Por Toda Minha Vida escrita por kryyys


Capítulo 19
Capítulo 19 - Eu quero você


Notas iniciais do capítulo

O ministério da saúde adverte: a todas as pessoas que tem problemas cardíacos, marca passo, falta de ar, e etc, NÃO LEIAM ESSE CAPÍTULO *-*



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Capítulo 19: Eu quero você.


Andar de mãos dadas com Edward foi algo que sempre sonhei, mas que nunca em meus 17 anos de vida imaginei se tornar realidade. Principalmente nessa altura da vida.


Nossas mãos entrelaçadas, seus lábios em meus cabelos e meus olhos no chão demontravam todo o meu contentamento e toda minha vergonha. Vi as líderes de torcida me olharem com ódio e sorri, achando engraçado.


– “Edward,” - falei sorrindo e virando-me pra ele. – “Preciso ir, Alice já está indo.” - falei apontando para Alice, magnífica em seu porshe amarelo me olhando impaciente.

– “Você não vai com a Alice, vai comigo.” - falou juntando nossos corpos de modo que minha bolsa em meu ombro escorrega-se para o chão. O ar me faltou.

– “Mas... Mas hoje você tem treino.” - olhei em seus olhos sorrindo pois, ele queria ficar comigo!

– “Meu treino é as cinco, Bella e até lá, creio que posso desfrutar de sua companhia. Posso?” - perguntou encostando sua testa na minha. Eu não respondi, apenas deixei-me esquecer do lugar, das pessoas e de tudo. Com um suspiro puxei levemente o cabelo de Edward pra mim e o beijei calma e lentamente.


Suas mãos foram para a base de minha cintura e as minhas para seu pescoço. Sua língua invadiu minha boca com avidez e foi com um sorriso que deixei-me levar pelo beijo, pela sensação, esquecendo tudo.


Separamos nossos lábios lentamente, respirando com dificuldade. Edward sorria divinamente e eu, esquecendo minha timidez ou qualquer coisa do tipo, dei selinhos repetidos em sua boca, separando-me dele logo em seguida.


– “Vamos.” - ele falou pegando novamente minha mão, minha bolsa no chão e colocando-a em seus ombros com meus livros.


– “Deixa que eu te ajudo.” - falei tentando pegar meus livros. Edward me olhou desacreditado, revirando seus olhos e afastando os livros de mim. Suspirei sorrindo.


Caminhamos pelo campus com olhares sobre nós, porém pela primeira vez eu pouco me importei. Tudo o que me passava na cabeça era... Nada se passava pela minha cabeça. Eu quero dizer, nunca imaginava que uma coisa dessas acontecesse. Será que a noite passada mudou realmente alguma coisa entre nós? Será que eu podia permitir-me ter esperanças?


Caminhávamos em direção a seu carro quando o vi. Jasper. A pessoa que eu precisava conversar, ou melhor, brigar. Soltei a mão de Edward por um momento parando logo em seguida.


– “Bella?” - perguntou quando eu começava a caminha até Jasper.

– “Um instante, preciso falar com Jasper.” - falei sorrindo levemente. Vi que seu rosto ficou mais sério e o sorriso desapareceu.

– “Jasper!” - gritei quando ele saia com uma rodinha e amigos ao seu redor.

– “Bella!” - falou sorrindo. Foi aí que vi o que jamais, uma melhor amiga podia ver, vi uma garota pendurada em seu pescoço. Vi uma garota abraçada a sua cintura. Olhei diretamente pra ela e depois pra ele.

– “Podemos conversar?” - falei com meu maxilar travado. Alice saberia, Alice saberia de tudo.

– “Eu... Eu quero dizer... Nós...” - falou afastando a menina. – “Jenniffer, nos vemos depois, sim?” -falou sem graça.

– “Claro querido,” - a menina falou se esticando e dando-lhe um selinho. – “Repetiremos a noite de ontem, não é?” - falou mordendo a orelha dele. O sangue me subiu a cabeça, Alice não merecia isso, minha melhor amiga não merecia isso.

