Por Toda Minha Vida escrita por kryyys


Capítulo 26
Capítulo 26 - Namorando


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais. Tipo, é sério. Tá grande mas eu recomendaria ler, se não, não vão entender nada que vai acontecer.



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Eu estava morrendo de sono. Deviam ser aproximadamente dez da manhã de um dia ensolarado - anormal para Forks, - de sábado e eu, milagrosamente havia acordado com o corpo todo dolorido. Não sei se devia ao esforço incansável da última semana, em que ajudei Edward praticamente todos os dias, com as matérias que ele estava pendente. Não sei se foram pelas compras que havia feito ontem com Alice, -que deixaram não só meus pés, mas todo o meu corpo doendo- ou se foram pelas fudidas aulas de educação física que eu estava sendo obrigada a ter.


O pânico me tomava toda vez que era obrigada a entrar no ginásio. Toda vez que eu colocava a roupa de ginástica -obrigatória a todos- e aquele short minúsculo se grudava ao meu corpo, eu tinha vontade de sair correndo. Mas não era só por isso. Segunda feira, na minha primeira aula, eu havia acertado uma bolada bem no rosto de Josh Anderson. É claro que o garoto ficou uma fera, isso era óbvio. Bom, até aí havia sido tudo bem, porém, na aula de quarta, Josh quis me dar o troco. De um modo nada sutil, uma bola de basquete havia me acertado. O pior não havia sido a dor de lavar uma bolada no estômago -isso, certamente era algo a se considerar- e sim Edward ter batido tanto no menino a ponto de ser levado para o hospital.



Eu ficara chocada quando soube. Estava tranquila em casa quando Alice, por telefone, havia me contado. Edward, irado com a bolada que havia levado sem explicação, no final da aula -aula essa que ele fez questão que fosse embora com a Alice, talvez prevendo a briga que faria e não queria me por perto- havia pegado o pobre do menino de porrada. Josh era do time também e de longe, forte. Porém nada comparado a Edward.



Resultado: O garoto foi para o hospital, Edward voltou para minha casa, menos de meia hora após a briga ter acontecido, e a nossa primeira briga houvera acontecido. Eu estava irada por ele ter feito uma coisa dessas. Não era assim que se resolviam as coisas. Porém ele, sendo o homem das cavernas que era, com um simples "Bella, você acha que ele ia mexer com a minha garota, machucá-la, e ia ser limpo?" encerrou a conversa. Com isso, o expulsei de minha casa, dei um gelo nele por aproximadamente três dias e o fiz pedir desculpas. É lógico que ele não pediu para o garoto, que agora nem olhava para mim, por medo, mas pelo o menos pediu pra mim. E bom, Edward com seu jeito Edward de ser, pediu-me desculpas no meio de uma transa, investindo vigorosamente contra mim. Como eu poderia dizer não a uma coisa dessas?



Rolei na cama esperando dormir mais um pouco, quando o telefone começou a tocar. Praguejei alguns palavrões e com a voz rouca, atendi grogue.



– “Oi.” - falei com minha voz sem vida.


– “Amor?” - Edward falou do outro lado. – “Te acordei?” - e com um suspiro me despertei completamente. Com o passar do tempo, as coisas haviam mudado entre nós. Uma delas, era que hoje, nós chamavamos livremente, sem qualquer tipo de receio, de apelidos carinhosos, como amor. Vindo de Edward, era realmente estranho, e fascinante, obviamente, mas com o passar do tempo, eu houvera me acostumado... Mas nada deixava meu estomago imune as borboletas que o inudavam todo vez que ele me chamava de amor.

– “Uhum...” - murmure chutando as cobertas. – “Mas pode falar.”

– “É só que bom, daqui a meia hora eu meio que to passando aí pra te buscar, lembra?” - sentei-me assustada.

– “Buscar pra quê?”

– “Hoje tem a festa da piscina, da Amber, ou sei lá o nome dessa garota, lembra?”

– “Uhum... ah, droga! - praguejei. - Desculpa Edward, sério... É só que eu acabei de acordar, to sem animo nenhum pra ir...”

– “Eu passo aí mais tarde, se você quiser.”

– “Não, não, vai você amor, sério. Não to muito a fim de sair hoje...”

– “Bella, não. Você vai sim, e vai comigo.”

– “Edward, por favor, eu estou muito cansada mesmo.”

– “Mas Bella, tá sooooool!”

– “Vai você.” – fiz voz manhosa.

– “Não vai ter graça.”

– “Vai sim.” – ele suspirou. – “Depois você passa aqui em casa e a gente assiste um filme.”

– “Romeu e Julieta?” – ele perguntou rindo e arrancando uma risada de mim. Eu já tinha visto com ele esse filme, pelo menos, umas dez vezes. Fora as outras milhões que eu vi sozinha. Edward estava até decorando algumas falas. Eu já sabia todas, com certeza era meu filme preferido.

– “Claro.”

– “Tá bem então... Mas você vai ficar bem?”

– “Se eu dormir, sim.” – ri. Ele suspirou de novo antes de desligar.


Deixei meu celular no criado-mudo e apoiei minha cabeça no travesseiro, totalmente exausta. Fechei meus olhos, dormindo imediatamente.



[...]



Bip. Bip.



Mas que caralho é esse?



Bip. Bip.



Abri os olhos, tateando até chegar na origem do barulho: meu celular. A luz do visor quase me cegou, mas pude ver que Alice estava me ligando.



– “Eu vou te matar por interromper meu sono sagrado?”


– “Sono? Você tá dormindo? Porra Bella!” – ela gritava por cima de uma música exageradamente alta.

– “Alice, aonde você tá?”

– “Na festa. E porque você não está aqui?”

– “Porque eu estou cansada...” – murmurei. – “Edward tá aí?”

– “Tá. E tá cheio de garotas em cima dele.”

– “O que?” – sentei, me sentido totalmente desperta.

– “Bella, por favor, é uma festa na piscina. Tire suas próprias conclusões, vista o menor biquíni que você tem e venha para cá, ok?”

– “É... tá.” – ela já tinha desligado. Raciocinei, passando a mão nos cabelos. Eu precisava me arrumar. Dirigi-me ao closet, caçando por biquínis. Optei por um azul, que fazia contraste com minha pele extremamente branca. Não era tão pequeno, mas o suficiente para valorizar meu corpo... E provocar Edward. Sorri com esse pensamento. Coloquei por cima uma mini saia jeans e uma blusa transparente, que deixava à mostra a parte de cima. Prendi meus cabelos num coque, passei rímel e gloss. Peguei minha bolsa e... Meu Deus, como eu iria para a festa? Emmett não estava em casa e eu não iria ligar para Edward. Disquei rapidamente o celular de Alice.


– “Estou virando a esquina da sua casa.” – e desligou. Sorri, o que seria de mim sem ela?



[...]



A casa era simplesmente enorme. Enorme mesmo. Na parte da frente tinha algumas pessoas fumando e bebendo e um som extremamente alto vinha de dentro da casa, pela qual Alice me conduzia. Antes de sairmos para aonde estava rolando a festa, Alice me fez tirar a blusa, soltar os cabelos e colocar meu óculos de sol. Ela indicou onde Edward estava, sorriu pra mim e disse que iria com Jasper. Eu agradeci e ela sumiu da minha frente.



Andei em direção a Edward, ele ria apoiado na beira da piscina enquanto três garotas o rodeavam, claramente se exibindo. A medida que fui me aproximando e Edward me reconheceu, saiu imediatamente da água vindo em minha direção. Observei seu corpo definido e sorri. Ele me puxou para seus braços possessivamente. Sua pele fria contra a minha me causou arrepios.



