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Logo depois de refletir um pouco olhando a paisagem pela janela, o senhor das terras do oeste foi tomar banho, que não demorou mais de meia hora, se vestiu e seguiu até o quarto de Rin, pois precisava ver se ela estava bem ou tinha feito alguma besteira. Ao chegar lá, encontrou o quarto vazio, isso fez com que um mau pressentimento tomasse conta dele. Procurou por todos os lados, porém somente avistou uma corda feita de lençóis amarrada na cama e a janela aberta. Quando ele viu isso, rosnou alto demonstrando a sua fúria, seus olhos mudaram para a cor vermelha, então não pensando nem duas vezes, resolveu ir atrás de sua amada, pois ela poderia estar em perigo naquela floresta, e foi imediatamente atrás da jovem pelo seu faro, porque sentia o cheiro do perfume de seu corpo.

Enquanto isso na floresta, Rin estava passando por um lugar bem sombrio e perigoso, onde tinha vários youkais, que se vissem ou sentissem a presença dela, estaria em perigo e com certeza a morte seria iminente. De repente a moça começou a sentir que alguém estava a seguindo, então sua intuição a fez virar para trás, porém não viu ninguém. Naquele momento, ela ignorou o perigo que se escondia naquela densa e sombria floresta, e resolveu seguir em frente como se nada tivesse a incomodando, mas aquela sensação não a deixou.

Passou-se uma hora e finalmente a garota conseguiu passar daquele ponto assustador que a deixava com calafrios, quando ela pensava que estava segura, ouviu uma voz que ecoava atrás dela, então perplexa, olhou e viu um rapaz de cabelos marrons avermelhados e olhos verdes oliva "provavelmente um youkai urso pensou rápido".

 – Ei gata! Você não deveria andar sozinha pela floresta, pode ser perigoso – Falou o youkai, aproximando-se da garota, com intuitos mais que maliciosos e maldosos.

– Quem é você? - A moça questionou apavorada com o modo de como ele a olhava, temendo o que poderia acontecer.

– Eu sou Kerlekeny, sou um youkai urso.

– O que você quer comigo? - Ela tentou se preparar para correr.

–Eu quero você, aposto que você vai gostar – Kerlekeny gesticulou.

– Nuncaaa.... - Lágrimas começaram a resvalar do belo rosto de Rin.

– Eu não vou te machucar, é só você não resistir, senão vou te comer – O youkai urso se aproximou dela com um olhar bem malicioso.

– Afaste-se de mim! - Ela gritou desesperada, com medo de que lhe roubassem algo tão precioso.

Nesse momento, o demônio pulou em cima da garota e começou a rasgar o kimono dela, a fazendo se debater para tentar escapar e a gritar. Todavia, sobressaltando-a aquele que abusaria dela caiu sobre seu corpo, já sem vida. O que o matou se pessoa ou youkai, puxou seu cadáver de cima da moça apavorada que se mostrava em pratos, completamente desesperada, ao ver que era seu amado Sesshoumaru que a salvou, aquele desespero se transformou em uma enorme alegria.

– Rin, você está bem? - Sesshoumaru se abaixou para fitar mais de perto a dona de seu coração, ajudando ela a se levantar daquele chão frio e sujo. Rezava para que estive tudo bem com ela.

– Senhor Sesshoumaru, você me salvou, muito obrigada! - Rin agradeceu feliz por ele ter vindo ao seu socorro e tê-la resgatado da mão daquele demônio.

– Rin, por que você fugiu? Não sabia que é muito importante para mim? - Ele a apertou contra o próprio corpo, aliviado e ao mesmo tempo, adorando ter aquela que sempre morara nos seus pensamentos tão próxima de si.

– Eu pensava que você só ligava para aquelas mulheres vulgares na qual você andava... - Transparecendo amargura na voz, ela se desenlaçou do abraço que estava envolvida.

Logo depois de tais palavras os dois se olham por um curto momento.

– Volte comigo para o castelo! – Sesshoumaru pediu erguendo-se e oferecendo a mão para ajudar-lhe a levantar também.

– Eu não sei... - Rin fitou o chão muito pensativa. Afinal, se ela voltasse tudo seria como antes, ou não seria?

– Deveria saber muito bem que aquelas mulheres não significaram nada para mim - Ele falou com o seu costumeiro modo impassível - Eu apenas...gosto de você, Rin!- Olhos dourados, por um momento brilharam, enquanto ele proferia tais palavras.

A bela garota apenas sorriu em resposta, pois ele finalmente havia admitido que gostava dela. E apenas isso a deixava imensamente feliz. O youkai de cabelos prateados nunca admitiria que a amava, mas ela certamente não se importaria. Sorriu mais uma vez e se jogou nos braços de Sesshoumaru. Se ele não sabia, ou não queria demonstrar sentimentos, ela sim o faria.

Porém, essa idéia desvaneceu-se no ar, quando ela sentiu-o segurar fervorosamente sua cintura e apertá-la contra o próprio corpo. E então, a garota apenas teve tempo de arregalar os olhos, ao mesmo momento em que seus lábios eram tomados por ele. E como ela havia sonhado com isso. A boca, a língua e os lábios dele procurando os dela era uma sensação formidável. Sesshoumaru não demonstrava ser frio, mas sim caloroso e fogoso, ele estava provando isso. As mãos do belo demônio de olhos dourados passeavam por toda a região dorsal da garota. Ele não agüentava mais esperar para finalmente tê-la como ansiava e em seus braços.

A jovem correspondeu com afinco todas às carícias dele sem abandonar os lábios tão fantasiados por ela. Somente, para a busca de oxigênio romperam o beijo, contudo, logo depois já emendavam outro tão voluptuoso e lascivo como o anterior.