– “Quer saber de uma coisa?” - falei ácida. – “Não precisa mais, esquece, Jasper.” - falei virando-me e voltando para onde Edward estava. As lágrimas cegavam meus olhos.


Eu não acreditava que Jasper pudesse fazer isso com Alice. Não podia imaginar! Quero dizer, há uma semana atrás eles estavam saindo, há uma semana atrás ele fora na casa dela pedir ao seus pais se podia levá-la para jantar, a uma semana atrás Alice estava esperançosa, feliz.


– “Bella, espera!” - falou puxando meu braço. – “Olha só, aquilo ali foi...” - falou sem jeito.

– “Não precisa me explicar nada, Jasper!” - falei soltando-me. – “Não é a mim, que você deve explicação! Na verdade nem a Alice sabia? Por que agora eu vejo que foi melhor pra ela não ter se envolvido com um imbecil como você! Que em uma semana tá com ela, uma garota que gosta de você, que não está em busca de sexo e em outra com uma vadia qualquer. É, realmente, Alice tem que agradecer por não sair mais com um cara como você sabia?” - falei dando um passo a frente. – “E de pensar que eu a apoiava , Meu Deus?” - falei brava comigo mesmo.

– “Bella, olha, não é culpa minha! Ela não retornou mais minhas ligações, ela me evitou... E... O que você quer dizer com 'gostava de você'?” - falou de repente dando importância a algo que deveria ser esquecido.

– “Não é óbvio? - falei indignada. – “Alice gosta de você desde a sétima série! Alice adora seu cabelo, adora seu jeito espontâneo e ama de paixão sua camisa azul escura que tem um peixe na frente. Ela ama o fato de você saber física, é fissurada em seus olhos e é completamente apaixonada por seu corpo nem tão forte nem tão magro.” - falei deixando a raiva fluir – “Como eu sei disso tudo? Por que ela é minha melhor amiga! E por ela se minha melhor amiga que vou falar pra ela te esquecer, por ela ser a pessoa mais linda, sensível e meiga que conheço que vou falar que ela merece coisa melhor. Que ela não merece sofrer por quem não sofre por ela, por que não 'corre' atrás dela. Por que era isso que ela queria, que você fosse atrás dela.”

– “Bella, eu...” - ele tava embasbacado. Sem palavras, seu rosto estava pálido.

– “Você nada!” - falei brava. – “Você vai esquecê-la, me ouviu? Você não vai mais dar esperanças a ela e vai deixá-la em paz me ouviu? Eu juro Jasper, juro por tudo que é mais sagrado que se você magoar Alice de novo, se fizer ela chorar de novo, eu mato você. Eu mato.” - falei olhando em seus olhos.


Sai dali pisando duro, se eu visse Jasper de novo hoje era capaz de eu matá-lo de verdade. Sempre fui uma mosca morta, sempre. Porém quando se tratava de Alice, minha melhor amiga de sempre, meu porto seguro, eu virava o bicho. Olhei para trás e vi Jasper parado no mesmo lugar em que o deixei, ele estava estático.


– “Podemos ir?” - falei para Edward que se encontrava ao lado de seu carro com uma cara de poucos amigos. Ele não disse nada, apenas abriu a porta do carro pra mim. Entrei aspirando o perfume característico e sorri com isso.


Edward entrou e silenciosamente ligou seu carro. Olhei para sua face e vi que havia algo muito errado. Ele antes estava feliz, risonho, estava me provocando e agora estava assim? O que havia acontecido?


A resposta me veio na hora. Será que ele estava assim por eu ter ido falar com Jasper? Eu quero dizer... Ele no pode estar com... Com ciúmes pode? Eu quero dizer, eu fui brigar com Jasper, ser que Edward no percebeu?


O caminho foi em um silêncio extremamente incomodo. Chegamos a minha casa e Edward nada falou, apenas parou o carro sem me olhar.


– “Você não vai entrar?” - perguntei timidamente.

– “Não.” - falou grosso, rude. O sangue me subiu a cabeça.