– “Eu pensei que você não vinha...” – ele sorriu, beijando meu rosto.


– “Mudei de ideia. Mas você está bem sem mim, não é?” – olhei em direção das três vadias que agora faziam caretas olhando para nós.

– “Para de ser idiota.” – ele revirou os olhos e depois se separou, para me analisar de cima a baixo. Sorriu. – “Você é tão gostosa, Bella.” – enlaçou minha cintura. – “E tão minha.” – sussurrou antes de nos beijarmos de novo.


Algum cara do time chamou Edward e ele foi até lá, enquanto eu me ajeitava numa espreguiçadeira. Tirei minha saia, sob os olhares de um grupo de garotos desconhecidos. Era até... desconfortável a maneira como eles me olhavam. Deitei-me, deleitando do calor do sol contra minha pele. Isso era uma sensação maravilhosa e extremamente raro para Forks.



Edward fez um barulho com a garganta, que me fez olhar sem entender para sua direção. Ele olhava para os garotos, que automaticamente pararam de me olhar e começaram a agir como se eu não estivesse ali. Eu ri daquilo.



– “Você quer, por favor, passar protetor em mim?” – sorri amplamente. Ele abaixou-se e remexeu na minha bolsa. Tirou o frasco azul e com o produto em mãos e distribuiu – lentamente e demoradamente - por todo meu corpo, como se eu fosse sua posse. E eu era.



Terminando, ele puxou uma espreguiçadeira ao meu lado, deitou e passou a mão pelos meus cabelos fazendo um cafuné. Sorri para ele.


– “Gosta disso?” – ele mexeu mais. Fiz que sim com a cabeça. Ele se aproximou e depositou um leve beijo em meus lábios.


Aquilo estava perfeito... Mas como nada na vida é perfeito, é claro que algo tinha que estragar. Alguém, no caso. Tanya Denali, para ser mais precisa.



A vadiazinha saiu desfilando, com seu corpo ridiculamente e irritantemente perfeito. Jogou seus cabelos louros esvoaçantes para trás e entrou na piscina atraindo olhares de todos – inclusive o de Edward, para quem ela olhava.



– “Enquanto você continua a babar por ela, eu vou ali ver se o Justin quer passar protetor em mim.” – murmurei ríspida.


– “... O quê?” – ele perguntou visivelmente atordoado, ainda olhando para ela.


Meu “namorado” estava olhando para Tanya Denali. Mais bonita do que eu.



– “Tchau” – bufei, preparando para me levantar, mas Edward me impediu, pondo seu copo contra o meu.


– “Você tá com ciúmes...” – disse com seu sorriso torto, ainda em cima de mim.

– “Ah, sim, claro...” – eu disse com sarcasmo. Ele puxou meu rosto pra olhar para ele, tentei me desvencilhar mas era inútil.

– “Isso é tão... fofo.” – riu.

– “Me solta.”

– “Eu quero você, sua idiota.”


Ele voltou a me beijar, suas mãos dedilhando como meu corpo como se ele tivesse permissão.



E ele tinha permissão.



 

– “Vamos, por favor...” – ele fez um biquinho irresistível.

– “Edward... Eu não sou muito fã de água, sabe... E digamos que eu não seja uma nadadora muito boa...” – Resumindo: eu não sabia nadar.

– “Eu te seguro. Veeeeem Bella!” – ele me puxou e me guiou até a piscina. Havia muita gente lá dentro. E eu estava com Edward... A probabilidade de algo dar errado era mínima. Vamos, Bella, para de ser idiota.


Emmett acenou pra mim do outro lado da piscina, enquanto Rosalie quando engolia seu pescoço. E-c-a.



Edward entrou primeiro e me levou junto com ele. A água estava extremamente gelada, apesar do sol e eu me agarrei a Edward, totalmente apavorada. Só minha ponta do pé relava no chão. Ele riu, passando a mão por minhas costas.



– “Viu?” – ele sorriu. – “Tudo certo.”



Levou um certo tempo para eu me acostumar com a temperatura, mas eu ainda não conseguia me soltar de Edward – que particularmente adorou isso. Nós conversamos com bastante pessoas. Mais caras do time, em geral, que cercavam Edward por onde ele ia. Eu só conversava com Seth, o mais novo, ele era o mais legal e menos puxa saco. Edward gostava dele também. Conhecer Amber, ou qualquer que seja o nome da garota, a dona da casa. Ela era um tanto quanto bonita e simpática, mas provavelmente me odiava já que era amiga da Tanya. Ela estava aqui, por sinal, mas não ousou chegar perto de nós. Estava com um moreno de olhos verdes, muito parecido com Edward. Eles quase se comiam na frente de todo mundo e ela olhava em nossa direção. Nós rimos disso.



Por fim, ficamos sozinhos num canto da piscina.



Ora nos beijando, ora brincando, ora conversando. Já eram quase quatro horas quando ele me convidou para ir embora. Procurei Alice por um tempo, no meio daquela multidão de pessoas e por fim desisti. Ligaria pra ela mais tarde. Encontrei Edward na porta, com um cigarro na mão, conversando com algumas pessoas. Desde quando ele fumava?Aproximei-me dele e sorrindo, laçou minha cintura. Dava para perceber claramente que os idiotas com os quais ele conversava, estavam bêbados.



– “Amor...” - falei baixinho em seu ouvido. – “Vamos, por favor?” - falei desconfortável, sob o olhar de um garoto extremamente intimidador. Edward pareceu perceber que eu não estava muito a vontade e com um aperto de mão em cada um dos garotos, fomos para seu carro.



Em poucos segundos, Edward deu partida no carro, jogou seu cigarro com uma última tragada pela janela, e beijou-me nos lábios. O caminho para casa estava sendo tranquilo. Coloquei meus pés para cima, liguei o rádio e abri a janela, deixando meus cabelos esvoaçarem. Edward, muito delicadamente, pegou uma de minhas mãos e entrelaçou nossos dedos, sorrindo lindamente pra mim. Estiquei-me o máximo que podia, e dei um singelo beijo em sua bochecha, fazendo que com isso, o clima ficasse leve. Era simplesmente maravilhoso fica com Edward;



Chegamos à minha casa pouco tempo depois. Edward pegou minha bolsa no banco de trás e como sempre, fez questão de abrir minha porta pra mim. Abracei sua cintura com meus braços e inspirei seu perfume enquanto andávamos. Abri a porta de casa e constatei que éramos os únicos lá. Edward jogou-se no meu sofá, como sempre, e puxou-me para seu colo.



– “Não...” - falei manhosa. – “Tenho que ir tomar banho. Meu cabelo tá cheio de cloro.” - explique me ajeitando em sua barriga.


– “Não...” - falou preguiçoso. – “Vamos dormir um pouco, vai? Por favor, Bells.”

– “Nada disso. Você dorme, eu tomo banho.” - falei dando um beijo rápido em seus lábios e subindo as minhas escadas. Entrei em meu quarto e rapidamente arrumei minha cama, sabendo que mais cedo ou mais tarde Edward subiria. Entrei em meu closet, tirando de lá uma regata e um short jeans, juntamente com minha roupa íntima e me preparei para entrar no banheiro.


Foi com uma risada que constatei Edward jogado em minha cama, apenas com sua boxer.



– “Você não ia dormir?” - falei começando a tirar minha roupa.


– “Eu ia, mas acho que não vou perder um banho com você, não é?” - falou apoiando-se em seus cotovelos e me olhando malicioso.

