou muito, porém, para livrar-se daquela última barreira. Tirou-a e viu-a nua e bela, os cabelos louros espalhados pelo lençol. Parou por um momento, contemplando-a. Temia explodir, embora fosse exatamente isso que quisesse fazer.

Eve abriu os braços para ele, e Flynn não conseguiu mais se conter. Desabotoou a calça que ele vestia, tirou-a e jogou-a ao chão antes de atirar-se sobre o corpo feminino. Ela o acariciou de modo íntimo e ouviu-o gemer.

― Venha Flynn... Não aguento mais... – ela murmurou, fazendo com que a vontade de possui-la ganhasse a força de um relâmpago.

Colocou-se entre as pernas macias e penetrou no universo feminino. Movia-se devagar a despeito da necessidade que o consumia. Eve prendeu a respiração e cravou as unhas nos ombros largos. Flynn gemeu e se deteve por um momento antes de recomeçar a dança erótica. Ela o seguia, um prazer crescente a dominando-a por inteiro até levá-la a ter vontade de gritar. Em seguida o prazer avançou como uma onda tempestuosa, envolvendo-a, e o grito realmente escapou de seus lábios.

Flynn gemeu, perdido no próprio clímax. E juntos mergulharam nas profundezas da paixão, as almas tão unidas como o corpo, dominados por um prazer tão intenso que o mundo lá fora deixou de existir.

Depois deitaram-se lado a lado, como sobreviventes de um maremoto. Eve logo adormeceu.

****

Eve acordou devagar, envolta em um mar de prazer. Flynn ainda dormia. Enrolou-se em um lençol e dirigiu-se para a janela. O dia já raiara.

― Uau que vista! – ela exclamou.

―Que vista!  - ela ouviu a voz de Flynn atrás de si.

― Sabe que isso me lembra algo? Temos que tirar as férias que sempre falamos. Seria um bom rebobinar.

― Rebobinar, recomeçar – falou Flyn enquanto beijava primeiro o ombro direito de Eve e depois o esquerdo – codificar, decifrar... A mesma coisa.

― Qual é – Eve comentou sorrindo – Amo nossas aventuras, mas estou falando de férias, sabe? Uma em que apenas aproveitássemos.

― Certo. Prometo. Nós vamos.

Ela o beijou no rosto.

― Sabe né, o sol não apareceu mesmo enquanto não chegar na montanha Waytapallana – comentou mostrando. Eve olhou em direção onde ele indicava.

― Não?

― Não – ele segurou em sua cintura fazendo-a voltar para a cama junto com ele.

Flynn a fitava enquanto suas mãos acariciavam-lhe o corpo, movendo-se pelos seios, deslizando até o ventre, ainda escondidos pelo lençol. Levantou-o um pouco a peça que escondia o corpo esbelto de Eve, deslizou a mão e brincou entre suas coxas. Eve prendeu a respiração ao sentir o toque íntimo.

Ele fitou-lhe os olhos verdes.

― Eu te amo Eve – falou sem medo – Se eu tivesse que viver minha vida sem você perto de mim, meus dias seriam todos vazios, as noites seriam longas. Com você eu vejo a eternidade nitidamente. Eu posso até ter me apaixonado, mas não tão forte assim.

Ele levou a mão ao cabelo de Eve, colocando uma mecha atrás da orelha.

― Nossos sonhos são tão jovens e ambos sabemos que eles nos levarão onde nós desejamos ir – ele beijou-lhe o pescoço - Por isso, segure-me agora, toque-me agora, eu não quero viver sem você.

Eve beijou-o. Flynn interrompeu o beijo, livrou-a do lençol, abaixou a cabeça e abocanhou um dos seios. Com a língua rodeou o bico endurecido e Eve não conseguiu controlar os gemidos de prazer. Ele a acariciava os quadris enquanto sugava avidamente os mamilos.

― Nada vai mudar meu amor por você, Eve. Você deve saber agora o quanto eu te amo. De uma coisa você pode ter certeza: nunca pedirei mais do que seu amor.

Flynn repetiu as carícias no outro seio, com mais erotismo e intensidade. Eve teve a impressão de que passara a grunhir, enquanto a pulsação entre suas coxas ficava ainda mais forte.

― Nada mudará meu amor por você. Você deve saber agora o quanto eu te amo. Você é aquela que mudou toda a minha vida. Nada vai mudar meu amor por você. Se a estrada adiante não for tão fácil, nosso amor mostrará um caminho para nós como uma estrela guia. E eu estarei lá para se você precisar de mim. Você não precisa mudar nada eu te amo exatamente do jeito que você é. Então venha comigo e veja a paisagem. Eu te ajudarei a ver a eternidade também. Segure-me agora, toque-me agora. Eu não quero viver sem você.

Flynn segurou-lhe a cabeça e beijou-a com ferocidade. Abriu-lhe os lábios com a língua e procurou-lhe o interior da boca com ansiedade. Eve sentiu-o recuar, abrir-lhe as pernas, afagar-lhe a parte interna das coxas e erguê-la pelos quadris. Em seguida, com movimentos calculados e sem deixá-la de acariciá-la nos locais onde a segurava, levantou-lhe os pés e apoiou-os sobre a cama. Fê-la descer suavemente sobre seu membro rígido. Penetrou-a devagar, enquanto ela o cavalgava, comandando a profundidade e a intensidade. Eve entreabriu os lábios, perdeu-se no ritmo exigente dos movimentos primitivos dos corpos suados e esqueceu-se do resto do mundo.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Deixe seu comentário para saber se gostaram ou não.
Beijinhos da Bia e até a próxima!



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