Num impulso incontrolável ele pegou a moça nos braços, para então seguirem em direção ao castelo, chegando lá, o casal foi direto para o quarto dela, onde delicadamente, ele a deitou na cama e começou a beijá-la. Minutos depois, ela não resistiu tanto tesão que aquele beijo aprofundado e quente a proporcionava, então, o puxou para debaixo dela, ficando por cima dele. Isso tudo o deixou muito excitado, ele sorriu e com um puxão tirou o kimono de sua amada, a deixando completamente nua, invertendo as posições, a colocando por baixo de seu corpo escultural.

Rin arregalou os olhos, pois não esperava que ele fizesse isso. O jovem youkai se aproximou do bico do seio esquerdo de sua amada e começou a chupá-lo, ela somente mordeu seu lábio inferior e gemeu um pouco. Depois de um tempo as carícias evoluíram e ele finalmente a tomou como sua, depois de deixá-la bem a vontade, fazendo a primeira vez dela ser inesquecível.

Depois desse dia maravilhoso e tão esperado para ambos, resolveram ficar juntos como marido e mulher, mas do modo youkai, sem nenhuma cerimonia de casamento, continuaram a morar no castelo. Sesshoumaru deixou de sair com outras mulheres, ficando fiel a sua amada, que não desgrudava dele, aonde ele ia, ela provavelmente ia atrás.

Meses se passaram depois da primeira vez entre Rin e Sesshoumaru, depois disso ele começou a permanecer mais tempo com sua amada no castelo, pois sabia que era perigoso levá-la em suas andanças por ai. A moça estava super feliz com tudo aquilo que estava acontecendo entre os dois. Nesse momento, ela estava descendo as enormes escadarias do castelo, indo em direção a biblioteca onde seu amado youkai de cabelos prateados provavelmente estaria. A garota parecia muito pensativa, porém estampava um pequeno sorriso em seu rosto.

– (Nem acredito que faz cinco meses que estamos vivendo juntos como um casal, estou adorando essa vida, Sesshoumaru é tão carinhoso comigo. Quando ficamos a sós, ele me leva a loucura, nossa como meu amado é quente na cama e também muito fogoso, ultimamente só tenho pensado nisso. Mas agora isso não é a questão, o que me leva a procurar meu companheiro essa manhã é que preciso contá-lo uma coisa que vai deixa-lo muito feliz, assim espero).

Enquanto isso, o senhor do castelo estava em sua biblioteca lendo um livro que seu pai escrevera quando estava com a mãe de inuyasha, na qual contava toda a sua vida. Ele adquiriu esse diário através de um amigo de seu pai, já fazia duas horas que estava lendo aquele material bastante interessante. De repente a sua concentração é interrompida por uma preocupação, sua Rin, sua companheira, nesses últimos dias, ela estava se comportando estranhamente, tinha tido desmaios, enjôos e desejava algumas comidas estranhas.

–(Como eu não percebi antes? Minha amada só deve estar grávida, bem que eu senti um cheiro diferente nela, mas espero que ela logo venha me contar essa grande notícia. Desde que resolvemos compartilhar a mesma cama como companheiros, nunca mais me encontrei com nenhuma mulher. Minha Rin é o bastante para mim, eu a amo).

Nesse instante, seus pensamentos são interrompidos pela dona de seu coração que tinha acabado de entrar no local, ela vestia um kimono branco com desenhos de várias flores. A moça estava toda sorridente, vagarosamente sentou-se no sofá ao lado de seu amado.

– Como estou feliz em estar ao seu lado – Rin o abraçou.

– Eu sei meu amor, e fico muito feliz com isso. Pode Ter certeza que eu nunca vou lhe deixar – Sesshoumaru largou o livro que estava lendo e também a abraçou.

–Você gostaria de ter um filho comigo? Um meio-youkai – Ela o encarou.

– Por que a pergunta agora? Você quer me dizer algo? Eu acho que não teria problema.

– Eu acho que estou grávida e você já deve ter sentido isso, acho que você apenas estava esperando eu contar – Confessou alegremente.

– Na realidade, eu já tinha sentido o cheiro do bebê que você carrega, mas resolvi esperar você me contar – Sesshoumaru passou a mão no rosto dela e logo em seguida em seu ventre.

– Então, você está feliz! – Indagou o encarando.

– Estou muito feliz meu amor – O casal se beijou muito.

– Quero estar ao seu lado pelo resto da minha vida, pretendo lhe dar mais filhos, claro se você quiser – Ela sorriu.

– Não seja boba, vou querer ter um monte de filhos com você – Segredou convicto.

– Que bom, fico muito feliz em ouvir isso.

– Vou mandar o Jaken até a vila mais próxima comprar kimonos para você, pois logo você precisará, porque esse ficará apertado daqui alguns meses. E outra coisa, nada de ficar fazendo esforços desnecessários por ai, deixa que os empregados e o Jaken façam, é só você ordenar – O youkai de cabelos prateados pegou na mão de sua amada e a encarou.

– Então, eu não vou poder mais cuidar do jardim e nem ajudar a arrumar os livros na biblioteca? – Rin perguntou meio-triste.

– Infelizmente não, eu não quero que você se machuque – Sesshoumaru respondeu.

– Assim, eu me sinto uma inútil – A moça se desprende do abraço de seu amante e para em seguida cruzar os braços.

– Só quero que você fique segura, agora você também tem que pensar no bebê, eu não quero que aconteça nada de ruim a vocês – Ele a puxou para seus braços e a beijou.

– Está bem, eu vou tomar cuidado – Sorriu e encostou sua cabeça no peito de seu amado.

E assim, o casal viveu feliz, porém não sempre em um mar de rosas, pois às vezes eles brigavam, porque Rin era muito ciumenta, mas logo se reconciliavam.

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Fim

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