– “Hmm...” - falei passando a blusa por minha cabeça, ficando apenas de biquíni. – “E quem disse que eu deixo você tomar banho comigo?” - falei o olhando cínica.

– “E por acaso, você tem que deixar alguma coisa?” - falou levantando-se da cama, e vindo em minha direção. Eu comecei a me afastar, andando de costas. – “Você esqueceu quem manda nisso aqui, Isabella?” - falou quando me encurralou. E foi aí, que dei um gritinho, e passando por debaixo de seus braços escapei de Edward. Sai correndo pelo meu quarto, apenas de biquíni, e gritando esperando que Edward não pegasse.


Bom, foi inevitável o que veio a seguir. Abri a porta de meu quarto, gritando loucamente enquanto ele se aproximava, desci as escadas não as vendo realmente e quando cheguei no último degrau, Edward me agarrou por trás, me colocando rapidamente em seus ombros. Eu realmente não sabia se gritava ou se ria. A situação era no mínimo, inusitada. Eu, nos ombros do meu - o que Edward era meu mesmo? Bom, não importa- quer dizer, do Edward, que estava só de cueca, enquanto eu de biquíni - ainda molhado - enquanto ele corria pela casa comigo em seus ombros



– “Me soltaaaaaaaaaaaa!” – gargalhei, batendo em suas costas. Edward rindo juntamente comigo e deu um tapa estalado em minha bunda. - Edward! – berrei, porque aquela porra tinha doido. E muito. – “Seu porra, eu vou te matar!” - falei batendo minhas pernas para ver se assim ele me soltava. Ledo engano.



Ele acabou se desequilibrando por conta de meus movimentos e com isso, de forma desajeitada e completamente idiota, nós fomos parar no chão.



– “Ai!” - falei não sabendo se gemia de dor, ou se ria. – “Seu babaca, olha o que você fez!” - falei olhando pra nosso estado. Edward, ainda gargalhando ao meu lado, subiu por meu corpo, e com uma olhadela por meus olhos, me beijou. Um beijo lindo, saboroso e extremamente excitante. Senti minhas pernas amolecerem e minha respiração trancar, quando puxei seus cabelos pra mim. Enrosquei minhas pernas por seus quadris e ele por sua vez, investiu contra mim.



I-I-I wanna go-o-o, all the way-ay-ay, takin' out my freak tonight, I-I-I wanna sho-o-ow, all the dir-ir-irt.



– “Que porra é essa?” - Edward falou afastando seus lábios dos meus, irritados. Eu gemi de frustração.


– “Alice.” - falei enterrando meu rosto em seus ombros. Edward bufou. – “Eu acho que... bom...” - Edward rapidamente se levantou de cima de mim, e sem dizer nada foi pro meu quarto. Ótimo. Obrigada mesmo, Alice!


Suspirei e rapidamente corri para o meu quarto. Procurei pelo meu celular, bagunçando minha cama e consequentemente meu quarto. O toque irritante que Alice tinha colocado designando quando ela me ligava não parava um segundo e eu estava a ponto de enlouquecer. Achei meu celular dentro de minha bolsa, escondida perto de algumas cobertas que Edward tinha jogado no chão.



– “Alô?” - falei ofegante, já ouvindo o chuveiro sendo ligado. Hmmm... droga, imaginar Edward nu não estava ajudando.


– “Ei, tava trepando é, danadinha?” - Alice falou sem um pingo de respeito.

– “O que é, Alice?” - falei grossa.

– “Ei, o que foi dessa vez, em?” - falou se defendendo.

– “Ah, bom nada... A não ser o fato que a porra do seu telefonema interrompeu um amasso meu e do Edward, mas fora isso, nada de mais.” - falei frustrada.

– “Ai, desculpa né, Bella? Não tinha como eu saber...!”

– “Alice, fala logo tá? Eu to perdendo meu precioso tempo em que podia estar fazendo milhões de outras coisas mais interessantes do que...”

– “Ahá, eu sei que coisas são essas, sua safadinha.” - falou gargalhando. – “Credo Bella, você frustrada sexualmente é o cão! Edward não tá dando conta do recado não?”

– “Eu vou desligar em três, dois...” - falei fechando os olhos fortemente e reprimindo a vontade de socar alguma coisa.

– “Ai, meu Deus, credo garota, vai transar, vai!” - falou se irritando também. – “Ok sua peste, só pra te avisar que o parque cegou na cidade e hoje eu, você, Edward e Jasper, vamos.”

– “O que?” - perguntei incrédula. – “Alice, fala sério! Acabei de chegar de uma festa, mau pisei em casa e você já quer me tirar daqui?”

– “Bella, eu seu que você quer um tempo para transar loucamente com o Edward, mas nós vamos ao parque. E tipo, é só umas oito horas, ainda dá tempo para o que... umas três transas?”

– “Alice, eu não quero transar!” - falei irritada. – “Bom, na verdade eu quero sim, mas o que eu to dizendo é que eu não quero sair de casa! Vamos amanhã, ou...”

– “Não! A gente vai hoje, e ponto final! Já pode avisar pro Edward... É em Port Angels, perto daquele Mc Donald's do centro sabe? Então, é lá.” - falou já mudando completamente seu comportamento e começando a rir.

– “Alice, eu ainda tenho que ver se o Edward....”

– “Não aceito não como resposta. Estou desligando meu celular e te encontro lá as oito em ponto!”

– “Alice!” - berrei.

– “Lá lá lá lá, não to te ouvindo, lá lá lá lá. Oito Isabella, e se vocês não forem, esquece que eu sou sua amiga me ouviu? Beijos, te amo e fui!” - e sem mais nem menos, desligou. Bufei completamente irritada e fui para o meu banheiro, estacando entrei lá.


Parado, com os olhos fechados e mexendo em seus cabelos, Edward tomava banho. Seu corpo musculoso, seu porte atlético, seus braços flexionados, sua barriga definida, seu membro que querendo ou não, era extremamente grande, mesmo sem estar excitado, tomavam minha visão de um jeito que eu não sabia como descrever. Soltei um suspiro doloroso e quando percebi, ele me olhava.



– “Está vendo algo que gosta?” - me perguntou malicioso. Eu ri.


– “Deixa de ser bobo.” - falei prendendo meus cabelos em um coque e ficando incerta se deveria ou não, entrar no chuveiro de biquíni. Por fim, decidi que se fosse de biquíni, Edward tiraria de qualquer forma, e ainda tiraria sarro de mim. Abaixei lentamente a parte de baixo e levando meus braços as minhas costas, desamarrei a parte de cima, ficando um pouco tímida, ao me encontrar nua sob o olhar atento - extremamente faminto- de Edward. – “O que?” -falei rindo e entrando no chuveiro, junto com ele. Edward não disse nada, apenas me abraçou, levantando levemente meu corpo e enterrou seu rosto em meus ombros.

– “Você é tão gostosa, Bella.” - falou lambendo a parte de trás de minha orelha, arrepiando-me. Minhas mãos automaticamente foram para seus cabelos, os apertando. Eu sabia que Edward me achava atraente e sentisse desejoso, mas ouvir que ele me achava gostosa, pelo o menos pra mim, não era nenhum tipo de ofensa. Eu me sentia bem, me sentia segura, sentia que poderia competir, pelo o menos um pouco, com todas as outras tantas com quem ele transou.

– “Edward...” - gemi em seu ouvido, mordendo sua orelha. Senti um rosnado ser formado em seu peito e um sorriso de puro prazer se espalhou por meu rosto. Ele simplesmente adorava quando eu gemia o nome dele. Sempre. – “A gente... hmm... droga.” - afeguei, quando sua mão desceu pelas laterais do meu corpo.