– “Edward, o que aconteceu? Eu quero dizer, estava tudo bem e de repente...” - falei sem conseguir me expressar.

– “Bella, não é nada. Só me lembrei que preciso fazer umas coisas...”

– “Não, não se lembrou de nada!” - murmurei nervosa. – “Se você é idiota o suficiente para ficar assim só por que eu fui falar com Jasper, ou melhor, brigar com Jasper, pode ir fazer suas coisas!” - abri a porta, estava pronta para sair quando ele puxou-me novamente.

– “Brigar com Jasper?” - ele falou com a expressão confusa.

– “Sim, Edward, brigar com Jasper. Caso não saiba Alice estava ficando com Jasper, ficando sério. E ela é completamente apaixonada por ele.” – falei tentando me acalmar. – “Jasper começou a ignorar Alice e ela está sofrendo... Eu não podia deixar minha melhor amiga assim... Não podia deixar ele pisar nela!” – olhei pela primeira vez para seu rosto.

– “Era por isso?” - ele perguntou sorrindo.

– “Você acha pouco?” - perguntei com a sobrancelha levantada. – “Bom, não importa eu tenho que ir.” - falei fechando a cara de novo. – “Acho melhor você ir fazer suas coisas, deve estar muito atrasado.” - falei tentando esconder meu sorriso.

– “Sim, muito atrasado.” - ele falou sorrindo meu sorriso torto perfeito e me puxando para seu colo.


Foi tudo muito rápido na verdade. Uma hora Edward falava, e em outra eu estava ajoelhada em seu banco, sentada em seu colo, com seus lábios devorando os meus.


Puxei seus cabelos pra mim e acariciei sua nuca com carinho. Carinho esse que eu tinha há 17 anos. Suas mãos em minha cintura não me apertavam, eram gentis. Edward deixava um rastro de fogo onde passava; seja acariciando minhas costas ou enrolando os fios de meus cabelos. Sentei levemente em seu colo e deixei minhas emoções tomaram de conta. Edward separou nossos lábios por um curto período de tempo, apenas para eu recuperar minha respiração há muito perdida. Seus lábios desceram por meu pescoço e deixaram ali suas marcas. Puxei novamente seu rosto pra mim e beijei-lhe como nunca havia feito na vida.


Podiam ter se passado horas, minutos ou até mesmo poucos segundos, tudo que sei foi que ali, no nosso pequeno mundo, em nossa bolha particular eu nunca mais queria sair.


Senti Edward se animar cada vez mais e decidi que era hora de parar. Eu já havia me decido, eu iria sim transar com Edward, iria sim me entregar a ele. Mas não em seu carro, na frente da minha casa para todos verem.


– “Edward... “- suspirei quando seus lábios desceram por meu pescoço e suas mãos começaram a explorar meu corpo. – “É melhor nós... Nós...” – quase perdi a linha de raciocínio quando ele subiu suas pequenas mordidas para minha orelha. – “Nós pararmos...” - falei sem vontade nenhuma.

– “Bella...” - ele gemeu desgostoso. – “Não faça isso comigo, por favor!”

– “Não estou fazendo.” - falei puxando sua cabeça e olhando em seus olhos, ambos estávamos arfantes. – “Só estou dizendo que em seu carro, na frente de minha casa, não seria o local mais adequado.” - sorri um pouco envergonhada.

– “Então...” - ele falou com um pequeno sorriso brotando de seu rosto. – “Você não está dizendo 'não'?”

– “Não, eu não estou dizendo não.” - dei-lhe um último selinho e saindo do carro sem conseguir encará-lo depois de minha frase. Sai pelo lado do motorista e Edward segundos depois me seguia.


Ele rapidamente me alcançou e com um sorriso pegou minha mão. Andamos até a porta de casa e lá, parei apenas para pegar minha chave. Adentramos em minha casa e eu sem cerimônia nenhuma joguei minhas chaves na mesa, meu casaco no sofá e meu fichário na mesa. Edward seguia-me silenciosamente, estava prestes a falar alguma coisa quando ouvimos minha mãe descer as escadas ruidosamente.