– “Não me pede pra parar agora, neném, por favor.” - falou levantando-me mais, e encostando seu sexo no meu. Meu gritinho do prazer, junto com o arfar louco que minha respiração virou, respondeu a toda pergunta não dita. Edward sorriu vitorioso pra mim, e sua boca cobriu a minha.


O beijo era intenso, exigente, indecente. Eu me agarrava a ele com todas as minhas forças e comprimia meu peito contra o seu de forma dolorosa. Nossas línguas brigavam por espaço e eu puxava seu cabelo cada vez mais forte, coisa que o excitava cada vez mais. Suas mãos que me mantinham firmemente alinhada à parede, desceram por meu corpo, chegando a minha bunda e a apertando dolorosamente. Não protestei, não gemi, não reclamei. Era bom. De um jeito estranho, o ter fora do controle, me desejando a cima de tudo, fazia que o quisesse cada vez mais.



Nossos lábios se separaram por pura necessitada e o ar veio de forma entre cortada por mim. Edward respirava fortemente em meu corpo seus lábios desciam por meu abdômen, chegando aos meus seios. Sua língua contornou delicadamente minhas auréolas rosadas e com um gemido de minha parte, ele o mordiscou. Eu já não tinha controle de meus atos muito menos das coisas que saiam por minha boca. No momento em que os dedos de Edward começaram a trabalhar por toda extensão de minha intimidade e seus lábios a sugarem com força meus seios, todo senso fugiu de mim. Eu não lembrava nem mesmo meu nome.



– “Não... não pára.” - lamuriei vergonhosamente, sabendo que eu estava por vir. Comprimi sua cabeça mais fortemente aos meus seios e esperei que ele aumentasse o ritmo. Seus dedos bombeavam sem nenhum pudor por meu sexo e já não conseguia manter um pensamento coerente. Eu o queria, eu o amava, eu o desejava. E foi com esse sentimento que me lancei a borda. Meu orgasmo me atingiu de forma tão forte, arrebatadora e intensa, que o grito que saiu por meus lábios foi inevitável.



Se Edward não estivesse me segurando fortemente, -como só ele sabia fazer- eu certamente desmoronaria. Meu corpo estava mole, sem vida. Meu rosto caiu sob seus ombros e minha respiração estava queimando por minha garganta.



– “Você um dia vai me matar.” - falei com o rosto virado para o seu ouvido. Ele deu uma rosadinha.


– “Só se for de prazer, amor.” - eu ri de seu comentário imbecil. Olhei em seus olhos, e um sentimento que eu não sabia identificar passava por ali. Trouxe seu rosto para perto do meu, e assim nos beijamos com calma, com amor, com respeito. Deixei minhas mãos vagarem por sua ereção, apenas para tentar retribuir, nem que um pouco, o que ele havia feito por mim. Edward estava mais do que pronto, completamente duro e eu diria que em ponto de bala.


Minhas bochechas coraram e rapidamente, voltei minhas mãos para os seus cabelos. Edward sorriu.



– “Eu ainda não acredito que depois de tudo que a gente viveu, você ainda tem vergonha de mim.” - falou beijando meu maxilar. Eu sabia que ele nesse momento estava se controlando para não me invadir. Eu senti a seu membro pulsando em minha entrada.


– “Não tenho vergonha de você.” - falei tímida, beijando seu pescoço. – “Tenho vergonha dele.” - falei me referindo ao ser que me cutucava na parte de baixo. Edward riu.

– “Dele? Bella, quantas vezes você já me viu nu?” - perguntou. Muitas. Muitas mesmo. Durante esse um mês, eu não conseguiria contabilizar o tantos de vezes que nós havíamos transado. – “Pois é,” - falou quando eu não soube me responder. – “tempo mais do que suficiente para não ter vergonha.” - falou tirando uma de minhas mãos de seus cabelos, e a dirigindo mais para baixo... para lá. – “Pronto.” - falou quando enrolou minha mão por seu membro, com a sua por cima. Seus olhos se fecharam e eu silvo saiu por seus lábios. Ele começou a se movimentar. – “Assim...” - falou com uma expressão de extremo prazer, quando apenas minha mão fazia movimentos de vai-e-vem.


Algum tempo depois, quando Edward gozou e nós novamente nos beijávamos esfomeadamente, entramos novamente pelo chuveiro frio. A água fria caia furiosamente por nossos corpos, -meu coque já havia se desfeito completamente- deixando um rastro de fogo por onde passava. Edward encostou-me novamente na parede, e com apenas um olhar significativo, entrou em mim. Nenhum de nós estava preparado para onde de extremo prazer que nos embalou apenas com uma estocada. Meus braços abraçaram seu pescoço e eu novamente juntei nossos lábios. Edward, retribuindo meu beijo, começou a se movimentar.



Seu quadril colidia com o meu de maneira cadenciada, era calmo. Minhas unhas arranharam a pele de seus ombros e eu, não aguentando mais de ansiedade, separei seus lábios dos meus e pedi por mais.



– “Por favor, Edward...” - pedi enterrando meu rosto em seus ombros. E assim ele fez. Aumentou os ritmos das estocadas e me fez rebolar, sob seu corpo. Nossas respirações se chocavam, nossos olhos se encoravam com desejo, nossas bocas se beijavam com fervor. – “Edward!” - berrei, quando o senti mudar o ângulo de minhas pernas, o fazendo assim, ir bem mais fundo.



O ritmo agora imposto era exigente, impossível. Nós nos chocávamos com tanta intensidade que chagava doer. Nossa busca pelo orgasmo, pelo prazer, era rápida, forte, intensa. Senti seus dedos marcando meus quadris quando não suportando mais a pressão, deixei um gemido de dor escapar por meus lábios. Não importava nada.



– “E estou tão perto...” - sussurrei incapaz de falar mais alto.


– “Vem comigo, Bella.” - falou com sua voz rouca, próxima ao meu ouvido. E foi assim, com sua voz me excitando ainda mais, que puxei minha boca pra sua, libertando-me para um orgasmo profundo, arrebatador.


Senti Edward despejar seu líquido dentro de mim e suspirei. Nós novamente não havíamos usado camisinha. Edward odiava ter que usar proteção, principalmente por que ele dizia que sem ela, era mais quente, mais apertado, e mais molhado. Palavras dele. Nós já havíamos brigado por isso e como um consenso, eu havia concordado em tomar pílula. O problema era que eu sempre me esquecia. Mas eu não pensaria isso agora, estava feliz demais para pensar em mais alguma coisa que se não Edward, beijando a base do meu pescoço, e sorrindo lindamente pra mim.



[...]



Eu me enrolava no meu roupão e Edward mantinha uma toalha amarrada firmemente em sua cintura quando saímos para o meu quarto. A aura apaixonada nos rodeava e eu me encontrava abraçada a seu quadril, enquanto andávamos. Edward nos jogou na cama e eu com uma risada subi por seu corpo. Beijando a pontinha do seu nariz.



– “Hmmm...” - ele falou nos rolando de lado. – “É tão bom ficar aqui com você.” - falou mordendo meu queixo.


– “Eu sei, também adoro a minha companhia.” - falei segurando o riso. Edward me olhou com uma cara idiota e deu um tapa na minha bunda. – “Ai!” - falei gargalhando. – “Edward, pára, é serio! A gente tem que estabelecer limites!” - falei fazendo uma cara de brava. Ele segurou uma risada para se manter sério.

– “Limites?”

– “Sim!” - falei me sentando em sua barriga, esquecendo por um momento que ainda estava nua por debaixo do roupão. – “Nada de bater na minha bunda!”

– “Por que?” - falou revoltado. Parecia uma criança que houvera perdido o melhor dos brinquedos.

– “Por que dói, e eu já não aguento mais a olhar e ela estar toda vermelha... E com as marcas das suas mãos! “- ele riu.

– “Vou tentar me policiar.”

– “Segundo,” -falei me ajeitando melhor em seu colo.

– “Tem mais?” - arregalou os olhos.

– “Segundo,” - repeti. – “Nada de chupões em lugares visíveis.”

– “Ah, qual é amor.” - falou se sentando, fazendo com que eu ficasse com os dois lados de minhas pernas em seu quadril. – “Esses são os melhores!”

– “Ah, pra você é lindo dizer, né?” - falei dando um tapinha em seu bíceps. – “Por acaso você não lembra a vergonha que a gente passou semana passada? - falei lembrando o infeliz dia em que Emmett dera um grito de horror, ao ver o arroxeado em meu pescoço.” - Edward gargalhou.

– “Foi engraçado, você tem que admitir.” - eu o encarei séria.

– “E por último,” - declarei. – “nada de pegar nos meus peitos na frente dos outros, Edward.”

– “O que?” - perguntou confuso. – “Ah, tá falando de terça?” - disse rindo. – “Ah Bella, o cara olhava essas coisinhas, sem piscar!” - falou sem um pingo de vergonha, abrindo meu roupão e pegando meus seios em suas mãos. – “Eu tinha que mostrar pra ele de quem eles eram.”

– “Que eu saiba,” - falei ignorando suas mãos que ainda me massageavam. – “os peitos são meus.”

– “E meus também.” - falou dando um beijo em cada um deles. – “Eles são tão lindos...” -falou os olhando com malícia.

– “Ok, chega.” - falei fechando meu roupão e saindo de seu colo.- “Vem, vamos nós ainda temos um filme a ver.”

– “Romeu e Julieta, acertei?” - falou rindo.

– “Sim.” - suspirei. Edward levantou de minha cama e começou a se trocar. Nós havíamos aprendido na marra que sempre tínhamos que levar uma muda de roupa conosco, pois nunca sabíamos aonde íamos dormir. Eram raras as vezes que eu dormia na casa de Edward com ele, fazendo assim que suas vindas pra cá fossem bem mais frequente, por isso, ele toda vez trazia uma bermuda, camisa e cueca. - Ah sim. - falei batendo em minha testa e me lembrando da conversa com Alice, enquanto colocava minha calçinha. – “Alice, ligou e disse que mais tarde queria que nós fossemos ao parque.”

– “Parque?” - murmurou irônico, ignorando sua camisa e ficando apenas de bermuda.

– “Aham.”- falei colocando uma regata, um short jeans, e um cinto por cima. – “Ela disse que ia ser divertido, não vi porque dizer não. Mas se você não quiser ir...”

– “Não, tudo bem, a gente vai. Que horas?”

– “Lá pelas oito.” - falei abrindo minha gaveta e pegando um comprimido de lá. Fui para beirada da minha cama, onde em cima do meu criado mudo sempre se encontrava um copo de água e o tomei de uma vez.

– “O que é isso?” - Edward falou. – “Você tá doente?” - murmurou meio preocupado.

– “Hm... não.” - falei querendo me esquivar do assunto e saindo do meu quarto. – “Vem, vamos logo assistir ao filme, senão não vai dar tempo.”

– “Bella.” - falou sério, me encostando na parede. – “O que era aquilo? Quer dizer que agora você anda se drogando e eu não to sabendo?” - murmurou tentando esconder o sorriso.

– “Idiota.” - falei rindo. Nem se Edward quisesse ele conseguiria deixar de ser babaca. – “É um pílula do dia seguinte, Edward.”

– “Que serve para...” - me incentivou a continuar. Eu bufei.

– “Para evitar que você seja pai aos dezoito anos e eu mãe, devido aos seus descuidos e aversões a camisinha.” - a compreensão passou por seu rosto.

– “Nossa, eu havia esquecido completamente.”

– “Pois é, alguém tem que ser o adulto da relação.” - falei dramaticamente. Ele riu, me deixando passar em sua frente, para logo em seguida, como sempre, deixar um tapa estalado em minhas nádegas.

– “Você é uma peste!” - falei enquanto ele ria e se esparramava no sofá. Coloquei o filme, no dvd, liguei a televisão e comecei a procurar o controle. – “Edward, você viu o controle”? - perguntei sabendo que o havia deixado em algum lugar perto do sofá.

– “Esse aqui? - falou com um sorriso malicioso no rosto e com o controle no meio das pernas. Dentro. Das. Calças.

– “Pára de graçinha e me dá isso aqui.” - falei avançando pra ele, que se esquivou, levantando.

– “Dou com uma condição.”

– “Edward, pára, é sério. Daqui a pouco a gente tem que sair pra ir ao parque e eu ainda quero ver a porcaria do filme, portanto...”

– “Portanto vá pra cozinha, prepara uma pipoca daquelas e traga uma garrafa de cerveja ao seu homem, que assim a gente pode começar a ver a viadagem.”

– “Pára! Romeu e Julieta não é viadagem! É o melhor filme de todo o mundo!” - ele rolou os olhos.

– “Bom, estarei esperando aqui com pacientemente enquanto você prepara os quitutes para o seu marido.”

– “Ah tá, meu marido?” - falei irônica.

– “Sim, me sinto o Homer Simpson mandando você pegar cerveja pra mim na geladeira.” - eu bufei, puta da vida. – “É sério, Bella! Anda logo.”

– “Você quer assistir Romeu e Julieta bebendo cerveja? É sério isso?”

– “E o tempo está se passando...” - falou deitando e colocando os pés no encosto do sofá.


Sufoquei o grito de histeria que estava prestes a sair e sai a passos duros para a cozinha. Peguei o milho de pipoca, - me perguntando toda hora porque eu estava acatando as exigências ridículas de Edward- coloquei na panela e esperei pacientemente ele começar a aquecer.



Cinco minutos depois de completo tédio na cozinha - eu me recusava a encarar Edward, a pipoca ficou pronta. Coloquei em uma vasilha, deixando a panela para lavar depois, acrescentei sal - sabia que Edward gostava de bastante - e peguei uma cerveja na geladeira.



– “Toma, marido.” - falei com um sorriso sarcástico nos lábios. Edward abriu um imenso sorriso e rapidamente se sentou no sofá, dando espaço pra mim. Coloquei o pote em suas pernas, a cerveja na mesinha de centro, e me sentei o mais afastada possível dele.


– “Tá com raiva de mim?” - perguntou sacana, se aproximando de mim. Continuei olhando paa tela da televisão e ajustando as configurações do dvd, o ignorando. – “Ei!” - falou pegando meu queixo e virando pra ele. – “Tá com raiva de mim?” - eu suspirei. Havia como ficar com raiva dele?

– “Não marido, não estou.” - falei irônica. Ele logo pegou meu estado de espírito e com uma gargalhada, me beijou inesperadamente. Tentei evitar no início, mas eu nunca resisto a Edward e assim, retribui.


Deitei-me a sua frente, com a garrafa de cerveja entre nós, mandando calafrios por todo meu corpo, e dei início ao filme que tantas vezes já havia assistido. Suspirei quando Edward deixou um beijo leve em meu pescoço e me aconcheguei ainda mais as suas formas, puxando sua mão para frente de meu corpo e entrelaçando nossos dedos.