– “BELLA!” - ela gritou do topo das escadas. Seus cabelos estavam molhados, a maquiagem em seu rosto estava extremamente bonita, o terninho característico de seu trabalho - corretora de imóveis- estava impecavelmente arrumado e o salto quinze batia ruidosamente nos degraus. – “Ai meu bem, que bom que você chegou!” - falou vindo na minha direção deixando suas pastas e tudo no sofá. –“ Por que demorou tanto?”

– “Mãe, eu não demorei.” - falei rindo. –“ É só que me atrasei uns minutos na saída.”

– “Ah... Bom, não importa. Emmett não vem pra casa?”

– “Não, acho que ele foi pra casa da Rose.- eu e minha mãe fizemos careta.

– “Como sempre...” - rolou os olhos e aí, se dando conta de Edward ao nosso lado. – “Ah , Edward meu querido!” - Renée falou lhe dando um abraço. – “Como vai, amor?”

– “Vou bem e a senhora?” - murmurou respeitoso.

– “Ah, qual é, Edward?” - ela falou rindo e começando a juntar suas coisas. – “Não é só porque está pegando minha filha que eu virei senhora, não é mesmo?” - falou me matando de vergonha.

– “MÃE!” – falei aumentando o tom, já sentindo meu rosto corar. Edward riu nervoso.

– “O que?” - ela falou como se não entendesse. –“ Ah!” - riu. –“ Eu sei que vocês estão 'ficando',” - falou piscando. – “Não pense que sou uma mãe antiga como umas e outras.” - olhou diretamente pra mim. – “Só lembre-se que a camisinha é imprescindível, não quero ser avó agora.” – ela andou até a porta.

– “Mãe!” - gemi absolutamente envergonhada. Eu queria que um buraco se abrisse no chão para eu me enterrar! Edward gargalhava ruidosamente. Ele já desistira de esconder o riso.

– “O que?! Pensa o que eu não sei o que vão fazer depois que eu sair por essa porta?” - perguntou piscando nada discreta. Fiz uma careta assassina pra ela – “Ok, estou saindo.” - abriu a porta. –“ Tem lasanha no fogo Bella, o que sobrar põe em um pote na geladeira, viu?”- ela murmurou enquanto eu escondia meu rosto em minhas mãos. - “Não esquece de olhar a lasanha Isabella!” – ela falou tentando ser autoritária.

– “Tá bom, mãe”. - falei derrotada.

– “Ah vem cá amor.” – ela me deu beijinhos estalados na bochecha. – “Fica com Deus, mamãe ama você. Qualquer coisa liga...” - foi para Edward. – “Tchau Edward, cuida da minha menina.” - bagunçou os cabelos dele. – “E Bella, tem um pacote de camisinhas lá no quarto do...”

– “TCHAU MÃE!” - gritei terminando de empurrá-la porta a fora. Edward simplesmente não aguentou e caiu no sofá. Gemi frustrada e encostei minhas costas na porta enquanto via Edward se divertido as minhas custas


Droga, droga, droga! Mãe! Minha mãe passa quase oito anos para voltar ao normal e quando volta, volta com força total! Meu Deus, quando eu imaginar que a Renée ainda era doida daquele jeito?


Comecei a caminhar para escada, pegando minha mochila logo em seguida. Eu não ia olhar para Edward, estava envergonhada demais pra isso. Entrei em meu quarto, caiu em minha cama, enterrei meu rosto em meu travesseiro e soltei um grito abafado.


Porra, puta merda, caralho, mas que merda! Era isso que minha mente gritava a toda hora.


Ouvi a porta do meu quarto abrir mas não levantei meu rosto para olhá-lo. Senti minha cama afundando e tive um sobressalto ao sentir seu corpo cobrindo o meu. Sua boca foi para meu ouvido e lá ele riu graciosamente.


– “Não precisa se esconder de mim.” – murmurou, enquanto beijava meu pescoço.