– “Você vai chorar?” - perguntou ao pé do meu ouvido.


– “Se eu prestar atenção, talvez.” - falei chegando mais para trás e me aconchegando melhor em seu calor.

– “Hmmm...” - murmurou passando o nariz por meu pescoço. – “Não vou te atrapalhar então.”


E com isso, voltamos nossos olhos para a tela. O filme passava com Edward pra beijando-me, ora me apertando mais fortemente em seus braços, ora me dando leves mordidas. Porém nada, absolutamente nada, me preparava para o que estava por vir. Edward, muito lentamente, encostou seus lábios em meu ouvido, e começou a recitar frases do filme.



“Ah, ela ensina as tochas a brilhar! Parece estar suspensa na face da noite, tal qual jóia rara na orelha de uma etílope; beleza incalculável, cara demais para ser usada, por demais preciosa para uso terreno!” - sussurrou em meus ouvidos, enquanto na tela, o personagem Romeu falava o mesmo. Apertei mais suas mãos na minha e lhe dei um beijo, cheia de lágrimas nos olhos. Eu só não sabia se era por conta do filme, ou de Edward.



Quando se aproximava do fim, mesmo tendo lido os livro original e vendo o filme muitas vezes, eu me inquietei. Esperei que Romeu conseguisse chegar a tempo, que o mensageiro entregasse a carta, e que Julieta acordasse mais cedo. Por que o amor tinha que ser tão complicado? Porque não podíamos todos vivermos nossos felizes para sempre? Por que se um amor puro, sincero e jovial, como o de Romeu e Julieta não deu certo, porque o meu daria?



Eu chorava vergonhosamente quando os créditos do filme passavam pela tela. Edward ria suavemente atrás de mim. Ficamos nessa posição por poucos segundos, pois ele muito calmamente me virou de frente para seu corpo. Escondi meu rosto em seu peito, abraçando seu dorso e escondendo as lágrimas traiçoeiras. Porque não poderia ter um fim diferente? Porque droga Shakespeare tinha que dar esse fim trágico? Por mais que eu saiba que é um clássico e talvez, a tragédia, tenha levado Romeu e Julieta a esse patamar de fama, eu sempre esperava que o final fosse diferente. Que eles tivessem filhos, se casassem, fugissem de tudo e de todos, que fossem felizes!



– “Ei amor, não chora!” - falou beijando o topo de minha cabeça e rolando, de modo que eu pairasse em cima dele. Cumpri meu rosto em seu pescoço.


– “É só que é tão... triste!” - falei olhando pra ele, enquanto o mesmo, muito suavemente erguia meu rosto. - Eles deviam ficar juntos, Edward, eles se amam! Por que sempre tem algo para atrapalhar?

– “Nem sempre no amor tudo é perfeito, Bella.” - falou de repente, me olhando intensamente.

– “Eu sei é só que... imagina perder alguém que você ama, Edward? Não como sua mãe ou seu pai, alguém que você queria ficar para sempre, ao seu lado, que dividisse tudo com você... A metade da sua laranja? Deve ser muita... dor.” - falei o abraçando fortemente. Só a ideia de perder Edward, fazia com que meu estômago se embrulhasse.

– “Eu imagino.” - ele falou sério, me encarando. – “Mas pára, não quero te ver triste. Hoje é um dia feliz, lembra?”

– “Sim.” - falei fungando e limpando minhas lágrimas. – “Você provavelmente não me quer chorando e enchendo seu saco...”

– “Ei, porque pensa isso?” - ele falou confuso. – “Bella, você pode chorar sempre que quiser, pode me falar qualquer coisa?”

– “Qualquer coisa?” - perguntei em dúvida.

– “Sim, Bella, qualquer coisa. A gente tá junto, Bella. Eu quero que além de um puta de um parceiro sexual, eu possa ser seu companheiro, entende?” - eu parei. O choque provavelmente passou por meus olhos. Nunca, nesses dois meses de convivência, Edward e eu tivemos uma conversa como essa. Nunca ele havia citado querer ser algo a mais, nunca.

– “Sim.” - falei baixinho. – “Digo o mesmo pra você. Você sabe que eu estou aqui sempre, para qualquer coisa.” - sorri tristonha. Ele passou seus dedos por minha bochecha, que ainda estava um pouco molhada, e aproximou meu rosto, dando-me um beijo suave.

– “Eu sei.” - sorriu. – “É só que é tão estranho isso, Bella.” - falou um pouco confuso. – “Eu sempre... eu sempre pensei minha vida fosse completa. Entenda, eu nunca quis ficar, bom, só com uma pessoa. Eu sempre tive necessidade de ficar, de transar com muitas garotas.” - eu me encolhi. – “Não! Quer dizer, você sabe que nesses últimos meses eu só fiquei com você não é?” - perguntou inseguro.

– “Eu sei.” - o tranquilizei sorrindo. Eu temia. Eu sabia que estávamos andando por uma corda bamba, que estávamos extrapolando limites, pois nunca havíamos conversado tão seriamente assim. Eu estava com medo.

– “Bella, eu só... quero ficar com você.” - falou e eu pude sentir, que estava envergonhado.

– “Mas nós estamos juntos.” - falou sorrindo pra ele.

– “Não, Bella, eu realmente quero ficar só com você.” - falou determinado, me encarando. – “Eu pensei que nunca diria isso à menina nenhuma, e talvez só esteja dizendo agora, por que é você. Você fez muito por mim, Bella. Você me ajudou a crescer, me ensinou responsabilidades, me ensinou a amadurecer... Você me deu equilíbrio.” - sorriu.- “Mas não é só isso... eu... me sinto eu mesmo quando eu estou com você. Eu não preciso ser o capitão do time de futebol, não preciso ser o idiota que sempre sou ou ser o filho perfeito... eu só sou o Edward, e você me aceita mesmo assim.” - eu estava ficando emocionada. Sentia novamente as lágrimas se formando, mas as segurei firmemente. – “Eu... eu gosto de ficar você, Bella. Eu sempre quero ficar com você. Eu me pego pensando em você a cada hora e tudo que me lembra você, faz eu sorrir igual a um retardado. Eu só queria que... bom, fosse sério. Você é boa demais para escapar, senhorita Swan.” - falou sorrindo timidamente.

– “Edward...” - falei com a voz trêmula.

– “Eu quero você pra mim Bella, só pra mim. Quero que todos saibam que você é diferente, que você não é só mais uma, quero que saibam que nós estamos juntos. Juntos de verdade.” - falou sério. Eu arfei. – “Eu sei que na maioria das vezes sou um completo imbecil, um idiota sem escrúpulos e mais imaturo que provavelmente seu irmão, portanto, entendo se você recusar, mas bom, eu não quero isso.” - E com uma arfada, ele continuou. – “Portanto... Isabella Marie Swan, me desculpe esperar tanto tempo para tomar uma atitude e perceber o quão especial você é pra mim. Eu não te quero só pra sexo, não te quero como apenas uma ficante, que quero você. Em todos os sentidos, em todos os aspectos, em todos os momentos.” -ele respirou fundo. – “Então... bom,” - corou. Edward co-rou.– “Bella, você aceitaria ser minha namorada?”


Meu cérebro parou. Eu estava ouvindo direito? Edward... Edward havia acabado de se declarar pra mim? Ele, singelamente havia dito que havia se tornado uma pessoa melhor, um ser humano descente, por minha causa? Ele houvera dito que eu era diferente, especial? Deus, quantas milhares de vezes eu havia sonhado com isso? Quantas vezes me peguei divagando, imaginando, como seria se namorasse com o homem pelo qual me apaixonei, desde meus sete anos de idade? Muitas. Inúmeras vezes. Porém eu cogitava impossível.