– “Precisa sim.” - falei com a voz abafada por causa do travesseiro. Edward, usando uma força mínima, conseguiu fazer meu corpo rolar pela cama, e em um movimento ficou por cima de mim, olhando em meus olhos.

– “Quer dizer que sua mãe não quer ser avó?” – ele riu.

– “Argh!” - gemi tentando rolar de novo, porém ele segurava meus pulsos.

– “Bom saber que Emmett guarda camisinhas em seu quarto.” – sua voz ficou um pouco mais séria, ele deixou todo o peso do seu corpo cair contra o meu. Foi aí que senti que nosso pequeno hogo ia recomeçar. Sorri involuntariamente.

– “Não precisamos das camisinhas de Emmett.” – entrei na brincadeira – “Esqueceu que me deu um presente?” - puxei seus cabelos pra mim.


Se antes eu achava que Edward estava animado, nada se comparara a sua excitação depois do que eu disse. Senti seu membro, ainda coberto pela calça, enrijecer mais ainda. Arfei.


Edward sem mais cerimônias, prensou sua boca. Sua língua pediu passagem e eu prontamente assenti. Abracei forte seu pescoço enquanto ele apertava forte minha cintura, tentando ocultar o desejo crescente em nós dois. Minhas mãos passavam calmamente em sua nuca fazendo um carinho gostoso ali. Suas mãos começaram a passear por meu corpo, adentraram em minha blusa e sem permissão, Edward começou a acariciar meus seios.


Separei meus lábios dos seus em busca de ar. Edward desceu seus beijos por todo meu pescoço e começou a dar leves chupões ali. Suas mãos começaram a subir minha blusa e sem aviso, ele terminou de tirá-la. Seus olhos desceram cobiçosos até meus seios e com um sorriso, ele passou os braços por minhas costas, desabotoando assim meu sutiã.


Edward já havia visto meus seios, mas eu não esperava que novamente, o desejo pulsasse em suas veias. Ele passou a língua entre os lábios quase inconscientemente e senti em meu baixo ventre - que estava diretamente em contato com seu- seu membro ficar ainda mais duro. Se é que isso era possível.


Edward tocou-os com delicadeza. Delicadeza essa que me fez gemer e esconder meu rosto em seu pescoço. Abracei seu corpo fortemente. Aspirei o perfume de seu pescoço e desejei que aquele momento nunca terminasse.


Eu estava envergonhada. Já tinha ultrapassado certos limites com Edward, sim eu havia. Mas nada me deixava preparada para certas coisas ainda desconhecidas pra mim. Beijei seu pescoço delicadamente uma ou duas vezes e deixei-me levar.


Sabia que iria ser com Edward. Sabia que agora, ele não me machucaria. Que seria gentil comigo, que me daria a primeira vez que toda garota sonhou em ter. Eu confiava em Edward. Por isso, sem mais delongas, deixei minhas mãos escorregarem para a base de suas costas e com delicadeza, comecei a levantar sua camisa.


No mínimo momento que tivemos que nos separar para eu perpassar a camisa por seu rosto, olhamo-nos nos olhos profundamente. Edward deitou seu corpo sobre o meu novamente e o contato de nossos peitos nus fez ambos gemermos.


– “Ah, Bella...” - ele disse com a voz abafada em meu pescoço. Edward começou a deslizar suas mãos por meu tronco. Seus dedos fizeram um caminho dolorosamente lento por minha barriga até chegar a meus seios onde lá, eles começaram a me massagear.

– “Edward.” - falei com minha voz contida, saturada de desejo. Sua boca calou a minha no mesmo instante. Suas mãos começaram a apertar-me vigorosamente. Edward rebolou sobre mim em busca de fricção e eu investi levemente meus quadris contra os dele. Nosso desejo agora era palpável, nosso beijo era violento. Edward desceu sua cabeça até o meio de meus seios e lá, começou a mordiscá-los.


Minhas mãos foram direto para seus cabelos puxando-os ainda mais. Sua língua circundava meu mamilo já umedecido e suas mãos massageavam-me de um jeito doloroso. Foi impossível deixar de gemer.


Puxei seus cabelos para cima, fazendo com que ele me olhasse. Seus olhos estavam escuros, sua boca entre aberta e suas narinas infladas. Edward estava morrendo por dentro, assim como eu.


– “Edward, por favor...” - supliquei a ele, que já se postava a minha altura novamente e cobrira sua boca com a minha. Enquanto as minhas abraçavam seu pescoço vigorosamente, Edward descia seus dedos por minha barriga. Suas mãos foram parar no cós de minha calça jeans. Seus dedos impacientes criaram uma dificuldade inexistente na abertura dos botões.


Nossas bocas coladas impediam que qualquer som saísse. Nossas línguas brigavam loucamente entre si. Separei nossos lábios novamente em busca de ar e deixei que meus lábios descessem por seu pescoço dando ali, pequenos beijos.


Edward enterrou seu rosto em meus cabelos quando tocou, após abaixar minha calça, minha feminilidade. A calçinha que ainda me cobria foi puxada para o lado, e foi aí, nesse exato momento em que perdi todos os meus sentidos.


Edward muito lentamente deixou seus dedos deslizarem para dentro de meu sexo. O gemido que me escapou foi um misto de surpresa e desejo. Apertei seu corpo contra mim e impulsionei meu quadril para frente.


Edward mordeu meu pescoço tentando evitar os gemidos que pouco a pouco começaram a sair de sua boca. Seus dedos , seu carinho, sua preocupação, estavam deixando-me cada vez mais encantada com Edward. Ele não fora bruto, nem rude. Fazia um caminho em mim, não muito ousado, fazia o que achava que eu permitia.


– “Mais...” - pedi esquecendo completamente a vergonha. Lembrando somente que ele estava comigo, que ele me queria.


Meu pedido foi prontamente atendido por Edward. Seus dedos pela primeira vez penetraram-me e começaram ali, a massagear-me vigorosamente. Os gemidos que agora saiam de minha boa eram incontidos e incomuns.


Sentia-me em outro mundo, em uma dimensão paralela. Seus dedos que me apertavam dolorosamente brincavam com minha fenda e me deixavam cada vez mais a beira do penhasco.


Minhas unhas foram automaticamente para suas costas e lá, o arranharam vigorosamente. Edward gemeu audivelmente quando senti que nossas mãos se encontraram quando eu, esquecendo-me de tudo, desabotoei sua calça. Empurrei-a um pouco mais para baixo e ele, tirando seus dedos de mim pela primeira vez, deixou que ela caísse juntamente com sua cueca.


Eu arfei. Eu nunca, jamais havia visto o que meus olhos teimavam em acreditar. Não era possível. Edward sorriu ao ver que eu encarava seu membro sem ao menos piscar. Olhei em seus olhos pela primeira vez lá, ele deve ter percebido o medo. O que eu estava fazendo? Ele era muito...Grande! Não daria, não caberia...!


– “Shhh...” – ele me abraçou novamente. – “Vai ficar tudo bem.” - falou quando começava a beijar meu pescoço de novo deixando que suas mãos caíssem para meu ventre.

– “Edward... Eu não posso!” – gemi dolorosamente. Ele parou, na mesma hora.

– “Não pode?” – murmurou assustado.

– “Edward eu... Sou virgem”. - falei escondendo meu rosto em seu pescoço. Eu queria que o mundo acabasse ali. Idiota, mil vezes idiota! Covarde! Não acredito que agora eu iria dar para trás.


– “Eu sei disso, meu anjo.” – ele empurrou minhas mãos e olhou diretamente em meus olhos. Seu sorriso era lindo! – “Vou ser o mais cuidadoso possível...” - falou olhando pra mim e ainda sim, pedindo permissão com os olhos.


Eu não disse nada, apenas o beijei apaixonadamente e me entreguei ao prazer que ele dava a mim. Edward baixou novamente suas mãos e finalmente, finalmente tirou a única peça que nos separava. Minha calçinha foi jogada em qualquer canto do quarto e foi com um pequeno gemido que expressei a minha surpresa ao sentir pela primeira vez nossos sexos se tocaram.