– “Bella, você...” - ele começou inseguro, com o rosto preocupado;


– “Edward...” - falei com a voz rouca, a emoção transbordando de emoção, o interrompendo. – “É tudo que eu mais quero!” - falei o abraçando fortemente, enterrando meu rosto em seu pescoço. Agora as lágrimas corriam soltas. Eu não queria as segurar eu não conseguia. Eu houvera conseguido o que mais sonhava no mundo. Edward.


Ele abriu um sorriso enorme e me puxou ao seu encontro, selamos nosso compromisso oficial agora, com um beijo arrebatador.



[...]



– “Mas Edward, Alice vai brigar comigo se souber que já estamos aqui e não fomos com eles...” – andávamos pela grama, no meio dos brinquedos gigantes, de mãos entrelaçadas.


– “Qual é amor, é só um joguinho!” – ele me parou em frente a uma barraquinha de tiro ao alvo.


Edward deu dinheiro para o cara sorridente da barraca, que lhe devolveu uma arma de brinquedo para acertas os patos que andavam constantemente. Ele voltou seu olhar para mim, esticando a arma em minha direção.



– “Quer tentar?” – ele murmurou divertido, já prevendo no que aquilo ia acabar. Arqueei uma sobrancelha.


– “Tá me desafiando?”

– “Talvez.” – sorriu torto. Tomei a arma das mãos dele me posicionando.

– “Como eu uso esse negó...” – tarde demais. Eu já tinha apertado o gatilho, soltando uma bala no dono da barraca que deu um grito assustado. Edward tentou disfarçar a risada com uma crise de tosse, sem sucesso. Olhei-o irritada.

– “Para. Com. Isso.” – ele acenou com a cabeça, ainda tentando esconder o sorriso. Virei-me para o homem que me encarava com medo. – “Desculpe.” – senti meu rosto corar.

– “Só tente mirar nos patos da próxima vez.” – murmurou com uma risada nervosa. – “Você ainda tem quatro balas.” – e entrou atrás de um negócio, para não ter perigo de ser atingido. Meu rosto estava cada vez mais quente.


Para a diversão de Edward, eu errei os quatro. Um foi num urso de pelúcia pendurado, o outro acertou o teto, um no tronco onde o homem se escondia atrás e o outro passou bem próximo de um pato. Rindo ainda, ele se aproximou de mim tirando com cuidado a arma de minhas mãos e dando um beijo de leve – não retribuído por mim. Ele deu mais dinheiro para o homem, que pareceu tranqüilo pela arma não estar em minhas mãos, e entregou mais cinco balas de borracha pra Edward.



– “Qual você quer?” – ele sussurrou no meu ouvido, indicando os bichos de pelúcia pendurados. Avistei o maior, que provavelmente exigiria mais acertos. Sorri inocentemente, indicando um urso gigantesco carregando um coração nos braços.


– “Pra esse, você tem que acertar todas as balas.” – o moço falou. Edward sorriu em desafio e em menos de dois minutos ele já tinha acertado os cinco patos.


Ótimo, até em tiro ao alvo ele era bom. Sinceramente, tinha alguma coisa que ele não sabia fazer?



Ele agradeceu o cara, quando este lhe entregou o urso.Edward caminhou todo sorridente em minha direção, me dando um beijo e me entregando meu presente. Cobria quase metade do meu corpo. Ele passou o braço por meus ombros e com um beijo na testa, começamos a procurar Alice e o resto da turma.



[...]



– “Vem Bella, vamos!” – Alice implorou pela vigésima vez.


– “Eu. Não. Vou. Nesse. Brinquedo.” – falei pausadamente, encarando a gigantesca montanha russa – “Nem morta! Olha a altura disso daí!” – eu gritei para que eles pudessem me escutar. – “E eu não vou deixar meu urso aqui.”

– “Para de ser medrosa, Isabela.” – Emmett bateu no meu ombro, quase destroncando ele. – “Você nem parece ser minha irmã”

– “Bella, meu amor...” – Edward veio na minha frente, empurrando Emmett que bufou indo em direção de Rosalie, a oxigenada. – “Por favor, vem, vamos. Por mim.” – aí ele me olhou daquele jeito que eu esquecia até como respirar. – “Não vai acontecer nada.” – sorriu.

– “Mas eu tenho medo de altura.” – sussurrei.

– “Larga de frescura, desastre humano. Agora larga o topetinho aí” – Edward fez careta. – “E vamos logo.”

– “Eu já falei pra você parar de me chamar assim.” – Edward falou irritado.

– “Por que, topetinho?” – riu, desarrumando todo o cabelo de Edward e correndo em direção do brinquedo, onde sentou do lado de Rosalie. Alice e Jasper foram rindo se sentar também. Esperei Edward terminar de arrumar seu cabelo, xingando Emmett de todos os nomes imagináveis. Criei coragem, respirei fundo e Edward me guiou para sentar até seu lado no brinquedo.


Segurei sua mão com toda minha força e a outra utilizei para segurar no cinto que me prendia a cadeira e... Foram os piores momentos da minha vida, porque a única coisa que eu conseguia pensar é que ia morrer. Foi uma eternidade de voltas, decidas, subidas, gritos e enjôos por minha parte.



Quando aquele monstro finalmente parou, eu desci atordoada, apoiada em Edward, enquanto todos riam da minha cara.



– “Bella... Você tá bem?” – Jasper perguntou, tentando conter a risada.


– “Vão se foder todos vocês.” – murmurei com o pouco de voz que me restava, ainda tentando controlar meu coração. Edward riu, beijando minha testa. – “Eu. Odeio. Você.” – sussurrei, entre arfadas. Ele respondeu com uma risada. Eu até empurraria ele, mas no momento era de onde estava vindo meu apoio para ficar em pé.

– “Você tá meio... verde.” – Emmett concluiu, depois de observar meu rosto. – “Acho melhor levarmos ela pra sentar em algum lugar.”


[...]



Edward sentou comigo embaixo de uma árvore, os outros – depois de eu insistir – foram por fim aproveitar os outros brinquedos mortais desse lugar. Edward optou por ficar comigo. Ajeitei Teddy – o urso gigante – ao meu lado, apoiando-me contra ele e ficando de frente para Edward, ele sempre mantinha um sorriso no rosto.



Ficamos ali por um bom tempo, nossas mãos estavam entrelaçadas no meu colo. Por fim, Edward quebrou o silêncio.



– “Eu tenho uma coisa pra você.”


– “Pra mim?” – perguntei desconfiada, enquanto ele tirava algo do bolso.


Uma caixinha preta de veludo.



Ai meu Deus.



– “Eu comprei isso à alguns dias atrás... Com a ajuda de Alice, é claro.” – ele riu. – “Bom, agora é oficial né?!” – eu sorri. Não podia estar mais feliz. – “Tá escrito nossos nomes dentro. E um pra sempre, por que esse é o tempo que eu pretendo passar com você.” – pegou minha mão direita e passou o aro prateado pelo dedo anular. – “Bella, eu acho que...” – ele pausou nervoso. – “Não, nada.”

– “Fala.” – encorajei-o.

– “Esquece.”

– “Por favor.” – encarei aquele par de esmeraldas fixamente. Ele relaxou.

– “Eu acho que amo você.”­


Eu paralisei e senti meus olhos se encherem de lágrima.



Meu Deus, isso realmente tava acontecendo?! Nem nos meus melhores sonhos eu tinha imaginado isso.



Eu acho que amo você...



Ele secou uma lágrima que escorreu por meu rosto.



– “Desculpa, não chora, eu acho que apressei as coisas né? Olha Bella, esquece, esquece... Eu não devia ter falad-“


– “Eu tenho certeza que eu amo você.” – murmurei, interrompendo-o. Meus olhos traiçoeiros derrubaram todas as lágrimas.


Ele pausou por menos de um segundo, depois sorriu abertamente, secando minhas lágrimas com beijos.



– “Ai. Meu. Deus.” – uma voz aguda e chata soou por toda a parte, interrompendo o nosso momento. – “Eu não acredito nisso!” – viramos para a direção da voz, e lá estava ela... Jessica Stanley, a maior fofoqueira da escola, parada, com a boca escancarada num “O” olhando em nossa direção. - “Edward Cullen e Isabela Swan namorando oficialmente? E com direito a aliança?!I” – ela deu um gritinho e por um segundo eu pensei que ela fosse desmaiar. – “Desculpem, mas eu preciso ligar pra Angela a-g-o-r-a pra contar!” – falou, antes de sair andando rapidamente, com o celular já no ouvido.



Eu estava paralisada ainda, quando Edward começou a rir.



– “Que garota louca.” – falou, ainda rindo.


– “E não é!” – concordei, acompanhando sua risada. – “Prepare-se, agora todo mundo de Forks vai ficar sabendo que nós estamos namorando.” – ele sorriu.

– “Todos de Forks vão ficar sabendo que você é minha. Só minha.” – ele sorriu me trazendo para seus braços.

– “Só sua.

– “Pra sempre.” – sorrimos juntos. Aquilo soava perfeito pra mim.



~*~
 

Aviso: (se eu fosse você leria, se não não vai conseguir entender porque a fic parará de ser postada)


Oi gente, Krys e Bia aqui hoje.


Bom, o motivo desse capítulo gigante, desse final lindo, das coisas dando certo e etc etc, é porque infelizmente, nós não vamos poder dar continuidade para essa fic. Sim, nos xingam, taquem pedras, chorem a vontade, mas antes, leiam o que temos a dizer.

Nós estamos entrando em uma fase decisiva em nossas vidas, estamos no terceiro ano. Muitas podem achar o motivo fútil e pequeno para deixar de postar, mas pra nós, que queremos um futuro descente, que queremos passar em uma universidade federal, não é. Temos 16 anos, aposto que muitas não sabiam disso, e com isso, uma responsabilidade do caralho é posta nas nossas costas. Não só de pais, como da escola, da sociedade, de tudo. Nós precisamos passar, entendem? Não podemos simplesmente ignorar nossas responsabilidades e continuar postando uma fic.

Vocês não sabem o quanto essa fic exige da gente. Podemos revesar e tudo mais, mas não sabem quanta parte do nosso tempo isso toma. E nós nesse ano, simplesmente não podemos ter distrações, entendem?

Então é o que vem a seguir. Nós deixamos um final, um epílogo. Não sei se é o fim definitivo, essa fic iria render muito mais. Nós não tinhamos noção do quanto isso renderia, o quão nos envolveríamos, o quanto nos apaixonariamos por isso aqui.

Meninas, o quanto vocês imagineram que está sendo difícil pra nós, vocês estarão erradas. Não foram um ou duas vezes que discutimos isso, foram inúmeras. A decisão foi tomada no início de Janeiro, e está doendo até agora.

Se um dia voltaremos a postar? Bom, quem sabe? Talvez, quando nossa vida estiver estabilizadas, quando eu tiver bem em uma faculdade - juntamente com a Bia, - e tiver tempo para fazer, podemos voltar sim. Mas não criem esperanças, por favor. Se um dia viermos a postar novamente, vai ser sem aviso, sem alarte.

Bom, a também outra coisa. A fic foi plageada. Isso mesmo que leram. Uma idiota ( A Bia vai me matar por escrever isso, mas é isso que ela é) plagiou não só uma cena, mas como falas e tudo mais. Velho, descobri isso ontem e minha mão tá coçando pra fazer algo, mas vamos deixar quieto. É o fim, não quero fazer mais encrenca do que já tem. Só quero que saibam que se a leram, -não vou postar o nome porque é desnecessário, ela não precisa desse tipo de ibope- não pensem que fomos nós que copiamos. Os capítulos aqui sempre foram feitos na hora, com uma mandando pra outra, não há, de forma alguma, algum jeito de sermos nós as plageadoras, confiem em nós.

Bom, acho que é isso. Gostaria de agradecer a todas, bom, por tudo. Desde o dia 30/04/2010 postamos essa pedaçinho de nossa imaginação e ele foi feito, graças a vocês, que nos acompanharam desde sempre, mandaram reviews, recomendações, mps, tudo. Vocês são lindas, e o motivo de estarmos postando esse último capítulo (por que pensamos inicialmente em postar só o aviso, mas não seria justo com vocês) são vocês. Obrigada a todas que comentaram, as que não comentaram, as que recomendaram e as que sempre mandaram palavras de carinho, incentivo. Vocês são lindas, sabe?

E porra, agora eu to chorando. Estamos as duas online e só queríamos dizer que gente, não pensem que foi um decisão repentina ok? Por favor. Tá doendo muito na gente, mas é o nosso futuro. Entendam isso, por favor. Não nos crucifiquem, não nos chamem de irresponsáveis, não se revoltem, porque nós somos tudo, menos isso.

Bom, o autoria virtual vai continuar pra quem tiver alguma dúvida ou reclamação, afoguem suas mágoas por lá. Vamos excluí-lo só depois de um tempo. Temos que alertá-las também, na verdade, eu tenho, que a Bia vai excluir a conta dela, portanto, não estranhem se só o meu nome ficar como dona da fic. Pararei não só essa, como todas as minhas.

Enfim, acho que é isso. Quero dizer que todas vocês fizeram parte de um pedaçinho da minha vida com seus reviews e recomendações, me deixaram mais feliz. Não só como eu, como a Bia também. Esse capítulo foi feito realmente, pelas duas. Tanto que se me perguntarem, nem sei qual fez cada parte. Menira, sei sim. Eu o início, a Bia a festa, eu o lemon e eles vendo filme, e a Bia o final, no parque. Portanto, foi em conjunto, como sempre.

É isso. Por favor, não nos deixem de presentiar com seus comentários lindos e fofos. Pelo o menos uma última vez. Por favor, gente. Nos deixem suas opiniões... Precisamos saber ser vocês compreendem isso tudo ]= Não seria nada mau reviews no "último" capítulo. E as que nunca comentam, seria bom ver que vocês existem. Tipo, por favor né? ]=

Muito obrigada a todas, de verdade. Esses últimos anos com vocês foram maravilhosos. Nós (Krys e Bia) rimos, nos emocionamos, evoluímos, e até nos orgolhamos disso tudo. Muito, muito obrigada a todas que nos aguentaram ao longo desses dois anos...

Deixem reviews, recomendações, enfim, o que quiserem. Acho que nós merecemos, mas é vocês que sabem.

Um beijo no coraçãozinho de você, por uma última vez,

Krys e Bia.


ps.: E como sempre, quem reclamar de capítulo pequeno, leva um tapa. Brincadeirinha!


ps2.: para perguntas http://www.autoriavirtual.tumblr.com/ask (para as que não sabem, rs) (só copiar e colar ali em cima, enfim)

ps3.: se você leu até aqui, me dá um abraço, vai!

ps4.: não tem ps4, pensa/


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