Deixei minha fraqueza de lado e com timidez, desci minha mão até seu membro. Edward surpreso com minha atitude arfou audivelmente e deixou seu rosto cair para meu pescoço. Passei minha mão timidamente por ali, fazendo um carinho tímido. E foi poucos segundos depois que Edward pediu o que eu suplicava a poucos minutos atrás.


– “Mais.” – ele gemeu com a voz saturada de desejo. O que eu faria? O que ele esperava que eu fizesse? Eu não sei. Só sei que deixei-me levar pelo momento, pelo desejo e com um suspiro, enrolei minha mão em seu membro começando um pequeno vai e vem.


– “Porra, Bella!” - ele meio que gritou quando aos poucos eu aumentava o ritmo. Edward apertava meu quadril dolorosamente e mordia meu pescoço em um reflexo. Minhas mãos o acariciavam cada vez mais rapidamente. Sentia que ele estava a ponto de explodir como eu. – “Chega!” - falou separando-nos. Edward olhou em meus olhos e eu vi fúria nos seus. Esticou-se até o criado mudo e abrindo minha gaveta, pegou lá nossa camisa. Rapidamente e posicionou-se entre minhas pernas. Olhou mais uma vez em meus olhos e com um pequeno beokp perguntou-me. – “Tem certeza, meu amor?” – abraçando seu pescoço e beijando seus lábios, sorri pra ele. Sim, eu tinha certeza.


E foi assim, que senti Edward rompendo minhas paredes.




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Notas finais do capítulo

LEIAM ATÉ O FINAL:

Alguém vivo? Krys aqui, haha.( até por que a Bia deve estar com o quase-namorado dela já que hoje é dia dos namorados. E eu aqui sozinha). Olha só, eu que escrevi esse capítulo - por isso a demora, como sempre- então não me critiquem muito tá?

Então... e aí galera surtaram assim como a Bia ao ler? TOMARA QUE SIM! Só pra adiantar, já tem continuação ok? Ela já começou a escrever, eu já li, é tá muito lindo *-* (sim, isso mesmo que vocês leram, vai acontecer, por isso não percam)

GEEEEEEEEEEENTE PRECISO CONTAR UMA COISA *-*

EU E A BIA NOS VIMOS, NOS FALAMOS! Quero dizer nós somos super amigas, MELHORES AMIGAS, do tipo que contam tudo uma pra outra. Só que tipo, é complicado por que moramos em cidades diferentes, estados diferentes, REGIÕES diferentes! Só compartilhamos do mesmo país, pq né? Enfim, a gente já havia comprado cartão telefonico e tudo mais mas sempre dava errado! Daí as duas tchongas um dia no msn descobriram uma ferramente chamada webcam e microfone que existe pra isso! (gente, a gente é muito idiota. Nunca havíamos lembrado disso!)E puderam se ver *-* Gente a Bia é linda! Conversamos sobre tudo e sobre nada, foi tão bom! Imaginem eu zuando o sotaque dela? Foi lindo!

Enfim, precisava desabafar. AH SIM! Cadê vocês no nosso tumblr? (pra quem não sabe tumblr é tipo um blog) Lá a gente posta muuuuita prévia! E não precisa ter um pra ver ;D Vocês podem mandar altas perguntas amores :) www.autoriavirtual.tumblr.com

Ok, escrevi realmente demais. Mandem muuuitas reviews, recomendações e felicidade!

FELIZ DIA DOS NAMORADOS *-* (Pra quem tem um, rsrs)
Beijos amo vocês,
Krys.

ps: VOCÊS VIRAM O TRAILER DE AMANHECER? AAAAAAAAH SURTAMOS MANO! VIRAM O BEIJO ROB-TAYLOR? MEU DEEEEUS! (broxante) VOU POSTAR AGORA NO TUMBLR UM GIF DO ROLI ROLA, VÃO LÁ! MUITO LINDO GALERA! O QUE FOI O EDWARD DESTRUINDO AQUELA JANELA?! JESUS APAGA LUZ! *-*